Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
O procedimento não é novo. Antigamente o hodômetro era adulterado manualmente, às vezes de forma grosseira, deixando os números irregulares no visor
Mesmo com as mais modernas tecnologias, que permitem informar a quilometragem correta que um carro percorreu, o hábito de alterar o hodômetro para vender o carro, como se fosse menos rodado, ainda permanece no mercado de usados. Levantamento feito pela Checkauto, empresa de vistoria de veículos, mostra que 16% dos carros avaliados estavam com a quilometragem alterada.
O procedimento não é novo. Antigamente o hodômetro era adulterado manualmente, às vezes de forma grosseira, deixando os números irregulares no visor. Até uma furadeira era utilizada para retroceder a quilometragem, registrada.
Atualmente as concessionárias conseguem verificar a quilometragem correta pelo scanner, que faz a leitura do módulo que registra as informações da parte eletrônica do carro. Mesmo assim, a informação não é totalmente confiável, porque também o módulo pode ser adulterado intencionalmente ou por conserto ou troca.
Às vezes a quilometragem pode ser alterada sem intenção, como na quebra do velocímetro/hodômetro e outras por uma questão de "coerência", como me relevou um vendedor de carros usados:
Mais preocupante ainda, nos números divulgados pela Checkauto, é a quantidade de carros com algum tipo de restrição, de qualquer natureza. Segundo a empresa, nada menos do que 90% dos carros que se submeteram à consulta no período de janeiro a agosto tinham algum problema. Os mais comuns foram alienação e arrendamento do bem, ou seja, o carro está em nome de um terceiro. Dos veículos checados 46% estavam alienados ou arrendados.
As restrições oficiais, de ordem administrativa, judicial e tributária, correspondem a 33% das consultas e apenas 2,32% tinham algum tipo de adulteração na carroçaria, no motor, em outros equipamentos e, ainda, na documentação. Outros 8,47% tinham histórico de ocorrências, carros que sofreram acidente, foram roubados ou furtados, foram a leilão, tiveram o chassi regravado ou a estava dada baixa na documentação.
O serviço da Checkauto fornece apenas o "nada consta" ao cliente. Não verifica as condições físicas do carro.
Fonte
Mesmo com as mais modernas tecnologias, que permitem informar a quilometragem correta que um carro percorreu, o hábito de alterar o hodômetro para vender o carro, como se fosse menos rodado, ainda permanece no mercado de usados. Levantamento feito pela Checkauto, empresa de vistoria de veículos, mostra que 16% dos carros avaliados estavam com a quilometragem alterada.
O procedimento não é novo. Antigamente o hodômetro era adulterado manualmente, às vezes de forma grosseira, deixando os números irregulares no visor. Até uma furadeira era utilizada para retroceder a quilometragem, registrada.
Atualmente as concessionárias conseguem verificar a quilometragem correta pelo scanner, que faz a leitura do módulo que registra as informações da parte eletrônica do carro. Mesmo assim, a informação não é totalmente confiável, porque também o módulo pode ser adulterado intencionalmente ou por conserto ou troca.
Às vezes a quilometragem pode ser alterada sem intenção, como na quebra do velocímetro/hodômetro e outras por uma questão de "coerência", como me relevou um vendedor de carros usados:
A avaliação feita pela Checkauto, no entanto, limita-se aos registros de quilometragem das empresas seguradoras. O carro não é submetido a uma checagem física. Os 16% de adulteração são apenas de carros que registram hoje uma quilometragem acima da última registrada pela seguradora. Isso leva a crer que o número de carros com hodômetro adulterado é muito maior. Além disso, trata-se apenas da amostra de uma das empresas que fazem esse trabalho e limita-se a carros segurados."Se o carro está muito bem conservado a gente retrocede um pouco a quilometragem, para que o hodômetro fique mais adequado à qualidade do produto."
Mais preocupante ainda, nos números divulgados pela Checkauto, é a quantidade de carros com algum tipo de restrição, de qualquer natureza. Segundo a empresa, nada menos do que 90% dos carros que se submeteram à consulta no período de janeiro a agosto tinham algum problema. Os mais comuns foram alienação e arrendamento do bem, ou seja, o carro está em nome de um terceiro. Dos veículos checados 46% estavam alienados ou arrendados.
As restrições oficiais, de ordem administrativa, judicial e tributária, correspondem a 33% das consultas e apenas 2,32% tinham algum tipo de adulteração na carroçaria, no motor, em outros equipamentos e, ainda, na documentação. Outros 8,47% tinham histórico de ocorrências, carros que sofreram acidente, foram roubados ou furtados, foram a leilão, tiveram o chassi regravado ou a estava dada baixa na documentação.
O serviço da Checkauto fornece apenas o "nada consta" ao cliente. Não verifica as condições físicas do carro.
Fonte