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Plebiscito do Aborto

Você é a favor do aborto?

  • Sim

    Votos: 53 46,1%
  • Não

    Votos: 19 16,5%
  • Depende

    Votos: 41 35,7%
  • Estou nem aí

    Votos: 2 1,7%

  • Total de votantes
    115
Cad disse:
Análise científica é um tanto quanto fria, pois não aborda o fato de pensarmos.
Daí eu não concordo. Pra ciencia a vida começa com o início do "pensamento" [a.k.a. atividade neural]. Daí entra naquilo tudo que eu já disse... :blabla:

Cad disse:
Quis dizer que se a mulher engravida, e ela não interferir, o bebê nascerá. Mas, se ela interferir, independente em qual etapa da gravidez, o bebê não nascerá do mesmo jeito, se for abortado uma semana depois ou uma semana antes do parto.
E agora um clichezão: "Cada vez que você se masturba são 200 milhões de filhos seus que você mata". :dente:
 
Daí eu não concordo. Pra ciencia a vida começa com o início do "pensamento" [a.k.a. atividade neural]. Daí entra naquilo tudo que eu já disse... :blabla:
Digo a nossa moral, não a do feto em formação.

E agora um clichezão: "Cada vez que você se masturba são 200 milhões de filhos seus que você mata". :dente:
:rofl: tava me perguntando quem seria o primeiro a levantar esse tema. IMO é bem diferente, reflitirei melhor para argumentar sobre esse tópico se a discussão se voltar a ele :P.
 
Meninos! (Cad e Ólorin)
Vocês gostaram da discussão heim...
Vou meter o meu dedo na prosa de vocês pra dizer o seguinte: a ciência ainda não sabe quando a vida começa. Nas minhas aulas de embriologia tivemos vários momentos para refletir sobre isso. Meu professor era muito gente boa e apesar dele ser a favor do aborto fez a gente pensar muito sobre onde se inicia a vida. No momento da fecundação (quando fundem-se os gametas)? No momento da penetração (quando um óvulo permite a entrada do espermatozóide, mas ainda temos dois núcleos com metade dos genes)? No momento em que se forma o tubo neural e há o dobramento do embrião? Quando seu coração bate pela primeira vez? Quando ele nasce e então respira? Diz-se que aqui na Unicamp um professor disse ao aluno que a vida começa quando forma-se o sistema nervoso porque a morte é determinada pelo fim da atividade cerebral, em resposta um aluno disse que para ele a morte é determinada pelo fim da respiração, sendo a vida iniciada na primeira vez que o bebê respira. Para as religiões também não há certezas. Volto a afirmar que não podemos impedir as pessoas de realizar um aborto, desde que este não tenha um motivo banal. Não cabe aqui determinarmos quando a vida se inicia. Mas como a Nefertari falou, muitos abortos são realizados em condições precárias e muitas vezes num estado mais avançado da gravidez. Se a justiça fosse mais rápida teríamos menos problemas para as mulheres que optaram pelo aborto, quando este tem uma justificativa.
Dependendo de quando você considera que começa a vida, já temos um aborto ao tomar a pílula do dia seguinte. Ela libera uma quantidade tão grande de hormônio que serve para: 1-impedir a ovulação; 2-impedir a implantação do zigoto (ou seja óvulo fecundado). Pensando assim, o aborto pela pílula do dia seguinte já está liberado.
 
Ih, clínicas legalizadas? Aborto pelo SUS? Qualquer uma das opções não impedirão as mães sem condições de abortarem por métodos mais dolorosos e baratos, como chás e pílulas abortivas sem consulta médica. Enquanto não melhorar os hospitais, não vai ter como a paciente entrar numa fila de meses para pegar a senha para marcar o aborto. São muitas mulheres. E ainda há o fator famíliar que impede as meninas de contarem para os pais que querem abortar. Sexo é bom e todo mundo ensina como praticar, mas ninguém nos prepara para o dia seguinte ao ato e suas conseqüências, como a gravidez antes do tempo. "Minha filha?!! Nunca!!! Ela ainda é uma menina doce!!! Meu filho??? Jamais faria uma cachorrada dessas!!!"

E assim vamos levando...
 
Taí uma coisa q pode me levar até o Bom Jardim do Faraó pra estrear o meu título de eleitor (tirado há mais d 5 anos)... Sou totalmente a favor. Várias pessoas já argumentaram defendendo esse lado, acho q não tem mais o q acrescentar... E concordo que deve ser feito no início da gestação, antes de surgir a sensciência (percepção de dor).
Se é vida ou não antes disso, que diferença faz? Só quem é vegetariano pode argumentar isso (se não se alimentar tb d raízes, brotos e outras partes essencias à vida do ser q serve de alimento).

Isso pra não falar em todos os espermatozóides que não encontram um óvulo e óvulos q não encontram um sptz, e ainda há os abortos espontâneos!



Concordo que não é aceitável como método rotineiro pra evitar gravidez, mas melhor do q crianças abandonadas ou mal cuidadas e pais q as culpem por ter tido a vida estragada por elas. Além do mais, não acho q se torne rotineiro, afinal é arriscado, há um custo maior q as camisinhas ou pílulas ou whatever, e se for pra ser feita de graça demora muito!








Ah, sim, tb sou absolutamente a favor de facilitarem a esterilização cirúrgica de homens e mulheres, e largarem aquela ladainha d q a gente pode se arrepender (como me veio o ginecologista qndo falei q queria DIU, q rarissimamente ocorre complicação e inviabilidade de engravidar um dia).
 
As pessoas que votam contra a DESCRIMINALIZAÇÃO do aborto deveriam tomar uns minutos para pensar se o fato da legislação hoje em dia considerar isso crime EVITA que milhares de mulheres abortem anualmente.

Nao há sançao penal que vá fazer uma mulher deixar de abortar. Se é assim, porque nao trazê-las para o amparo da legalidade, e dessa forma garantir a segurança da mae?

Porque dentro da ilegalidade, as operacoes sao muito prejudiciais às mulheres. E se o Direito tutela a vida, é negligente à realidade destas pessoas.
 
As mulheres que abortam sabem o risco que estão correndo, então como isso não é uma necessidade e sim uma opção, é problema delas. A lei tem que proteger os fetos. Quanto a embriões sem consciência eu não tenho uma opinião. Mas abortar aos 7, 8 meses (ou até antes, sei lá) é a mesma coisa que matar depois de nascido.
 
Abortar com 7, 8 meses é sacanagem. Sou contra.
A não ser que o feto tenha algum problema, tipo ser anencefalo e tal.
 
Vou apimentar ainda mais a coisa.

Existe um projeto que quer transformar o aborto como ato médico, que tornaria o ato como obrigatório se qualquer gestante o pedir. Ou seja, estando a mulher de 8 meses de gestação, ela poderia pedir o aborto, e o médico não poderia se negar faze-lo.
 
a favor.

até a formação do feto, não existe vida.
não existe vida, não há morte.
simples assim.



a decisão que liberou nos EUA foi fundamentada nos direitos e liberdades fundamentais da mulher.
 
pow depende muito eu aceitaria o aborto se fosse constatado, que o bebe nasceria sem cérebro ou outras coisas do gênero. acima disso não, talvez num caso de um estupro até permitisse pois a criança não teria culpa, mas a mãe poderia repudiar a criança, pos a criança poderia ser uma lembrança de algo horrendo na vida da mulher.
 
As mulheres que abortam sabem o risco que estão correndo, então como isso não é uma necessidade e sim uma opção, é problema delas. A lei tem que proteger os fetos. Quanto a embriões sem consciência eu não tenho uma opinião. Mas abortar aos 7, 8 meses (ou até antes, sei lá) é a mesma coisa que matar depois de nascido.

Ok, farsante, você não é o Balbo! Quem te deu a senha do Balbo para postar aqui e difamar o nome dele?!?

:lol:

Sério, Balbo, me indique onde você leu sobre esse método de abortar uma gravidez em estágio avançado. Nem médico recomendaria uma loucura dessas, heh.

É tão engraçado quanto os cartazes que vi por ai "seja contra o aborto de 9 meses!"

(considerando-s que li isso em uma universidade É HILÁRIO! De chegar às lágrimas...)

Nas minhas aulas de embriologia tivemos vários momentos para refletir sobre isso. Meu professor era muito gente boa e apesar dele ser a favor do aborto fez a gente pensar muito sobre onde se inicia a vida. No momento da fecundação (quando fundem-se os gametas)? No momento da penetração (quando um óvulo permite a entrada do espermatozóide, mas ainda temos dois núcleos com metade dos genes)? No momento em que se forma o tubo neural e há o dobramento do embrião? Quando seu coração bate pela primeira vez? Quando ele nasce e então respira? Diz-se que aqui na Unicamp um professor disse ao aluno que a vida começa quando forma-se o sistema nervoso porque a morte é determinada pelo fim da atividade cerebral, em resposta um aluno disse que para ele a morte é determinada pelo fim da respiração, sendo a vida iniciada na primeira vez que o bebê respira.

Acho isso bem razoável, e bem ponderado de forma a evitar injustiças por conta de clamores ou emoções. Em termos de religião, não há pouco tempo preferia-se queimar um herege para salvar a alma dele. Bem emotiva a racionalização (medo é uma emoção)

Mas deixemos a Inquisição de lado, pois ela cumpriu seu papel (não sei qual, mas tudo tem uma importância até as coisas ruins)

Então emocionalmente falando, eu deixaria de lado emoções na hora de avaliar essas coisas, porque nessa brincadeira, chantagem emocional funciona muito bem, obrigada, em jovens adolescentes que foram estupradas e que se "convenceram" que era pecado e que ela queria ter o tal filho (espero mesmo que continue amando o filho, pois isso foi manchete de cinco anos atrás).

Não digo que devemos nos tornar humanamente sem emoções, mas nem sempre elas são boas ferramentas para julgamentos.

O que me lembra os argumentos dos vegetarianos, que não funcionariam na sociedade oriental, onde é perfeitamente normal uma criança ter um Babe (porquinho) de estimação, mas comer bisteca sem traumas "estou comendo o irmãozinho do Babe!" A filosofia é a seguinte: o que importa é não tornar a morte de outro ser vivo em vão. Seja o ser vivo uma alface ou um cão. Você não pode matar um boi inteiro e jogar fora sua pele ou orelha porque é "nojento", ou devastar toda uma floresta para fazer uma fogueirinha. O que tem de ser enfiado na cabeça é que algo morreu para que EU continue a viver.

Em termos de aborto, é algo também interessante a legalização e aqui cabe a preocupação de muitos em relação à banalização.

Bem, há um sério problema de infertilidade no Japão, pelo que me consta. A desculpa (ou "culpa"*) oficial é porque as mulheres só pensam na carreira e não querem ter filhos. Mas a realidade que meus parentes me contaram é o aborto legalizado mal-feito tornou a grande maioria das mulheres em idade de ter filhos estéreis.

(o diagnostico dos médicos publicos lá, quando você está doente tem 3 alternativas: corpo mole para faltar no serviço, gripe ou apendicite. É surpresa aborto legalizado mal feito? :mrgreen:)

Disse isso uma vez, mas digo de novo: SE houver realmente uma banalização então há consequências. O médico deve ser capaz de avisar a mulher que ela corre sérios riscos, e não apenas a curto prazo, mas a longo prazo. WTF, nem pílula temos dados concretos: temos dados de quantas GERAÇÕES de mulheres? Duas ou três gerações, quando muito?

Certo, certo, eu estou interpretando as coisas de forma errada: todos me lembram que estão preocupados com os bebês e não com a mulher. OK, então a mulher tem de assumir sua responsabilidade e criar a criança.

Bem, parir ela com certeza, irá, mas criar? Não é essa a realidade que vejo, mesmo quando as mulheres juram de pés juntos que não abandonaram seus filhos que ficam pedindo trocado nos faróis. (tanto amor maternal que as move até a FEBEM depois :roll:)

OK, ela pode ser colocada para adoção. Porque privar o bebê/feto da vida, se ele pode vir a descobrir a cura para a AIDS?

E eu concordaria em gênero, número e grau. Mas então EU também sou responsável pela vinda da criança ao mundo: em termos morais, se eu defendo essa criança, então eu me torno sua mãe MORAL. Ou seja, seria MINHA OBRIGAÇÃO dotá-la (ou adotá-la?) de meios para que ela cresça em um ambiente saudável e amoroso.

Mas a realidade é que eu NÃO FAÇO absolutamente nada para que o número considerável de crianças que esperam que um dia um papai ou uma mamãe (não precisa ser os dois, notem) possam ter um final feliz. Na verdade, mesmo que eu fizesse como o japonês do posto de gasolina e tivesse 3 filhos naturais e 47 adotados, não resolver grande coisa (só para os 47 mas não para as outras centenas)

Novamente, apelo para o lado racional: se temos centenas de crianças abandonadas nesses abrigos e orfanatos, sem receber um pingo de afeto, sou realista e não idealista em perceber que há uma chance enorme deles descabarem para a marginalidade? (afinal, só tomaram na cabeça desde que vieram ao mundo! quem pode culpa-los de dar troco?)

Então não posso defender a vinda dessa criança, ainda mais que depois, MUITOS DOS meus pares que porventura a defenderam quando era um monte de células, não querem nem saber do inferno que foi a vida dela quando completar 18 anos abandonada e quiser descontar em alguma família feliz, irão pedir-lhe a pena de morte. Perdão, se bobear, aos 16 anos... ou aos 14, pode diminuir para 12, vixe, teve os irmãos americanos que mataram um bebê aos 8 e 10 anos.

Aí me dizem que estou defendendo um monstro ao invés de defender as crianças. Peraí! Já não estou entendendo mais nada deste mundo. Não faz o menor sentido!!!

