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Notícias Penguin Random House adquire Editora Objetiva

Ana Lovejoy

Administrador
A Penguin Random House anunciou nesta quarta-feira, 19, que firmou acordo com o grupo editorial espanhol Santillana para adquirir todos os selos de interesse geral do grupo. Com isso, a Penguin Random House Brasil, empresa inglesa que possui participação acionária na Companhia das Letras, adquire o controle integral da Editora Objetiva, incluindo os Alfaguara, Suma, Fontanar, Ponto de Leitura e Foglio.

O anúncio foi feito em Madri pelos CEOs Markus Dohle, da Penguin Random House, e Miguel Angel Cayuela, da Santillana.

Segundo comunicado enviado à imprensa, Luiz Schwarcz, que continuará exercendo a função de Diretor Geral da Companhia das Letras, enquanto a objetiva continuará a ser administrada pelo Diretor Geral Roberto Feith e sua equipe de colaboradores.

fonte

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tem que ver no que isso vai dar. o esquema da compra foi diferente do da companhia, com "controle integral".
 
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tomara que não dê treta na parte de design, que não mudem, por exemplo, o estilo das capas da alfaguara, ou algo assim... Se bem que acho isso bem difícil mesmo de acontecer...
 
no publishnews a matéria está mais completa (eu pelo menos não tinha entendido que era uma união entre as duas editoras):

Em um mundo editorial cada vez mais global, o que acontece em Madrid pode influenciar a vida daqueles que trabalham no pacato bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Foi isto que aconteceu hoje, 19/3, quando a Penguin Random House anunciou em Madrid que havia firmado acordo com o grupo editorial espanhol Santillana para adquirir todos os seus selos de interesse geral do mundo. O anúncio foi feito pelos CEOs Markus Dohle, da Penguin Random House, e Miguel Angel Cayuela, da Santillana. Como a empresa espanhola possuía 76% da Editora Objetiva, localizada em Laranjeiras, e o conglomerado Penguin Random House tinha 45% da Companhia das Letras, era natural que as duas se unissem de alguma forma.

Pelo acordo, a nova empresa Penguin Random House Brasil, que possui participação acionária na Companhia das Letras, adquire a totalidade do controle da Editora Objetiva, incluindo os selos Alfaguara, Suma, Fontanar, Ponto de Leitura e Foglio. As atividades da Penguin Random House Brasil serão supervisionadas por Luiz Schwarcz, que continuará exercendo a função de Diretor Geral da Companhia das Letras. A Objetiva continuará a ser administrada pelo Diretor Geral Roberto Feith e sua equipe de colaboradores.

Somadas, Objetiva e Companhia das Letras ultrapassam a Íntrinseca em participação no mercado de interesse geral, e a Penguin Random House Brasil deve ocupar a terceira posição neste segmento, logo atrás de Record e Sextante. Segundo dados do Bookscan da Nielsen, as duas editoras tiveram um market share de 6% nos dois primeiros meses de 2014.

Para Luiz Schwarcz , “será uma honra para a Companhia das Letras fazer parte deste fantástico universo criativo que combina algumas das melhores editoras do mundo e um catálogo de autores sem rival. Será um tremendo privilégio e um prazer poder, em breve, colaborar com Roberto Feith e a excelente equipe da Objetiva. Ao unir as trajetórias bem sucedidas e os extraordinários autores das duas editoras, preservando a autonomia e a identidade editoriais dos seus selos, acredito que podemos aspirar à construção de um novo padrão para a nossa atividade no Brasil.”

Roberto Feith, Diretor Geral da Objetiva, comentou: “Para mim e toda a equipe da Objetiva será uma oportunidade única e uma satisfação imensa fazer parte de Penguin Random House, uma empresa editorial genuinamente global e extraordinariamente capacitada. Além disto, uma vez concretizada a operação, será um prazer trabalhar com o Luiz Schwarcz. Somos colegas e amigos há anos e já colaboramos em mais de um projeto. A Objetiva certamente vai se beneficiar de sua liderança experiente e do seu respeito pela nossa equipe e nossos programas editoriais”.

Markus Dohle, Diretor Geral da Penguin Random House disse em Madrid que “ficamos muito felizes que a primeira aquisição internacional de Penguin Random House seja o prestigioso grupo de selos de Interesse Geral de Santillana. A operação atende aos nossos dois principais objetivos estratégicos: fortalecer nosso compromisso com a publicação de livros em língua espanhola, incrementando nosso potencial comercial e literário em um dos mercados linguísticos mais dinâmicos do mundo, e estabelecer uma forte presença no Brasil.”
 
O Estadão chegou a complementar a notícia, acrescentando citações do Schwarcz e do Feith (podem ser lidas no link que a Anica postou). Em uma delas, o Luiz afirma que a identidade e a autonomia dos selos serão preservados. Eu normalmente teria um pé atrás quanto a esses processos de aquisição, mas acho que fez bem pra Companhia, e possivelmente pro mercado leitor brasileiro essa compra da Objetiva seja benéfica. A Companhia abriu selos pra livros mais populares e também passou a investir mais em literatura nacional, o que é sempre bom. Ao que parece, o Schwarcz vai se integrar à direção da Objetiva, o que também me parece bom, já que o Companhia sempre buscou bons livros e sempre tratou com cuidado o seu catálogo.
 
poisé, no caso da companhia (pelo menos para quem vê de fora) eu acho que só teve benefício, a começar com a criação do selo penguin-companhia. o que me incomoda é que a objetiva perca um pouco características próprias e aí não tenhamos duas editoras distintas, mas apenas uma mega-companhia. adoro a companhia, sou bitch da companhia, mas eu gosto também de opções. mais um pouco o esquema editorial aqui no brasil vira algo tipo nossa ida ao mercado, que nem nos damos conta de quantos produtos são da mesma empresa, apesar das marcas diferentes.
 
A Companhia costumava ser mais homogênea em termos de catálogo, mas isso tem se modificado bastante com a criação de novos selos. Livros que saem pela Paralela provavelmente nunca sairiam com o selo Companhia das Letras. Mas a Objetiva tem selos bem distintos. A Suma de Letras publica livros policiais e livros de terror. A Alfaguara publica clássicos, contemporâneos e também autores nacionais. Não sei como ficam os direitos dos livros que já fazem parte dos catálogos dos grupos (seria possível migrar um livro do selo Alfaguara pro selo Companhia das Letras? Ou o catálogo policial da Companhia poderia passar pra Suma?), mas o que deve acontecer é um direcionamento maior, considerando os selos de ambos os grupos. O que eles já compartilhavam era a colocação do título no sentido que eu menos gosto na lombada dos livros.
 
vão vendo...

Editor Bruno Porto sai da Objetiva e vai para a Paralela

“A vida vem em ondas como um mar, num indo e vindo infinito”. Essa poderia ser a música do editor Bruno Porto, ex-Objetiva, nessa semana. Na última segunda-feira, a LeYa anunciou a sua ida para a editora. Mas como “tudo muda o tempo todo no mundo”, Bruno nos avisou, na terça-feira que não iria mais atracar na editora vinda do Além-mar. É que no meio tempo, a Companhia das Letras correu no paralelo e comprou o passe de Bruno. Ele será editor sênior do selo Paralela, provando que a vida imita mesmo o movimento das ondas já que, na semana passada, a Companhia se uniu à Objetiva– o antigo porto seguro de Bruno.

http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=76455
 

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