• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Pesquisa de (quase) Um Ano - O Hobbit

O que foi lançado continuo achando a mesma coisa, rs...

Mas pelo que falam do que será lançado esse ano, sei não... ao que tudo indica terá muito "filler" rssssss!
 
eu fiquei um bom tempo depois de ter assistido pensando que era meio 'meh', se for pensar em termos de o senhor dos anéis. mas dia desses vi que estava no netflix uk, comecei a ver só para ver se a qualidade ficava ok e aí quando percebi já tinha passado uma hora do filme e eu estava me divertindo um monte. é o negócio com a memória, acho que nos acostumamos a pensar em o senhor dos anéis como trilogia, mas se for pegar a sociedade do anel ele também era meio feliz e levinho demais, melhorando gradualmente até o terceiro filme. tenho certeza que após assistir todos os filmes de o hobbit vou ver este primeiro com outros olhos.
 
Nesse tipo de tópico eu sempre irei colocar mais sentimento pela obra na hora de discorrer do que a criticidade antiquada. Assim como o SDA (o livro) difere de O Hobbit, o mesmo está acontecendo com as adaptações. Algumas das alterações são decisões que fogem do poder de PJ, enquanto outras servem para dar dinâmica e aquela coisa toda que todos estamos cansados de saber (filme e livro são linguagens bem diferentes uma da outra). Até que a adaptação fez bem em tirar coisas demasiadamente infantis do livro (isso já vem desde SDA, como, por exemplo, a cena estúpida do Gollum comemorando ao tomar o Anel de Frodo e caindo na lava). Eu sempre devo lembrar que PJ é tão fã da obra quanto qualquer um de nós...e há muito mais tempo. Se fosse um filme independente, PJ teria liberdade (mas sem o orçamento estratosférico) para adaptar da maneira que ele gostaria.



De qualquer modo, a cada assistida eu gosto mais de "Uma Jornada Inesperada"...a adaptação captou o espírito do livro, aquela atmosfera pueril, pitoresca, principalmente a primeira meia hora, tanto que muitos reclamaram por causa disso, da falta de ação (parece até que não leram o livro)! Ainda contem magia símile àquela contida na trilogia SDA, mas tendo em vista as dimensões da história serem bem diferentes da trilogia do Anel, já estou vacinado contra elevadas e absurdas expectativas.


Lembrando que tem gente que prefere O Hobbit quando se fala dos livros, e não seria um problema gostar dos filmes mais do que os da trilogia SDA. O universo da Terra-média é infalível, um clássico por definição. E Uma Jornada Inesperada, apesar de muito provavelmente ser o mais fraco dos três filmes, foi um sucesso de público, que é o que interessa. A grande parte dos fãs gostou ! Aliás, mesmo que a maioria não tivesse gostado, eu gostei demais e é um filme que coloco à parte, junto com a trilogia SDA.


Deu quase tudo certo com o primeiro filme.. bons atores, boa fotografia, trilha sonora, momentos intimistas, embora tudo isso, novamente, não possa rivalizar com SDA pq naturalmente SDA é uma obra maior em todos os sentidos...


O problema são os puristas...
 
Na primeira vez que assisti eu gostei do filme. Assisti a segunda para assuntar melhor os detalhes do filme, e gostei do vi.
Hoje em dia, passado quase um ano, tendo comprado o dvd e assistido já umas 6 vezes, posso dizer que adoro o filme.
Entendo ser importante não fazer comparações com o filme SdA, da mesma forma que ninguém compararia os dois livros... afinal são histórias/produtos diferentes, criados em momentos diferentes.... com os filmes ocorre o mesmo.

O Hobbit tem uma magia própria, distinta d'0 SdA, mas que, não tenho dúvidas, será tão intensa quanto a primeira trilogia. Que venha Smaug!
 
Eu fui em alguns lugares onde classificam com parâmetros que não usam nota para a avaliação de lançamentos de vídeo.

