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[POR FAVOR, LEIAM!!!] Alunos de Medicina da UFRJ-Macaé entram em greve

Tek

Girls tend not to like me
Quem conhece alguém que estuda ou quer estudar Medicina, sabe que isso é mais que um plano de vida - é um sonho. O médico salva vidas, melhora a qualidade de vida, ajuda a prevenir doenças e agravos. É, sem dúvida, uma profissão de respeito e extremamente necessária!

Mas e quando uma universidade não cuida adequadamente da formação desses futuros profissionais que cuidarão da nossa saúde?? Acho que ninguém quer arriscar ser atendido por um médico que não teve uma boa formação.

Diante disso, gostaria de dizer que EU me encontro numa universidade assim, uma universidade que não é nada menos que a UFRJ. Posso garantir que todos os alunos (ok, os da minha turma, que eu acompanho) são extremamente dedicados, mas o descaso da UFRJ nos limita muito!

Peço que leiam a Carta Manifesto que foi publicada no blog do nosso CA, que explica tudo o que estamos passando, e uma reportagem d'O Globo, que fala sobre nossa greve, assembleia e reunião com o reitor. Podem, também, buscar no Google por mais informações. Por fim, e de grande importância, peço aos que concordarem com nossas reivindicações que assinem o abaixo-assinado pela melhoria de nosso ensino, pois muitas pessoas, como professores, funcionários e cidadãos, concordam conosco, e queremos oficializar esse apoio. São requeridos nome completo, e-mail, cidade, RG e CPF.


Medicina UFRJ- Macaé em GREVE: Carta Manifesto


GREVE GERAL DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UFRJ MACAÉ


Fazendo uso de seus direitos, os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé (UFRJ-Macaé), torna público através desta carta manifesto sua insatisfação pela presente situação instalada no âmbito do ensino, a qual compromete diretamente a sua formação acadêmico-profissional.


O Curso teve início há três anos (2009), como parte do Programa de Reestruturação e Expansão da UFRJ, sendo executado através de um anteprojeto apresentado pela Faculdade de Medicina, onde foi “discutida no âmbito dos Departamentos, no Conselho Departamental e em seguida na Congregação da Faculdade de Medicina no dia 27/08/2007”*, no qual foi “aprovada por unanimidade na sua Congregação a criação de nova turma em Macaé com características inovadoras no seu projeto pedagógico”*, de acordo com as Novas Diretrizes Curriculares propostas pelo MEC e “baseados na bem sucedida experiência de trabalho articulado com as prefeituras locais e o governo estadual”*.


Contudo, o que se observou em Macaé foi a não preocupação em se estabelecer uma infraestrutura, física e humana, coerente com a magnitude do projeto. Tendo em vista que o plano de implantação se deu com dois anos de antecedência à realização do vestibular prestado pela primeira turma, era de se esperar que o mínimo de articulação e planejamento tivesse sido efetivado para a implantação do campus, mas não foi o que ocorreu! O que os alunos encontraram em seu primeiro contato com o campus foi: prédios inacabados, ausência de laboratórios e um número escasso de professores, além de uma rede de saúde sem condições apropriadas para receber as práticas de ensino do curso. Atualmente a situação não se inverteu, pelo contrário, agravou-se. Entre outras situações, destacam-se:


Não há hospital conveniado em Macaé que tenha médico diarista. Sem médico diarista, NÃO há como montar um programa de Residência Médica. Sem residência médica não há internato. Sem internato não há curso de Medicina.


A falta do programa de residência médica em Macaé fez com que recebêssemos a menor nota pelo MEC no quesito de articulação com a rede de saúde e infraestrutura. ESTE FATOR INVIABILIZA A POSSIBILIDADE DE NOS FORMARMOS!!!


A quantidade de professores é incompatível com o número de alunos. Esta dificuldade é sentida no ambiente hospitalar, onde há grupos de até 15 alunos por professor - três vezes mais do que o proposto pelo curso.


Os alunos estão sendo alocados em unidades que não atendem a mínima demanda de pacientes nas diversas especialidades, comprometendo o aprendizado.


A rede de saúde de Macaé não comporta de forma estrutural e didática o número de alunos, o qual aumenta a cada semestre. O número de leitos é insuficiente de acordo com o MEC. Como alternativa cogitou-se a utilização de Hospitais de outros municípios da região (Carapebus, Quissamã, Barra de São João). Contudo, estes também têm suas limitações em leitos e estruturas.


