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Philippa Boyens e Andy Serkis falam sobre tom de "O Hobbit" para revista

Alguns fãs se mostraram preocupados que a junção, feita por Peter Jackson, de "O Hobbit" com os apêndices de Retorno do Rei, de conteúdo mais pesado e sombrio, vá ofuscar o espírito leve, do livro original. Poderia perder seu tom íntimo?

Na mais recente edição da revista SFX, Andy Serkis e Philippa Boyens revelam suas visões sobre o tom e estilo que os filmes irão abordar.

Serkis: "Nós vimos nossa versão de "O Hobbit" como uma extensão ou introdução, de forma que possa ser considerado parte de seis filmes. Mas há bastante humor nos filmes! Os personagens são bastante vívidos, principalmente os Anões - eles são únicos e instigantes e divertidos.
Há personagens e tramas secundárias que dão aos filmes as texturas e profundidades existentes em O Senhor dos Anéis, mas isso não quer dizer que não exista um tom mais alegre."

Philippa Boyens concorda: "Embora o Professor Tolkien o tenha escrito para crianças, "O Hobbit" sempre foi parte de algo maior. Há elementos muito fortes que levam à mitologia mais ampla embutida em "O Hobbit". Mas queríamos bastante manter seu tom único, que é parte do charme!
Então trabalhamos bastante nisso, principalmente neste primeiro filme, que é a sua introdução para tudo o que virá. Os Anões, por exemplo, são muito diferentes de um grupo de Elfos elegantes em uma aventura - eles são muito mais como um time de rúgbi!"

Peço desculpas se alguma parte da tradução ficou estranha :lol:

Fonte: http://www.theonering.net/torwp/201...and-serkis-discuss-the-hobbits-tone-with-sfx/
 
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Em um tópico aqui no fórum havia comentários sobre o Tolkien ter que intervir e trabalhar a relação entre SDA e OH para que se encaixassem melhor no mesmo mundo.

Seguramente essa é uma das partes mais delicadas e difíceis do projeto do filme. Eu notei algum contraste entre as cenas de estúdio e as externas que não me causou uma estranheza e acho que alguns elementos do Toro podem ter ficado no filme e poderão não combinar por causa dessa delicadeza que não é uma intimidade monstruosa que não havia nem em SdA nem no OH. Os monstros de O Hobbit, apesar da leveza, devem se parecer mais lendários e gregos e menos pessoais como em Harrypotter ou Hellboy.

Esse diálogo entre as camadas dos personagens pode ficar um pouco cru, mas os atores ainda podem cobrir os buracos e acho que é por isso que estão dando um reforço nos anões.
 
Eu particularmente acho que eles irão dramatizar O Hobbit a um extremo que irá, sim, arruinar o que O Hobbit tinha de melhor, que era o humor. Digo até que se não souberem intercalar as cenas de alívio cômico vai ficar forçado, em meio a esse "drama insurgente". O Goblin King caindo do céu, e sendo usado como alívio cômico não me agradou nem um pouco.
 
Também acho que é um risco. A moda da indústria de entretenimento atual procura trazer bestas e bestiários engraçadinhos e infantilizados seguindo características diferentes do que se via na época de Tolkien.

Tolkien, mesmo nas suas histórias infantis, descreve monstros e criaturas mais rudes, naturais e próximas das lendas antigas e gregas. As medusas não são piadistas, o hipogrifo não toma cerveja e é mais comum que um adulto maduro converse com monstros do que crianças.

Smaug por exemplo, é uma criatura ácida porque a vida dele foi um inferno. Um ser que provocou genocídios e que pinga malícia. No Hobbit cada comentário "leve" de Smaug é como andar numa corda de malabarista que veladamente esconde a morte e o terror. Para Bilbo não é um video game, os personagens não podem achar que estão num mundo virtual e os personagens enfrentam mais situações de abatimento que de alegria.

Seria ótimo se os produtores apresentassem um trabalho que apesar de ser infantil se mantenha dentro do conceito de infância da época de Tolkien que é mais pé no chão do que as turminhas do barulho que apareceram de 2000 para cá (assunto interessante esse que você levantou).

Acho que vou ver o filme sabendo que esses monstros podem estar longe do que o livro queria dizer. o_O hehehe
 
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