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Patinetes elétricos podem mudar mobilidade urbana, mas apresentam dilemas

Fúria da cidade

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  • Divulgação
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    Miami, Los Angeles e San Francisco são cidades que já receberam os patinetes da Bird
Ter que andar 2 km de um lugar para outro em uma cidade grande demanda certo esforço físico ou pode ser um exercício de paciência no trânsito. Em alguns lugares dos Estados Unidos, este trajeto pode ser feito com patinetes elétricos alugáveis, capazes de deslocarem uma pessoa a até 24 km/h em trajetos curtos.
Trata-se de mais um serviço nos moldes disruptivos da Uber ou do Airbnb, embora sem ter uma indústria consolidada afetada diretamente, como táxis e hotéis foram afetados pelos aplicativos de corridas compartilhadas e aluguel de quartos.

O grande expoente deste novo filão do mercado tecnológico é a Bird, uma startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão e que recebeu uma rodada de investimentos de US$ 150 milhões no fim de maio.

Kevin Roose, do "New York Times", explicou como funciona: você dá sua carteira de motorista, registra um cartão de crédito, aceita uns termos básicos (como não andar em calçadas) e aí escaneia um código no guidão do patinete com o app no celular. O veículo apita e a trava dele é liberada para o uso.
Com o patinete em mãos, é possível fugir do trânsito e se deslocar mais rápido do que você faria a pé. O preço cobrado pela Bird é de US$ 1,15 (R$ 4,27, na cotação de hoje) pelo minuto de aluguel. Ou seja, aqueles 2 km seriam percorridos pelo menos cinco minutos, custando no mínimo US$ 5,75 (R$ 21,35).


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Patinetes podem ser deixados na calçada

Encerrada a viagem, você estaciona onde quiser, conclui a corrida no aplicativo e tira uma foto de onde ficou o veículo para auxiliar o próximo usuário a encontrá-lo.

O preço não é baixo, especialmente se considerada a conversão para o real, mas pode sair mais barato do que pegar um carro no engarrafamento – além de não poluir, já que se trata de um meio de transporte elétrico.

De acordo com o levantamento do "New York Times", os patinetes elétricos também são seguros, contrariando uma impressão de que os usuários deles levariam riscos a pedestres e se colocariam em risco nas ruas, ao trafegarem ao lado de carros. Só que, na prática, não há dados que sustentem essa percepção.

Utilizando como exemplo a cidade de Santa Monica, na Califórnia, o jornal obteve informações que só cinco incidentes envolvendo patinetes ocorreram desde novembro.

Outra crítica feita ao serviço é que ele estaria congestionando calçadas com patinetes estacionados após o uso. Esse questionamento é válido, dado que, repentinamente, centenas de unidades do veículo passaram a circular pelas ruas e costumam ser deixados em lugares com grande circulação de pessoas.
Ainda assim, isso é um problema contornável: basta a criação de espaços para estacionamento dos patinetes nas ruas ou calçadas, como carros ou ônibus têm.

Existe ainda outro potencial adversário aos veículos, um problema que é inexistente no Brasil.
Em cidades como San Francisco, a proliferação dos patinetes elétricos foi interpretada como um simbolismo do elitismo do mundo da tecnologia. A cidade, cujo metro quadrado encareceu com o aumento do número de grandes empresas no Vale do Silício, passou a ter desafios de moradia àqueles que não são remunerados pelos Facebooks e Googles da região.

Uma consequência disso foi uma rejeição aos símbolos criados pela indústria tecnológica por parte dessa população marginalizada pelas fortunas dela. Os patinetes da Bird são um deles, tendo sido vandalizados e usados em protestos contra essa elitização.

Ainda não existe um equivalente à Bird aqui no Brasil, embora em breve paulistanos poderão alugar bicicletas em um esquema parecido, da startup Yellow. A empresa de aluguel de bicicletas, sem uma estação, estreia na capital do Estado São Paulo em julho. Os veículos serão destravados por app, cobrarão por distância rodada e serão rastreados por GPS.

https://tecnologia.uol.com.br/notic...-mobilidade-urbana-mas-apresentam-dilemas.htm
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Se implantarem algo semelhante aqui espero que não explorem no preço.
 