Não existe um programa de anatomia adequado para um curso de Medicina. Permanece a utilização de um laboratório provisório, sem cadáveres formolizados e contando com poucas peças plastinadas.


O ciclo básico carece de correlações clínicas e não prepara o aluno para enfrentar o período profissionalizante do curso. As aulas práticas são inexistentes ou insuficientes, apesar do grande número de horas previsto no projeto pedagógico. Disciplinas essenciais simplesmente NÃO FORAM LECIONADAS.


Não existe um número de disciplinas eletivas suficiente para cumprirmos as horas exigidas para a formação. Das três eletivas já oferecidas (Imunizações, Sinais e Sintomas e Inglês Instrumental), duas já não existem mais.


Compor o corpo docente tem sido um grande problema. Concursos são realizados com o objetivo de estabelecer o quadro completo de professores para a realização do período. Ainda assim, há o déficit de docentes, tanto por deficiência na contratação, quanto por evasão, no decorrer do semestre. Os processos de contratação têm demorado muito no campus de Macaé, sem nenhum tipo de priorização de processo por parte da instituição, mesmo cientes de nossa carência.


Em diversas disciplinas a abertura de concursos não soluciona o problema da falta de professores. Citamos como exemplo a disciplina de Radiologia, em que o concurso ficou aberto por 6 meses e não houve inscritos.


No ano de 2011 um grupo de alunos procurou o Ministério Público com a intenção de sanar os problemas que já vinham ocorrendo. Foi proposto pelo ministério um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), concordado pela Universidade, no qual os itens supracitados foram expostos. Prazos para solução foram estabelecidos. O TAC foi assinado, os prazos já expiraram mais de uma vez e nada aconteceu.


Não temos um campo de prática estruturado, nem docentes suficientes, muito menos uma cultura médica local que nos auxilie. Foi observado que, na cidade de Macaé, os profissionais não querem abrir mão de seus salários e rotinas pra se "sacrificarem" ou se comprometerem com a nossa formação.


Ao final disso tudo, para piorar, recebemos o comunicado de que o coordenador e a vice-coordenadora do curso de Medicina pediram a exoneração do cargo por não acreditarem mais na viabilidade e no sucesso do curso. Diante de todos esses acontecimentos e da possibilidade de se formarem médicos com déficits gravíssimos, os acadêmicos não tiveram outra opção, senão a declaração de greve geral por tempo indeterminado, uma vez que não é mais possível sustentar a situação do jeito que ela está.


Pedimos o apoio de todos para reverter o quadro caótico em que nos encontramos e assim, manter a tradição de excelência sustentada pelos 200 anos da Faculdade de Medicina e 90 anos de UFRJ.


Discentes do Curso de Medicina da UFRJ-Macaé.


http://camedufrjmacae.blogspot.com.br/
camedufrjmacae@gmail.com
Fonte: Blog do CA de Medicina - UFRJ/Macaé


Bom, não tenho autorização pra publicá-la; por favor, leiam aqui.


Abaixo assinado

É uma luta minha, dos meus colegas, das nossas famílias e de toda a sociedade, que dependerão dos médicos que hoje são estudantes lutando pelos seus direitos a uma educação decente. Por favor, lutem também! Ajudem a divulgar a carta e o abaixo-assinado!
 
Um curso de medicina não dá para sair sem pelo menos a estrutura de um hospital. Não tem jeito. E como no Brasil a demanda por médicos é alta não existem universidades suficientes preparadas para atender demanda.

Tem que reinvidicar mesmo. Mas Tek é só o curso da medicina que está reclamando ou fizeram isso em conjunto com o de enfermagem tb? A luta deveria ser dos 2!
 
Que coisa!

Uma vergonha mesmo. E o pior é que além da própria universidade ainda existe a resistência dos orgãos locais. Estão todos agindo contra a essência da medicina.

E os outros cursos na área da saúde? Não comentam nada? É um problema apenas da medicina?
 
O curso de Enfermagem da UFRJ Macaé, apesar de ter a mesma idade da Medicina (quase 3 anos - a primeira turma de ambos os cursos está no 6º período), está muito melhor estruturada. Tem alguns problemas, como todo curso em implantação, mas não são tão graves como os da Medicina, até porque é um curso mais fácil de se implantar. O ideal seria primeiro terem colocado Enfermagem em Macaé, pra que se iniciasse uma estrutura básica e atraísse professores pra cidade, e depois colocassem Medicina. Iniciar os dois cursos de uma vez foi um dos erros cometidos pelos idealizadores da Med.
 
