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Penguin-Companhia das Letras

-Arnie-

Usuário
A Penguin Classics é a maior e mais abrangente editora de literatura clássica do mundo, e passa a ser, em parceria com a Companhia das Letras, a primeira editora de língua inglesa a publicar clássicos em português.
O selo Penguin-Companhia das Letras editará em português obras do riquíssimo catálogo da Penguin, com o formato internacionalmente reconhecido da coleção, e uma série de clássicos em língua portuguesa, que recuperarão o histórico design "listrado" do início da Penguin, considerado um dos mais importantes da história do design britânico. Grandes títulos do atual catálogo da Companhia e algumas obras-primas da língua portuguesa serão publicados nas duas séries. O cuidado com os livros começa na escolha do tradutor, e passa pela seleção do rico material de apoio que acompanha cada edição: são cronologias, prefácios escritos por especialistas, notas que contextualizam e enriquecem as obras. A Penguin-Companhia das Letras preservará nos volumes brasileiros as introduções e notas que distinguem as edições da Penguin Classics.

Site

Já está em pré-venda na Livraria Cultura, Jorge Amado Essencial e o Livro Da Vida!
 
Até agora só decepção...

Ok! Não precisavam trazer mais do mesmo em edições novas se não quisessem (e esse Maquiavel...), mas o catálogo da Penguin é bem mais rico do que isso que andam trazendo.

E aliás, da Penguin-Penguin mesmo só teve dois até agora, o Henry James e Santa Teresa. O resto é tudo do catálogo da Companhia das Letras, do que já temos outras edições; ou livros em domínio público...
 
Realmente, parece que estão começando pelo caminho mais fácil: obras do domínio público em português e livros traduzidos do inglês (sempre mais fácil de achar bons tradutores).

Eu gostaria que mais obras clássicas fossem trazidas para o português, como a Anábase ou as Helênicas de Xenofonte (acho que ambas constam do catálogo internacional da Penguin). Mas, convenhamos, não é fácil achar bons tradutores, por exemplo, do grego para o português. :wall:
 
o que eu curto do catálogo da penguin lá fora são mais os contemporâneos (por contemporâneos entenda qualquer coisa de 1900 para cá, hehe), desses vira e mexe eu acabo comprando.

mas realmente, a opção de tradução de clássicos que já existem em trocentas mil edições diferentes em português no Brasil não torna a coisa toda muito atraente, embora se eu não me engano alguns títulos "clássicos" ali não tem tanta tradução assim no Brasil, não, tipo o Pelos olhos de Maisie, do Henry James (pelo que eu sondei tinha só uma edição de 94, da própria companhia das letras).
 
Eu estou gostando bastante do catalogo inicial, já comprei O Príncipe (que é a primeira tradução direta daquele italiano antigo, e sem a tendência comunista de algumas edições), e O Brasil Holandês, que vou começar em pouco tempo, mas já vi elogio de um historiador (tá, foi no programa do Jô... mas não foi o Jô! pelo menos); e já tem uma lista dos próximos laçamentos:


Setembro
* Essencial Jorge Amado - organização de Alberto da Costa e Silva
* Santa Teresa d'Ávila - Livro da vida (com apresentação de Frei Betto)

Outubro
* Montaigne - Ensaios selecionados
* Lima Barreto - Recordações do Escrivão Isaías Caminha (<- uma edição decente no mercado!)

Novembro
* John Reed - Dez dias que abalaram o mundo
* Stephan Crane - O emblema Rubro da Coragem

Dezembro
* D.H. Lawrence - O amante de Lady Chatterley
* Liev Tolstói - Últimos Dias

A área de não-ficção está excelente, pelo menos para um começo: Montaigne, Santa Teresa d'Ávila e um livro de Tolstoi que é pouco conhecido aqui no ocidente. Por hora não me interessa os de ficção, mas é por escolha própria de me dedicar mais às obras de estudo.

Ah, bem, sobre uma ânsia minha, eu gostaria muito que o romance Manon Lescaut (L'Histoire du Chevalier des Grieux et de Manon Lescaut), do Abade Prévost, fosse publicado. É uma obra que já foi pesadamente usada por Dostoiévski e Machado de Assis, e escapa ao nosso mercado editorial.
 
Então, a edição de Recordações do Escrivão Isaías Caminha até que está bonita (se se pode definir como bonita aquela capa laranja...), bem feita. Pretendo comprá-la agora para o fim do ano.

