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Pastor Marco Feliciano é eleito para presidir Comissão de Direitos Humanos

Mercúcio

Usuário
[h=2]Pastor Marco Feliciano é eleito para presidir Comissão de Direitos Humanos[/h]


Os deputados Jean Wyllys (à esq.), Luiza Erundina (centro) e Domingos Dutra (à dir.) após deixarem a CDHM. Foto: Twitter / Luiza Erundina



O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), conhecido por declarações homofóbicas e racistas, foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira 7. A eleição de Feliciano, manobrada pela bancada evangélica da Câmara, ocorreu sob bastante tensão. Deputados ligados à causa dos direitos humanos se retiraram da reunião, em protesto contra o nome de Feliciano e também pela proibição, determinada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de que a votação na CDHM ocorresse a portas fechadas. Manifestantes ocuparam os corredores da Câmara, mas foram impedidos de entrar na sala em que ocorreu a eleição.


O abandono na CDHM foi liderado por Domingos Dutra (PT-MA), presidente da comissão até a manhã desta quinta. Dutra afirmou que a forma como a votação foi conduzida configurava uma “ditadura”. O petista foi acompanhado pelos deputados Padre Ton (PT-RO), Erika Kokay (PT-DF), Jean Wyllys (Psol-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP), Luiz Couto (PT-PB) e Janete Pietá (PT-SP). Com a presença apenas de integrantes da bancada evangélica, Feliciano recebeu o voto de 11 dos 12 deputados que permaneceram na comissão.


A votação já havia sido adiada na quarta-feira 6, quando manifestantes defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros lotaram a sala da comissão e pressionaram os membros do colegiado para votar contra a indicação do pastor.


Os deputados rebelados disseram que cogitam formar uma comissão paralela de Direitos Humanos e devem se reunir novamente na próxima terça-feira 12. Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), a eleição de Feliciano representa a “desmoralização do Congresso”. “O que a bancada fundamentalista tenta fazer é transformar as vítimas em algozes. Isso é uma estratégia fascista”, afirmou Kokay pelo Twitter. “Esta comissão não é mais a Comissão dos Direitos Humanos”, disse Luiza Erundina (PSB-SP).



Apoio de pastores


Sem os deputados ligados aos direitos humanos, a sessão da CDHM se transformou em uma sessão para atacar os homossexuais. A eleição que levou Feliciano ao cargo foi presidida por João Campos (PSDB-GO), líder da bancada evangélica. Durante os discursos elogiosos a Feliciano após a eleição, deputados se mostraram contra a criminalização da homofobia. O deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR) disse que todos naquela sala haviam vindo de uma relação entre um homem e uma mulher. Takayama disse que os mais de 3 mil assassinatos de homossexuais no país não foram feitos por cristãos, mas pelos próprios homossexuais. “93 ou 97 por cento dos casos foram por parceiros dessas pessoas. E os outros por esses malucos chamados skinheads. Cristãos não são homofóbicos,” disse o deputado.


O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), defensor notório da ditadura, reclamou dos protestos. “A esquerda não achou nenhum problema na eleição do Raúl Castro lá em Cuba, impressionante”, disse. “Não assistiremos mais aqui seminário LGBT infantil, com crianças sendo estimuladas uma a fazer sexo com a outra.” Durante seu discurso, Feliciano disse que não era homofóbico ou racista. ”Os cristãos nesses momentos, ao invés de estarem aqui, estão rezando pelo país inteiro.” Em seu discurso, ele também agradeceu o apoio do PSC. “Com todo respeito às outras siglas, não sei se os outros partidos suportariam a pressão que o meu partido sofreu.”



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O deputado Marco Feliciano, novo “líder” das minorias da Câmara. Foto: Gustavo Lima / Agência Câmara



Feliciano já causou diversas polêmicas com seus comentários. Em um discurso durante um congresso evangélico, ele afirmou que a Aids era o “câncer gay”. “A própria ciência revela o predomínio de infecção por esta doença em pessoas manifestamente homossexuais, tanto é verdade que quando se doa sangue na entrevista se for declinada a condição de homossexual essa doação é recusada”, sustentou mais tarde também em seu site.


Em 2011, publicou no Twitter que os descendentes de africanos seriam pessoas amaldiçoadas. “A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”


Com informações da Agência Câmara

Fonte:
http://www.cartacapital.com.br/poli...o-para-presidir-comissao-de-direitos-humanos/
 
Botando qualquer episódio de Além da Imaginação no chinelo.

Sério, não consigo nem conceber. Meu cérebro tá pedindo arrego. É demais pra sanidade de qualquer um.

Dá pra ter esperança de melhora se me saem com ISSO?

*joga a toalha*

Fui.
 
O Brasil é uma m* mesmo! Como isso acontece? E adoro quando aparece alguém pra falar em ditadura gay, algumas pessoas resolveram deixar o cérebro sem usar. São os gays que querem que todos sejam gays? E ainda querem ser respeitados?! "Tolerar intolerância não é tolerância é covardia!" (me esqueci a autora da frase). Eu não respeito nenhum evangélico bitolado, se querem respeito aprendam a respeitar.
 
Véi, Brasil tá brincando do trocado faz tempo. Desde sei lá quando. Até hoje me lembro da época que botaram um dos maiores desmatadores do país pra ser o presidente da comissão de meio ambiente do senado, é tão ofensivo quanto esse ocoriddo de agora. Sem falar no presidente da casa ou dos presidentes de comissão de ética. Chega da vontade de rir.
 
Tá tudo banalizado mesmo. Tem Renan Calheiros presidente do senado, fora politico condenado pelo mensalão na ativa novamente.

Só fazendo uma revolução popular a la francesa de 1789 tomando o congresso e o senado de assalto pra fazer uma verdadeira limpa lá dentro e fazer rolar umas cabeças via decapitação na velha e sempre eficiente guilhotina (essa ultima era a minha verdadeira vontade).
 
Última edição:
Caramba hein, burocracia estatal, pastores pentecostais e militantes esquerdistas, tudo em um mesmo local. Pra completar a nata brasileira só faltou chamar o pessoal do funk.
 
E como esse tipo de catástrofe não costuma vir sozinha:

No Senado, ruralista assume presidência da Comissão de Meio Ambiente

O senador e ex-governador do Mato Grosso Blairo Maggi (PR-MT) assumiu a presidência da CMA (Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle) do Senado. Ele é da bancada ruralista e é considerado um dos maiores produtores de soja do Brasil, o que gerou insatisfação por parte de ambientalistas e políticos ligados ao setor ambiental.

O político, por meio do grupo familiar do qual faz parte, Ammagi, é responsável por 5% da produção anual de soja no país. A empresa é uma das maiores produtoras individuais de soja no mundo. Por ano, são colhidas mais de 400 mil toneladas. Juntando as culturas de milho, algodão e sementes, plantadas na mesma área, a média de produção anual dos últimos anos é de cerca de 700 mil toneladas. O grupo ainda atua na pecuária e extração da borracha. A empresa produz a metade das 170 mil toneladas de soja exportadas no mundo.

Além desses dados, que o colocam muito mais próximo de um dos lados do conflito tradicional entre produtores e ambientalistas, o senador não tem histórico de atuação na área ambiental.

Entre os projetos de lei propostos por Maggi, poucos abordam questões do setor, como o PLS 750/2011, sobre a política de gestão e proteção do bioma Pantanal; o PLS 435/2011, sobre a perda de gás natural decorrente do processo de exploração de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos sólidos, e a PEC 76/2011, que altera artigos da Constituição para assegurar aos índios participação nos resultados do aproveitamento de recursos hídricos em terras indígenas.