Se implantarem algo semelhante aqui espero que não explorem no preço.
Receio que esse artefato será mais caro do que qualquer um de nós pode imaginar. Se no Brasil até carro "popular" é caro pra caramba, duvido muito que a gente vá ver muitos desses por aqui. Mas vai saber, quem sabe daqui a pouco a gente não está até surfando no ar com pranchas voadoras ou seja lá o que for que vão inventar da próxima vez.
 
Lembrando do patinente motorizado antigo, em movimento, pela velocidade, ele ocupa mais espaço ao redor de si do que um pedestre e precisa mesmo de área para andar. Quando aparece uma pessoa em Hoverboard eu já preciso me afastar da pessoa e ir mais longe do que de um pedestre normal. Se um caminhante anda a 5km/h, se uma bicicleta anda acima dos 24km/h então ele tende a ocupar esse intervalo de velocidade em um espaço que ficaria entre a faixa de bicicletas e a calçada do pedestre. Considerando nossas calçadas irregulares, ruas estreitas, fora do padrão o produto ficaria espremido. Para efeito de cálculo de custo ele poderia ser aplicado em locais de teste mais planejados tipo shoppings, parques e aeroportos.
 
Aparentemente não achei o patinete mostrado na foto grande, mas só olhando de perto pra ver se ocupa muito espaço mesmo.
 
Patinete ganha calçadas no Itaim-Bibi (São Paulo-SP) e incomoda mais parada que andando

Pedestres e usuários relatam convivência pacífica; estacionamento indevido gera queixas

Elas ocupam nas calçadas um espaço que já é reduzido por bancas de jornal, mesas, cadeiras, placas e outras tralhas. Apesar disso, patinetes elétricas são bem toleradas por moradores e frequentadores do Itaim-Bibi (zona oeste paulistana), um dois bairros em que mais circulam esses veículos desde o último semestre.

Um dos motivos é o próprio congestionamento das calçadas e sua má conservação. “Nem tem como andar muito rápido”, diz o segurança Nilton Oliveira Santos, 41.

De seu posto à frente de um prédio na rua Pedroso Alvarenga, ele observa o que a Folha constatou por conta própria: com rodas pequenas e pouca margem de manobra, o veículo exige marcha lenta sobre pisos irregulares.

À espera de regulamentação municipal, o uso da patinete segue resolução do Contran: pode ocupar ciclovias e ciclofaixas (a no máximo 20 km/h) e calçadas, a até 6 km/h. Essa velocidade —semelhante a de uma pessoa andando rapidamente— é impraticável nos horários de pico no Itaim.

“Venho bem devagar, quase parando”, diz a consultora Gabriela Brephol, 24, na calçada da rua João Cachoeira. A lentidão não atrapalha. “A sensação de deslizar é tão boa. Volto mais feliz para o trabalho depois do almoço.”

Grande parte dos usuários, porém, prefere andar pela rua. O economista Luiz Eduardo Messa, 40, só sai da pista de rolamento se o trânsito está muito denso. “A calçada é muito desconfortável”, concorda o engenheiro Vinicius Kemmer, 32.

Para quem caminha pelo bairro, há outros candidatos a vilão. A pedagoga Maria Herminia Lombardi, 88, cruza tranquilamente com patinetes todos os dias. “O problema são as motos. Não respeitam sinal fechado nem faixa de pedestre, e andam até pela contramão.”

Dona de uma banca de jornais Lucia Rosária dos Santos, 64, quase foi atropelada duas vezes. Por bicicletas. “Vivem pela calçada, e as de entrega correm muito. Qualquer dia vai ter desgraça feia.”

Aos 93, o funcionário público aposentado Mario Corbisier caminha com a ajuda de uma bengala e não se sente importunado nem por bicicletas nem por patinetes. “Quer saber o que me incomoda? É o carro. Outro dia quis passear com o meu e fiquei uma hora preso no trânsito.”

