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Pecados Íntimos (Little Children, 2006)

Almië

cute as a button
Achei esse filme tããão phoda. As estórias, o roteiro, as atuações, principalmente a da Kate Winslet, fazem desse filme o melhor que eu vi esse ano, até agora.

Sinopse:
Sarah Pierce (Kate Winslet) é casada com Richard (Gregg Edelman) e vive em uma cidade suburbana dos Estados Unidos. Ela leva regularmente sua filha Lucy (Sadie Goldstein) a um pequeno parque perto de sua casa. Lá Sarah observa e conversa com outras mulheres, que também levam seus filhos para brincar e praticamente dedicam suas vidas a eles. Até que um dia surge Brad Adamson (Patrick Wilson) e seu filho Aaron (Ty Simpkins). Brad já esteve no parque anteriormente e foi apelidado pelas mulheres como "rei do baile", mas Sarah nunca o tinha visto. Elas jamais tiveram coragem de falar com ele e nem mesmo sabem seu nome, mas sonham todos os dias com sua aparição. Brad empurra Aaron no balanço, sem dar atenção às mulheres, até que Lucy pede à mãe que também a empurre. Sarah passa a brincar com a filha e começa a conversar com Brad. É o início de uma amizade entre eles, que envolve um homem frustrado por estar desempregado e uma mulher infeliz com seu casamento e sua própria vida. Logo esta amizade torna-se um caso extra-conjugal, pois Brad também é casado, com Kathy (Jennifer Connelly).


Em resumo, ele mostra como cada um procura uma saída quando suas vidas se tornam insuportavelmente medíocres.. seja em um relacionamento extra conjugal ou optando pelo conforto de colocar a culpa em outra pessoa, por não conseguir conviver com as próprias falhas. A estória é sensacional justamente por abordar esse abismo existencial, que alguns acham que a companhia de outra pessoa pode resolver. No entanto, quando se deparam consigo mesmo, suas dúvidas e a infelicidade não-resolvida passam a usar suas frustrações pra criticar qualquer pessoa/coisa que seja mais bem sucedida no campo pessoal ou tenha lidado melhor com suas escolhas.

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Anexos

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Bom, eu achei este filme bem razoável. As atuações não são das melhores, o roteiro é mal desenvolvido e do tipo clichêzão e sentimentalóide. Enfim, e a cena da Winslet tomando uma centrifugada poderia ter mostrado melhor os seus dotes...hehehe
 
Não vi o tópico e acabei comentando no "2007, etc". Mal aí Almië, vou quotar.

Já quase tive um derrame ao escrever no topo da lista "O Homem Duplo", e dessa vez me recuso a ter no topo da minha lista "Pecados Íntimos". Pra não ficar despadronizado, mudei tudo. O Cheiro do Ralo ainda está em português. Quer dizer, fala sério. É um filme com crianças pequenas crescidas e crianças pequenas adoráveis e uma criança pequena crescida não adorável que adora crianças pequenas adoráveis do jeito errado. Logo o nome do filme é "Crianças Pequenas" (assim mesmo), e não "Pecados Íntimos". "Pecados Íntimos" é mais ou menos totalmente o contrário. Aliás. Sabem quando a Criança Pequena não adorável está no balanço desamparada e chega o Larry e WTF: a Criança Pequena fez xixi, mas SPOILER: não é xixi. Aquilo é tão bem bolado. Realmente gostei do filme. Idem para À Procura de Happyness, e quem sabe eu teria gostado ainda mais desse se eu tivesse visto sozinho pra poder chorar. God don't move that mountain. Will Smith preso e falido me ensinou que o Novo Código Civil Brasileiro é muito legal. Depois vi Little Children e lembrei que o Novo Código Civil Brasileiro & Todos os Códigos são chatos e eu não vou passar no Exame da Ordem então me resta ficar saradão e casar com Jennifer Connelly diretora de documentários formosa e mulher independente que me sustenta e faz vista grossa para meu caso com Kate Winslet que merece um Oscar © e por isso me fez ficar com raiva de A Rainha o que me obrigou a fazê-la cair para depois de Babel na minha lista. Olha como eu tenho critérios esplêndidos.

PS: É parecido com Beleza Americana mesmo, mas que tipo de subumano tem problemas com Beleza Americana. Vocês são chatos e eu não quero ficar assim, vou parar de miguelar notas.

PPS aka edit: A nota é instável e eu quero ver In The Bedroom ainda.
Acabei realmente diminuindo a nota de **** (meu máximo) para ***½ (filme ótimo).

Por coincidência À Procura da Felicidade, que eu vi antes, tem muito ou nada a ver. Lá são pessoas na precariedade atrás de conquistas. Aqui são pessoas na monotonia procurando novidade.

Por coincidência Beleza Americana, cujo final eu estava revendo no TC Pipoca (reprisa amanhã 17h25, tentem, dublado é hilário), é outra recusa contra a mediocridade e a afetação da alta classe-média. Os filmes compartilham um quê de ironia que me atrai muito. Exemplo disso é o clube da leitura da terceira idade com senhoras atrás de "caçulas", velhinhas experientes ("sexo anal, alguém concorda?" :lol:) contestando a vizinha chata e moralista, com quem normalmente concordariam, e assentindo com a opinião da Lucy. A analogia com a Madame Bovary explicita totalmente o conteúdo do filme, e a narração onipresente mais ainda. E eu não me incomodei. Mesmo aquele fim com o "não podem mudar o passado e desse jeito o futuro começa blabla" não me incomodou.

O que vocês acharam de como terminou?
 

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