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Planescape... dúvidas

Não concordo não. Baatezus são lawful, eles provavelmente seguiriam a ordem do superior e trabalhariam na missão, como um exército. Se fossem Tanar´ris, eles sairiam na porrada, roubariam a alma e arma do oponente e provavelmente iniciaria uma guerra por isso. :lol:

Duh, troquei as bolas :P
 
Post Original de Armitage

Aproveite e me tire uma dúvida:

"Alignments" são relativos a um contexto, certo?

Digamos que um Baatezu seja o produto de uma sociedade e cultura que valorize e estimule valores como egoísmo, crueldade, orgulho, etc. enquanto recrimina valores como humildade, compaixão, etc. Ou seja, em tal sociedade, teríamos o seguinte:

MORAL: crueldade, egoísmo, etc.

AMORAL: humildade, compaixão, etc.


Então, tal Baatezu, no contexto de sua sociedade seria considerado GOOD/MORAL, certo?

Em contra-partida, numa sociedade com valores opostos, ele seria considerado EVIL/AMORAL, certo?
Não. Se dois baatezus resolverem embarcar em uma missão juntos, é mais fácil os dois acabarem se matando do que cumprirem a missão.

UAU Sky! Você leu alguma coisa que eu postei???? Não sério, sua resposta não teve nada a ver. :lol:


O alinhamento não é subjetivo, é objetivo. Ele sempre segue aqueles parâmetros do livro de regras, independente de quem sejam os jogadores ou de onde se passe a aventura.

Então é mesmo "intrinsicamente maniqueísta", como o Sky falou.

Taí um dos motivos pelos quais não gosto desse modelo de Alignments - é muito "conto-de-fadas" pro meu gosto, e simplismente não tem relação com a vida real. Bom, mas deixemos essa minha frustração pra outra hora...

- - -


Enfim, e quanto a Sigil...

Seguindo esse pensamento, não seria lógico (e verossímil) que Sigil - a New York do Multiverso, o ponto de confluência de todas as culturas (e consequentemente de todos os sets de valores de todo multiverso), fosse desprovida de um padrão tão nítido e simples de valores (como o próprio modelo de Alignments) , ou então que tivesse o seu próprio set de valores porém tão bizarro que continuaria não fazendo muito sentido?

Digo, o que é BOM, e o que é RUIM, num lugar que é (supostamente) o ponto de confluência de todo multiverso?

Homossexualismo, egoísmo, ganância, compaixão, indiferença - são só alguns exemplos de coisas valoradas positiva ou negativamente pelos povos da Terra em diferentes períodos históricos. E se temos a possibilidade de ter gregos, babilônios, nórdicos, árabes, asiáticos, juntos com demônios, anjos, e criaturas das mais exóticas possíveis num mesmo lugar - então o QUÊ é MORAL/GOOD e o que é AMORAL/EVIL ???


Ninguem parou pra pensar nisso?
 
UAU Sky! Você leu alguma coisa que eu postei???? Não sério, sua resposta não teve nada a ver. :lol:

Hehehee, li sim. O que eu quis dizer é que, mesmo no contexto de sua sociedade, os baatezus continuam filhos da puta. Sempre vai haver disputa de poder, traição e o escambau entre eles.

Eles até podem trabalhar juntos por um tempo, mas logo depois a vontade de dominação deles vai acabar se sobressaindo.

Então é mesmo "intrinsicamente maniqueísta", como o Sky falou.

Taí um dos motivos pelos quais não gosto desse modelo de Alignments - é muito "conto-de-fadas" pro meu gosto, e simplismente não tem relação com a vida real. Bom, mas deixemos essa minha frustração pra outra hora...

Cara, na verdade os alinhamentos não são nem um pouco restritivos. Vamos pegar um exemplo do Dragonlance. O Raistlin Majere, mais especificamente. O cara foi um dos heróis da guerra da lança. E é puramente evil. Mas evil mesmo. Tanto que veste os mantos negros durante as crônicas.

Não é porque o personagem é evil que ele vai sair "Mwhuahuahuahauhau! Seus viadinhos, vou destruir vocês com minha espada negra do mau!"

Um personagem evil pode tranquilamente se aventurar com um grupo normal. Só que ele vai ser aquele que tem interesses particulares, um modus operandi meio "contestável", do tipo que, num interrogatório, em vez de brincar de good cop/bad cop, sai cortando dedos, por exemplo.

Enfim, e quanto a Sigil...
Ninguem parou pra pensar nisso?