Tipo a coluna "Shelf Life" do site Anime News Network que coloca os vídeos em 3 categorias:

-Shelf Worthy (Um vídeo que é digno de aquisição imediata para colocar na prateleira de casa)
-Rental Shelf (Um vídeo que é digno de alugar.)
-Perishable (Possui alguma diversão mas não o bastante para procurar assistir de forma ativa. A pessoa prefere esperar (passivamente) a oportunidade de exibição para ver na TV aberta, na casa do amigo ou se encontrar por aí)

No meu caso eu adquiri o Hobbit, entre outras razões pelo valor de "rewatch", de reutilização, particularmente nas cenas de encontros de mundos diferentes. A cena dos anões na casa de Bilbo, a cena do conselho branco reunido em Valfenda e a cena de Gollum com Bilbo são cenas de encontro que sempre que vejo descubro coisas novas quando reassisto.

Se eu fosse classificar nas categorias acima eu teria alguns problemas. Na minha opinião em vários aspectos o filme fica entre Rental Shelf e Shelf Worthy. Enquanto em outros ele ficaria entre Rental Shelf e Perishable.

Exemplos de pontos fortes do filme seriam as locações, recriação eficiente de alguns momentos importantes do livro, dos atores e a trilha sonora.

Exemplos de pontos fracos do filme seriam a história diluída em relação ao livro, dureza no tratamento das imagens (um pouco travado na iluminação, sem clima e naturalidade do mundo de SdA) e algumas escolhas de design/maquiagem (tipo anões sem barba e ambiente com sensação de "computadorizados").

Eu daria ao filme uma nota 7 numa escala de 0 a 10. Ele ficaria no limite superior do Rental Shelf (Digno de alugar) com diversão suficiente para se tornar num vídeo da categoria Shelf Worthy se for comprado para uma prateleira de uma faixa etária mais jovem tipo adolescentes ou prateleiras de fãs que desejam enriquecer a visão do mundo de Tolkien.

O meu foi esse segundo caso. Eu procurava ver na tela aquilo que o livro procurava dizer sem usar palavras. Isso porque me dá um grande prazer comparar os designs do filme com o que imagino do livro.
 
Muito raro ,um filme conseguir superar um livro. Esse(essa parte ao menos) superou ,a história ganhou uma dimensão muito maior :)
PS:Merecia um Oscar.
 
Nota 5. O próximo eu não vou gastar extra com 3D e 48 FPS.

O Guillermo del Toro não deveria ter sido envolvido no processo, porque isso destruiu a coesão da narrativa. Uma hora, todas as coisas são estúpidas e fora da lógica; logo depois, tudo é sério. Se o PJ não tivesse titubeado em pegar a direção, a narrativa seria coesa como no SdA.
 
Acho um bom filme, mas que não pode ser comparado ao livro sem algumas considerações. Como já foi dito dezenas de vezes aqui no fórum, não faria sentido algum o roteiro ser fiel ao livro. Acho que dei 8 quando vi pela primeira vez e mantenho a nota. :mrgreen:

Sobre o que exatamente você fala, @Slicer? Tem algumas coisas que acho sem sentido: a cena em que Gandalf fala para Thórin como conseguiu o mapa e a chave de Erebor. Thórin não faz uma pergunta sobre seu pai desaparecido. Tenho esperanças que a introdução do segundo filme será justamente um apêndice da reunião na casa de Bilbo, antes do grupo partir. Outra questão estranha é que ninguém pergunta para Gandalf pq ele está participando da jornada. Ele obviamente tem motivações para participar, mas os anões parecem não fazer a mínima ideia e só podem achar que Gandalf está ajudando-os por caridade.
 
Vi A Sociedade do Anel no cinema umas 5 vezes. Comprei o DVD com a "versão do cinema" em pré-venda (fiz o mesmo para os 2 filmes seguintes) e o DVD estendido depois que perdi a esperança de vê-lo lançado por aqui (em meados de abril de 2002 - já para os outros 2 filmes, comprei-os logo após o lançamento).

Vi Uma Jornada Inesperada em 3D 48fps uma vez no cinema.

