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Pastor Marco Feliciano é eleito para presidir Comissão de Direitos Humanos

Mas é aquela coisa, diz-se que o jogo político só funciona quando há guerra total, no âmbito dos recursos permitidos. Quer dizer, o equilíbrio, a representatividade, só ocorre quando todos os lados dão o máximo de si.

E aí é para os eleitores da maioria não-representada pelo Feliciano cobrarem, e até questionarem os seus políticos. Porque cobrar não é só no âmbito moral. Pode ser honesto, mas se não é competente, se não sabe brigar, se não consegue passar nenhum projeto que preste, se não consegue nem usar o cargo para motivar uma discussão e polarizar opiniões, também não serve.

Há algo de muito errado nos políticos e/ou (acredito na hipótese do e)nos partidos para que uma figura dessas consiga tomar o poder numa comissão tão importante para um país tão desigual, tão injusto. Tomar uma rasteira dessas não pode ser aceitável, e esse episódio fica de lição a se aprender.

Como já disse antes, por esse lado, estou achando ótimo. Os socialmente liberais vão ter que aprender a jogar na arena agora. Afora que opiniões conservadoras outrora veladas foram postas à luz. E dizem que podem desunir o país. Que desuna, que se radicalize. Só um pouquinho a mais de radicalização não deve fazer tanto mal.
 
Viu? Foi não foi tão difícil chegar a uma conclusão. Feliciano nunca foi nem será um representante adequado para o cargo que ocupa. E pensar que tem pessoas que ainda apoiam a permanência dele no cargo como se o Brasil estivesse sob uma invasão gay e satânica e que precisassem se proteger com leis que, na teoria, já existem na Constituição e nos Códigos Civil e Penal. E que não são
excludentes.

Acho que estamos falando de duas críticas diferentes que geram resultados iguais. As duas críticias são: (1) A escolha de Feliciano foi uma jogada política que não representa a maioria dos deputados da Câmara ou então (2) Feliciano, por causa de suas declarações infelizes, não é um candidato apropriado para o cargo. Em ambos os casos, o resultado final é o mesmo, ou seja, ele não deve ficar na presidência.

Se Feliciano tivesse sido eleito de forma democrática pelos deputados que também foram eleitos de forma democrática, então não concordaria com esse movimento que pede a saída dele. Pelo menos até ele tomar alguma decisão estúpida, preconceituosa e ofensiva (e revogável) no cargo. Acho que isso faz parte da democracia e democracy is a bitch. Eu aposto que 90% dos militantes estão mais preocupados com o argumento (2) do que o (1). E pra mim isso faz bastante diferença.

O Brasil não está sob uma invasão gay, mas como eu falei na primeira página do tópico, eu também não concordo incondicionalmente com a militância gay - mas concordo que há muitos direitos a conquistar ainda. Quem está com a razão não necessariamente fará tudo certo para defende-la.
 
Pessoalmente sou contra o Marcos Feliciano presidindo a Comissão. Acho que ele pode fazer parte dela, como membro, representante de algum segmento social. Mas devido suas palavras "moralmente" não poderia assumir. Não que ele seja incompetente para isso.

Agora, tem muita gente pegando pesado com o Feliciano, tentando criminalizá-lo como bandido, "monstro" e etc. Direitos humanos não engloba o mundo gay, mas diversos segmentos sociais que há anos lutam pelos seus plenos direitos civis, como os indigenas, quilombolas e etc.

Assim como existe a homofobia, existem milhares de homosexuais que são cristofóbicos, e esses, devem ser responsabilizados criminalmente.
 
Acho que estamos falando de duas críticas diferentes que geram resultados iguais. As duas críticias são: (1) A escolha de Feliciano foi uma jogada política que não representa a maioria dos deputados da Câmara ou então (2) Feliciano, por causa de suas declarações infelizes, não é um candidato apropriado para o cargo. Em ambos os casos, o resultado final é o mesmo, ou seja, ele não deve ficar na presidência.

Se Feliciano tivesse sido eleito de forma democrática pelos deputados que também foram eleitos de forma democrática, então não concordaria com esse movimento que pede a saída dele. Pelo menos até ele tomar alguma decisão estúpida, preconceituosa e ofensiva (e revogável) no cargo. Acho que isso faz parte da democracia e democracy is a bitch. Eu aposto que 90% dos militantes estão mais preocupados com o argumento (2) do que o (1). E pra mim isso faz bastante diferença.

