Deriel
Administrador
[ http://www.outerspace.com.br/news/2002/abril/29f.asp ]
O ressurgimento da extrema direita na Europa tem preocupado os cidadãos de bem; que o digam os austríacos, italianos e franceses que não votaram em Haider, Berlusconi e Le Pen. As idéias xenófobas e radicais de alguns destes líderes têm espalhado o terror pelo velho continente, ressuscitando as piores lembranças do III Reich de Hitler.
E aos moderados, e a esquerda em decadência e desfalcada de uma ideologia própria, resta igualar o discurso populista dos fascistas e neo-fascistas, para tentar angariar apoio dos desconfiados europeus. É o que parece começar a acontecer na Alemanha, onde a social democracia do chanceler Gerard Schroeder parece perder força também.
E como não poderia deixar de ser, os jogos foram escolhidos para ser a primeira vítima do populismo alemão. Os políticos do país resolveram seguir o patético discurso de associar várias chacinas promovidas por jovens psicóticos aos mais diversos jogos de tiro em primeira pessoa. Como se os problemas familiares e psicológicos destas "bombas" em potencial se justificassem por uma jogatina semanal de seu título favorito.
Estamos falando da tragédia que abalou a Alemanha na semana que passou, quando o jovem Robert Steinhauser invadiu a escola de onde fora expulso, em Erfurt, e começou a atirar para todo o canto, matando 16 pessoas - 13 professores, 2 alunos e até um policial - e depois suicidando. Para o azar da indústria de games, e como outros milhões de jovens no mundo, Robert era jogador de Counter Strike, e, obviamente, o jogo acabou sendo culpado por influenciar ou idealizar a matança.
Final da história: Com o apoio de outros políticos populistas, o ministro da cultura da Alemanha, Monika Hohlmeier, quer banir de vez os jogos violentos do país, abrindo precedentes para o resto da Europa e do mundo
O ressurgimento da extrema direita na Europa tem preocupado os cidadãos de bem; que o digam os austríacos, italianos e franceses que não votaram em Haider, Berlusconi e Le Pen. As idéias xenófobas e radicais de alguns destes líderes têm espalhado o terror pelo velho continente, ressuscitando as piores lembranças do III Reich de Hitler.
E aos moderados, e a esquerda em decadência e desfalcada de uma ideologia própria, resta igualar o discurso populista dos fascistas e neo-fascistas, para tentar angariar apoio dos desconfiados europeus. É o que parece começar a acontecer na Alemanha, onde a social democracia do chanceler Gerard Schroeder parece perder força também.
E como não poderia deixar de ser, os jogos foram escolhidos para ser a primeira vítima do populismo alemão. Os políticos do país resolveram seguir o patético discurso de associar várias chacinas promovidas por jovens psicóticos aos mais diversos jogos de tiro em primeira pessoa. Como se os problemas familiares e psicológicos destas "bombas" em potencial se justificassem por uma jogatina semanal de seu título favorito.
Estamos falando da tragédia que abalou a Alemanha na semana que passou, quando o jovem Robert Steinhauser invadiu a escola de onde fora expulso, em Erfurt, e começou a atirar para todo o canto, matando 16 pessoas - 13 professores, 2 alunos e até um policial - e depois suicidando. Para o azar da indústria de games, e como outros milhões de jovens no mundo, Robert era jogador de Counter Strike, e, obviamente, o jogo acabou sendo culpado por influenciar ou idealizar a matança.
Final da história: Com o apoio de outros políticos populistas, o ministro da cultura da Alemanha, Monika Hohlmeier, quer banir de vez os jogos violentos do país, abrindo precedentes para o resto da Europa e do mundo