Recém-chegada de San Francisco, cidade que chegou a banir as patinetes, a economista Tainakã Tacca se
sente mais segura no Itaim.

Na cidade americana, conta ela, o carrinho em que levava sua filha de 9 meses quase foi atropelado. Tainakã é a favor das patinetes, “uma ótima opção de mobilidade”, mas sente falta de regulação.

“Precisa organizar melhor, deixar claro que o pedestre é prioridade e aumentar a segurança para o usuário.”
No processo iniciado neste sábado pela prefeitura, um dos pontos em discussão é o tráfego pela calçada. O secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, defende a proibição: “Nossas calçadas hoje não são tão largas ou adequadas às vezes nem para o pedestre. Não dá para dividir com ciclista ou patinete.”

João Sabino, diretor de Relações Governamentais da Yellow, uma das empresas que operam patinetes na cidade, discorda: “No mundo todo, as ruas e calçadas vão mudando com os novos conceitos de transporte. Se falta espaço nas calçadas, o melhor é ampliá-las para comportar os novos meios de transporte”.

Opinião semelhante tem o vereador Police Neto (PSD), autor de um projeto de lei que organiza os serviços de compartilhamento de patinetes e bicicletas (o texto entrou em consulta pública em janeiro).
“Se tem mais gente querendo andar a pé ou de patinete, precisa mudar o sistema viário: ampliar a calçada, iluminar, investir mais nessas novas formas de mobilidade.”

Paula Nader, cofundadora e executiva da Grin —que na última semana se uniu à Yellow em uma nova holding— diz o melhor caminho é informar e orientar para criar uma nova cultura de convivência.
“Há oportunidades para melhorar e readaptar as calçadas para incorporar também as patinetes”, diz ela.

A julgar pelas cerca de 40 entrevistas feitas em cinco horas de visita à região, as patinetes parecem incomodar mais os pedestres quando estão paradas —ou “largadas”— em locais impróprios. “É uma falta de respeito com os cadeirantes”, reclama a consultora tributária Amanda Brandão, 36.

A Folha viu e fotografou veículos atravessados na calçada, sobre faixas de pedestre ou no meio do piso tátil usado por deficientes visuais.

Disciplinar esse estacionamento é outro item que vai ser discutido entre prefeitura e empresas. O secretário Caram defende também a redução da velocidade permitida nas ciclovias —na semana passada, dois acidentes com ferimentos foram registrados nessas vias exclusivas, nas avenidas Faria Lima e Berrini.

Já no bairro, não há relatos de problemas, segundo o 1º Batalhão de Polícia de Trânsito, responsável por policiamento e fiscalização de trânsito no Itaim-Bibi. O órgão afirma que não registrou ocorrência de acidente de trânsito envolvendo patinetes elétricas, nem recebeu reclamações relacionadas ao seu uso.
 
Empresas apostando alto é sempre bom, mas acima de tudo é fundamental que as vias de circulação sejam minimamente satisfatórias.
 
Então, se você tiver mais empresas ofertando o serviço a preços acessíveis, atraíra mais consumidores, o que irá gerar uma demanda de vias de circulação.
Se o número de patinetes e bicicletas aumentarem nas cidades, acredito que os próprios motoristas de carro irão apoiar uma via dedicada a estes (nem que seja para tira-los do caminho).
 
Eu fico um tanto cético com o boom movido do techno-marketing.

Tem o caso das bicicletas simples, que em tese são mais baratas e tem um público maior que patinetes, mas nunca realmente foi implantada com eficiência no Brasil. Temos uns problemas de desenho do traçado urbano antigos que precisariam de um movimento de demolição igual fazem na China. A maioria dos prefeitos faz um retoque aqui e ali mas foi só um cosmético em locais mínimos.

Estava lendo no site Granola Shotgun de americanos que dizem que o traçado de ciclovias e calçadas por lá está um caos começando em lugares absurdos e terminando em lugar nenhum. Os urbanistas das cidades foram fazendo novas vias nas cidades e o espaço para pedestres e ciclovias está sendo acuado para áreas impraticáveis, perigosas, etc...