:tsc:

Lembro que dei nota 6 para o filme e é basicamente como ainda me sinto em relação a ele: é agradável, divertido, tem seus momentos, mas não sinto muita vontade de revisitá-lo (pretendo fazê-lo quando sair a versão estendida). PJ cometia seus excessos, percebo agora com mais clareza, ao relembrar O Senhor dos Anéis, mas ainda eram em nível aceitável. De King Kong para cá, ele definitivamente tem perdido a mão (não só ele, muitos blockbusters têm exagerado no fator "vamos mostrar MAIS").

Um exemplo: desde que a ouvi no trailer, eu adoro "Song of the Lonely Mountain", mas no filme a canção é longa demais para uma cena que pouco faz além de estabelecer um clima. Comparem com Pippin cantando "The Edge of Night" em O Retorno do Rei ou Théoden recitando "Where now the horse and the rider?" em As Duas Torres. Em ambos os casos, apenas parte dos versos é utilizada, mas mesmo assim as sequências conseguem incorporar muito mais informações: o canto de Pippin é entrecortado com planos de Faramir tentanto retomar Osgiliath e de Denethor almoçando indiferente; Théoden recita os versos enquanto o povo se prepara para a guerra, e a imensidão do exército de orcs só realça o desespero da situação. Vejam bem, não acho a cena dos anões cantando ruim, mas ela é esticada em demasia.

Vemos cenas e cenas que poderiam ser reduzidas ou, por vezes, eliminadas (gigantes de pedra, Radagast e o trenó). Sequências de ação que se tornam quase monótonas e cujo visual lembra demais videogames (não basta haver uma sequência assim, dentro da montanha com os goblins, PJ engata outra logo em seguida - "Out of the frying pan, and into the fire" :tsc:). Tempo que poderia ter sido gasto criando personalidades distintas para todos os anões ou mais cenas com Bilbo - na verdade, qualquer desenvolvimento dos personagens que justificasse as quase três horas de projeção.

Por fim, as referências a Senhor dos Anéis, em particular as semelhanças com Sociedade do Anel, ao invés de me fazerem feliz, frequentemente causaram uma incômoda sensação de déjà vu. Ao mesmo tempo, diferente de Sociedade do Anel, esta primeira parte de O Hobbit sofre com uma estrutura dramática muito frouxa (pior que a de Harry Potter e as Relíquias da Morte I, por exemplo). A trama ficou tão diluída, pela decisão tardia de se dividir o material em três partes, que Bilbo acabou virando coadjuvante de luxo nesse primeiro filme, e aquele final parece apenas uma maneira artificial e desgastada de fornecer algum clímax dramático para o filme.
 
Comprei o DVD recentemente,e assisti novamente,no domingo.
Continuo com a sensação de estar na Terra Média, ainda... E minha avaliação é a mesma: 9/10.

A única cena que achei desgastante foi a dos gigantes de pedra. =/
 
Bons comentários o do pessoal aqui. Parece que são unanimes os aspectos que desagradaram a maioria. Eu mesmo não concordo com alguns comentários, mas beleza.
Minha nota para os filmes LOTR foi 9.5, 9.0 e 10, respectivamente. Em O Hobbit, mantenho minha nota inicial para o primeiro filme: 9.0.
Não gostei de alguns detalhes, tais como: falta de sangue, Radagast (não é que não gostei, mas deixou a desejar), a morte do Grão-Orc (e as piadinhas), brincadeiras de criança entre os três trolls da floresta, a falta de clímax com anões se aventurando pelas montanhas (diferente do que ocorreu em A Sociedade do Anel, em que várias passagens foram emocionantes) e alguns erros de continuidade (como Gandalf salvando o grupo na caverna dos goblins e a luta de Azog contra Thórin).
Coisas que não achei ruins: gigantes de pedra e um pouco de excesso na computação gráfica (foi necessário em alguns pontos, acreditem ou não).
E o melhor é que tenho uma (quase) certeza, por tudo o que estamos vendo: esse segundo filme será melhor que o primeiro, e o terceiro provavelmente melhor que o segundo.
 
Gosto de tudo organizado, de acordo com tal e tal coisa, mas acho que o filme ficou muito bom!
 
Nota 5. O próximo eu não vou gastar extra com 3D e 48 FPS.

