Sempre fui a favor da pirataria na industria fonográfica, admito. Sou um grande "baixador" de músicas da internet e tenho quase 90 GB da hd ocupada somente pelo meu arquivo de audio.
Os motivos de eu ser a favor são simples e daqueles mais utilizados:
1. O Preço absurdo do CD, que aqui no Brasil beira a faixa dos R$ 40,00 um lançamento, ou seja, é combrado em dólar, pois as gravadoras são multinacionais e querem receber seu tutu em verdinhas.
2. O fato desse dinheiro não ser na verdade revertido ao artista, pois ele leva na base de 1% do valor sobre um CD apenas, e seu lucro real é adquirido nos shows. E o lucro de direitos autorais é uma piada também.
Admito também que o primeiro item é muito mais importante para mim que o segundo (foda-se se a banda demorou 10 anos para conseguir gravar um CD).
Não sei se há volta para o processo que entramos, onde as gravadoras deixam de exercer um papel tão importante para a divulgação do artista, visto o pontencial que a internet tem nesse aspecto (Artic Monkeys é um grande exemplo) e o fato do CD ter se tornado obsoleto como meio de transporte para esse formato, afinal, quem precisa de um diskman se tem um MP3 pequenininho?
Já ouvi falar em tentativas de outros meios de comércio, como o on-line e até vender o disco dentro de uma USB (White Stripes), mas quem vai pagar por algo que poder ter de graça?
A falência do merado musical como conheços é tão inerente, que manchetes como essa do G1, esclarecem em que pé que as coisas andam:
O que vocês acham da pirataria? Existe alguma saída para ela?
Os motivos de eu ser a favor são simples e daqueles mais utilizados:
1. O Preço absurdo do CD, que aqui no Brasil beira a faixa dos R$ 40,00 um lançamento, ou seja, é combrado em dólar, pois as gravadoras são multinacionais e querem receber seu tutu em verdinhas.
2. O fato desse dinheiro não ser na verdade revertido ao artista, pois ele leva na base de 1% do valor sobre um CD apenas, e seu lucro real é adquirido nos shows. E o lucro de direitos autorais é uma piada também.
Admito também que o primeiro item é muito mais importante para mim que o segundo (foda-se se a banda demorou 10 anos para conseguir gravar um CD).
Não sei se há volta para o processo que entramos, onde as gravadoras deixam de exercer um papel tão importante para a divulgação do artista, visto o pontencial que a internet tem nesse aspecto (Artic Monkeys é um grande exemplo) e o fato do CD ter se tornado obsoleto como meio de transporte para esse formato, afinal, quem precisa de um diskman se tem um MP3 pequenininho?
Já ouvi falar em tentativas de outros meios de comércio, como o on-line e até vender o disco dentro de uma USB (White Stripes), mas quem vai pagar por algo que poder ter de graça?
A falência do merado musical como conheços é tão inerente, que manchetes como essa do G1, esclarecem em que pé que as coisas andam:
A Terra Firma, grupo de private equity que controla a EMI, planeja demitir até 2.000 empregados da companhia britânica de música, dentro do esforço de reconstruir o grupo.
A empresa revelou na terça-feira (15) o plano para tornar a gravadora dos Beatles mais orientada para os anseios dos artistas, depois de a gravadora ter sido prejudicada pela pirataria online - que derrubou as vendas de CDs e afetou o lançamento de novos álbuns.
As demissões ocorrerão na divisão musical da EMI, que emprega cerca de 4.500 pessoas de um quadro total de 5.500 funcionários do grupo no mundo. Os cortes vão reduzir as despesas da companhia ao equivalente a quase US$ 400 milhões.
A EMI é atualmente casa de artistas como Coldplay e Spice Girls.
O que vocês acham da pirataria? Existe alguma saída para ela?