Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Desesperado com a possibilidade de perder a casa que construiu (e onde vive com a mulher e os dois filhos), para pagar uma dívida de R$ 50 mil com o tesouro de São Paulo, o soldado PM Rogério Weiers, 34, gravou há cinco dias um pedido de socorro e o postou no YouTube.
Virou celebridade. Até ontem à noite, o vídeo já fora exibido 10.966 vezes.
Veja vídeo do PM e entrevista
A história começou 1999, quase meia-noite, quando Weiers e outro soldado patrulhavam a rodovia Régis Bittencourt. Ao abordar um veículo suspeito, foram recebidos a tiros, contam os policiais. Na perseguição, o carro da polícia, conduzido na contramão por Weiers, bateu em outro. Perda total. Os bandidos fugiram.
Weiers e o colega tiveram ferimentos leves. No outro carro, a mulher fraturou as pernas; o marido, várias costelas. Sindicância interna consignou que Weiers comportou-se de modo irresponsável.
Para "erros" como esse, a corporação oferece a chance de acordo. O soldado tem o salário descontado até pagar o prejuízo material. Na época, R$ 9.716 foi o valor fixado.
Weiers não fez acordo. A dívida cresceu até atingir os R$ 50 mil atuais. Para garantir o pagamento, a Procuradoria-Geral do Estado pediu, em 2004, a penhora do único bem de Weiers, um terreno de 2.000 metros quadrados em Embu (Grande São Paulo). Só que, neste período, o soldado construiu a casa onde hoje mora com a família.
Em grande parte ainda sem reboco, localizado em uma rua de terra, no meio de um matagal, hoje o imóvel valeria R$ 130 mil.
Weiers afirma que quer pagar o que deve.
Com a divulgação do vídeo, a Procuradoria-Geral do Estado emitiu ontem à noite uma nota oficial em que se dispõe a parcelar o valor devido em até 60 meses.
Fonte
Virou celebridade. Até ontem à noite, o vídeo já fora exibido 10.966 vezes.
diz o PM, salário de R$ 2.300, voz embargada, no YouTube. Entidades de policiais replicaram o caso na rede; centenas de soldados ofereceram ajuda."Querem tomar a única coisa que tenho nesta vida",
A história começou 1999, quase meia-noite, quando Weiers e outro soldado patrulhavam a rodovia Régis Bittencourt. Ao abordar um veículo suspeito, foram recebidos a tiros, contam os policiais. Na perseguição, o carro da polícia, conduzido na contramão por Weiers, bateu em outro. Perda total. Os bandidos fugiram.
Weiers e o colega tiveram ferimentos leves. No outro carro, a mulher fraturou as pernas; o marido, várias costelas. Sindicância interna consignou que Weiers comportou-se de modo irresponsável.
afirmou a PM."A prisão de um infrator não justifica a exposição de inocentes. No caso específico, pessoas poderiam ter morrido",
disse Weiers à Folha."Seria muito fácil eu arrumar uma testemunha falsa, que confirmasse a minha história, mas eu não quis mentir. Fazer o errado é muito fácil. Difícil é ser correto",
Para "erros" como esse, a corporação oferece a chance de acordo. O soldado tem o salário descontado até pagar o prejuízo material. Na época, R$ 9.716 foi o valor fixado.
Weiers não fez acordo. A dívida cresceu até atingir os R$ 50 mil atuais. Para garantir o pagamento, a Procuradoria-Geral do Estado pediu, em 2004, a penhora do único bem de Weiers, um terreno de 2.000 metros quadrados em Embu (Grande São Paulo). Só que, neste período, o soldado construiu a casa onde hoje mora com a família.
Em grande parte ainda sem reboco, localizado em uma rua de terra, no meio de um matagal, hoje o imóvel valeria R$ 130 mil.
Weiers afirma que quer pagar o que deve.
diz."Se eu errei, devo pagar. Mas não com a casa de minha família",
Com a divulgação do vídeo, a Procuradoria-Geral do Estado emitiu ontem à noite uma nota oficial em que se dispõe a parcelar o valor devido em até 60 meses.
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