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Pastor Marco Feliciano é eleito para presidir Comissão de Direitos Humanos

Grimnir disse:
É tão simples quem faz muito sentido discutir isso. A impressão que dá é que a satisfação desse tipo de cristão não é viver de acordo com os seus próprios valores, mas sim ver que os outros vivem de acordo com esses valores.

Acontece principalmente quando é dada uma missão de trazerem os demais para a "salvação". Bom, existem pessoas que utiliza dessa missão de maldade. Mas há aqueles que são convictos que se alguem professar a mesma fé e agir de acordo com a doutrina está garantindo a salvação. Não tem como argumentar. Para essa pessoa se uma pessoa vive em pecado (exemplo homossexual) e abre mão desse estilo de vida, se converte, e se arrepende, poderá estar mais longe da punição divina, será convertida de um estilo de vida que vai contra algo que é mais profundo que uma simples opinião. Não é atoa que conflitos religiosos existem, e se transformam muitas vezes em guerra.

O que eu imagino que vai acontecer daqui para frente é o que já foi dito aqui. Irá criar uma tensão política que faz tempo que não ocorre. Quem sabe é esse tipo de coisa que estavamos precisando para que a população saisse da apatia política ( estou procurando ver um ponto positivo)
 
Muitos de vocês devem ter visto isso, mas por via das dúvidas:


É tudo muito triste, pelo desrespeito, pela gatunagem, pela safadeza. Mas, confesso, ri em diversos momentos. O sacana é um artista.

" É a última vez que eu falo... fulano doou o cartão, mas não doou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir um milagre pra Deus, Deus não vai dar e vai falar que Deus é ruim".

Se existe o inferno, como na pregação, é aí que ele vai queimar.

Hoje famoso, pastor já foi rejeitado por líderes evangélicos

O pastor Marco Feliciano é um "achado". Quem diz isso é ele mesmo, num vídeo postado no YouTube em que se apresenta como uma novidade na cena evangélica. "Já perguntei para Deus por que ele me levantou. Fui pego a laço."

Feliciano repete nos cultos que já leu a Bíblia mais de 30 vezes "da capa à contracapa" --a primeira delas aos nove anos. Diz ainda ter escrito 18 livros "acerca dela" e uma enciclopédia religiosa "de mais de 700 páginas".

No palco, costuma recorrer a argumentos de autoridade. Falando sempre muito alto, quase gritando, garante ter conquistado o título de "doutor em divindade" após ter feito "mais de seis faculdades" e um mestrado "que me deu este anel de formatura que eu tenho no dedo".

Aos 40 anos, o deputado federal pelo PSC paulista ganhou fama após ser eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Classificado por muitos como um fundamentalista religioso, racista e homofóbico, enfrenta a oposição de outros parlamentares e tem sido alvo de passeatas pelo país. Ontem mesmo houve protestos de rua em várias capitais.

Militantes dos direitos humanos citam, entre outras, uma mensagem no Twitter em que Feliciano classifica os africanos como descendentes de um ancestral "amaldiçoado por Noé". Ele nega. Diz ter sido mal interpretado.

O INÍCIO

A história de Feliciano no mundo evangélico também é cercada de polêmicas. Apesar das credenciais que gosta de exaltar, ele enfrentou dificuldades para conseguir ser reconhecido como pastor.

Antes de fundar sua própria igreja, a Catedral do Avivamento, baseada em Orlândia, interior paulista, Feliciano tentou virar pastor da Assembleia de Deus no ramo Belém, o principal da denominação.

Após descobrirem que ele já pregava como pastor --uma espécie de estelionato religioso--, lideranças da Assembleia rejeitaram seu nome. A saída foi recorrer ao exterior. Aos 27 anos, viajou para os Estados Unidos, onde foi consagrado por Ouriel de Jesus, um dirigente de igrejas evangélicas brasileiras naquele país que já foi acusado de heresia por pastores brasileiros.

"No dia em que eu revelei para todo mundo que eu não era pastor, as portas se fecharam", comentou anos atrás num programa próprio de TV.

Hoje, no comando de uma denominação com 14 "filiais" (expressão usada por membros da própria igreja) e astro de programas próprios de TV na CNT e emissoras regionais, Feliciano conseguiu retomar o diálogo com as lideranças do ramo Belém da Assembleia.

