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Pesquisadores da Alemanha acham dinossauro com penas

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Levou praticamente um século e meio, mas um novo achado importante de um dinossauro com penas foi feito na Alemanha.

Em 1861 foi descrito o clássico Archaeopteryx, um dino "terópode" (com três dedos que tocam o chão, e outro suspenso), animal associado à origem remota das aves.

E agora surge o pequeno Sciurumimus albersdoerferi, também achado no sul do país europeu. Jovem --os pesquisadores acreditam que morreu e foi fossilizado pouco depois de nascer--e bem preservado, seu nome de gênero deriva dos esquilos voadores, pois sua cauda lembra a desses bichinhos.

O nome da espécie homenageia Raimund Albersdörfer, que financiou as escavações durante as quais o espécime foi encontrado.

Estava na hora de surgir algo assim. Nos últimos anos, dinos com penas pareciam ser uma especialidade chinesa. Mas desta vez o achado foi na Alemanha e serviu para preencher uma lacuna importante na evolução.

A descoberta foi relatada no periódico "PNAS" por Oliver Rauhut, da Universidade Ludwig Maximilian, de Munique, e mais três colegas, um deles do Museu Americano de História Natural.

MAIS DISTANTE

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Até agora os fósseis conhecidos de dinossauros predadores com penas pertenciam ao grupo dos celurossauros, os mais aparentados às aves.

Já o novo fóssil foi considerado o mais completo existente de outro grupo, os megalossauroides. Mais ainda, o espécime é um dos poucos exemplos completos de terópodes juvenis.

Provavelmente só a mãe acharia o bichinho bonito, com um cabeção com "156% do comprimento do fêmur".

Mas, ossos à parte, os pesquisadores ficaram empolgados mesmo é com a preservação de "tecido mole".

MACIA

O melhor local onde houve preservação desse tipo de tecido foi a cauda, o que inclui grandes pedaços da pele do bicho. E dá para ver que é uma pele macia, sem escamas, como se nota em outros dinos da época.

As penas
"parecem estar ancoradas na pele e formam uma cobertura espessa no lado dorsal da cauda. Alcançam mais que duas vezes e meia a altura das suas respectivas vértebras caudais",
escrevem os autores na revista.

"O Sciurumimus representa o megalossauroide mais completo conhecido e ajuda a esclarecer aspectos antes incertos da anatomia desse grupo, tal como a ausência de um quarto dígito [dedo] no 'manus' ";
dizem os autores. "Manus", como o nome em latim deixa claro, é o equivalente da "mão" nos dinos.

Que o espécime era juvenil ficou evidente por características como o crânio grande comparado com ossos do quadril curtos ou a dentição muito regular, indicando que os dentes com os quais o animal nasceu ainda não teriam sido substituídos.

A dentição em fósseis é um dos detalhes mais importantes, às vezes servindo para diferenciar uma espécie de outra. No caso, parece indicar que os dinos jovens teriam uma dieta diferente daquela dos dinossauros adultos, afirmam os cientistas.

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