Opiniões diversas

Para o deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), o melhor seria que o Senado tivesse escolhido alguém com mais condições de lidar com os conflitos relacionados ao meio ambiente, isto é, que não estivesse muito ligado a nenhum dos dois lados: nem dos ruralistas e nem dos ambientalistas.

"O ideal seria ter alguém que pudesse equilibrar as relações. O presidente da comissão poderia, até, originar um papel de protagonista", diz Feldman, acrescentando que o problema seria o mesmo caso fosse colocado na presidência da CMA, por exemplo, um ambientalista radical.

Para o presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade, João Paulo Capobianco, o fato de o senador estar na presidência da CMA não representa, necessariamente, um problema. Ele considera que a ligação dele com o setor ruralista é longe do ideal e o melhor seria ter alguém com uma visão mais contemporânea. "Não é o nome que esperávamos, não é uma pessoa que tem uma ligação com o setor, no sentido de tornar a própria atividade responsável, não é um nome identificado com a questão mais complexa da agenda ligada à sustentabilidade."

Blairo Maggi afirma que as críticas não o preocupam e que não se acha representante de apenas um dos lados. "Essas questões aqui do meio ambiente têm que ter os dois lados, o lado da preservação e o lado da produção, isso é sustentabilidade."

Ele se acha a pessoa certa para isso, pois garante que entende os dois setores. A mediação de conflitos será possível, na visão do senador, pois ele conhece bem tanto o que os produtores, quanto as ONG's ligadas ao meio ambiente, querem. E completa: "a gente não pode ser guiado nem pelos muito de esquerda e nem pelos muito de direita, o caminho sempre melhor é o centro. E se eu consegui fazer essa equação dar certo como governador, como produtor, posso muito bem conciliar e fazer o mesmo na CMA", afirma Blairo Maggi.

Histórico ambíguo

Em 2004, Maggi chegou a ser líder de uma ocupação predatória. Nesta época, o Greenpeace chegou a tentar presentear Maggi com um prêmio intitulado "Motosserra de Ouro" pela devastação excessiva. Depois fez uma reconversão com uma série de modificações nas próprias ações das empresas que administra.

Foi quando o então governador do Mato Grosso colocou em prática uma política de repressão ao desmatamento e, paralelamente, incentivou a regularização ambiental de áreas já abertas. Na mesma época criou o MT Legal, que promoveu a regularização ambiental dos imóveis rurais, permitindo maior controle do uso dos recursos ambientais e assinou, ainda, a moratória da carne, concordando com o veto internacional à carne mato-grossense que fosse produzida em áreas de desmate ilegal.

Mas, lembra Capobianco, em 2008 voltou a ter uma atitude contrária ao meio ambiente, quando liderou o veto a um decreto presidencial que vinculava o crédito rural à inadimplência ambiental, um fato controverso e negativo, de acordo com o consultor ambiental. E, logo depois, várias ações que caminharam a favor da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade. "Ele tem feito aproximações e eu espero que ele queira aproveitar a oportunidade para fazer história dentro da comissão", completa o presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade.

Outro motivo para que os ambientalistas não tenham muita confiança na nova presidência da CMA vem da posição dele em relação ao Código Florestal. À época da votação, Maggi disse que o texto estava "muito bom para os produtores de Mato Grosso" e que não deveria passar por nenhum reparo, enquanto choviam pedidos de mudança por parte da bancada mais ligada ao meio ambiente. Ele avaliou de forma positiva o fato das áreas que têm no máximo 100 hectares ganharem uma legislação bastante flexível. E a opinião dele tinha uma visão voltada a sua região, Mato Grosso.

Partiu dele, também, o pedido para a alteração de um artigo da medida provisória que poderia prejudicar os proprietários de terras do bioma amazônico, incluindo produtores das regiões norte e médio norte de Mato Grosso. Outro ponto controverso foi quando reiterou a posição de que as propriedades de até quatro módulos fiscais ficassem dispensadas de recomposição de reserva legal, defendendo, apenas, que não aumentassem a área devastada.

Ele também teve uma vitória numa queda de braço com o então presidente da CMA, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), em torno da permissão para a exploração de 20% das áreas de florestas em propriedade da Amazônia.

Fonte: UOL Notícias.

Mas quanto à notícia do tópico em si...

Sei lá, não sei como comentar uma coisa dessas e manter a racionalidade, o bom-senso. Se bem que a eleição desse calhorda não me parece ter seguido nem um nem outro.

Cheguei a assinar um abaixo-assinado contra a eleição dele que tinha como meta alcançar os 7 mil votos. O abaixo-assinado a favor dele tinha 100 mil.
 
Essa figura em particular foi a pior escolha possível para presidir a comissão. Fica, no entanto, a pergunta: Ser evangélico é automaticamente um proibitivo para esse tipo de trabalho? Se o candidato fosse evangélico e não tivesse um histórico de declarações polêmicas e infelizes como esse sujeito, será que mesmo assim haveria essa reação? Sinceramente eu acho que sim. Quando se fala em Estado laico, acho que as pessoas entendem de imediato que uma figura religiosa não pode assumir nenhum papel político, quando acho que o caminho não deveria ser esse. Acho que foi Mercúcio que postou um vídeo com discurso do Obama, onde o presidente fala sobre a diferença entre as suas crenças pessoais e a sua forma de conduzir as questões sociais. Infelizmente é difícil encontrar líderes políticos com maturidade de discurso (nesse sentido os EUA estão anos-luz na nossa frente), mas acho que um político religioso e esclarecido não seria bem recebido mesmo assim para um cargo nessa comissão.
 
Essa figura em particular foi a pior escolha possível para presidir a comissão. Fica, no entanto, a pergunta: Ser evangélico é automaticamente um proibitivo para esse tipo de trabalho? Se o candidato fosse evangélico e não tivesse um histórico de declarações polêmicas e infelizes como esse sujeito, será que mesmo assim haveria essa reação? Sinceramente eu acho que sim. Quando se fala em Estado laico, acho que as pessoas entendem de imediato que uma figura religiosa não pode assumir nenhum papel político, quando acho que o caminho não deveria ser esse. Acho que foi Mercúcio que postou um vídeo com discurso do Obama, onde o presidente fala sobre a diferença entre as suas crenças pessoais e a sua forma de conduzir as questões sociais. Infelizmente é difícil encontrar líderes políticos com maturidade de discurso (nesse sentido os EUA estão anos-luz na nossa frente), mas acho que um político religioso e esclarecido não seria bem recebido mesmo assim para um cargo nessa comissão.

Eu não teria problema pra votar em alguém que fosse religioso, mas mantivesse uma atitude neutra no cargo, o problema é ele ser imbecil, não religioso. Embora ele use a religião para isso.
 
Olha, não sei pra que eleição. Sério, cada vez que tentam renovar as cadeiras, só piora. Pra quê Senado? É um toma-lá-dá-cá na frente das câmeras, clientelismo impera de vez no Brasil. Meio Ambiente, homossexuais e liberdade de expressão e religião que se fodam, a Copa tá aí! É só meter um sambão, cerveja e mulher gostosa rebolando que fica tudo na paz.
 
Eu não teria problema pra votar em alguém que fosse religioso, mas mantivesse uma atitude neutra no cargo, o problema é ele ser imbecil, não religioso. Embora ele use a religião para isso.

Felizmente essa é a sua opinião, Morfindel. Só que eu não poria a mão no fogo pra dizer que esse seria o comportamento da maioria. Eu não sei exatamente o que você quis dizer com "ditadura gay" no seu post acima, mas eu sei que há muita polêmica sobre a militância gay. Eu não tenho uma grama de dúvida de que os homossexuais ainda tem muitos direitos a conquistar, mas também acho que é muita inocência achar que tudo o que os militantes gays pedem está dentro do razoável. Sabe pq eu digo isso? Não é pq eu seja parcialmente favorável aos direitos dos homossexuais, mas pq eu acredito que os nossos legisladores são incompetentes ou então agem de má fé. A chamada Lei da Homofobia (nem sei que fim levou essa história, to desinformado) tinha vários parágrafos bem questionáveis do ponto de vista da liberdade individual e religiosa, possivelmente fruto da pressão dos militantes gays. A história do "kit gay" é outra polêmica meio mal contada. Enfim, volto a dizer que não entendi muito bem o que você quis dizer sobre a "ditadura gay", então posso ter falado besteira.
 
Felizmente essa é a sua opinião, Morfindel. Só que eu não poria a mão no fogo pra dizer que esse seria o comportamento da maioria. Eu não sei exatamente o que você quis dizer com "ditadura gay" no seu post acima, mas eu sei que há muita polêmica sobre a militância gay. Eu não tenho uma grama de dúvida de que os homossexuais ainda tem muitos direitos a conquistar, mas também acho que é muita inocência achar que tudo o que os militantes gays pedem está dentro do razoável. Sabe pq eu digo isso? Não é pq eu seja parcialmente favorável aos direitos dos homossexuais, mas pq eu acredito que os nossos legisladores são incompetentes ou então agem de má fé. A chamada Lei da Homofobia (nem sei que fim levou essa história, to desinformado) tinha vários parágrafos bem questionáveis do ponto de vista da liberdade individual e religiosa, possivelmente fruto da pressão dos militantes gays. A história do "kit gay" é outra polêmica meio mal contada. Enfim, volto a dizer que não entendi muito bem o que você quis dizer sobre a "ditadura gay", então posso ter falado besteira.

Ditadura gay é um termo que alguns usam para dizer que hoje vivemos uma ditadura gay, quando o que os gays pedem é direitos plenos, os que os heterossexuais possam fazer os gays também querem, casamento, adoção etc.

Quais os paragrafos questionáveis?
 
Os dois exemplos abaixo eu peguei de uma conversa antiga minha por email, então há o risco desses parágrafos terem sido alterados.

Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Isso pode gerar um problema com a liberdade religiosa e eu acho que é um caso de má redação. Dentro da igreja, o padre pode proibir "a livre expressão e manifestação de afetividade do (...)", pois ali ele está professando a fé dele. Ali é um espaço "privado" (não é privado na prática, pois qualquer um pode entrar na igreja) e na igreja todos compartilham desse mesmo pensamento. Agora, na rua, ninguém pode coibir essa livre expressão. mas a lei não diferencia esse tipo de questão.

Ou então:

“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

Não sei se estou interpretando errado, mas isso parece significar que se um padre ou pastor durante a missa ou culto falar algo contra a prática homossexual ele então poderá ser punido. Existe um conflito meio confuso entre as várias liberdades (individual, religiosa, sexual e etc) que não é fácil de resolver e eu acho que aqueles que redigem as leis só atrapalham.

Se eu ofendi alguém, desculpe. Como eu já disse, sou totalmente favorável aos direitos dos homossexuais, mas também acho que existe a questão da liberdade religiosa que precisa ser considerada e seus limites bem definidos.
 
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Mas o artigo só fala de proibir a livre expressão, se você não proíbe você não está desobedecendo o artigo.

Não sei se estou interpretando errado, mas isso parece significar que se um padre ou pastor durante a missa ou culto falar algo contra a prática homossexual ele então poderá ser punido. Existe um conflito meio confuso entre as várias liberdades (individual, religiosa, sexual e etc) que não é fácil de resolver e eu acho que aqueles que redigem as leis só atrapalham.
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

Não fere liberdade de religião não, e se uma religião pregasse a discriminação contra negros, aí é ruim, mas contra homossexuais, então pode? Liberdade de expressão não está acima da proibição de discriminação. Pregar intolerância não é liberdade de expressão, é discurso de ódio.
 

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