Aragorn- King of Gondor
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Tirado do site do jornal O GLOBO!!!!!
Ps.: prestem atenção o parágrafo em negrito!!!
Peter Jackson estragou o natal de George Lucas
Jamari França
George Lucas deve andar com insônia esses dias. Os elogios unânimes da crítica e a corrida em massa do público aos cinemas colocam ''O retorno do rei'', a saga final de ''O senhor dos anéis'', como um encerramento mais do que bem sucedido de uma série depois dos tropeços de ''Matrix'', de ''O poderoso chefão'' e do episódio um de ''Guerra nas Estrelas'', para citar apenas alguns. E o episódio final de 'Guerra nas estrelas', previsto para maio de 2005, terá que ser absolutamente impecável para manter a aura de uma série que virou mito, apesar dos tropeços de 'A ameaça fantasma'.
É rara a escolha de um blockbuster como 'O retorno do rei' como filme do ano por associações de críticos, como aconteceu com os de Nova York, e que seja seriamente cogitado na mesma categoria tanto para o Globo de Ouro, que já o indicou, como para o Oscar, que só solta seus indicados dia 27 de janeiro.
"Peter Jackson deixa orgulhoso o autor J.R.R.Tolkien ao transformar o desfecho de sua saga num épico que servirá de modelo para o julgamento de todos os épicos no futuro. "Rei" deslumbra os olhos, excita os sentidos e te coloca dentro dos momentos de maior emoção," derreteu-se Peter Travers, da 'Rolling Stone'.
Philip French, do jornal britânico 'The Observer', elogiou a trilogia inteira: "Trata-se de um notável feito, comovente, envolvente e, para muitos, inspirador. Ele redimiu o desgastado gênero cinematográfico do épico." Peter Bradshaw, do britânico 'The Guardian', também não poupou elogios: "Esta gigantesca maratona cinematográfica dominou a atenção de todos e sua reputação cresceu exponencialmente enquanto outras franquias afundavam. Em Jackson, a lenda de Tolkien encontrou o diretor perfeito para realizar sua saga Arthuro-Nórdica e, em 'O senhor dos anéis', a tecnologia de imagens geradas por computador encontrou o meio perfeito para os estonteantes novos efeitos que são possíveis agora."
Resumir um livrão de mais de mil páginas com centenas de personagens, com uma língua e uma nomenclatura forjadas de uma fusão de lendas antigas parecia um desafio destinado ao fracasso. O risco de fugir totalmente do original de Tolkien era muito grande e, mesmo com três filmes, corria-se o risco de ficar tão ininteligível quanto, por exemplo, ''Duna'', que condensou num único filme a saga interplanetária em seis volumes de Frank Herbert. Mas Jackson demonstrou uma qualidade supra-humana de conseguir dominar todos os detalhes desta tarefa gigantesca com uma excelente equipe e elenco que viveram durante três anos na Nova Zelândia para fazer os três filmes. Outro feito de Jackson, para alegria dos estúdios New Line, foi manter equilibrado o orçamento das três produções, com US$ 94 milhões para ''As duas torres'' e ''O retorno do rei'' e US$ 93 milhões para ''A sociedade do anel''. Os três filmes faturaram até agora 1 bilhão 818 milhões e 800 mil dólares, com a ressalva de que o episódio final mal começou sua carreira nas bilheterias mundiais.
O que menos importa na trilogia é seu desfecho, que todos os que leram o livro sabem de cor: o anel é destruído pela ambição do Gollum em possuí-lo, quando Frodo vacila no momento decisivo, já dominado pela influência maléfica da jóia.
Jackson deu aos fanáticos pela saga a possibilidade de ver os três filmes ao mesmo tempo na tela grande, relançando os episódios anteriores, ''A sociedade do anel'' e ''As duas torres'' em versões com 30 a 40 minutos adicionais. Até meados do ano que vem será possível ver os três com o controle remoto na mão, curtindo detalhes das ricas versões no formato DVD, em que a ausência da telona é compensada pela possibilidade de rever cenas favoritas, congelar momentos e dissecar detalhes nos extras. Jackson foi um verdadeiro Papai Noel para milhões de admiradores de sagas fantásticas em todo o mundo. Menos para George Lucas, naturalmente.
explicações...por favor......
estará mudando o tempo o horizonte.....