NÔMADE

A vida religiosa de Feliciano começou aos 15 anos. Filho de mãe solteira, ele era guardinha-aprendiz em Orlândia quando ficou curioso pelos assobios de músicas religiosas do amigo e hoje compadre Ronaldo Pulhes, bancário na região.

Foi Pulhes quem levou Feliciano à Assembleia. O jovem começou a trabalhar voluntariamente para a igreja e cresceu rápido nos estágios iniciais. "Ele sempre gostou de liderar", diz o compadre.

O grande salto como pregador foi em 1999, aos 26 anos, quando subiu ao palco do tradicional encontro evangélico Gideões Missionários, que ocorre em Camboriú (SC).

Falando para a multidão, Feliciano surpreendeu os pastores tradicionais com o ritmo alucinante de sua pregação e, mais ainda, com a euforia dos fiéis. Mandou seu recado: "Sou um menino só por fora, por dentro tem um homem de Deus escondido aqui".

No meio evangélico, Feliciano é tido como um "pregador itinerante". Seu poder não advém da capacidade de fidelizar um público numa base fixa, como é o caso de Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial, mas de uma a atuação mais intensa "no varejo". Com auxílio da TV, ele vende livros, CDs e DVDs via internet e telefone. E vai percorrendo cidades em cultos menores. Já pregou em mais de 1.700, diz.

Esse tipo de atuação ajuda a explicar sua votação em 2010. Sem reduto, conseguiu 211 mil votos em 634 dos 645 municípios paulistas.

PATRIMÔNIO

Para impulsionar os negócios, o pastor montou uma pequena rede de empresas. A Marco Feliciano Empreendimentos Culturais e Eventos cuida dos shows. A Grata Music foi criada para vender CDs e DVDs. E a Tempo de Avivamento Empreendimentos, para publicidade. Sua assessoria diz que as duas últimas, embora ativas, não atuam.

Na pequena Orlândia (40 mil habitantes), Feliciano mora com a mulher e três filhas numa das maiores casas da região, num terreno de 600 metros quadrados. Tem mais seis imóveis no município.

À Justiça Eleitoral, também declarou três carros de luxo, um deles uma BMW avaliada em R$ 95 mil.

Fonte.

Só deixar claro, nada contra o fato da religião em si, seja católica, evangélica, espírita, etc. É pelo posicionamento preconceituoso em diversas questões, somado a esse comércio da fé que impossibilita o Pastor Feliciano a assumir qualquer cargo público.

Como o mundo dá voltas. Na eleição do Tiririca, um monte de cientista político carregou nas tintas contra o escracho que 1, 5 milhão de eleitores trataram o processo eleitoral. Hoje, a gente vê que o Tiririca é o nosso menor problema.
 
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Protestos levam Feliciano a deixar audiência de comissão em 8 minutos


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:rofl:

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Protestos contra o deputado Marco Feliciano chegam a Berlim

Manifestantes de várias nacionalidades enfrentaram o frio da capital alemã para protestar contra a permanência do deputado e pastor na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Um grupo de manifestantes reuniu-se neste sábado (23/03) em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim, para pedir a renúncia do deputado Marco Feliciano (PSC/SP) do cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Cerca de 80 pessoas de diversas nacionalidades participaram da iniciativa, de acordo com os organizadores.

A manifestação foi promovida e divulgada por brasileiros pelo Facebook. Os organizadores consideraram a iniciativa um sucesso. "Apesar do frio, muitas pessoas vieram protestar", disse o cientista social Pedro Costa, que participou da organização do evento.

O protesto tinha como objetivo divulgar à comunidade internacional o repúdio à eleição de Feliciano. Costa acredita que manifestações realizadas em cidades de outros países pressionem mais o governo brasileiro. "Nós sabemos que protestos internacionais têm mais peso e são mais vergonhosos do que os protestos que acontecem no Brasil", explicou.

No início deste mês, o deputado e pastor evangélico Marco Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos. Sua eleição causou indignação entre defensores dos direitos das minorias. Feliciano é acusado de racismo e homofobia por declarações públicas em relação a negros e homossexuais.

