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Paradinha, a muleta dos fracos

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Craques e simuladores desse meu Brasil, desde que a paradinha antes do pênalti foi abolida, o índice de pênaltis perdidos no futebol brasileiro aumentou. Como vocês sabem, sempre fui contra esse artifício, pois era uma covardia com o goleiro. Com a nova regra, após a Copa do Mundo, foram 33 cobranças feitas no Brasileirão e apenas 16 gols desta maneira (sem contar esta rodada de meio de semana).

Mesmo com essa estatística para tentar me contradizer, a chance de acertar continua maior do que a de errar. E isso é ótimo aos olhos do árbitro e de quem gosta das regras do futebol. O pênalti é fruto de uma infração grave, provavelmente impedindo uma ótima chance de gol. Portanto, quero sempre ver gols de pênalti.

Entretanto, a covarde paradinha (eu falo da 'paradona', daquela que o cara chuta duas vezes) era um recurso dos fracos. Uma verdadeira muleta tanto para os craques quanto para os bagres. Craques, sim, como Neymar e Rogério Ceni, e outros tantos bagres, que não digo para não magoar. Para fazer uma paradinha, basta treino e sangue frio (isso se for uma decisão).

A técnica neste caso fica em segundo plano. Técnica é bater um pênalti deslocando o goleiro ao mesmo tempo que bate. Técnica é colocar a bola no ângulo ou com a força suficiente para que o goleiro não chegue nela. Tchau, paradinha. Você vai para nunca mais voltar. Os batedores se acostumarão novamente e as estatísticas voltarão a estar do meu lado.

Coluna
 
Penalti bem batido é o que entra, mas que é show de bola ver Zidanes da vida fazendo cavadinha em final de copa, é!
 
Ví jogador derrubar o goleiro com a corrida antes da batida. Esse cara foi o imbatível Romário, que eu detestáva vê-lo jogar contra o meu time, mas era impossível não admirá-lo massacrar os outros times e seleções. E tivemos tantos outros, mas o maior de todos os batedores, Djalminha, foi demais nessa arte.

Atualmente, Neymar me irritou, mas o moleque é fera. O que atrapalha nele é aquela postura de "Eu sou demais e sou o cara!" que irrita. O Rogério Ceni, ídolo Inigualável do meu Tricolor, ficou louco com o moleque. Qual goleiro não ficaria. Mas logo em seguida, lá estava o Rogério fazendo o mesmo.

Naquelas, não serei hipócrita, afinal a paradinha pode desequilibrar o emocional adversário numa partida, ou elevá-lo. Depende do batedor... O que não se pode é menospresar o aversário, nem provocar o homem por trás da camisa, indiferente de qual seja(não falo isso citando a Argentina).
O que não pode acontecer é o cara se repetir demais e tornar-se previsível, como aconteceu com o próprio Neymar, que agora vive perdendo penaltes. Prejudica sua equipe e perde moral.

Mas ele aprende, e talvez(bem provável), figure na seleção.( Coisa que não mudará minha decisão ou opinião a respeito dela...):joinha:
 
Concordo, pênalti bem batido é o que entra.

Se a regra permite a paradinha, então esta é sim uma técnica desenvolvida pelo jogador ofensivo para enganar o arqueiro adversário. Diminuindo-se a chance de defender pênaltis, a opção do defensor é fazer técnicas defensivas que diminua a possibilidade de se cometer uma penalidade máxima.

Técnica é um monte de coisa, algumas longe do escopo ao qual estamos acostumados.
 
O penalti com cavadinha que o Loco Abreu gosta de fazer em jogo decisivo esse eu acho muito legal apesar do elevado risco que se tem de não entrar

Mas a parada exagerada, o tal "paradão" em que o batedor força o goleiro cair e ele tem toda a tranquilidade do mundo pra marcar o gol acho uma forçação de barra

A graça de uma cobrança de penalti é do goleiro caso adivinhe o mesmo canto que batedor escolheu é ao menos ter uma chance de poder defender.

Apesar de quem pratica o "paradão" as vezes se dá mal e até o Neymar já foi vitima da sua própria arma.
 
Uma pergunta. Eu lembro bem que o jogador era proibido pela FIFA de ameaçar bater o pênalti e não bater. Não é exatamente o mesmo caso da paradinha? O que aconteceu com essa regra?

E eu sempre vou ser um defensor dos goleiros. Por mim, eles poderiam usar toda a pequena área.
 

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