O Guillermo del Toro não deveria ter sido envolvido no processo, porque isso destruiu a coesão da narrativa. Uma hora, todas as coisas são estúpidas e fora da lógica; logo depois, tudo é sério. Se o PJ não tivesse titubeado em pegar a direção, a narrativa seria coesa como no SdA.

Acredito que hoje seja bem difícil apontar o que exatamente no filme (ou nos filmes) é visão/ideia do Del Toro. Lembro-me de declarações do Jackson em que ele diz que não poderia fazer o filme de outra pessoa, que só poderia fazer seu próprio filme, com sua visão, estética e etc. Mesmo que o nome do Del Toro apareça nos créditos como coroteirista, penso que praticamente tudo o que vemos (e veremos) é mérito ou culpa do neozelandês, pouquíssimas coisas do mexicano, e ainda muito diluídas no produto final.

************

Sobre o filme, acho que dei nota 9 na enquete na época, apesar de ter apontado os mesmo problemas que o Quickbeam disse acima, estava empolgado por retornar à Terra-média do cinema. Hoje daria no máximo 8.

Há momentos em Uma Jornada Inesperada que se arrastam, especialmente por coisas que não deveriam estar lá, como as referências excessivas à Sociedade do Anel, Gigantes de Pedra, aquela perseguição chata na Cidade dos Goblins. E alguém disse aí que o filme não tem sangue, e é verdade, e é um mero detalhe que no conjunto todo, para mim pelo menos, faz grande diferença. Erros bobos no roteiro, como o Thorin não questionar um único momento sequer como e onde Gandalf encontrou seu pai e recebeu a chave e o mapa das mãos dele, já que o herdeiro de Thrór estava desaparecido; o ouriço chamado "Sebastian" também é um detalhe que para um leitor de Tolkien soa MUITO anacrônico. O Radagast, que no visual não me desagradou, teve momentos de vergonha alheia que, sim, me desagradaram muito. Por essas e outras mais (anões desbarbados, olá) o filme é até agora o mais fraco de 4. São erros pequenos, às vezes meros detalhes, mas que somados desgastam o filme.

Espero que quando tivermos os 3 novos filmes juntos, possamos julgá-los como uma obra só, como muitos aqui (eu incluso) fazem quando falam do SdA, como uma única obra cinematográfica que teve que ser dividida em 3 partes, mas que no todo são muito bem amarradas e nada destoantes.
 
Última edição:
É bem complicado falar de O Hobbit. Porque sempre falo querendo exaltá-lo, colocar o filme como um dos melhores do ano, da década, como foi a trilogia...mas não dá. É um filme muito bom, mas ficou longe demais da qualidade do Senhor dos Anéis, justamente pelo fato de colocarem informação demais, e ação demais, acabou deixando o filme repetitivo, cansativo. Vi umas 3 vezes, 4 no máximo. E não consegui melhorar minha opinião dele, pelo contrário. Se sai da pré-estreia todo feliz, hoje o vejo sem nenhuma empolgação. Tem cenas fantásticas para qualquer fã, como Erebor, as batalhas dos anões contra os orcs...mas de resto, ficou meio "video-game" mesmo.

O que me deixa esperançoso, é que ainda faltam duas partes pra salvarem essa trilogia. E torço para que tenha mais história, mais personagens com profundidade, do que apenas cenas ótimas num filme que oscila demais.
 
Também continuo com a mesma opinião: Gostei muito na época do lançamento, e continuo gostando agora. Acho que desde o início esperei o filme com a expectativa certa, e por esse motivo não me decepcionei, porque sempre imaginei que seria muito difícil capturar novamente todo o clima envolvente da primeira trilogia, e não só pelo filme em si: o momento pessoal na vida de cada um é diferente do que era a dez anos atrás... Digo isso, porque boa parte do meu carinho pela trilogia OSDA se deve ao momento em que eu vivia na época em que os filme foram lançados...
 
Concordo com algumas criticas, mas comparar o Hobbit com a Sociedade do Anel acho que não da já que são filmes baseados nas obras, sendo uma muito mas densa e sombria com outra bem mas leve e juvenil...
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo