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Pássaros da sua cidade

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Primavera é a estação das flores e dos pássaros.

Moro em São Paulo, capital e estamos na época (finalzinho de agosto até dezembro) de acasalamento dos sabiás-laranjeira, que cantam todos os dias por volta das 3 até 6 da manhã; voltam a cantar no finalzinho da tarde, entre 16 e 17 horas.

Adoro!
Ele alegra minhas manhãs e tardes, quando chego em casa.
Agora mesmo estava ouvindo o canto de um aqui perto de casa, provavelmente o mesmo que ouvi hoje de madrugada, antes de dormir, fiquei lendo até umas 3:30 e o canto dele me avisou que estava na hora de parar. :lol:

sabia_laranjeira_janela_jpg.jpg


Ave símbolo do estado de São Paulo, também considerada ave símbolo do Brasil (apesar de muitos contestarem alegando a ararajuba como a representante brasileira), o sabiá-laranjeira, também conhecido como sabiá-cavalo, sabiá-ponga, piranga, ponga, sabiá-coca, sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-gongá, sabiá-laranja, sabiá-piranga, sabiá-poca, sabiá-amarelo, sabiá-vermelho e sabiá-de-peito-roxo, é uma ave popular, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor, ou seja, na primavera. Foi imortalizado na “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, juntou-se oficialmente aos outros quatro símbolos nacionais – a bandeira, o hino, o brasão de armas e o selo, passando a ter a mesma importância deles na representação do Brasil em 3 de outubro de 2002, por decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o ornitólogo Johan Dalgas Frisch (mentor do decreto de 3 de outubro), são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. Assim, ele tanto pode ser caraxué (Amazonas), sabiá-coca (Bahia), sabiá-laranja (Rio Grande do Sul) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.
Fonte

Aqui o canto do sabiá-laranjeira:

 
Última edição:
Meus pais moram no interior de PR/SC/ (entendedores entenderão)

E meu pai me conta uma coisa (e eu mesmo observo): até umas três ou quatro décadas atrás era normal e aceitável caçar passarinhos, com setra ou arma de chumbinho. Fazia parte. O número de pássaros caiu absurdamente

De duas décadas pra cá, as pessoas passaram a considerar que isso é péssimo e pararam de caçar. Resultado: muitas espécies de pássaros que antes eram difíceis, voltaram a aparecer. Hoje o quintal dos meus pais é forrado de passarinhos que há 30 anos seriam considerados difíceis.
 
ok, à guisa de conclusão

As mudanças que buscamos não se dão na nossa geração, se dão na próxima. Mas se não fizermos nada, nem na próxima geração. Pode ser frustrante, principalmente quando somos jovens e queremos MUDANÇAS JÁ, mas é assim que o mundo é. Mude-se a si mesmo pra mudar a próxima geração.
 
Moro a cerca de 100 metros de uma pequena área de Mata Atlântica bem preservada. É maravilhoso poder ver e principalmente ouvir o canto de diversos pássaros, mas numericamente falando o que mais vejo são as andorinhas.
 
Quando eu era criança meu pai deixava alimento em um banco no quintal (mamão, melão, abacate...).

Alguns dos pássaros pousavam só no banco, outros gostavam de ficar ciscando no chão por insetos e grãos e outros ficavam apenas nos fios dos postes. Havia pardais, bem-te-vis, sanhaços, andorinhas... Os que pousavam pra comer fruta costumavam ter várias cores, barriga amarela, costas cinza-azuladas, alguns apenas cinzentos ou totalmente pretos. No fio do poste as vezes ficava um passarinho pequeno preto de barriga vermelho-vivo olhando tudo.

Aí então chegava o Sabiá, e ele era temperamental, os outros pássaros pequenos corriam e se penduravam nos beirais esperando enquanto o Sabiá reinava em cima da fruta.

Também tinham umas floreiras e apareciam beija-flores e um bocado de pequenos besouros coloridos, amarelo com preto, verde com amarelo, azul e joaninhas vermelho com preto. As vezes íamos sugar o néctar de um hibisco e era horrível o sabor ao notar que já tinha um besouro colorido que tinha tomado o néctar da flor. Agora acho que da parte dos beija-flores os besouros tinham um conceito melhor na hora de sugar o néctar.

Ocasionalmente um pardal se trancava em casa e tinha que coletá-lo e pô-lo pra fora. Mais difícil era quando entravam aqueles bichos ladrões (parecidos com guaxinins) e abriam os armários pra roubar biscoitos e ovos. As moitas tinham vários coelhos, alguns com filhotes (dava para pegar com a mão de tão acostumados que os coelhos silvestres ficavam).

Uma parte disso é porque tinha horta no quintal e outra na frente e atraía os bichos. Nos fundos, havia cenoura, tomate, alface, cebolinha, couve, salsa, agrião... Na frente tinha uns pés de morango e uma parreira (com umas uvas muito azedas). Tinha um pé de tamarindo também e algumas ervas medicinais na frente (boldo, cidreira...). Várias plantas decorativas venenosas, samambaia, costela de adão... uma moita de venenosa não decorativa (trevos)... Algumas plantas de utilidade como um pé de sisal (costuma dar um tipo de fibra). E uma quantidade de flores, ibiscos, margaridas, violetase umas outras amarelas que não lembro o nome.

Quanto mais espaço pra plantar coisas mais eles aparecem. Antes de cimentarem nosso quintal havia vários pés de muita coisa, laranjeira, jaqueira, cajueiro, mangueira, abacateiro, amoreira, bananeira. Do sítio também saía milho, feijão, mandioca, abóbora, ovo, leite... Hoje o que mais aparece são corujas durante a noite e também morcegos, bem como a gataiada no telhado nas noites quentes. Também não dá para esquecer do eco do uivo solitário do cão na madrugada.
 