Danny Thomas Almost Killed Me
https://granolashotgun.com/2019/02/16/danny-thomas-almost-killed-me/

Essa questão de espaço tem sido disputada a tapa por empreiteiras e construtoras, enquanto isso a cadeia ainda não está sustentável.

Com a economia atual acho que o mais provável é que em zonas financeiramente lucrativas os projetos modernos deixem algum espaço para novos meios de transporte enquanto as áreas antigas, das classes mais baixas permaneçam como incógnita. Vão ter que abrir a carteira pra poder aparecer aquelas vias suspensas e calçadas em vários andares de filmes de Sci-fi.
 
Eu fico um tanto cético com o boom movido do techno-marketing.

Tem o caso das bicicletas simples, que em tese são mais baratas e tem um público maior que patinetes, mas nunca realmente foi implantada com eficiência no Brasil. Temos uns problemas de desenho do traçado urbano antigos que precisariam de um movimento de demolição igual fazem na China. A maioria dos prefeitos faz um retoque aqui e ali mas foi só um cosmético em locais mínimos.

Estava lendo no site Granola Shotgun de americanos que dizem que o traçado de ciclovias e calçadas por lá está um caos começando em lugares absurdos e terminando em lugar nenhum. Os urbanistas das cidades foram fazendo novas vias nas cidades e o espaço para pedestres e ciclovias está sendo acuado para áreas impraticáveis, perigosas, etc...

Eu também continuo bem cético.
Se eu for me basear apenas por São Paulo, que pela grande população e o enorme mercado consumidor que tem, é a cidade onde mais se tenta midiaticamente implantar sistemas de transporte alternativos e que já experimenta uma década de implantação de ciclovias e ciclofaixas, que diga-se de passagem no início teve a maior parte de seu percurso implantado a torto e a direito sem nenhum estudo viário profundo, muito menos detalhado de custo/benefício e sem ao menos uma consulta pública, sendo mais realizado como cumprimento expresso de meta de campanha (vide o Haddad).

Existe uma certa adesão, mas bem distante ter acontecido aquele boom revolucionário e transformador, capaz de mudar radicalmente a forma como as pessoas se deslocam pela cidade e isso acontece basicamente pelos seguintes motivos: Primeiro, a topografia da cidade de um modo geral não favorece, sendo até plana em alguns lugares, mas muito acidentada em outros. Segundo, algumas vias tem um traçado e um piso seguro e outras são totalmente perigosas e inadequadas. Terceiro, a maioria da população não reside próximo de seu local de trabalho e/ou estudo e dependendo do trajeto é altamente desestimulador em longas distâncias, usar um meio de transporte cuja topografia do trajeto e a qualidade das vias não favorece, causando desgaste maior tanto a bicicleta e principalmente ao ciclista que necessitará ter sempre um tempo extra para se recompor fisicamente e realizar um banho entre cada deslocamento.

Por essas e outras que a cidade ainda experimenta muito mais o chamado ciclismo de final de semana, porque nesse caso são favorecidas pelo fato de algumas vias serem parcialmente ou até totalmente interditadas, como a Av. Paulista por exemplo e ironicamente nessa situação específica, tive a oportunidade de ver os ciclistas preferido trafegar no asfalto da avenida, em meio aos pedestres prejudicando a circulação deles, do que na própria ciclovia feita exclusivamente para eles, que aliás foi um investimento bilionário. Só que ciclismo de final de semana, embora tenha um bom volume de ciclistas presentes, não é indicativo que a bicicleta é efetivamente um expressivo transporte alternativo, pois durante a semana volta a ter aquele número baixo e inexpressivo de ciclistas de sempre.
 
Última edição:
Tem gente que trata patinete como se fosse um mero brinquedo, mas sem a mínima segurança é sim um "brinquedo perigoso".
 
Caos e acidentes causados por patinetes enfurecem Paris
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Patinetes jogados em via de Paris, na França Imagem: Christian Hartmann/Reuters


Resumo da notícia


  • Em julho, serviço terá regras na cidade, incluindo velocidade limitada
  • Estacionamento em calçada será proibido
  • Capacete será recomendado, mas não terá uso obrigatório
  • Capital francesa tem 15 mil patinetes em circulação
A moda dos patinetes elétricos trouxe caos e acidentes a Paris, que não aguenta mais ver esses veículos largados nas calçadas, ou passando a toda velocidade, pondo em risco a segurança de pedestres, uma situação que levou a Prefeitura a adotar medidas para organizar seu uso.
"Tenho vontade de chutá-los", se queixa no velho bairro do Marais a empresária Nordine, de cerca de 40 anos, que denuncia uma "falta de civismo". Alexandre, que utiliza bicicleta, fala abertamente de uma "corrida de obstáculos para evitar os patinetes em todos os lugares".

O acidente sofrido em meados de maio por uma pianista da Ópera de Paris, que foi divulgado no início de junho, aumentou ainda mais a indignação: atropelada em pleno centro da cidade e vítima de uma fratura dupla no braço direito, corre o risco de não voltar a tocar.

Capacete não será obrigatório

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou na semana passada um arsenal de medidas para ordenar o uso destes aparelhos, que apareceram na França dois anos atrás.

A partir de julho ficará proibido estacioná-los nas calçadas, a velocidade será limitada a 20 km/h e inclusive 8 km/h nas zonas para pedestres, não poderão ser utilizados em "parques e jardins" e se recomendará o uso de capacete.

A intenção era tornar obrigatório o uso do capacete, mas os deputados renunciaram na sexta-feira a essa medida porque "os franceses estão cansados de que lhes imponham obrigações".

Trata-se da segunda etapa de decisões, depois da assinatura de uma Carta de Boa Conduta que impõe aos operadores o estacionamento em espaços especialmente dedicados aos patinetes e pune com uma multa de 135 euros (US$ 153) os usuários que circulem nas calçadas.

Mas segundo a própria Prefeitura, a proibição é difícil de fazer cumprir: "a polícia não parece muito mobilizada sobre o tema", indica Christophe Najdovski, adjunto da Prefeitura encarregado de Transportes, que afirma que os 11 operadores que surgiram em pouco tempo, "jovens empresários emergentes de menos de 30 anos, estão dominados por seu sucesso".

Bom senso

A Lime, líder mundial do mercado, primeiro (junho de 2018) e principal operador, afirma que controlar a velocidade será algo "fácil": "Um sistema nos permite regulá-la remotamente", explica um porta-voz, que detalha que "isso já acontece em Lyon", uma das principais cidades da França.

Para o estacionamento, Lime criou também uma "patrulha urbana" de cerca de 50 pessoas encarregadas de colocar os patinetes em um lugar apropriado quando não estão. "Lançamos também uma campanha de conscientização com uma direção eletrônica que convida a nos informarem sobre qualquer patinete mal estacionado", acrescenta o porta-voz.

"Queremos nos mostrar como bons alunos", insiste. No entanto, se nega a considerar uma "sanção" para o usuário que não respeitar as regras.
Para Nadjovski, os 15 mil patinetes em circulação "são demais" para uma das cidades mais densamente habitadas do mundo (30 mil habitantes/km²).
"Com 15 mil patinetes, estamos saturados. É necessário baixar a dois ou três operadores e 10 mil no máximo. Em San Francisco [EUA], por exemplo, há apenas duas companhias habilitadas", indica.

Paris prepara um projeto na mesma direção para "janeiro de 2020", acrescenta.

Mas o patinete continua sendo um "ORNI" (Objeto Rolante Não Identificado) no direito francês. "Estes artefatos não têm nenhuma definição jurídica, e nós, autoridades locais, estamos desamparados para regulamentar seu uso", diz Nadjovski.

Para setembro se espera um decreto que cubra este vazio legal.