Agora esses "Essenciais" são não só seleções como também seleções de trechos?!?! Alguém confirma isso? Por que é isso que dá para entender pelo site deles:

Sobre o Jorge Amado "Essencial":

"Neste Essencial Jorge Amado, o historiador Alberto da Costa e Silva realizou uma seleção a fim de oferecer ao leitor um panorama geral desta obra." [...] "são trechos de romances, reportagens, contos e uma novela completa, A morte e a morte de Quincas Berro d’Água.

E no Joaquim Nabuco:

Selecionados de suas obras mais relevantes, como O Abolicionismo (1883), Um estadista do Império (1897), Minha formação (1900), entre outras, os textos permitem acompanhar não apenas a trajetória de Nabuco, a evolução de seu pensamento e de suas atitudes apaixonadas, mas sobretudo o tempo histórico brasileiro em algumas de suas décadas mais decisivas.

É o mastigado do mastigado? Cruz credo!! É capaz de aparecer gente reclamando que foi enganada, pensando que estava comprando pelo menos as obras listadas completas (e eu pensei em comprar pensando que as obras eram completas, embora tenha desconfiado daquele "Um Estadista do Império" tão curto...)

Uma outra coisa sobre a seleção do Joaquim Nabuco é que quem compraria esse livro dificilmente leria ele de cabo a rabo, mas cada obra separadamente, então não daria para acompanhar a evolução do pensamento não...
 
A qualidade é boa, a introdução também, uma boa obra que foi reeditada, é precisava , foi As Avessas do Huysman. Contudo devo dizer que eles como dito acima , trazerem livros ainda não traduzidos, como Lyrical Ballads de Woordsworth e Coleridge. Estes autores são essenciais na formação do romantismo e do naturalismo. Outra coisa é que autores brasileiros recebem capas da Penguin Classic, sem nenhum desenho etc, seria interessantíssimo valorizar nossa literatura utilizando o book cover padrão das outras obras.
 
A qualidade é boa, a introdução também, uma boa obra que foi reeditada, é precisava , foi As Avessas do Huysman. Contudo devo dizer que eles como dito acima , trazerem livros ainda não traduzidos, como Lyrical Ballads de Woordsworth e Coleridge. Estes autores são essenciais na formação do romantismo e do naturalismo. Outra coisa é que autores brasileiros recebem capas da Penguin Classic, sem nenhum desenho etc, seria interessantíssimo valorizar nossa literatura utilizando o book cover padrão das outras obras.

O padrão internacional da Penguin, e como ela ficou conhecida, são das capas padronizadas mesmo. Não vejo nenhum problema nelas.

Lá fora, inclusive, as capas só ficam diferentes se eles lançam um "especial" como as capas baseadas em tatuagens.
 
O padrão internacional da Penguin, e como ela ficou conhecida, são das capas padronizadas mesmo. Não vejo nenhum problema nelas.

Lá fora, inclusive, as capas só ficam diferentes se eles lançam um "especial" como as capas baseadas em tatuagens.

O que eu quero dizer é que eles lançam as capas para brasileiros simples para talvez ter um preço mais barato ex:
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=85042

Contudo eles poderiam lançar talvez duas capas, uma mais elaborada, afinal eles não precisaram gastar com tradução,etc.

Uma coisa é certa, se eles tivessem de pagar direito autoral os livros iam custar 50 reais, o mesmo valor da Alfaguara.
 
O que eu quero dizer é que eles lançam as capas para brasileiros simples para talvez ter um preço mais barato ex:
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=85042

Contudo eles poderiam lançar talvez duas capas, uma mais elaborada, afinal eles não precisaram gastar com tradução,etc.

Sim, eles lançam com capas padrões porque é a cara da editora.

De qualquer forma, se lançarem com duas capas o preço será diferente sim. Existe o direito de imagem (se for uma foto ou pintura) e tem que pagar o domínio e/ou designer. Um custo a mais que vai para o leitor.
 
Sempre gostei da Penguin, mas quando ela veio pro brasil fiquei meio desconfiado.
Depois que comprei o primeiro livro (O Princípe - Maquiavel) admito que me apaixonei, ótimas introduções, com sugestões de leitura, mapas e etc.
Uma edição belissima (realmente as capas laranja são meio estranhas, mas tá valendo) recomendo a todos! já comprei vários títulos e ainda não me arrependi!
 
Uma edição belissima (realmente as capas laranja são meio estranhas, mas tá valendo)

Nossa, eu amo as capas laranja! :amor:
Acho lindas, lindas.

Não sei qual é a intenção da editora, mas parece que reservam as capas dessa cor pra os clássicos.

As edições americanas têm o mesmo tipo de capa, só que na cor verde, azul, vermelha e até rosa.
Talvez seja um modo de identificar as publicações, por gênero de literatura e coisas assim.
Acho muito bacana isso, dá um ar vintage. :dente:

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