O Brasil não está sob uma invasão gay, mas como eu falei na primeira página do tópico, eu também não concordo incondicionalmente com a militância gay - mas concordo que há muitos direitos a conquistar ainda. Quem está com a razão não necessariamente fará tudo certo para defende-la.

As respostas (1) Sim, sua escolha foi uma jogada política do Governo para angariar o apoio do PSC e, por tabela garantir os votos de uma grande parcela de evangélicos para as próximas eleições; caso contrário, ele já teria sido retirado sem maiores traumas como está acontecendo. (2) Basta uma pesquisada rápida pela internet para ver que suas declarações polêmicas datam da época em que ele era Pastor, ou seja, quem o indicou ou era ingênuo e acreditava que haveria pouca repercussão ou o fez sabendo das consequências e está tranquilo com o resultado.

E lógica algorítimica é bonito de se ver na tela de um PC, não em debates onde questões subjetivas como moralidade, direitos civis, ofensa e opiniões fazem parte do salutar debate político.

Pessoalmente sou contra o Marcos Feliciano presidindo a Comissão. Acho que ele pode fazer parte dela, como membro, representante de algum segmento social. Mas devido suas palavras "moralmente" não poderia assumir. Não que ele seja incompetente para isso.

Agora, tem muita gente pegando pesado com o Feliciano, tentando criminalizá-lo como bandido, "monstro" e etc. Direitos humanos não engloba o mundo gay, mas diversos segmentos sociais que há anos lutam pelos seus plenos direitos civis, como os indigenas, quilombolas e etc.

Assim como existe a homofobia, existem milhares de homosexuais que são cristofóbicos, e esses, devem ser responsabilizados criminalmente.

Cristofóbico é novo para mim. Não sabia que os cristãos haviam se tornado minoria no Brasil e estavam sofrendo perseguições devido ao seu credo.
 
Viu? Foi não foi tão difícil chegar a uma conclusão.

Mas como é Brasil, o povo sempre dá um jeitinho de dizer que não nada disso.

E então? Vai continuar em cima do muro?

As respostas (1) Sim, sua escolha foi uma jogada política do Governo para angariar o apoio do PSC e, por tabela garantir os votos de uma grande parcela de evangélicos para as próximas eleições; caso contrário, ele já teria sido retirado sem maiores traumas como está acontecendo. (2) Basta uma pesquisada rápida pela internet para ver que suas declarações polêmicas datam da época em que ele era Pastor, ou seja, quem o indicou ou era ingênuo e acreditava que haveria pouca repercussão ou o fez sabendo das consequências e está tranquilo com o resultado.

E lógica algorítimica é bonito de se ver na tela de um PC, não em debates onde questões subjetivas como moralidade, direitos civis, ofensa e opiniões fazem parte do salutar debate político.

Não entendo muito bem o tom das suas respostas, mas enfim, vai ver faz parte do nosso salutar debate.

Acho que você não entendeu o que eu disse no caso (2). Na minha opinião, se ele tivesse sido eleito democraticamente pelos deputados, o conteúdo ignorante de suas declarações não seria o suficiente para tirá-lo do cargo. Isso é jogar de acordo com as regras do jogo democrático. É muito fácil ser democrático apenas quando é conveniente, somente quando as decisões escolhidas democraticamente são aquelas que queremos. Se ele fizesse merda no cargo (altíssima probabilidade), seria mais do que compreensível um movimento pela saída dele da presidência. Como a eleição dele foi conturbada, então esse argumento não é válido. Isso é lógica algorítmica pra você? Pra mim é apenas bom senso.
 
Pra mim escolher alguém que tem preconceito declarado (afinal todos temos preconceitos, expor é que se torna errado) não é democrático. Isso não é ser politicamente correto, é ser correto. É direito dele ser racista? É, afinal nenhuma lei vai fazer ninguém gostar de ninguém, mas declarar é crime. Liberdade de expressão não é um castelo onde você pode se esconder da responsabilidade de ser um idiota.
 
Discordo Morfindel
Declarar não gostar de alguma raça, credo ou opção sexual não é crime, o crime está em tomar ações em que privam o direito de cidadão de alguém por causa de sua raça, credo ou opção sexual. É diferente.