Última edição:
Bom, acho que pra dar alguma contribuição alguns dados sem parecer esquisito demais (e para ser preciso também), nesse momento, em que todos móveis do cômodo tiveram que ser recomprados a menos de 6 meses, acho que é mais honesto dizer que "as estradas" tem sido a cidade.

Pra não ficar solto explico que por causa de provas, escolas e concursos o meu endereço mais recente e mais duradouro foi o interior de SP (Araçatuba). Eu até falaria mais do clima se não me deixasse deprimido o fato de eu acreditar que é como dizem, que quando a pessoa se muda de endereço por 3 vezes equivale a sofrer um incêndio na vida. E que por ter me mudado pelo menos entre 6 e 9 vezes estou me sentindo como se Saruman tivesse tomado posse do meu condado. :D Cada lugar que a pessoa passa vai deixando algum pedaço do coração e até as corujas de ATA (Araçatuba) sinto falta.
 
Moro em Foz do Iguaçu, aqui temos o Parque Nacional do Iguaçu (Pra quem não sabe é onde fica as cataratas) e temos muitos pássaros, tem livros bem grandes com os pássaros que temos por aqui e vez ou outra é possível vê-los pela cidade tb, alguns que temos:

Tucano Toco
foto-de-tucano-na-arvore.jpg

Guaxo:

5231992441_94d8d12030_z.jpg

tem mto mais tb...
 
Pombo não é pássaro. Pássaros são canoros.

Na verdade, pássaros são as aves que pertencem à ordem Passeriformes, onde não tem só canoros não. Mas acho que a gente não precisa ser chato com terminologias aqui. No cotidiano as pessoas usam pássaro como equivalente de ave. =]

Um dos meus hobbies é justamente fotografar aves, e ao longo dos últimos dois anos (+/-) consegui várias fotos bacanas, sobretudo em Viçosa (onde morei até início deste ano), mas também na minha cidade e em Florianópolis. Aqui em BH ainda não tive muitas oportunidades de flagrá-las (até porque ando pouco com a câmera). Mais tarde volto aqui para postar algumas.
 
Hoje em dia não há como não falar de pássaros e aves geral sem desassociar da vegetação.
Tirando algumas espécies que conseguiram se adaptar plenamente a um ambiente totalmente urbano com poucas árvores e poucos espaços verdes, existem outras que não são poucas só sobrevivem na sua mata original.

Então pra quem curte de vê-los e ouvi-los totalmente livres (odeio vê-los engaiolados) próximos a sua casa, vale a pena investir em árvores e diversifica-las o máximo possível.
 
Isso é uma realidade. Percebi especialmente depois que me mudei para internato. Como a região é mais arborizada, consequentemente tem mais espécies e de pássaros do que na minha cidade - que não é nenhuma "floresta de concreto" exagerada, mas não deixa de ter menos variedade.

As aves que mais aparecem são: rolinha, canário, periquito verde, anu branco e quero-quero. (Esse bicho... O-o)
 
Lá em Caconde minha mãe deu uma controlada na população de pombos [/eufemismo] que comiam a ração das cachorras e agora só temos pardais e sabiás e bem-te-vis e outros que não sei o nome. Meu pai deixa frutas no muro pra eles ^^

E teve um casal de passarinho que fez ninho num vaso da minha mãe ano passado. Ficamos vigiando todo o período de choca e tal, tomando muito cuidado pra não espantar os pais. Eram 2 ovos mas só um vingou, meu irmão o chamou de Bombril pq ele era feio pra caramba quando nasceu :lol:
Aí na primeira tentativa de voo do Bombril, ele caiu no chão e a Zeza (cachorra) matou, fdp =(
 
moro próximo ao parque da aclimação e vez ou outra dou um pulo lá para combater o sedentarismo e tomar um sol.
Lá tem diversos pássaros que eu não saberia dizer a espécie, mas no último sábado num local em que colocam umas frutas para alimentar os pássaros, um pica-pau no estilo daquele do desenho apareceu por lá e metade das pessoas que estavam caminhando pararam pra registrar fotos.
Realmente era bem bonito o pica-pau! Pena que estava sem meu celular e não registrei o bichinho.
 
O ponto é que a Clara perguntou a cidade e o Akira deu uma enrolada legal na resposta:

Em qual cidade você mora, @Neoghoster Akira ?

Bom, acho que pra dar alguma contribuição alguns dados sem parecer esquisito demais (e para ser preciso também), nesse momento, em que todos móveis do cômodo tiveram que ser recomprados a menos de 6 meses, acho que é mais honesto dizer que "as estradas" tem sido a cidade.

Pra não ficar solto explico que por causa de provas, escolas e concursos o meu endereço mais recente e mais duradouro foi o interior de SP (Araçatuba). Eu até falaria mais do clima se não me deixasse deprimido o fato de eu acreditar que é como dizem, que quando a pessoa se muda de endereço por 3 vezes equivale a sofrer um incêndio na vida. E que por ter me mudado pelo menos entre 6 e 9 vezes estou me sentindo como se Saruman tivesse tomado posse do meu condado. :D Cada lugar que a pessoa passa vai deixando algum pedaço do coração e até as corujas de ATA (Araçatuba) sinto falta.

Daí eu achei melhor perguntar qual era a cidade onde o pai dele deixava frutas pros pássaros, pra ficar mais específico, capisce?
 

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