Tem meu espírito a voz esmaecida há tanto
Que a qualquer encanto faz parecer esgar
Tamanha é a Angústia, de tão denso manto
Transfigurando os sonhos em grande pesar
Ah! Consorte maldita a devorar-me os anos
Esses meus vergonhosos a ranger os dentes
Arrastam pela vida suas insalubres correntes
Contando a meia voz os numerosos enganos
É a palavra silenciada de poeta que recende
ao abandono à própria sorte
de suas quimeras interiores.
É a palavra silenciada do poeta que recende
ao pranto de morte
de seus mais tenros amores.
(Sobre não conseguir escrever. Bem breguinha {oi, antipropaganda} )
Que a qualquer encanto faz parecer esgar
Tamanha é a Angústia, de tão denso manto
Transfigurando os sonhos em grande pesar
Ah! Consorte maldita a devorar-me os anos
Esses meus vergonhosos a ranger os dentes
Arrastam pela vida suas insalubres correntes
Contando a meia voz os numerosos enganos
É a palavra silenciada de poeta que recende
ao abandono à própria sorte
de suas quimeras interiores.
É a palavra silenciada do poeta que recende
ao pranto de morte
de seus mais tenros amores.
(Sobre não conseguir escrever. Bem breguinha {oi, antipropaganda} )