Um exemplo disso, é que existe um partido neo-nazista na Alemanha, eles podem se declararem nazistas a vontade, mas não podem desrespeitar nenhum cidadão alemão (ou de qualquer outra nacionalidade dentro do território alemão), pois isto é crime prevista em lei.

Liberdade de expressão é poder falar o que quer, mas mesmo que não seja crime, você tem que estar disposto e assumir as consequências de suas palavras, pois as pessoas que por algum motivo se sentirem ofendidas tem direito a resposta. Agora, lembre-se que antes mesmo de racismo, sexismo ou qualquer outro ismo, existe a agressão verbal, chamar uma pessoa de puta, lixo, ladrão, mandar ela tomar naquele lugar entre outras é um crime, apesar de ninguém respeitar.



Mas falando um pouco de política, um francês que vive aqui em BH por opção resolveu postar em seu blog sobre algumas peculiaridades dos brasileiro, você pode ver aqui , mas a parte que interessa aqui é essa.

Aqui no Brasil, a política não funciona só na dimensão esquerda - direita. Brasil é um pais de esquerda em vários aspectos e de direita em outros. Por exemplo, se pode perder seu emprego de um dia pra outro quase sem aviso. Tem uma diferencia enorme entre os pobres e os ricos. Ganhar vinte vezes o salario minimo é bastante comum, e ganhar o salario minimo ainda mais. As crianças de classe media ou alta estudam quase todos em escolas particulares, as igrejas tem um impacto muito importante sobre decisões politicas. E de outro lado, existe um sistema de saúde publico, o estado tem muitas empresas, tem muitos funcionários públicos, tem bastante ajuda para erradicar a pobreza em regiões menos desenvolvidas do país. O mesmo governo é uma mistura de política conservadora, liberal e socialista.
 
Mas Ranza aqui no Brasil não possui essa liberdade de expressão plena. Você não pode livremente de expressar se essa expressão denotar alguma exclusão ou preconceito. Os únicos que podem livremente falar o que quiser são os parlamentares.
 
Por isso que da tanto problemas as brigas por causas, o dialogo não pode ser aberto, tem sempre que ter um véu hipócrita.
Por exemplo, hoje em dia não é crime não gostar de religião e se declarar assim, mas querem criminalizar o direito do cara se declarar contra o homossexualismo, isso é um direito do cidadão, e ele não deve esconde-lo de ninguém. Por isso gera tanto flames, e discussões tolas que geram mais preconceito e revolta.

O problema em si não é discutido, pois gostar ou não de gays não é um problema, e sim saber que mesmo que você não goste declaradamente deles, eles continuam sendo cidadãos brasileiros, e devem ter o mesmo direito dos demais. Trocando por miúdos, se faz muito mimimi por mimimi, e o que deveria ser feito vai sendo empurrado com a barriga.
 
Ranza disse:
Por isso que da tanto problemas as brigas por causas, o dialogo não pode ser aberto, tem sempre que ter um véu hipócrita.

Eu penso isso também por isso eu sou a favor da 1a Emenda dos EUA.
 
Grimnir, o problema é que o Feliciano não foi eleito para ocupar o cargo que preside e sim indicado. O mesmo ocorre com os Ministérios, não há qualquer controle ou interferência de qualquer cidadão sobre os critérios de escolha para as cadeiras e pastas. O único critério em evidência que impera em Brasília é o casuísmo, o cumpadismo e o toma-lá-dá-cá. Cujo único objetivo é, para o Governo, não perder forças em sua base política. Por isso, ocorre aberrações como é o caso da CDH que - como postei lá atrás - o cargo serve para atrair mais votos da bancada evangélica que já está em movimento para tentar ocupar outras funções ou votações de âmbito nacional como aborto, células-troncos e por aí vai.

Em relação ao post do Ranza sobre o francês, ele só constatou o óbvio. Desde o tempo do Império essas discrepâncias no serviço público acontecem.
 
Por exemplo, hoje em dia não é crime não gostar de religião e se declarar assim, mas querem criminalizar o direito do cara se declarar contra o homossexualismo, isso é um direito do cidadão, e ele não deve esconde-lo de ninguém.