E os outros cursos na área da saúde? Não comentam nada? É um problema apenas da medicina?
Os cursos de Nutrição e Enfermagem às vezes reclamam de um professor ou de uma forma de avaliação, mas não demonstram terem problemas graves (desconheço o que é necessário para a implantação adequada deles, então não posso dizer se estão omissos ou não tão deficientes).

Agora, a Engenharia teve sérios problemas ano passado (ano de seu início). Sobre esse ano, um amigo meu disse que estava tudo bem, mas eu não sei.
 
Nossas aulas práticas de Anatomia foram feitas com peças plastinadas (peças cadavéricas que passaram por um tratamento de fixação com uma resina de silicone para serem permanentemente conservadas), e não com peças formolizadas (peças cadavéricas conservadas em formol). As peças plastinadas parecem ser feitas de um plástico resistente, então ela é dura, não nos permitindo mover certas estruturas pra visualizar outras, além de impedir a diferenciação entre a textura e firmeza de tecidos e órgãos diferentes. Também não temos cadáveres inteiros (que devem ser conservados em formol).
O problema é que não temos um laboratório com estrutura resistente ao formol. Só pra dizer que construíram laboratórios, UFRJ e prefeitura de Macaé montaram laboratórios provisórios feitos de isopor :loserdance:
Para o estudo prático dos músculos, a faculdade fretou um ônibus pra levar os alunos à UFRJ - Rio, e nós estudamos todo o sistema muscular em um dia!

Podem perguntar à vontade, tirarei todas as dúvidas que puder.

Peço que assinem o abaixo-assinado e também o divulguem. Temos um grupo no Facebook, onde todos são bem-vindos para acompanhar e comentar: https://www.facebook.com/groups/424098017604506/
 
Cara, laboratório de isopor? Isso é piada de mau gosto né?

Lembro do meu prof. de anatomia comentando que a ufsc ia parar de trabalhar com formol, ia ser tudo plastinado ou algo assim. Não que seja melhor, mas pq a ufsc não tava lá sendo tão responsável assim com o formol. No ano anterior ao meu a turma simplesmente não teve a matéria, pq o laboratório tava fechado por intoxicação com formol.

Parabéns pela iniciativa. É bonito ver pessoas que não se acomodam.

Com esse tópico fiquei até com saudade das aulas do Morgado. Que, aliás, é carioca =p
 
Aqui na Unesp de Bauru também tem bizarrices do tipo. Teve laboratório fechado pela Vigilância Sanitária por vazamento de formol, tem alguns prédios de sala de aula "provisórios" há 20 anos com paredes que, se der um soco, é capaz de furar, além de ter AMIANTO na estrutura...
 
Gente, eu não estou aqui pra julgar ninguém. Se você acha mais importante assinar um abaixo-assinado que defende a imagem dos RPGistas do que um que tenta salvar o ensino médico da UFRJ (de onde saem médicos que vão trabalhar em diversos lugares do país e do mundo, ou seja, você provavelmente já foi ou vai ser atendido por um), tudo bem! Mas não pode negar que a minha causa é importante! Estou indo passar no mínimo a semana inteira no Rio pra convencer o reitor a nos dar condições dignas de estudo e não é pra chamar atenção nem fazer bagunça, MAS PORQUE MINHA FACULDADE ESTÁ FORMANDO MÉDICOS INSUFICIENTEMENTE CAPACITADOS, e meus colegas e eu não queremos isso! E estamos pedindo ajuda da população e é incrível como muita gente está ignorando esse pedido.

É do interesse de todos, por isso peço ajuda de todos!

Obrigada!
 
Assinado e encaminhado adiante.

Saúde já é um caso de calamidade pública quase que permanente e se o nosso ensino destinado a ela não for de qualidade aí que o país inteiro fica doente de vez

Fico na torcida pela sua luta Tek. Pelo bem da medicina brasileira, boa sorte!
 
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Gente, eu não estou aqui pra julgar ninguém. Se você acha mais importante assinar um abaixo-assinado que defende a imagem dos RPGistas do que um que tenta salvar o ensino médico da UFRJ (de onde saem médicos que vão trabalhar em diversos lugares do país e do mundo, ou seja, você provavelmente já foi ou vai ser atendido por um), tudo bem! Mas não pode negar que a minha causa é importante!

