A limitação é real na questão física, estão todos os Istari presos a um hroa. Fora desse contexto, seu poder é divino, como de qualquer outro Maia.
Não há uma interdição dos Valar com relação ao "uso de poderes" dos Istari, mas sim o uso dos hroar como forma de "acobertar" o real sentido da missão dos Istari. Por esse motivo não são proporcionadas a nós "cenas de ação" em larga escala por parte dos Istari.
A luta contra o Balrog, de fato, marca a libertação de Olórin de seu hroa, que naquele momento mostrou-se necessária a demanda (o que comprova que não estavam sendo diretamente controlados, apenas era parte do desenrolar da missão a "omissão" de poderes divinos). A figuração d' O Branco representa essa questão. Agora Olórin era Olórin, e estava em seu fána.
Como já defendi categoricamente em demasiados outros posts, embasar-se no filme é quase tão vazio quanto os "achismos".
Porém, Sauron era o mais poderoso dentre todos os Maiar, o maior servo de Melkor, e ele não seria superado por Olórin num embate direto. A queda de Sauron na Batalha da Última Aliança, pelas mãos de Ereinion Gil-Galad, e de Elendil, representa um momento tênue de sua fraqueza física, ele havia se desgastado com a queda de Númenor, a qual programara através de uma falsa rendição ao poderio de Númenor. Os planos e ardis de Sauron não são simples movimentos de batalha, e seria complexo entender sua queda fora desse padrão. A Batalha da Última Aliança não era um puro embate de força física.
Assim como Sauron, Olórin não é uma mera "máquina de guerra", e exatamente por esses motivos, atrelados ao contexto no qual foi enviado a Endor, que não temos "cenas de ação" advindas dele em larga escala.
Abraços.