Tem uma pequena diferença aqui. Você não escolhe ser gay ou hétero, você nasce assim. Mas você não nasce católico, evangélico ou umbandista, você escolhe ser ou nasce numa família religiosa que lhe ensinam isso você querendo ou não.
 
Pra mim escolher alguém que tem preconceito declarado (afinal todos temos preconceitos, expor é que se torna errado) não é democrático. Isso não é ser politicamente correto, é ser correto. É direito dele ser racista? É, afinal nenhuma lei vai fazer ninguém gostar de ninguém, mas declarar é crime. Liberdade de expressão não é um castelo onde você pode se esconder da responsabilidade de ser um idiota.

Eu discordo disso, pois...

Declarar não gostar de alguma raça, credo ou opção sexual não é crime, o crime está em tomar ações em que privam o direito de cidadão de alguém por causa de sua raça, credo ou opção sexual.

Amen to that!

Grimnir, o problema é que o Feliciano não foi eleito para ocupar o cargo que preside e sim indicado. O mesmo ocorre com os Ministérios, não há qualquer controle ou interferência de qualquer cidadão sobre os critérios de escolha para as cadeiras e pastas.

Cara, agora to na dúvida. Realmente os ministérios são cargos distribuídos, mas acho que as presidências de comissões são escolhidas através do voto dos deputados. É claro, você pode falar que essas eleições são sempre furadas e armadas, mas ainda assim são eleições.

Por isso, ocorre aberrações como é o caso da CDH que - como postei lá atrás - o cargo serve para atrair mais votos da bancada evangélica que já está em movimento para tentar ocupar outras funções ou votações de âmbito nacional como aborto, células-troncos e por aí vai.

Muito interessante você falar sobre isso. E qual seria o problema de um ou mais representantes da bancada evangélica participarem das discussões sobre aborto? Na verdade eu estava justamente esperando que esse assunto surgisse aqui. Quer dizer, há vários políticos religiosos eleitos democraticamente pela população e eles não são bem-vindos para discutir assuntos sobre os quais eles são contra? Realmente é muito confortável debater assuntos apenas com aqueles que concordam com você.

Tem uma pequena diferença aqui. Você não escolhe ser gay ou hétero, você nasce assim. Mas você não nasce católico, evangélico ou umbandista, você escolhe ser ou nasce numa família religiosa que lhe ensinam isso você querendo ou não.

Sim, mas exatamente como essa pequena diferença muda qualquer coisa sobre o assunto que discutimos aqui? A intolerância só é tolerável quando falamos sobre características escolhidas ao invés de determinísticas? Acho que esse não é o ponto, sinceramente. A questão é que existe a liberdade de expressão, mas ela é limitada pelas leis e costumes, no sentido que o indivíduo deve arcar com a consequência de seus atos (e de suas palavras, em alguns casos).
 


A bancada gay pode falar em luta armada que não tem problema né, em passar por cima, matar e denegrir a imagem daqueles que se dizem contra o casamento gay.

Não estou defendendo o Feliciano e outro líderes religiosos radicais. Até porque não acho o Feliciano a melhor pessoa para dirigir a CDH.

O ideal seria alguém que já tem um histórico que atua nos direitos das minorias, dos indígenas, quilombolas, ou de pastorais. Feliciano tá bom representando seus eleitores em Brasília na Câmara dos Deputados.
 
Última edição por um moderador:
Feliciano coloca projeto favorável à 'cura gay' para votação em comissão