Cara, é que, como o Deriel falou, os alinhamentos são objetivos. Dentre os evil, temos 3: Dominator (lawful evil) - que representa o mal metódico, intencional e, muitas vezes vitorioso - , Malefactor (neutral evil) - que representa o mal puro, sem honra ou variação - e Destructor (chaotic evil) - que representa a destruição não só da beleza e da vida, mas também da ordem que a beleza e a vida dependem. Essas características não mudam em lugar algum, seja em onde for. Alinhamentos não têm a ver com a moral ou com valores, mas sim com a essência do personagem.
 
É, dessa forma que tu explicou eu entendí. Ficou bem claro, Sky. Mas é que vocês devem ter conhecimento de livros/modulos que aprofundam mais nesse assunto, né?

Por que se pegarmos só a descrição dos livros básicos (DMs e Players [que junto com Forgotten Realms Campaign Book, Planescape Box Set e Planewalker Handbook - sim, comprei esse também :mrgreen: - é só o que eu tenho em casa de D&D] ), as descrições ficam meio vagas, até porque...usam o termo Moral para ilustrar o eixo Bem vs Mal... e o termo Ética, para tentar ilustrar o eixo Chaos vs Ordem.

Então creio que a escolha de tais termos se torna um complicador, já que Moral e Ética são termos relativos a um contexto - a um set de valores pré-determinado.

Já as descrições que você deu são bem claras, objetivas e imutáveis mesmo. Valeu. :obiggraz:

Meu Box chegou ! :joy:

Agora eu pretendo adquirir mais 1 ou 2 livros da Amazon e Ebay ( o resto vou adquirir virtualmente mesmo). Gostaria de sugestões no seguinte sentido: Não podendo adquirir todos os livros, boxes, etc. quais seriam os mais importantes a se escolher ?

O pessoal do Planewalker.com, fez uma pesquisa de quais os livros mais úteis e os usuários votaram o seguinte:

- Planewalker's Handbook - é dito que, pra quem não pode adquirir os outros, é ótimo já que é uma espécie de compilação resumida de vários outros livros junto de uma explicação mastigadinha de como é a vida nos planos, dita muito boa para inserir iniciantes ao cenário.

- Uncaged: Faces of Sigil, foi muito votado também. É dito como um livro repleto de ganchos para aventuras, uma enorme teia de relacionamentos de Sigil que mostra como a cidade funciona, e quase que totalmente substância - quase nada de números. Super elogiado.
Então, qual a recomendação de vocês pra alguem que só pode adquirir 1 ou 2 livros ?
 
Última edição por um moderador:
É, dessa forma que tu explicou eu entendí. Ficou bem claro, Sky. Mas é que vocês devem ter conhecimento de livros/modulos que aprofundam mais nesse assunto, né?

Por que se pegarmos só a descrição dos livros básicos (DMs e Players [que junto com Forgotten Realms Campaign Book, Planescape Box Set e Planewalker Handbook - sim, comprei esse também :mrgreen: - é só o que eu tenho em casa de D&D] ), as descrições ficam meio vagas, até porque...usam o termo Moral para ilustrar o eixo Bem vs Mal... e o termo Ética, para tentar ilustrar o eixo Chaos vs Ordem.

Então creio que a escolha de tais termos se torna um complicador, já que Moral e Ética são termos relativos a um contexto - a um set de valores pré-determinado.

Já as descrições que você deu são bem claras, objetivas e imutáveis mesmo. Valeu. :obiggraz:

Cara, essa descrição dos alinhamentos eu tirei do Player's Handbook 3E. Vai ler os livros direito, guri! :lol:

Meu Box chegou ! :joy:

Meu aniversário foi sábado... não tá a fim de me dar de presente? :mrgreen:

Agora eu pretendo adquirir mais 1 ou 2 livros da Amazon e Ebay ( o resto vou adquirir virtualmente mesmo). Gostaria de sugestões no seguinte sentido: Não podendo adquirir todos os livros, boxes, etc. quais seriam os mais importantes a se escolher ?

O pessoal do Planewalker.com, fez uma pesquisa de quais os livros mais úteis e os usuários votaram o seguinte:


Então, qual a recomendação de vocês pra alguem que só pode adquirir 1 ou 2 livros ?

Olha, se eu fosse mestrar Planescape eu, definitivamente, me concentraria em Sigil. Se tu concorda comigo, então te sugiro o In The Cage: A Guide to Sigil e o Uncaged: Faces of Sigil.

