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Pequena Abelha (Chris Cleave)

Anica

Usuário
Eu vi no twitter da Izze uma imagem desse livro e fiquei curiosa. Fui sondar sobre ele, e vi no site da intrínseca:

Não queremos lhe contar o que acontece nesse livro.

É realmente uma história especial, e não queremos estragá-la.

Ainda assim, você precisa saber algo para se interessar, por isso vamos dizer apenas o seguinte:

Essa é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa fazer uma escolha que envolve vida ou morte. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa... Depois de ler esse livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como a narrativa se desenrola.

Pequena Abelha é o segundo livro de Chris Cleave. Finalista do Prêmio Costa de 2008 como Melhor Obra de Ficção, foi indicado ao Prêmio Commonwealth Writers' como Melhor Livro de 2009

e aí fiquei mais curiosa ainda. ><' estou com ele no kindle mas só conferi as primeiras páginas (até porque estou cheia de leituras pendentes), mas pareceu gostoso de ler e vai ser o próximo que vou conferir :sim:
 
O pior é que não dá para contar mesmo o sobre o que é o livro. O gatilho do que faz ele interessante está justamente em esconder essa informação.

Enfim, já passei da metade, é um história muito boa, bem estruturada, e certamente emocionante.


Mas não vou contar o que é. Talvez nem na resenha xD
 
Pequena Abelha é um livro que tem de ser mantido praticamente em segredo até você tê-lo em mãos. Saber o que ele contém pode estragar a sua experiência de leitura. O máximo que pode ser dito sobre o livro de Chris Cleave, lançamento da editora Intrínseca, é que ele fala sobre duas mulheres. Uma é Sarah, inglesa e editora de uma revista feminina. A outra é Pequena Abelha, nigeriana. Em algum momento das suas vidas essas mulheres tão diferentes se encontram. Nesse momento uma delas deve fazer escolhas que mudam a vida de ambas. Em outro momento, elas voltam a se encontrar. Só isso.

Então como falar de um livro sem revelar nada mais sobre ele? Não é fácil. É nessa necessidade de não saber exatamente sobre o que Cleave fala que está o ingrediente surpresa de seu livro. A leitura começa com Pequena Abelha relatando como se esforçou em aprender a “língua da rainha”. Para quê não se sabe, mas ela aprendeu. Por se tratar de uma jovem nigeriana refugiada em um país estranho, Abelhinha surpreende ao falar de forma clara, objetiva, apresentando bem seus pontos de vista e até arrancando certos risinhos com as comparações que faz entre as culturas.

CONTINUE A LER ESSE ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA
 
dei uma aliviada nas leituras pendentes e agora vou até o fim com esse. estou bem curiosa para saber pq falar sobre o livro pode estragá-lo hehe
 
Algumas pessoas tem a ilusão de que o ato de ler implica apenas em “quebrar o código” que encontra impresso no papel. Entender as palavras e o que pode ter sido dito pelo autor, basicamente. É uma pena que não consigam enxergar a complexidade dessa ação que fazemos, de como ela envolve uma gama de fatores que combinadas explicam por qual motivo uma pessoa gosta muito de um livro e outra o acha ruim. Quem apresentou esse livro para você? Como apresentou? O que você esperava dele? O que você já sabe sobre o assunto abordado nele? São algumas das ‘n’ perguntas que estão relacionadas com o que você sentirá no momento que estiver lendo.

E eu comecei esse artigo comentando isso, porque no final das contas acredito que um fator externo acabou estragando minha leitura de Pequena Abelha (Little Bee no original). No caso, o problema foi a propaganda em torno do livro, justamente o primeiro contato que tive com o título através de um email da editora Intrínseca. Dizia lá:

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Consegui entender muito bem o teu ponto quanto a esse marketing (que no Twitter não peguei direito hehehe).

Quando se tem uma expectativa muito alta sobre alguma coisa, não importa o quão boa ela seja, se essa expectativa não for atingida vai ficar realmente essa sensação de falsidade com a obra.

Comigo isso não aconteceu porque eu não estava esperando algo revolucionário no que diz respeito à trechos isolados do livro. O que mem fez gostar muito do livro foi como ele estava montado, das coisas que nele o autor apresentou (no meu caso, adorei essas repetições de Abelinha sobre contar à família o que ela via porque mostrava bem como ela assimilava a nova cultura e como era diferente da cultura da Nigéria). No fim foi o geral que contou.

