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Por uma sociedade melhor, meninos deveriam brincar de boneca e de casinha

Então eu acho que entendemos o texto do Sakamoto de maneira diferente. Os brinquedos e o mercado de brinquedos não são as causas fundamentais e perversas do problema, mas uma face dele ou, se preferirem, um sintoma. Como Sakamoto diz, a questão está situada no campo do simbólico. Mas se são um sintoma, são também uma das muitas variáveis que age no reforço de uma psicologia coletiva baseada na naturalização de seus papéis sociais: mulher cuida da casa e do marido e o homem é o caçador que sai de casa para trazer comida e conforto à família. Da mesma maneira o fazem, por exemplo, os desenhos animados, videogames e diversas outras situações.
Não entendo de biologia, mas acho que a questão não está assentada numa argumentação desse tipo... ou pelo menos, não de maneira fundamental. No cerne da questão está a dominação de gênero. Conforme aludi, se Sakamoto tangencia o exagero, é preciso estar atento para o substrato da questão aventada. O sexismo é um fenômeno social amplo e como tal deve ser pensado de maneira ampla. As soluções não são individualizadas. Tampouco podem ser imediatas ou melhor, imediatistas, mas a busca pela construção de um consenso quanta à necessidade de uma educação para meninos e meninas que não seja tão perversa é algo que precisa ser pensado...
Sim. Exato. Não são soluções simplórias, fáceis.
A minha crítica ao texto é que ele me pareceu super simplório dando soluções fáceis. Criticando os brinquedos hoje existentes e quase sim defendendo que brinquedos de casinha, bebê, etc, deveriam ser só eles forçados a ambos os sexos. Enquanto luvas, espadas, etc, são brinquedos prejudiciais, problemáticos.

A metade final do texto são os mesmos argumentos de sempre que de fato devem ser discutidos. Mas ele não trouxe nada de novo a questão nesses parágrafos. Então por isso eu me ative ao que me pareceu ser o "ponto novo" do texto, o que ele expôs com menos generalismos, que foi essa questão dos brinquedos.

Podemos discutir claro a questão do machismo de forma geral como em muitos tópicos desse tipo existentes. Mas não vi esse tipo de incentivo no texto.
 
Parece a Martha Medeiros dos homens.
Para um doutor em ciência política, o cara consegue dizer muita asneira em poucas linhas.
 
Sinceramente, eu acho que as crianças deveriam ser estimuladas a largar os videosgames e tvs para brincar que pique, pega pega, andar de bike, andar de patins, jogar bola, amarelinha, entre outros.
Ah, eu tenho ressalvas com isso também. :g:
Acho que videogames trouxe algumas evoluções intelectuais nas brincadeiras em comparação com coisas como pipa, pião, etc, que são brainkillers total.
 
Compartilho da opinião de que pipa, pique pega, altinho e coisas do tipo são mais brainkillers que videogames. Mas ao mesmo tempo são atividades físicas saudáveis ao corpo. Quanto aos videogames, é aquilo, tudo na vida em exagero faz mal. Com o videogame não é diferente. Nem com a internet.

O problema é que as mídias de massa ligam o megafone bem alto deixando bem claro que videogame, rock, internet são coisas ruins, coisas do capeta e que só prejudicam. Aí fica difícil.
 
Bah, não importa o brinquedo. Quantos pais hoje em dia se sentam com seus filhos para contar uma história, ler um livro? As crianças de hoje não tem heróis, recebem modelos prontos da tv ou da sociedade e as mais sortudas recebem algum com valores outras ficam com os vazios.
As crianças não recebem algo bom para imaginarem ou se espelharem, uma criança que deixou sua imaginação voar com um lindo conto de fadas de seu pai pode crescer e conhecer coisas ruins mas sempre vai lembrar daquela bondade infantil, sempre haverá dentro dele aquela base do heróico, do gentil e inabalável protetor e isso misturado à realidade fazem uma pessoa boa, independente do brinquedo que ela brincar.

By Raphael S
Sharing Love
 
Até parece que a criançada de agora se importa com brinquedos. Eles querem smartphone, tablet ou qualquer coisa que acesse o FB e Twitter. Aaaah, são pequenos? Tem Penguin Club.

O problema não tá na infância, tá na adolescência. É nessa fase que eles se interessam por casinhas, bonecas, gatinhos e tal.
 
Não acho que se deveria "forçar a brincar de boneca", mas também não se deveria "forçar" um papel pré-determinado.

Há certas coisas que são "empurradas" para cada gênero, que não deveriam ser "empurradas". Enfim, creio que não se deveria rotular "bonecas" como "coisa de menina" ou "carrinhos/lutas" como "coisas de menino".
 

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