Agora, se tu não concorda, prefere se concentrar mais nos planos per se, eu investiria no Faces of Evil: The Fiends e no The Inner Planes.

Mas o que eu realmente faria, se fosse tu, é o seguinte: tu tem um bom material nas mãos pra começar uma campanha. Vai jogando com o que tu tem e, com o decorrer do jogo, vê as necessidades que o teu jogo vai adquirir com o tempo e escolhe suplementos pra isso.

Mas te aviso uma coisa: dificilmente tu vai conseguir escapar das mãos do Monte Cook. Ele foi um dos principais escritores de Planescape.
 
Olha, se eu fosse mestrar Planescape eu, definitivamente, me concentraria em Sigil. Se tu concorda comigo, então te sugiro o In The Cage: A Guide to Sigil e o Uncaged: Faces of Sigil.

Os mais divertidos e instigantes de Planescape. Ever.
 
Olá, mestro Planescape a bastante tempo, tenho uma camapanha em AD&D e observando os posts, vejos que posso ajudar com algumas experiências minhas...

Realmente, o cenário é imenso, fica muito mais fácil se for introduzido por partes, com personagems de outras campanhas, com pelo menos com um prelúdio maneiro, pois no Multiverso tudo é bem estranho, mesmo para jogadores experientes de Dungeons & Dragons. A campanha tem de tudo, desde intriga até porradaria pura, por isso não vejo como utilizar outro sistema... eu divido minhas aventuras da seguinte forma; quando quero enfocar os conflitos entre facções, centro em Sigil; quando parto para a aventura pura, foco nas terras-externas (outlands) e nos planos mais cascudos como Baator e Carceri.

Penso que uma boa forma de começar Planescape é pelas terras-externas e tentar evitar que algum jogador fassa um personagem planar, pois aí meio que tira muitas surpresas!

Mestre aventuras prontas, elas ajudam bastante, uma caixa que seria ótima é a Guide to Outlands, muito boa para início de campanhas e para mestres que estão conhecendo o Multiverso, vem com um CD... muito legal; depois dê uma olhada no "Guide to Sigil", você vai ver como são as intrigas em Sigil, a princípio podem parecer do tipo "vampire", mas são bem diferentes.

Com relação ao sistema, parece-me que existem algumas adaptações para o d20, mas aconselho a usar o AD&D, já que todo o material original já está adaptado para ele, além disso, não é um sistema tão ruim assim como algums dizem, eu mestro AD&D e MERP, ninguém reclama, depois que os jogadores se abtuam com o sistema, juntamente com o mestre, tudo fica fácil, não acredito em sistema de RPG "melhor" ou "perfeito", existe o que você gosta de mestrar e mestra bem, os jogadores contribuem muito para isso...

Quanto aos livros básicos de AD&D penso que é possível acha-los a um preço legal em sebos, invclusive em português, ou algum jogador pode ter, na minha campanha compramos tudo ratiado, dividimos os custos para comprar material novo.

Bem, espero ter ajudado, estamos aí!
 
Última edição:
Olá Pasupata! Valeu as dicas e seja bem vindo!

Mestre aventuras prontas, elas ajudam bastante,
Pois é, consegui adquirir algumas aventuras e achei bem interessante mesmo! Conseguí Dead Gods, Eternal Boundary, Tales of the Infinite Staircase, Modron March, Harbinger House. :joy:

Com relação ao sistema...
Quanto ao sistema, realmente vai ser dificil ser D&D, já que meu grupo não gosta muito dele e não estaria disposto a aprender um novo sistema complexo, como D&D. Então vai ser algo mais leve, como Unknown Armies, ou FATE. É como você falou, o negócio é pegar um sistema que o grupo se sinta confortável, e de preferencia leve pra não requerer adaptações homéricas, etc. (ou seja, nada de Vampire, GURPS, HERO, etc. rsrs).

Tirem-me umas dúvidas senhores. Estando longe do meu box (e de meu recém-chegado Planewalker's Handbook :hihihi: ), gostaria que alguem esclarecesse como funciona os planos:



>>> Quando um "primário" mortal entra no plano astral, pelo plano material, na verdade ele projeta sua mente/alma no mesmo, seu corpo-astral, certo? Esse "corpo astral" fica ligado a seu "corpo físico" através de um fio-de-prata, certo?

Então, é possível para um mortal viajar para o Astral, e daí para as outlands e mesmo Sigil, somente com sua imagem astral? Neste caso o que acontece? Ele fica visível ou invisível aos habitantes? Sigil é permeada pelo Astral, da mesma maneira que o plano material? Dá pra um individuo em Sigil projetar sua imagem astral, e viajar por Sigil invisível a todos? E quem sabe ir até o material também?

