Por um instante

[imported_Wilson]

Sentir falta da vida uma vez tida
Redimir o próprio em punições estrangeiras
Enxergar por entre pálpebras miúdas a escuridão
Reflexo do verme numa manhã ausente
O úmido e o vazio, todos
Como um, clamando pela ruptura
Um guarda-chuvas de mentira
Para as lágrimas de porcelana
A ignorância e a substância
Ódio e desprezo pelo assombro
Um anzol emaranhado em cinzeiros
Brusco e cego e mudo e surdo
Um fedora em disfarce.

Mas a noite já chegou empurrando
Não dá tempo
Daqui a pouco renasço
E palavra jamais foi dada pelo desbunde.

Abençoada seja ti
Por ter me dado
Um espaço para a poesia.

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Poesia que nasceu de um silêncio estranho. O espaço foi dado por esse que é um dos melhores blogs da internet: http://donadoida.blogspot.com/

 

[Tayana]

rsrs, curti wil...^^

 

[imported_Wilson]

Eu não gostei muito, lendo agora. Devia ter trabalhado mais nela. Mas valeu, tay!

 

[ricardo campos]

Wilson esse negócio de gostar ou não é muito subjetivo concorda,o poema quando publicado sempre dá vontade de mudar alguma coisa,comigo é assim nunca estou satisfeito.Talvez o poema agrada mais o leitor do que quem escreveu.

 

[imported_Cabal]

É isso aí Wil, concordo com o Ricardo.

Teve uns dois trechos que não sei se foram erros de palavra ou se eu não consegui entender mesmo, mas eu gostei dela também.

Siga em frente!!!!

 

[imported_Wilson]

nem eu entendi direito