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Ponto Final (J. H. Bragatti)

Izze.

What? o.O
Solidão e abandono estão presentes em muitos aspectos da vida. No amor, na amizade, nas relações familiares e profissionais. São sentidos por humanos, animais, destino de objetos descartados. A melancolia que envolve esse sentimento e essa ação é explorada pelo médico gaúcho J. H. Bragatti eu sua estreia literária com o livro Ponto Final, uma reunião de seus contos que buscam especificamente trazer à tona personagens que vivem esse sofrimento. Os textos curtos e bem escritos publicados pela editora Dublinense trazem diferentes situações e pessoas que querem sair desse estado triste que a solidão sugere.

A experiência como médico certamente influiu em alguns textos de Bragatti, em que os males da saúde são o prenúncio de um fim solitário. Como nos contos Ponto Final – o que dá nome ao livro e também o encerra –, O Gladiador, Areia na Ampulheta e A Gravata, sendo esses dois últimos protagonizados por médicos. Outros textos também se inclinam para os personagens da área da saúde, geralmente falando deles em um começo de carreira, confrontando-os com o abandono de seus “pacientes”, como é o caso de Arrepio e, novamente, de A Gravata.

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“Da sua mesa de trabalho, ele olhava distraído o retângulo da janela onde se destacava a linha do horizonte separando as águas barrentas do rio de um céu azul e límpido. Sua mulher já não estava mais junto dele. Antes, os filhos haviam tomado rumos independentes na vida. Estava só e isso lhe trazia um sentimento estranho de paz, liberdade e solidão Paradoxal. As três não se completavam. Paz e liberdade talvez, mas a solidão doía no fundo da sua alma, trazendo-lhe uma sensação de finitude. Subitamente, uma idéia harmonizadora. Fazia-lhe falta a presença de um ser vivo, algo que respirasse, se movesse, estivesse presente e fosse capaz de reafirmar a sua própria existência, sem, contudo, interferir com ela.”

Assim começa do conto ‘Ponto final’, da coletânea homônima de J. H. Bragatti, lançada pela ediotra Dublinense. São vinte e dois contos, todos bastante curtos e com um mesmo fio condutor: a solidão, o abandono, a proximidade da morte e a incerteza da vida.

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