Desde então, protestos contra a eleição estão sendo realizados em várias cidades do Brasil. A pressão pela renúncia de Feliciano aumentou na semana passada, após uma conturbada sessão da comissão na qual o deputado perdeu também o apoio de integrantes do seu partido, o Partido Social Cristão.

Fonte: Deutsche Welle; Clarissa Neher; Política; 23.03.2013
 
Pode até ser bom, Pearl. Por ser de caráter liminar, e ter sido efetivada, certamente trará a discussão a tona. E claro, com a possibilidade positiva de revogação :D

E né, censura?
 
Tomara Amon que uma liminar se torne uma discussão sobre o tema e que seja positivo o dialogo.

Mas mesmo assim eu tenho medo de tentarem censurar as redes.
 
Olha... né por nada não, mas a coisa está feia.

Para defender pastor no cargo, PSC questiona condenados no mensalão na CCJ

PT indicou para a comissão mais importante da Casa os deputados José Genoino e João Paulo Cunha

BRASÍLIA - O líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), foi à tribuna da Casa nesta quarta-feira, 27, para defender a permanência do pastor Marco Feliciano a frente da comissão de Direitos Humanos e questionou o PT pelas indicações feitas para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O partido indicou para a comissão mais importante da Casa os deputados José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP), condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.

"Nós respeitamos as indicações de todos os partidos, mas queremos que nossa posição seja respeitada, quando ela não é nos dá o direito de questionar as indicações para a CCJ", afirmou Moura após falar em plenário. "Como o PT indica para a CCJ dois mensaleiros condenados. Esses deputados que protestam contra o Feliciano deveriam exigir do líder do PT que não indicasse os dois para a CCJ", complementou.

Fonte
 
Olha... né por nada não, mas a coisa está feia.

Para defender pastor no cargo, PSC questiona condenados no mensalão na CCJ

PT indicou para a comissão mais importante da Casa os deputados José Genoino e João Paulo Cunha

BRASÍLIA - O líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), foi à tribuna da Casa nesta quarta-feira, 27, para defender a permanência do pastor Marco Feliciano a frente da comissão de Direitos Humanos e questionou o PT pelas indicações feitas para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O partido indicou para a comissão mais importante da Casa os deputados José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP), condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.

"Nós respeitamos as indicações de todos os partidos, mas queremos que nossa posição seja respeitada, quando ela não é nos dá o direito de questionar as indicações para a CCJ", afirmou Moura após falar em plenário. "Como o PT indica para a CCJ dois mensaleiros condenados. Esses deputados que protestam contra o Feliciano deveriam exigir do líder do PT que não indicasse os dois para a CCJ", complementou.

Fonte

Como diziam às crianças na Igreja durante a Escola Dominical: "não existe pecadinho nem pecadão, o que importa é ter Jesus no coração". :lol:

Pra mim, "dois errados não fazem um certo". Bando de hipócritas.
 
Pensei que o Feliciano já tinha renunciado.
Nesse ponto não culpo o PCC ops... PSC, porra se um condenado pode assumir a justiça por que um homofóbico não pode defender as causas gays?
 
Nisso eu concordo. O povo não comenta nada sobre os petistas bandidos (chupa Fela, agora já foram condenados, dizer que não são ladrões seria ir contra o julgamento do STF. :lol: ), mas está condenando o Feliciano.

Creio que isso ocorre pelo fato do Feliciano ser um ícone da intolerância religiosa e da homofobia. Um cara desse presidir a comissão dos direitos humanos, é comparável a ver o Fernandinho Beira-Mar presidindo a comissão anti-tráfico (se é que isso existe).
 
A verdade é que brasileiro é bobo, gosta mesmo é de fazer barulho
Nem é só por ele ser um ícone da intolerância religiosa não, é só por ser religioso mesmo. Mesmo que ele não tivesse dados tais declarações, alguns encontrariam alguma forma de ligar as crenças dele ao cargo e invocar a laicidade do estado. Em nenhum lugar diz que estado laico não pode ter líder religioso em cargos públicos, o que diz é que a religião em si não pode afetar as decisões do estado.
Mas como eu disse, brasileiro é bobo.
 