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Aqui em Porto Alegre já tem umas 3 marcas diferentes com patinete. Experimentei um na conta de uma amiga (pq o app não cabe no meu celular #triste) e foi bem de boa a direção, mas o bichinho corre que é uma belezura. Fui de um campus a outro da minha faculdade e levei 14 minutos o que leva uma meia hora andando. Só demorou mais que a bike porque tive que caminhar um pouco pra desbloquear o treco (aqui ainda tem áreas restritas de operação, e põe restrita nisso). Acabou me custando uma fortuninha pq tava no celular da minha amiga que foi de onibus, ou seja, cheguei muito antes dela e só podia entregar o patinete e terminar a corrida com o celular dela, mandando foto de onde o patinete tava estacionado. Achei um cu, porque o app não aceitava que eu mandasse a foto pra ela, tinha que ser tirada a foto direto do app no celular dela.
Ah, e o patinete tem sininho, bem alto até, mas as pessoas NÃO ESCUTAM. Atropelei de leve um cara, mas toquei várias vezes o sininho e ainda berrei. Ele tava parado no meio da fucking calçada, olhando o celular e cagou muito pra mim, ainda me xingou depois, mas eu não tinha o que fazer pq ou eu ia dar de cara no muro ou num carro ou nele, a opção menos danosa para a minha pessoa era ele, já que o fulano me viu chegando e não moveu um mísero músculo daquele corpo infeliz.

Enfim, acho que aqui funcionaria, se os preços fossem competitivos com as bikes, mas é bem mais caro e as pessoas têm mais ranço.
 
Ah, e o patinete tem sininho, bem alto até, mas as pessoas NÃO ESCUTAM. Atropelei de leve um cara, mas toquei várias vezes o sininho e ainda berrei. Ele tava parado no meio da fucking calçada, olhando o celular e cagou muito pra mim, ainda me xingou depois, mas eu não tinha o que fazer pq ou eu ia dar de cara no muro ou num carro ou nele, a opção menos danosa para a minha pessoa era ele, já que o fulano me viu chegando e não moveu um mísero músculo daquele corpo infeliz.

Enfim, acho que aqui funcionaria, se os preços fossem competitivos com as bikes, mas é bem mais caro e as pessoas têm mais ranço.

Pegando o seu gancho e que é o que está acontecendo em algumas grandes cidades, acho que pras coisas melhorarem vai ser necessário trabalhar melhor duas coisas essenciais:

1° PACIÊNCIA, tanto de quem anda como também de quem não anda de patinete, pois os dois lados ainda não estão plenamente habituados de que patinete não é pra ser visto mais como um mero brinquedo divertido que até então era usado por poucos e sim um meio real e sério de transporte que potencialmente pode ser usado por muitos!

2° Uma campanha de conscientização na mídia pra que o que mencionei acima faça com que o patinete possa ter uma aceitação e uma consolidação como meio de transporte mais rápida. Mais uma vez é preciso enfatizar e de uma vez por todas desconstruir aquela imagem de que patinete não é um brinquedo e sim meio de transporte.
 
Homem morre em acidente com patinete elétrico em Paris
Patinetes elétricos apareceram há um ano em Paris, mas não existe regulamentação para o uso do aparelho.


Um homem de 25 anos que circulava em patinete elétrico morreu na segunda-feira ao bater contra com caminhão em Paris, informaram fontes próximas ao caso nesta terça-feira.
O jovem, que segundo uma das fontes não respeitou a prioridade à direita, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos, informaram os Bombeiros.
Os patinetes elétricos apareceram há um ano em Paris e já somam cerca de 20 mil. Ainda não existe regulamentação para o uso do aparelho, que está envolvido em polêmica sobre a sua periculosidade.


Em São Paulo, prefeitura impôs regras com um decreto
A Prefeitura de São Paulo publicou um decreto que regulamentou provisoriamente o uso de patinetes elétricos.
Logo após a publicação da regra, a empresa que gerencia a maior parte dos patinetes na cidade de São Paulo, a Grow, disse que considerava o texto inconstitucional e ilegal. Para ela, o uso de patinetes já seria regulado pelo Código Brasileiro de Trânsito.
Centenas de patinetes da empresa foram recolhidos por agentes da prefeitura. Depois de uma derrota na Justiça, a Grow voltou atrás e se cadastrou.