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC-SP), colocou na pauta de votação da próxima reunião deliberativa do colegiado o projeto de decreto legislativo que derruba determinação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) contra tratamentos pela cura da homossexualidade.
O deputado também incluiu na mesma sessão a apreciação de projeto que penaliza a discriminação contra heterossexuais e projeto que especifica atos considerados crimes de disciminação e preconceito, indo além da lei do racismo em vigor.
Desde que foi escolhido para presidir a comissão, Feliciano é alvo de protestos pelo país em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas. A comissão se dedica tradicionamente à defesa de minorias.
Na próxima quarta-feira (8), a comissão vai analisar a proposta que pede a extinção de dois artigos da resolução do CFP. Um deles impede a atuação dos profissionais para tratar homossexuais e qualquer ação coercitiva em favor de orientações não solicitadas pelo paciente. A outra resolução determina que psicólogos não se pronunciem de modo a reforçar preconceitos em relação a homossexuais. Na prática, se esses dois artigos forem retirados, psicólogos estariam liberados para atuar em busca da suposta “cura gay”.
Apesar de o projeto entrar na pauta de votação da comissão, não existe a obrigatoriedade para que o texto seja apreciado. A proposta pode ser retirada da pauta durante a reunião. Caso seja aprovado, o projeto ainda deverá ser analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça até chegar ao plenário da Câmara.
Feliciano responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inquérito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.
De acordo com a assessoria de imprensa de Marco Feliciano, o projeto foi colocado na pauta devido ao andamento da lista de propostas em tramitação na comissão. A assessoria informou que a votação não é parte de qualquer estratégia ou acordo político. “O presidente da comissão coloca em pauta de votação. Se existe estratégia de votação, isso deve partir dos deputados”, declarou Feliciano, segundo sua assessoria informou ao G1.
Em seu parecer em defesa da proposta, o relator, deputado Anderson Ferreira (PR-PE), aponta que a projeto “constitui uma defesa da liberdade de exercício da profissão e da liberdade individual de escolher um profissional para atender a questões que dizem respeito apenas à sua própria vida”.
Ao justificar o projeto, o autor do texto, deputado João Campos (PSDB-GO), afirma que “o Conselho Federal de Psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional extrapolou o seu poder regulamentar”.
Para o presidente do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal, Ivan Augusto, a entidade não defende o tratamento de homossexuais por não ser possível fazer o diagnóstico de uma patologia.
“O que a gente quer é que sendo uma questão que não tem um diagnóstico, é muito difícil dar opinião sobre como pessoa gosta de ser. Até hoje não vi ninguém ser tratado. Não é nenhum problema, é uma solução de cada um”, afirmou.
Heterossexuais
Também na pauta para votação, o projeto que penaliza a discriminação contra heterossexuais estabelece políticas antidiscriminatórias para proteger quem se relaciona com pessoas do sexo oposto. O texto, de autoria do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), estabelece pena de um a três anos de reclusão para esse tipo de crime.
O projeto prevê penalização para estabelecimentos comerciais e industriais e demais entidades que, “por atos de seus proprietários ou prepostos, discriminem pessoas em função de sua heterossexualidade ou contra elas adotem atos de coação ou violência”.
Em sua justificativa pelo projeto, Cunha afirma que “a preocupação com grupos
considerados minoritários tem escondido o fato de que a condição heterossexual também pode ser objeto de discriminação, a ponto de que se venha tornando comum a noção de heterofobia”.
Racismo
Feliciano também incluiu projeto de lei, previsto para ser votado com prioridade, que busca especificar os atos considerados crimes de disciminação e preconceito, indo além da lei do racismo em vigor. A proposta define o crime de discriminação resultante de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. No texto substitutivo (projeto com alterações) da relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF), que deixou a comissão, foi inserido o crime cometido por “orientação sexual” e “idade”, o que beneficia homossexuais e idosos.
Composição
No último dia 17, cinco deputados renunciaram às suas vagas da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Erika Kokay (PT-DF), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Domingos Dutra (PT-MA), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Luiza Erundina (PSB-SP) deixarm o colegiado porque são contrários à presidência de Feliciano.
A Comissão de Direitos Humanos possui 18 titulares e 18 suplentes. O quórum mínimo é de dez parlamentares e são necessários nove deputados para se abrir uma sessão. Os suplentes dos deputados que deixaram os cargos não devem assumir as vagas porque atuam em outras comissões e não podem assumir mais de uma.


fonte


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como alguém comentou no twitter: cura para a burrice ninguém quer votar, né?
 
E acho engraçado quem diz que se sente representado por ele. Que ele pode fazer isso e que estamos vivendo uma ditadura gay. Ser burro é hoje visto como uma qualidade pelo que parece.
 
Quem comenta os comentários, um bom comentador de comentários comentados será.

gif_morpheus.gif
 
Bom, assinei duas petições: aquela contra Renan Calheiros, e outra contra Feliciano.

Isso só prova que não adianta petições ou abaixo assinado: eles cagam na opinião popular mesmo, nos ignoram na lata larga.

E há quem acredite que exista 'democracia' nesse país. :jornal:
 

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