Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Policiais de uma cidade no sul da Espanha estão sendo obrigados a fazer patrulhas a pé ou de ônibus por falta de dinheiro.
A prefeitura da cidade de La Línea de la Concepción admitiu que não tem verba para consertar as viaturas ou para comprar novos veículos.
A crise é tamanha que falta dinheiro até para pagar as contas de luz.
O prefeito batizou o novo estilo de patrulhamento como "polibus", um sistema que ele afirma ter copiado de outros países (sem dizer quais) até que o
Desde 15 de novembro, os policiais têm que pegar ônibus de linhas públicas e monitorar as ruas olhando pela janela em busca de incidentes.
Como passageiros normais, os guardas entram uniformizados nos veículos, se posicionam ao lado de janelas e vigiam a cidade, dividida por zonas, segundo os trajetos dos ônibus.
No caso de avistar alguma ocorrência que exija intervenção policial, eles deixam o ônibus no próximo ponto ou comunicam-se com outros policiais para que estes cheguem a pé o mais rápido possível ao local.
TERCEIRO MUNDO
Das nove viaturas da prefeitura, apenas uma está circulando, porque o restante está em oficinas mecânicas ou impedido de sair por excessos de multas.
O sindicato da polícia espanhola definiu a situação como "típica do terceiro mundo".
O secretário-geral do Sindicato Unificado da Polícia, Francisco Camacho, disse que
O prefeito confirmou que
Mas disse que está negociando com uma empresa um empréstimo de veículos para emergências e que espera resolver o problema em um prazo de dois meses.
TURISTAS E DROGAS
A cidade de La Línea de la Concepción tem cerca de 70 mil habitantes e faz fronteira com o território britânico de Gibraltar.
Além de monitorar o trânsito de turistas que cruzam ambos os países, a polícia vigia o movimento dos barcos e balsas para coibir o tráfico de drogas do norte da África para a Europa.
Por causa da situação, partidos de oposição e representantes da polícia acusam o prefeito de desorganização e descaso.
O Sindicato da Polícia Municipal já entrou com um processo judicial contra a prefeitura de La Línea de la Concepción e fez uma queixa oficial à Direção Geral de Tráfico.
O presidente deste sindicato, Juan Carlos Serrano, disse à BBC Brasil que, antes de começarem a patrulhar a pé ou de ônibus, os policiais apresentaram várias alternativas ao município, mas não houve acordo.
Uma das opções oferecidas seria a de providenciar o conserto de motos antigas.
Fonte
A prefeitura da cidade de La Línea de la Concepción admitiu que não tem verba para consertar as viaturas ou para comprar novos veículos.
A crise é tamanha que falta dinheiro até para pagar as contas de luz.
descreveu o prefeito Alejandro Sánchez em uma sessão plenária as autoridades municipais."Patrulhar a pé ou de ônibus não me parece nenhum problema gravíssimo",
O prefeito batizou o novo estilo de patrulhamento como "polibus", um sistema que ele afirma ter copiado de outros países (sem dizer quais) até que o
"problema de falta de liquidez seja resolvido".
Desde 15 de novembro, os policiais têm que pegar ônibus de linhas públicas e monitorar as ruas olhando pela janela em busca de incidentes.
Como passageiros normais, os guardas entram uniformizados nos veículos, se posicionam ao lado de janelas e vigiam a cidade, dividida por zonas, segundo os trajetos dos ônibus.
No caso de avistar alguma ocorrência que exija intervenção policial, eles deixam o ônibus no próximo ponto ou comunicam-se com outros policiais para que estes cheguem a pé o mais rápido possível ao local.
TERCEIRO MUNDO
Das nove viaturas da prefeitura, apenas uma está circulando, porque o restante está em oficinas mecânicas ou impedido de sair por excessos de multas.
O sindicato da polícia espanhola definiu a situação como "típica do terceiro mundo".
O secretário-geral do Sindicato Unificado da Polícia, Francisco Camacho, disse que
"a questão é lamentável".
alegou."Ninguém pode imaginar 50 policiais por turno todos os dias patrulhando uma cidade a pé",
disse em entrevista coletiva."Em uma emergência, não podemos fazer nada. As pessoas reclamam, mas se um policial tem que esperar um ônibus para chegar até o local da urgência é uma loucura",
O prefeito confirmou que
"as viaturas estão fora de serviço porque não passaram a Inspeção Técnica de Veículos (IPVA espanhola) e (porque) falta liquidez para todos os consertos e multas".
Mas disse que está negociando com uma empresa um empréstimo de veículos para emergências e que espera resolver o problema em um prazo de dois meses.
TURISTAS E DROGAS
A cidade de La Línea de la Concepción tem cerca de 70 mil habitantes e faz fronteira com o território britânico de Gibraltar.
Além de monitorar o trânsito de turistas que cruzam ambos os países, a polícia vigia o movimento dos barcos e balsas para coibir o tráfico de drogas do norte da África para a Europa.
Por causa da situação, partidos de oposição e representantes da polícia acusam o prefeito de desorganização e descaso.
O Sindicato da Polícia Municipal já entrou com um processo judicial contra a prefeitura de La Línea de la Concepción e fez uma queixa oficial à Direção Geral de Tráfico.
O presidente deste sindicato, Juan Carlos Serrano, disse à BBC Brasil que, antes de começarem a patrulhar a pé ou de ônibus, os policiais apresentaram várias alternativas ao município, mas não houve acordo.
Uma das opções oferecidas seria a de providenciar o conserto de motos antigas.
completou."Mas estão em estado tão precário, que você olha e nem acredita que aquilo é um veículo",
Fonte