 
Isso só reforça a tese que da parte governamental deveriam ter pensado antes na regulamentação antes da implantação, além de campanha educativa como citei na mensagem anterior.
 
Patinetes da Lime chegam ao Brasil com estratégia focada em segurança

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A empresa de micromobilidade Lime anunciou sua chegada oficial ao Brasil nesta terça-feira (2) em um evento em São Paulo. Na quinta-feira (4), a companhia realizará o lançamento no Rio de Janeiro. Mas, como a Lime pretende se consolidar em um mercado já dominado pela fusão entre Yellow e Grin, e em um momento conturbado em que se discute a regulamentação dessa modalidade de transporte?

O preço para utilizar os patinetes da Lime está na média do mercado: R$ 3,00 iniciais + R$ 0,50 por minuto. O freio fica na frente, similar ao de uma bicicleta, e o acelerador fica na outra mão, tornando o uso mais fácil e intuitivo. Além disso, não há como negar que os patinetes, com o verde-limão característico da marca, têm um design muito bonito. Comparados aos de seus concorrentes, os equipamentos da Lime parecem ligeiramente maiores e mais resistentes. Segundo a empresa, os veículos são fabricados pela própria Lime.

Disponível para Android e iOS, a Lime possui integração com o Google Maps, sendo possível visualizar a estimativa de tempo e valor pelo app. A companhia ainda afirma que vai compartilhar dados coletados de suas operações com as prefeituras com o objetivo de contribuir com o planejamento urbano.

Falando sobre a questão da regulamentação dos patinetes que vem sido amplamente discutida, Joe Kraus, presidente global da Lime, diz que a empresa está ciente dessas preocupações. Em conversa com o governo de São Paulo desde dezembro de 2018, a Lime chega no Brasil já preparada para responder a alguns requisitos e contestações feitas pela Prefeitura paulistana.

Por meio da parceria com o Grupo Pão de Açúcar (GPA), por exemplo, serão disponibilizados espaços para estacionar os patinetes em lojas Pão de Açúcar, Extra e Minuto Pão de Açúcar. A iniciativa pode contribuir para diminuir a quantidade de equipamentos espalhados pela cidade, que muitas vezes acabam gerando revolta entre pedestres.

Já em relação à segurança, a Lime vai implementar diferentes medidas já adotadas globalmente. No aplicativo, os usuários receberão testes e quizzes sobre segurança, além dos avisos padrão de limite de velocidade e uso de capacete. Para ampliar o número de pessoas atingidas, a empresa tem uma parceria com a WeWork, oferecendo assim treinamentos para funcionários de diversas companhias. A meta é treinar mais de 4 mil usuários nos próximos três meses.

Outra iniciativa interessante é a First Ride Academy, uma série de treinamentos oferecidos aos finais de semana pela Lime sobre como dirigir o patinete de forma segura e responsável. O primeiro a acontecer em São Paulo está marcado para o próximo sábado (6).

A Lime ainda vai promover campanhas nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro para conscientizar e educar não apenas usuários, mas também motoristas de carros e pedestres sobre a convivência harmônica no trânsito.

Outro benefício que a Lime afirma trazer para as cidades é contribui para economia local com os “Juicers”, parceiros autônomos responsáveis pela coleta, carga e devolução dos equipamentos.

Inicialmente, os patinetes da Lime estarão disponíveis em Pinheiros, Vila Olímpia, Itaim, Brooklin e Vila Nova Conceição, em São Paulo. No Rio de Janeiro, os equipamentos serão disponibilizados a partir de quinta-feira (4) em praias da zona sul, no trecho Leme-Gávea, incluindo todo o Leblon, Copacabana e Ipanema.

Na segunda-feira (1), a Uber anunciou que passaria a mostrar a localização de patinetes da Lime em seu aplicativo nas cidades de Atlanta e San Diego, nos Estados Unidos. Durante o evento desta terça-feira em São Paulo, a empresa informou que já está discutindo possibilidades de expansão com a Uber, investidora da Lime, mas ainda não há nenhuma previsão de quando o recurso será disponibilizado por aqui.
 

Valinor 2023

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