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Perdaedores

Umav Ozatroz

Usuário
Eu tenho um gato
Com fama de comedor:
É o terror do roedor,
É morte que vem do mato.


Na surdina, afia as garras.
Ao menor ruído dispara
E a vítima nem repara:
Já na boca jaz entre barras.


Brinca, cruel,
com presa indefesa
Jogada ao céu
E do chão à dureza.
Presa por natureza
Prova do fel
Na vida, em tristeza
E na morte, ao léu.


Cego e furado, já sem amarras
O gato o devora e retalha,
Alheio da vida a represália:
Outro felino por trás o agarra.


De feroz caçador de rato
À caça de maior predador:
Ganhou fama de perdedor
E tomou no rabo.
 
"À caça de maior predador:
Ganhou fama de perdedor
E tomou no rabo. "
Esse poema me fez recordar o dia que , eu e meus primos amarramos uma garrafa de vidro no rabo do gato ( :nao: me pergunte porque e como). Irresponsabilidade infantil. O problema é que o gato escapuliu e deu um trabalhão danado para recapturar e desfazer a travessura. Minha avó não ficou brava não XD... Só um pouquinho.
Foi uma perda e dores no nosso ouvido.
 
à propósito, foi o acontecimento literal que inspirou o poema: pouco depois de ter posto comida pra ele, comecei a ouvir uma quizomba no quintal e quando fui ver tinha um gato maior correndo e o meu estava todo trêmulo e assustado. Verifiquei que estava com o dito cujo dilatado. Depois de tantos assassínios, os ratos tiveram sua vingança... é assim que os mata: jogando pra cima várias vezes seguidas.

Assim é a vida: um dia da caça, outro do caçador. O poema saiu fluido...
 

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