Meia Palavra
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Unai Elorriaga escreve em língua basca, o que por si só já torna o livro singular. Não que não existam escritores bascos, mas sendo uma língua minoritária sua literatura automaticamente se torna menos conhecida do que deveria.
Mas não é apenas o idioma que torna a obra de Elorriaga especial. A trama delicada, em que quatro histórias desconexas dialogam entre si, também é digna de nota. E a narração a partir do ponto de vista de um garoto de não mais de oito anos, o pequeno e ingênuo Tomas, faz o interesse crescer.
Tomas certamente não entende muitas coisas sobre a vida e isso é demonstrado pelo como que ele analisa as situações que surgem no livro. Ele analisa tudo de modo bastante racional, é verdade, mas a racionalidade de uma criança por vezes é fantástica e deixa que alguns detalhes se percam, coisas que o leitor pode adivinhar sem a necessidade de que sejam mencionadas abertamente.
Iñés é a prima do narrador, aparentemente uma estudante de biologia que precisa organizar uma coleção de insetos. O prêmio máximo é uma rara libélula azul, a Orthetrum coerulecens. Tomas, seu ajudante, toma para si o dever da captura desse animal- do qual não devem existir mais do que vinte no mundo, e não mais do que três em sua cidade- pois ela faz de seu captor a pessoa mais inteligente do mundo.
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Mas não é apenas o idioma que torna a obra de Elorriaga especial. A trama delicada, em que quatro histórias desconexas dialogam entre si, também é digna de nota. E a narração a partir do ponto de vista de um garoto de não mais de oito anos, o pequeno e ingênuo Tomas, faz o interesse crescer.
Tomas certamente não entende muitas coisas sobre a vida e isso é demonstrado pelo como que ele analisa as situações que surgem no livro. Ele analisa tudo de modo bastante racional, é verdade, mas a racionalidade de uma criança por vezes é fantástica e deixa que alguns detalhes se percam, coisas que o leitor pode adivinhar sem a necessidade de que sejam mencionadas abertamente.
Iñés é a prima do narrador, aparentemente uma estudante de biologia que precisa organizar uma coleção de insetos. O prêmio máximo é uma rara libélula azul, a Orthetrum coerulecens. Tomas, seu ajudante, toma para si o dever da captura desse animal- do qual não devem existir mais do que vinte no mundo, e não mais do que três em sua cidade- pois ela faz de seu captor a pessoa mais inteligente do mundo.
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