Mas o que uma coisa tem a ver com a outra???

Quem assina um não pode assinar o outro???

Não entendi qual o problema de ter também um outro abaixo-assinado sobre outro assunto.
Eu fiz o que pude pra divulgar os 2 porque ambos são importantes, cada um do seu jeito.
 
Tekinha, a UFF tá do lado da nossa irmã caçula UFRJ Macaé. Estamos divulgando o máximo a causa e assinando em peso o aabaixo-assinado.
 
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Gente, eu não estou aqui pra julgar ninguém. Se você acha mais importante assinar um abaixo-assinado que defende a imagem dos RPGistas do que um que tenta salvar o ensino médico da UFRJ (de onde saem médicos que vão trabalhar em diversos lugares do país e do mundo, ou seja, você provavelmente já foi ou vai ser atendido por um), tudo bem! Mas não pode negar que a minha causa é importante! Estou indo passar no mínimo a semana inteira no Rio pra convencer o reitor a nos dar condições dignas de estudo e não é pra chamar atenção nem fazer bagunça, MAS PORQUE MINHA FACULDADE ESTÁ FORMANDO MÉDICOS INSUFICIENTEMENTE CAPACITADOS, e meus colegas e eu não queremos isso! E estamos pedindo ajuda da população e é incrível como muita gente está ignorando esse pedido.

É do interesse de todos, por isso peço ajuda de todos!

Obrigada!

Juli, só peço para o movimento ter consciência de, possivelmente, ter que partir para ações radicalizadas, porque, na grande maioria das vezes, é assim que a burocracia acadêmica se mexe e busca alguma solução. O abaixo-assinado é importante para demonstrar e quantificar o apoio ao movimento de greve, mas sendo sincero, e não me leve a mal (até porque tenho 16 anos de movimento estudantil, entre ETE Lauro Gomes e Unesp, e já vi, senti e participei de muita coisa): os burocratas estão cagando e andando pra abaixo-assinado, e só mexem a bunda da cadeira quando são retirados de sua zona de conforto (suas salas, Congregação da Faculdade, conselhos de departamento, conselhos de curso, Conselho Universitário e outros órgãos burocráticos), e isso acontece . Se forem negociar algo, é na frente de todo mundo, não na salinha dele com um ou dois representantes. Também surte efeito pensar em ocupações de diretoria, salas de aula e/ou laboratórios, além de piquetes e o que mais puderem pensar.
 
Ah, sim... antes que comece o #mimimi eu explico.

Sou totalmente contra ações radicais de violencia e vandalismo contra o patrimônio público e/ou pertencente a faculdade. Além de todos saírem perdendo (HELLO... o dinheiro pra reconstruir sai do NOSSO bolso, através dos impostos), os alunos perdem mais pois ficam marcados com a imagem de vândalos.
Quando se parte para radicalismo ignorância, isso é sinônimo de falta de argumento.

E, não, não vou discutir política... mas tbm to sem saco pra #mimimi... não tenho obrigação de explicar o uso dos botões, mas é melhor do que aguentar choradeira.




EDIT: Não existe a possibilidade de transferir os alunos para outras faculdades com melhor estrutura afim de garantir a formação dos mesmos?
 
Última edição:
Gente, eu não estou aqui pra julgar ninguém. Se você acha mais importante assinar um abaixo-assinado que defende a imagem dos RPGistas do que um que tenta salvar o ensino médico da UFRJ (de onde saem médicos que vão trabalhar em diversos lugares do país e do mundo, ou seja, você provavelmente já foi ou vai ser atendido por um), tudo bem! Mas não pode negar que a minha causa é importante! Estou indo passar no mínimo a semana inteira no Rio pra convencer o reitor a nos dar condições dignas de estudo e não é pra chamar atenção nem fazer bagunça, MAS PORQUE MINHA FACULDADE ESTÁ FORMANDO MÉDICOS INSUFICIENTEMENTE CAPACITADOS, e meus colegas e eu não queremos isso! E estamos pedindo ajuda da população e é incrível como muita gente está ignorando esse pedido.

É do interesse de todos, por isso peço ajuda de todos!