Pois atentem que (no calor das emoções) que só não quero que condenem TODAS as crianças pelos atos de UNS monstros. Mas a interpretação que muitos fazem é que eu defendo todos os monstros!

Para esta cientista, estes atos emocionais são irracionais e cruéis, mas passam desapercebidos e até são perdoados com mais facilidade que a frieza de um julgamento sem "sangue correndo para a cabeça".

Mas sobre a frieza da ciência. Uma vez Richard Feymann parou e olhou para um arco-íris, e ao seu lado estava um de seus alunos. Ele voltou-se para o aluno e perguntou: "Nossa, olha! Um arco-iris!"

E ficaram lá olhando. O jovem logo ficou enfastiado. Ao que Feymann sem perceber comentou "porque será que Newton estudou o arco-íris?"

E o jovem (autor do livro que li) começou a viajar na maionese: acho que foi porque podia pensar em decomposição em séries de Fourier, ou o efeito das rodas de uma carruagem quando girando rápido.

E então o brilhante cientista olhou para o aluno com uma careta como se o aluno fosse marciano e disse: "será que ele não quis estudar o arco-íris porque é maravilhosamente lindo?"

* declaração do primeiro ministro anterior do Japão. Não o Koizumi, apesar que não vou com a cara desse sujeito.
 
Última edição:
Depende.
Pra mim nao interessa em que momento se forma a vida, se é na hora da fecundaçao ou na formaçao do sistema nervoso. Vida de qualquer jeito.
Sou a favor em casos de estupro ou em uma má formaçao genética.
Mas se a mulher estiver certa de que quer o aborto por livre e espontanea vontade que aborte. O problema depois vai ser carregar aquilo na consciencia.
 
"Depende.
Pra mim nao interessa em que momento se forma a vida, se é na hora da fecundaçao ou na formaçao do sistema nervoso. Vida de qualquer jeito.
Sou a favor em casos de estupro ou em uma má formaçao genética."

ng mais vê uma incrível incoerência nisso? é vida de qualquer jeito, MENOS se for por estupro? quer dizer que o girino, que vcs defendem tão ardentemente, tb tem culpa da mulher te sido estuprada? acho que não, né. se for pra proibir pra defender a vida, que sejam coerentes.
 
Ops, esqueci desse tópico. Sorry.
Meninos! (Cad e Ólorin)
Vocês gostaram da discussão heim...
Vou meter o meu dedo na prosa de vocês pra dizer o seguinte: a ciência ainda não sabe quando a vida começa. Nas minhas aulas de embriologia tivemos vários momentos para refletir sobre isso. Meu professor era muito gente boa e apesar dele ser a favor do aborto fez a gente pensar muito sobre onde se inicia a vida. No momento da fecundação (quando fundem-se os gametas)? No momento da penetração (quando um óvulo permite a entrada do espermatozóide, mas ainda temos dois núcleos com metade dos genes)? No momento em que se forma o tubo neural e há o dobramento do embrião? Quando seu coração bate pela primeira vez? Quando ele nasce e então respira? Diz-se que aqui na Unicamp um professor disse ao aluno que a vida começa quando forma-se o sistema nervoso porque a morte é determinada pelo fim da atividade cerebral, em resposta um aluno disse que para ele a morte é determinada pelo fim da respiração, sendo a vida iniciada na primeira vez que o bebê respira. Para as religiões também não há certezas. Volto a afirmar que não podemos impedir as pessoas de realizar um aborto, desde que este não tenha um motivo banal. Não cabe aqui determinarmos quando a vida se inicia. Mas como a Nefertari falou, muitos abortos são realizados em condições precárias e muitas vezes num estado mais avançado da gravidez. Se a justiça fosse mais rápida teríamos menos problemas para as mulheres que optaram pelo aborto, quando este tem uma justificativa.
Dependendo de quando você considera que começa a vida, já temos um aborto ao tomar a pílula do dia seguinte. Ela libera uma quantidade tão grande de hormônio que serve para: 1-impedir a ovulação; 2-impedir a implantação do zigoto (ou seja óvulo fecundado). Pensando assim, o aborto pela pílula do dia seguinte já está liberado.
Peonia, ótima contribuição para o tópico! Sobre a questão da pílula, direi minha opinião sem sentido. É tipo, qdo se faz o aborto vc já sabe que está grávida, a pílula do dia seguinte, apesar de teoricamente realizar um aborto, a mulher faz ainda para prevenir. Ela acaba sendo um método de prevenção.

eu fui o único que votei no tô nem aí!!!
Hehheheh!
:loserdance:

:loserdance:!!
{para de floodar.}

^ desculpe!
:puke:
 

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