Ps.: prestem atenção o parágrafo em negrito!!!
Peter Jackson estragou o natal de George Lucas
Jamari França
George Lucas deve andar com insônia esses dias. Os elogios unânimes da crítica e a corrida em massa do público aos cinemas colocam ''O retorno do rei'', a saga final de ''O senhor dos anéis'', como um encerramento mais do que bem sucedido de uma série depois dos tropeços de ''Matrix'', de ''O poderoso chefão'' e do episódio um de ''Guerra nas Estrelas'', para citar apenas alguns. E o episódio final de 'Guerra nas estrelas', previsto para maio de 2005, terá que ser absolutamente impecável para manter a aura de uma série que virou mito, apesar dos tropeços de 'A ameaça fantasma'.
É rara a escolha de um blockbuster como 'O retorno do rei' como filme do ano por associações de críticos, como aconteceu com os de Nova York, e que seja seriamente cogitado na mesma categoria tanto para o Globo de Ouro, que já o indicou, como para o Oscar, que só solta seus indicados dia 27 de janeiro.
"Peter Jackson deixa orgulhoso o autor J.R.R.Tolkien ao transformar o desfecho de sua saga num épico que servirá de modelo para o julgamento de todos os épicos no futuro. "Rei" deslumbra os olhos, excita os sentidos e te coloca dentro dos momentos de maior emoção," derreteu-se Peter Travers, da 'Rolling Stone'.
Philip French, do jornal britânico 'The Observer', elogiou a trilogia inteira: "Trata-se de um notável feito, comovente, envolvente e, para muitos, inspirador. Ele redimiu o desgastado gênero cinematográfico do épico." Peter Bradshaw, do britânico 'The Guardian', também não poupou elogios: "Esta gigantesca maratona cinematográfica dominou a atenção de todos e sua reputação cresceu exponencialmente enquanto outras franquias afundavam. Em Jackson, a lenda de Tolkien encontrou o diretor perfeito para realizar sua saga Arthuro-Nórdica e, em 'O senhor dos anéis', a tecnologia de imagens geradas por computador encontrou o meio perfeito para os estonteantes novos efeitos que são possíveis agora."
Resumir um livrão de mais de mil páginas com centenas de personagens, com uma língua e uma nomenclatura forjadas de uma fusão de lendas antigas parecia um desafio destinado ao fracasso. O risco de fugir totalmente do original de Tolkien era muito grande e, mesmo com três filmes, corria-se o risco de ficar tão ininteligível quanto, por exemplo, ''Duna'', que condensou num único filme a saga interplanetária em seis volumes de Frank Herbert. Mas Jackson demonstrou uma qualidade supra-humana de conseguir dominar todos os detalhes desta tarefa gigantesca com uma excelente equipe e elenco que viveram durante três anos na Nova Zelândia para fazer os três filmes. Outro feito de Jackson, para alegria dos estúdios New Line, foi manter equilibrado o orçamento das três produções, com US$ 94 milhões para ''As duas torres'' e ''O retorno do rei'' e US$ 93 milhões para ''A sociedade do anel''. Os três filmes faturaram até agora 1 bilhão 818 milhões e 800 mil dólares, com a ressalva de que o episódio final mal começou sua carreira nas bilheterias mundiais.
O que menos importa na trilogia é seu desfecho, que todos os que leram o livro sabem de cor: o anel é destruído pela ambição do Gollum em possuí-lo, quando Frodo vacila no momento decisivo, já dominado pela influência maléfica da jóia.
Jackson deu aos fanáticos pela saga a possibilidade de ver os três filmes ao mesmo tempo na tela grande, relançando os episódios anteriores, ''A sociedade do anel'' e ''As duas torres'' em versões com 30 a 40 minutos adicionais. Até meados do ano que vem será possível ver os três com o controle remoto na mão, curtindo detalhes das ricas versões no formato DVD, em que a ausência da telona é compensada pela possibilidade de rever cenas favoritas, congelar momentos e dissecar detalhes nos extras. Jackson foi um verdadeiro Papai Noel para milhões de admiradores de sagas fantásticas em todo o mundo. Menos para George Lucas, naturalmente.
explicações...por favor......
estará mudando o tempo o horizonte.....