Obrigada!
Espero não ser ignorante na minha resposta. Entendo o problema que você e seus colegas estão enfrentando, é grave e deve ser resolvido com extrema urgência.

Mas se a sua causa não está chamando a atenção o suficiente, talvez vocês estejam sendo responsáveis por isto.

Se ninguém me escuta numa reclamação, fica fácil eu começar a acusar o outro lado, acusando-os de negligência, que eles preferem prestar atenção apenas ao entretenimento - usando o exemplo dos RPGistas - do que a um problema público, que afeta uma necessidade básica da sociedade - o problema da sua faculdade.

Infelizmente, o que eu disse é verdade. Aqui no Brasil, é verdade. A saúde pública no país está em ruínas, e apenas uma ou outra chamada no rádio ou na TV mostrando a situação. E cada uma destas notícias é esquecida em um dia. Mas basta restringir o acesso ao entretenimento - cortar o facebook ou Youtube, por exemplo - e estaremos às portas de uma violenta revolução.

É a cultura daqui, e você vai ter que enfrentá-lá também. Vai ter que descobrir uma maneira de burlar a preguiça mental do brasileiro, para que ele se toque de que a saúde pública é necessária, de que ele precisa ou que vai precisar, e que ele é responsável também por isto.

Como? Isto são vocês, alunos da UFRJ-Macaé que precisam responder. Não sei quais ferramentas, veículos de comunicação, que vocês tem à mão. Não sei qual o ânimo da galera, até onde estão dispostos a ir. Talvez, antes de qualquer ação, vão precisar pensar um pouco, planejar como serão as suas ações. Mas quando tiverem alguma coisa pronta na cabeça, vão ter que dar um passo adiante e não recuar o pé, quando a situação não estiver favorável à vocês.

Ah, sim... antes que comece o #mimimi eu explico.

Sou totalmente contra ações radicais de violencia e vandalismo contra o patrimônio público e/ou pertencente a faculdade. Além de todos saírem perdendo (HELLO... o dinheiro pra reconstruir sai do NOSSO bolso, através dos impostos), os alunos perdem mais pois ficam marcados com a imagem de vândalos.
Quando se parte para radicalismo ignorância, isso é sinônimo de falta de argumento.

E, não, não vou discutir política... mas tbm to sem saco pra #mimimi... não tenho obrigação de explicar o uso dos botões, mas é melhor do que aguentar choradeira.
Eu sei, não deveria comentar... Mas foi mais forte que eu, juro:

Fala assim por que não está sofrendo a situação.

Olha, já falei isto para os meus pais, quando reclamam de qualquer manifestação que vêem na TV; com o meu irmão, quando ele reclama do trânsito por causa de alguma manifestação de sem-tetos que está bloqueando a rua, já reclamei para jornais quando um comentarista qualquer invalida alguma marcha ou manifestação, criticando a sua posição política, seus motivos, blábláblá. A sua reclamação, contra o vandalismo, sim, já ouvi várias vezes.

É fácil olharmos a situação de longe, apenas vemos as pessoas quebrando, agredindo, fechando vias, pixando, ofendendo, e fazendo coisas absurdas que nós, sociedade, logo condenamos. Mas não estamos olhando o manifestante, não sabemos o quão bravo ele está, o quão ferido física, emocional, moral, financeira, ou até ideologicamente ele está sendo. Como qualquer pessoa, ele está furioso, já que está sendo prejudicado, e não há a quem defendê-lo. Quem está bravo quer desabafar, quer ser ouvido, quer brigar, quer ser notado, quer que alguém resolva a merda da situação dele. Qualquer ser humano é assim.
Ou querem que o nosso manifestante fique de cabeça baixa, e que apenas poste no seu facebook sua reclamação e que fique por lá mesmo?

Arranco fora o meu bigode se a prefeitura, seu patrão, sua igreja, seu policial, ou qualquer orgão da sociedade maior que você resolver pisar nos seus direitos e começar a abusar de você e você postar exatamente isto que você escreveu.
 
E eu só te respondo Clown que você não me conhece - assim como ninguém daqui, ao pé da letra - e, portanto, não sabe o que eu já passei!

O que você acha mais útil: usar o dinheiro para construir o laboratório que é necessário ou para RE-construir o que foi depredado?
 
Alou, o foco aqui não é CONHECIMENTO nem nada, pra isso existe o chat do UOL, vamos nos manter no tema do tópico, por favor.
 

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