É possível a um indivíduo "adentrar o Astral" com seu corpo físico? Ou seja, se eu quiser ir a um mundo material qualquer, com meu corpo físico, há algum meio de fazer isso através do Astral ? Ou somente por outros meios, como portais, vórtices, conduites, etc. ?

E quanto ao Etéreo/Ethereal? Existe um corpo etereal, da mesma forma que existe um corpo astral? Não né? Ou seja, no plano etereal, os mortais entram com seu corpo físico mesmo, certo?

Todos os seres possuem a capacidade de projetar um "corpo astral"? - seja primário, planar, plane-touched, petitioner, Deus, etc. ? ( mesmo os indivíduos não-"mortais", como petitioners e deuses? )
 
Última edição por um moderador:
Essa eu deixo pro TT1 responder. Meus conhecimentos de Planescape se limitam a Wikipedia e umas folheadas no box dum amigo meu.
 
Olá...

Para chegar nas Terras-Externas e em Sigil deve-se ir pelo plano Astral, você pode estar no astral de duas maneiras, projetado, com um "cordão de prata"; ou entrar por portais, onde vai estar com o corpo físico. Quando se vai para o Multiverso com o cordão de prata, existe uma chance em combate, creio que de 5%, não tenho certeza agora, desse fio se romper e seu personagem voltar para o Plano Material Primário com o restante de HP que ele tem.

Quando se vai para o Etério, é de corpo todo mesmo, mas ele é via para os Planos Interiores elementais, não podendo-se chegar em Sigil facilmente ou nas Terras-externas.

Uma pergunta: cara, onde você conseguiu esse Plane Wakers Handbook, não o tenho original, gostaria muito de adquirir...
 
Vamos por partes:

>>> Quando um "primário" mortal entra no plano astral, pelo plano material, na verdade ele projeta sua mente/alma no mesmo, seu corpo-astral, certo? Esse "corpo astral" fica ligado a seu "corpo físico" através de um fio-de-prata, certo?

Alma não, apenas mente. O espírito continua no corpo da criatura. Voce pode entrar por portais, o que é ruim, porque o plano astral é altamente hostil ou por projeção de um cordão de prata, que pode se romper e aí baubau...


Então, é possível para um mortal viajar para o Astral, e daí para as outlands e mesmo Sigil, somente com sua imagem astral? Neste caso o que acontece? Ele fica visível ou invisível aos habitantes? Sigil é permeada pelo Astral, da mesma maneira que o plano material? Dá pra um individuo em Sigil projetar sua imagem astral, e viajar por Sigil invisível a todos? E quem sabe ir até o material também?

Por portais ele pode viajar sim. Projetando eu acho que não pode não, inclusive eu acho que a Lady of Pain barra a sua entrada. Vou dar uma olhada, mas não acho que exista algo escrito sobre se fica visível ou não. Acredito que fique visível, pela natureza de Sigil.

É possível a um indivíduo "adentrar o Astral" com seu corpo físico? Ou seja, se eu quiser ir a um mundo material qualquer, com meu corpo físico, há algum meio de fazer isso através do Astral ? Ou somente por outros meios, como portais, vórtices, conduites, etc. ?

Nçao me lembro se dá pra fazer viagem entre mundos pelo astral. Acredito que sim, já que é o mundo feito de pensamento de todas as criaturas vivas dentro da mesma esfera. Mas fácilé ir pelo etéreo, por uma nave Spelljammer. Mas mesmo assim teria que ser dentro da mesma esfera de cristal.

E quanto ao Etéreo/Ethereal? Existe um corpo etereal, da mesma forma que existe um corpo astral? Não né? Ou seja, no plano etereal, os mortais entram com seu corpo físico mesmo, certo?

É o mesmo corpo físico.

Todos os seres possuem a capacidade de projetar um "corpo astral"? - seja primário, planar, plane-touched, petitioner, Deus, etc. ? ( mesmo os indivíduos não-"mortais", como petitioners e deuses? )

Sim, todos os seres vivos racionais podem projetar um corpo astral. Petitioners não se enquadram em vivos, né? Entao eu acho que nao rola nao.
 
Valeu a ajuda pessoal.

Uma pergunta: cara, onde você conseguiu esse Plane Wakers Handbook, não o tenho original, gostaria muito de adquirir...

