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[Paraná]Litoral espera faturar R$ 30 mi com “passaporte”

Ana Lovejoy

Administrador
Um “passaporte” de descontos lançado ontem pode gerar negócios de R$ 30 milhões aos sete municípios do litoral do Paraná nos períodos de baixa temporada. É o que esperam os idealizadores do Passaporte Litoral do Paraná, publicação que reúne cupons de desconto para produtos e serviços oferecidos por 58 empresas da região. A iniciativa partiu da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (Adetur Litoral), com o apoio do Sebrae/PR e da Ecovia, concessionária que administra o trecho da BR-277 entre Curitiba e a costa.

Os descontos desse “catálogo” variam de 5% a 50%, somando cerca de R$ 580, e podem ser usados uma vez cada – no ato da compra, a página correspondente será carimbada, como um passaporte “de verdade”. Cerca de 50 mil exemplares foram emitidos nessa primeira tiragem. Eles serão distribuídos nos fins de semana, na praça de pedágio e no posto de atendimento ao usuário (SAU) da Ecovia. Os cupons serão válidos até o mês que vem e de março a novembro de 2011, exceto em feriados. Os estabelecimentos participantes oferecem produtos e serviços nas áreas de turismo de aventura, ecoturismo, turismo cultural, gastronômico, religioso, náutico, turismo de pesca, negócios, eventos, e de “lazer, sol e praia”.

“Esse é um passaporte único no Brasil, pois atende uma região com sete municípios, mais a Ilha do Mel”, diz o presidente da Adetur, Carlos César de Paula Gnata. “A expectativa é que esse projeto movimente R$ 30 milhões em negócios nas empresas associadas.” O valor equivale a 9% da arrecadação anual das sete prefeituras da região.

Levantar poeira

Para a consultora do Sebrae Patricia Albanez, o projeto vai não apenas fomentar as vendas, mas estimular os turistas a conhecer melhor a região. “Existem empresários que fazem poeira e os que comem poeira. Eu tenho certeza que os participantes do passaporte são os que vão fazer poeira.” Para o secretário estadual do Turismo, Herculano Francisco Lisboa, “esse é um trabalho muito corajoso e muito raro no Brasil”.

A empresária Fátima Aguiar, do Restaurante Burghesia, de Pontal do Paraná, conta que há três anos iniciou uma parceria semelhante ao projeto do passaporte. “Eu dava desconto para quem trazia o ticket do pedágio da Ecovia. Consegui aumentar as vendas, e tenho certeza que esse passaporte vai melhorar muito mais o comércio de todo o litoral.”

Norma Santos de Freitas, proprietária da Casa do Barreado, de Paranaguá, também nutre boas expectativas. “Quem vem para o litoral, tem despesa com o pedágio. Com o passaporte de descontos, esse gasto é minimizado. Acredito que essa ideia vai trazer um retorno significativo.”

Fonte: Gazeta do Povo

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Com o litoral fraquinho que temos aqui é uma boa que eles pensem em saídas para atrair mais turistas. :hihihi:
 
Com o litoral fraquinho que temos aqui é uma boa que eles pensem em saídas para atrair mais turistas. :hihihi:


Como eu sou um ecoturista, na minha opinião não considero o litoral do PR fraquinho não. Eu tenho uma outra maneira de ver.

Pro ecoturismo acho excelente, pois esse litoral é uma extensão do Vale do Ribeira paulista uma das poucas regiões do nosso país que a lei ambiental mais severa felizmente permitiu preservar melhor o pouco que ainda resta da nossa Mata Atlântica.

Se as agências turísticas paranaenses investirem no ecoturismo, terão um ótimo filão a explorar.

É claro que investir em infra-estrutura de hospedagem é sempre importante pra garantir o conforto aos turistas, mas fazendo a coisa bem feita mantendo as belezas naturais da região tem tudo pra dar certo.

Eu por exemplo ainda não conheço a Ilha do Mel. Espero conhecer logo logo.
 
eu penso no litoral mais no sentido do turista comum: praia de leste, guaratuba, caiobá, etc., que são lixos de praia horrorosas com pouco ou nenhum serviço que preste comparado com os de santa catarina. guaraqueçaba, ilha do mel, morretes e afins têm potencial, mas ainda agrada mais o pessoal que curte uma aventura, oferecendo pouco de conforto.

comparada com o resto do litoral brasileiro, o paraná é bem fraquinho sim.
 
Mas esse é um problema que não é exclusivo do Paraná.

A maioria das cidades litorâneas brasileiras com baixa ou sem nenhuma divulgação se desenvolvem de forma sofrida e tendem a ser lugares relaxados em infra-estrutura e aí num certo momento acabam mais repelindo que atraindo gente.

São poucos os prefeitos que mesmo não tendo muitos recursos financeiros conseguem fazer esses lugares prósperos e atrativos. E sabendo fazer um bom planejamento de urbanização sem estragar. É o que faltou no inicio nas cidades paranaenses.

Só de pouco tempo pra cá que algumas cidades estão aprendendo com os erros de planejamento e tenho como exemplo em meu estado (SP) a cidade de Praia Grande que sempre foi uma das principais praias populares mais frequentadas pelos paulistas, mas que num determinado ponto ficou um verdadeiro lixo de tão degradadas e poluídas as praias ficaram.

Demorou 2 décadas, mas após um decente planejamento urbano voltou a ser uma cidade de praia decente e agradável.
 
Demorou 2 décadas, mas após um decente planejamento urbano voltou a ser uma cidade de praia decente e agradável.

Mas ainda sim é fraca. As melhores praias de SP são as do litoral norte, essas são maravilhosas. Mas baixada santista (já morei lá), é fraca demais.
 
Mas ainda sim é fraca. As melhores praias de SP são as do litoral norte, essas são maravilhosas. Mas baixada santista (já morei lá), é fraca demais.

A baixada santista só é fraca no quesito beleza natural.

Mas em matéria de infra-estrutura de cidade é forte: hoje se tem praticamente tudo que uma cidade de porte da grande SP oferece: shoppings, hipermercados, um bom comércio, escolas, restaurantes, faculdades, etc.

E no quesito qualidade de vida investiram muiito em ciclovias, saneamento básico e urbanização mais decente da orla.

Nos anos 80 na minha infância não havia nem 20% disso. Era simplesmente um lixo.
 
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