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Pelo direito de broxar, falir e ser sensível, campanha pede que homens libertem-se do machismo

O que acha da campanha?

  • Apoio totalmente.

  • Acho desnecessário.

  • Não apoio.

  • Acho idiota.


O resultado é visível apenas após você votar.
Concordo com a campanha. Não acho choradeira de perdedor, até porque os valores que determinam quem vence e quem não - indo pela linha de raciocínio acima -, mudam conforme o tempo, ao contrário da natureza dos pavões. A gordinha de hoje, era o tesão da Renascença, para citar o exemplo mais fácil.

Mas a campanha, como muitas outras, dificilmente vai se refletir nas atitudes cotidianas. Esse machismo sutil, que taxa de frescura certos comportamentos, é tão escorregadio como somos "preguiçosos": muitos daqueles que concordam com o manifesto se apaziguam com o discurso e ponto. Como a tirinha do Angeli:

angeli2.jpg

Igualmente não dá pra desconsiderar o fato de ser impossível ao homem escapar completamente das ideias de seu tempo. Daí a importância da campanha: é justamente no campo dos discursos que essas práticas sociais naturalizadas começam a ser questionadas.
 
Hã... Pavão? Mesmo?
Qualquer outra analogia poderia ser usada, como esportes ou mundo corporativo. Eu gosto de analogias com mundo animal.

Se a leoa gostosona escolhe o macho porque ele é o macho alpha, é natural, mas a mulher escolher o homem por ser socialmente destacado, deve ser porque é uma vadia, interesseira; um homem escolher uma mulher por ela ser destacada, deve ser machismo, imposição da sociedade, opressão e blablabla.

Somos mais parecidos com animais do que gostamos de admitir.
 
Daí a importância da campanha: é justamente no campo dos discursos que essas práticas sociais naturalizadas começam a ser questionadas.
Esse é um bom ponto de vista. Colocando assim eu sou obrigado a concordar. Talvez o problema é como outros citaram, a ideia foi boa, mas a campanha foi mal feita / mal escrita.
os valores que determinam quem vence e quem não - indo pela linha de raciocínio acima -, mudam conforme o tempo, ao contrário da natureza dos pavões. A gordinha de hoje, era o tesão da Renascença, para citar o exemplo mais fácil.

Mesmo que mudem, sempre vai haver um lado como sendo o "bom" e o "ruim". Nesse caso aí, as gordinhas reinavam, já as magrinhas é que tinham motivo pra chorar.
 
Acho idiota, mas não faço questão nenhuma de defender o argumento. Sejam felizes sendo como acharem melhor.
 
Não sou eu que considero, é a própria vida. A vida é cheia de padrões de comparação e são eles que definem se a pessoa é “perdedora” ou “vencedora” em determinado assunto.
Outro exemplo, além do vídeo que você já curtiu, é este comercial:


Já vi tanto em comentários no facebook quanto em comentários de diversos sites que também divulgaram esse vídeo, e você mesmo também pode ver nos comentários do youtube.
A reação de muitos é em primeiro lugar achar engraçado, outros julgam o cara e o insultam como sendo frouxo, viado, afirmam que mereceu, e concluem que é por isso que muitas mulheres viram lésbicas.
Este conceito seria da própria vida (seja lá o que isso quer dizer) ou fruto da ignorância que todos nós carregamos?

Este comercial faz parte de uma campanha contra violência, onde no final se exibia a mensagem: "PARE, VIOLÊNCIA NÃO É ENTRETENIMENTO", visando conscientizar justamente as pessoas que estavam se divertindo com o vídeo.
Porém como toda a campanha está em dinamarquês, a propagação do vídeo não surtiu muito efeito em quem não entende do idioma, servindo apenas para expor quais pessoas compartilham deste preconceito.
 
Não sou eu que considero, é a própria vida. A vida é cheia de padrões de comparação e são eles que definem se a pessoa é “perdedora” ou “vencedora” em determinado assunto. Se o cara é pobre, ele é um perdedor na questão financeira da vida, e não é preconceito dizer isso. Se o cara é broxa, ele é um perdedor na cama, não é preconceito isso. Se o time fica em último no campeonato, rebaixá-lo não é preconceito. A vida é uma constante competição, na escola, no trabalho, na balada, na família, no esporte... não vai ser uma campanha que vai tornar o perdedor num vencedor simplesmente porque ele chorou o suficiente. Injustiças existem e devem ser combatidas, é o caso da pessoa se dar bem em relação à outra por algum fator injusto, como cor, sexo, berço ou opção sexual, mas não é o caso de muitos itens nessa campanha.

Pense numa analogia: você acha que é injustiça a pavoa escolher o pavão que tem o rabo mais colorido? Preconceito? Machismo, talvez? Pra mim é puramente natural. O pavão depenado chorar nas redes sociais que é injustiça as fêmeas o considerarem um perdedor é um absurdo.
Mas esse "é a vida" que normalmente mora o preconceito. Pois nessa forma meio genérica de falar ainda não se está racionalizando e individualizando a questão. O "é a vida" seria o que especificamente? A cultura sócio-cultural-econômica vigente?

Você individualizou os perdedores e nesse tom eu tendo a concordar mais.
Mas por que rotular? Não há objetivo nisso. Um chama o outro de perdedor no quesito físico e o outro chama de perdedor no quesito intelectual. E aí? Os dois são perdedores e o que se tira disso?




Este comercial faz parte de uma campanha contra violência, onde no final se exibia a mensagem: "PARE, VIOLÊNCIA NÃO É ENTRETENIMENTO", visando conscientizar justamente as pessoas que estavam se divertindo com o vídeo.
Porém como toda a campanha está em dinamarquês, a propagação do vídeo não surtiu muito efeito em quem não entende do idioma, servindo apenas para expor quais pessoas compartilham deste preconceito.
A cena mais polêmica de Funny Games do Haneke tem esse mesmo propósito pra quem pesca a idéia e conhece a sua filmografia.
 
Mas esse "é a vida" que normalmente mora o preconceito. Pois nessa forma meio genérica de falar ainda não se está racionalizando e individualizando a questão. O "é a vida" seria o que especificamente? A cultura sócio-cultural-econômica vigente?

Você individualizou os perdedores e nesse tom eu tendo a concordar mais.
Mas por que rotular? Não há objetivo nisso. Um chama o outro de perdedor no quesito físico e o outro chama de perdedor no quesito intelectual. E aí? Os dois são perdedores e o que se tira disso?

Acho que não entendi direito o que você quis perguntar...
 

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