Ótima resenha =]
 
Não sei se porque não estou numa fase muito boa da vida.

Não sei se porque esperei demais do livro e caí naquele erro que a Anica descreve no blog.

O fato é que não consegui passar da metade do livro.

Achei a Abelhinha uma personagem meio inverossímel e construída pra fazer inglês branco se sentir culpado pela maneira como a Inglaterra trata os refugiados.

Além de alguns detalhes (bobos até) que me incomodaram:
como o fato de ela vir de uma aldeia atrasada e, no centro de refugiados, pinta as unhas pra manter a feminilidade, como assim? Na aldeia dela não tinha nem eletricidade e tinha manicure?

No começo da história ela compara a risada da jamaicana com a do chefe malvado nos filmes de pirata, depois diz que o único filme que viu na vida foi Top Gun, sem som, projetado num lençol.


E quanto à Sarah, achei ela meio escrota
com aquele amante e não dando atenção ao marido, mesmo sabendo que o homem estava com depressão; e WTF aquela descrição do filho sujando tudo de cocô? ¬¬


Mas como o exemplar que tenho foi emprestado de uma biblioteca talvez mais tarde eu dê uma nova chance ao livro.

Até porque nem sei o que aconteceu entre as duas mulheres.
Talvez a história fique bacana depois, sei lá.
 
Quando o livro Pequena Abelha foi lançado o foi com estardalhaço, mas um estardalhaço que ao mesmo tempo era barulhento e não entregava nada. Pegue o livro, leia a contracapa e suas orelhas, nada ali entrega sobre o que ele trata, tudo o que sabemos do livro é isto:

“Esta é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquela que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa…”

Continue lendo...
 
Báh eu fecho com a Núbia e com a Anica, minha leitura foi muito influenciada por este lançamento cheio de estardalhaço, de forma geral achei o livro bom, mas não tem nada que justifique tamanho barulho no laçamento.

.Izze. disse:
... no meu caso, adorei essas repetições de Abelinha sobre contar à família o que ela via porque mostrava bem como ela assimilava a nova cultura e como era diferente da cultura da Nigéria)...

Também gostei muito dessas partes :)
 
Clara disse:
Achei a Abelhinha uma personagem meio inverossímel e construída pra fazer inglês branco se sentir culpado pela maneira como a Inglaterra trata os refugiados.

Mas como o exemplar que tenho foi emprestado de uma biblioteca talvez mais tarde eu dê uma nova chance ao livro.

Até porque nem sei o que aconteceu entre as duas mulheres.
Talvez a história fique bacana depois, sei lá.

mas é isso que o autor quer passar. Vários refugiados vão à inglaterra em busca de liberdade e o que eles fazem? trancam eles em presídios primeiro e só depois perguntam o que eles querem.

Eu gostei do livro. Não sei se porque em 2009 li "Diga que você é um deles" (um livro e contos sobre a África) aquilo me tocou mais, ou o fato que também colaboro, sempre que posso, para ONGs que trabalham em prol da Africa.

Quanto ao marketing de não contar sobre a história, não acredito nisso e conto mesmo a história, quando resenhei o livro falei o assunto. Acredito que esse suspense gera mais decepção do que público cativo.
 
Uma forte campanha de marketing foi criada para o lançamento de “Pequena Abelha” no Brasil, primeiro livro de Chris Cleave lançado no país. Tudo se limitava a um motivo que levaria o leitor a comprá-lo: o mistério em torno da trama. Os anúncios do lançamento e a contracapa do livro avisavam que pouco seria dito sobre a história. O objetivo era poupar o leitor dos spoilers e de qualquer informação que estragasse a ótima experiência que o romance trazia. Deu certo. Apesar de o livro não chegar à lista dos mais vendidos, basta ver que no Skoob – que recebeu vários anúncios dessa campanha – o livro teve muitos leitores, até mais do que alguns livros que estão na lista.
“Pequena Abelha” conta a história de duas mulheres bem diferentes. A primeira é uma jornalista britânica, mãe de um filho pequeno. A segunda é uma garota bem mais nova, nigeriana e que se refugiou na Inglaterra para escapar da guerra em seu país, após ver sua família massacrada. O livro é narrado em primeira pessoa por ambas, com os capítulos se revezando entre elas. A história começa deixando claro que elas já se conheceram, e a forma como isso aconteceu foi difícil. O mistério do livro está aí: as causas que levaram as duas a se encontrarem, a triste forma como isso aconteceu e as conseqüências de tudo isso.

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