A verdade é que brasileiro é bobo, gosta mesmo é de fazer barulho
Nem é só por ele ser um ícone da intolerância religiosa não, é só por ser religioso mesmo. Mesmo que ele não tivesse dados tais declarações, alguns encontrariam alguma forma de ligar as crenças dele ao cargo e invocar a laicidade do estado. Em nenhum lugar diz que estado laico não pode ter líder religioso em cargos públicos, o que diz é que a religião em si não pode afetar as decisões do estado.
Mas como eu disse, brasileiro é bobo.

Pois é, mas quando um líder religioso está no governo ele acaba representando um segmento que o elegeu (no caso os evangélicos mais "pentescostais", se é que posso dizer assim); por consequência os interesses de uma determinada ala religiosa terá seus interesses defendidos, o que não é errado.

Se o que eles fazem no congresso é certou ou errado, se vai gerar polêmica, aí já seria uma outra discussão.
 
A verdade é que brasileiro é bobo, gosta mesmo é de fazer barulho
Nem é só por ele ser um ícone da intolerância religiosa não, é só por ser religioso mesmo. Mesmo que ele não tivesse dados tais declarações, alguns encontrariam alguma forma de ligar as crenças dele ao cargo e invocar a laicidade do estado. Em nenhum lugar diz que estado laico não pode ter líder religioso em cargos públicos, o que diz é que a religião em si não pode afetar as decisões do estado.
Mas como eu disse, brasileiro é bobo.

Não, não tem nada a ver com ele ser religioso, de todos os políticos já eleitos a enorme maioria era religiosa, isso nunca entrou em pauta. É o fato dele ser um fundamentalista imbecil que só quer favorecer os evangélicos (e muitos evangélicos não o apoiam).
 
Eu acho que serei apedrejado, mas vamos lá.

Ignorem os erros de português na legenda...

Vamos por partes. Eu já disse, logo na primeira página do tópico, que "essa figura em particular foi a pior escolha possível para presidir a comissão". A dúvida que fica, e acho que esse foi o ponto do Alexandre Garcia, é a seguinte: Até onde deve ser punida ou reprimida uma opinião preconceituosa? Esse movimento todo contra o Feliciano é pq ele é um sujeito retrógrado e com histórico de opiniões ofensivas aos negros e homossexuais ou... é pq os manifestantes acham que ele vai fazer um mal trabalho e que vai tomar decisões enviesadas e conservadoras? Acho que em qualquer um dos dois casos temos que pensar com cautela. No primeiro caso, estamos então dizendo que ele, como religioso, não tem o direito a ter as suas próprias opiniões, sejam elas ofensivas ou não. Será que daqui há alguns anos vamos pensar assim também sobre quem é contra o aborto, por exemplo? Só que talvez o problema seja a segunda opção, ou seja, achamos que ele vai fazer um mal trabalho por causa das opiniões dele. Não é um tipo de pré-julgamento? Eu acredito que a probabilidade de que ele realmente faça alguma merda seja de aproximadamente 99,9% - mas isso deveria bastar para impedi-lo de assumir o cargo na comissão? Se ele realmente tomar uma decisão que prejudique os homossexuais pautando-se apenas em argumentos religiosos, um protesto pedindo a renúncia dele fará todo o sentido. Sei lá, posso estar falando merda, mas não acho que o comentário do Alexandre Garcia seja uma asneira completa.

Só pra que não reste dúvida alguma, reforço o meu primeiro post no tópico sobre o assunto:

Grimnir disse:
Essa figura em particular foi a pior escolha possível para presidir a comissão. Fica, no entanto, a pergunta: Ser evangélico é automaticamente um proibitivo para esse tipo de trabalho? Se o candidato fosse evangélico e não tivesse um histórico de declarações polêmicas e infelizes como esse sujeito, será que mesmo assim haveria essa reação? Sinceramente eu acho que sim. Quando se fala em Estado laico, acho que as pessoas entendem de imediato que uma figura religiosa não pode assumir nenhum papel político, quando acho que o caminho não deveria ser esse. Acho que foi Mercúcio que postou um vídeo com discurso do Obama, onde o presidente fala sobre a diferença entre as suas crenças pessoais e a sua forma de conduzir as questões sociais. Infelizmente é difícil encontrar líderes políticos com maturidade de discurso (nesse sentido os EUA estão anos-luz na nossa frente), mas acho que um político religioso e esclarecido não seria bem recebido mesmo assim para um cargo nessa comissão.
 
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