Pela Amazon, usado. Ainda não li mas o consenso geral nos fóruns é que, se você já tem outros complementos importantes (como Guide to Sigil, Factol Manifesto, etc.) ele não é lá muito útil, já que é uma espécie de resumo para ajudar novos jogadores, junto com algumas dicas e insights sobre a vida de um Planewalker.
 
Li todo o Planewalker´s Handbook - que decepção. O livro é bem redundante, cheio de informações irrelevantes ou repetidas (mas expressas com outras palavras). Me pareceu mais um caça-níqueis.

ATENÇÃO: NÃO COMPREM ESTE LIVRO! (a menos que voce seja colecionador).

- - -


Estive pensando numa ligeira alteração do cenário, e queria saber dos experientes quais seriam as consequencias:

Já pensaram se Sigil (e todo o resto do multiverso) só pudesse ser alcançado por quem já morreu?

Ou seja, aquele bárbaro que acaba de morrer bravamente num combate sangrento, está rumando para "a luz no fim do túnel", ouvindo o galopar das Valkírias, os tambores e gritos do Valhalla, fascinado por saber que está prestes a encontrar com seus deuses e antepassados....

.... de repente se encontra em Sigil, deitado num beco imundo, com um cachorro mijando em cima dele?

"Cacete! Que porra de lugar é este??? Cadê as Valkírias?" 8-O



Hehehe. Como seria se Sigil fosse o destino de humanos que já morreram, mas por algum motivo misterioso, não foram pro céu (nem pro inferno)? E toda aquela pompa e descaso com o plano material por parte de seus habitantes, na verdade fosse uma ponta de inveja por suspeitarem que todos no plano material estão vivos - e aqui (em Sigil) estarem todos mortos ( ou quase-mortos - numa espécie de existência "entre a vida e a morte" ???

(confesso que pensei nisso a primeira vez que joguei Torment: "esse jogo é uma mistura de Sexto Sentido com Amnésia - o protagonista tá morto, mas não sabe disso ainda. )

Fiquei intrigado com essa possibilidade, e acho que daria uma ótima aventura com jogadores que não conheçam o cenário - seria uma baita surpresa!
 
Última edição:
Que tal assim: Sigil é uma espécie de purgatório. Pra lá vão as almas que morreram mas que precisam dum "atonement", precisam pagar por seus pecados ou resolver assuntos inacabados e de lá não podem sair até que tenham resolvido tudo?
 
Nem tanto, Barlach. O Wraith é no mundo normal, não é outro lugar. E no Wraith tu tem que lutar contra o esquecimento através das tuas feathers...
 
Que tal assim: Sigil é uma espécie de purgatório. Pra lá vão as almas que morreram mas que precisam dum "atonement", precisam pagar por seus pecados ou resolver assuntos inacabados e de lá não podem sair até que tenham resolvido tudo?

Isso! Imagine que os "primários" que nascessem (ou aparecessem) em Sigil estão, sem saber, neste purgatório, nesta "sala de espera" entre vida e morte. E só escapariam disso, ou seja, só ascenderiam aos céus (ou descenderiam aos infernos) , quando pagassem seu "débito Kármico", ou algo assim*. E pra isso talvez fosse necessário algumas re-encarnações em Sigil e Outlands.

Mas o mais interessante seria se ninguém soubesse disso - apenas uns raros estudiosos defendessem esta "tese". (...além dos Dustmen, é claro :mrgreen: ).

- - -

* talvez Sigil fosse uma espécie de "pedágio para o afterlife", regulando a ascensão (ou descenção?) de almas aos outros planos de existência;

* Ou quem sabe essa função de "regulação de almas" era, na verdade, de Aoskar, ( antigo deus dos portais e criador original de Sigil, que foi destruido por Nossa Senhora da Dor), e agora ela simplismente continua retendo almas que pertenceriam aos Deuses, na intenção de ... sei lá qual intenção!

* Ou talvez a Senhora simplismente faça isso para desafiar os deuses, sem nenhum propósito de verdade;
 
Última edição:
Eu acho que mexer em Planescape é complicado. Tem tantas variáveis, que se voce mudar alguma coisa, pode dar merda em outro lugar ou mais pra frente.
 
Nem tanto, Barlach. O Wraith é no mundo normal, não é outro lugar. E no Wraith tu tem que lutar contra o esquecimento através das tuas feathers...

Lógico que não ia ficar exatamente igual a Wraith, mas o conceito de morrer e surgir numa cidade no além é bem parecido.
 

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