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Para quem souber Quenya

mage

Usuário
Estou com 2 dúvidas, alguém pode me responder elas?

1) Como se escreve do, da, de? (ex: Música da Floresta = Lindalë ?? Taurë)
2) Como se faz o plural das palavras?

:?:
 
aproveitando esse topico por favor
como eh q fica em quenya

"joia que poucos podem dominar"
"estrela que poucos podem dominar"
"flor que poucos podem dominar"

vamo lah pessoal me ajuda por favor eh poquinha coisa
 
Pelo que eu conheço é um desses dois aqui:

lindalë tauréva, ou
lindalë taurëo.

isso porque não tem um palavra específica para qualquer um deles. ao invés disso se acrescenta uma desinência, eu só tenho dúvida de qual dessas duas. Aqui tem uma explicação mais completa que foi de onde eu li. É meio grande se vc quiser ler:


O genitivo possui a desinência -o, geralmente correspondendo à preposição de do português. Um exemplo do Namárië é Vardo tellumar "abóbadas de Varda". Note que a desinência -o retira o -a final, portanto Vardo, e não Vardao - mas a maioria das outras vogais (parece) não são retiradas: Em MR: 329 encontramos Eruo para "do Um, de Eru". (Se o substantivo já termina em -o, a desinência se torna "invisível"; geralmente o contexto indicará que o substantivo é um genitivo e não um nominativo. Um exemplo atestado é Indis i Ciryamo "a esposa do marinheiro"; cf. ciryamo "marinheiro".) Raramente o genitivo carrega o significado "de (algum lugar)", cf. Oiolossëo "do Monte Semprebranco, de Oiolossë" no Namárië - mas isto geralmente é expresso por meio do caso ablativo (veja abaixo). A desinência genitiva plural é -on, que pode ser observada no título Silmarillion, "das Silmarils", a expressão completa sendo Quenta Silmarillion, "(a) História das Silmarils". Um exemplo do Namárië é rámar aldaron, "asas das árvores", uma circunlocução poética para "folhas". A desinência -on é adicionada, não à forma mais simples do substantivo, mas ao nominativo plural. Assim, embora "árvore" seja alda, "das árvores" não é **aldon, mas aldaron porque o nominativo plural "árvores" é aldar. Cf. também Silmaril, plural Silmarilli, genitivo Silmarillion. (A duplicação do l final de Silmaril antes de uma desinência é um exemplo de variação de radical; alguns radicais mudam levemente quando uma desinência é adicionada, freqüentemente refletindo uma forma mais antiga do substantivo.)



Há então o possessivo, por alguns chamado "associativo" ou "caso adjetivo"; o próprio Tolkien fala dele como um "genitivo... possessivo-adjetivo" em WJ: 369. Esta caso possui a desinência -va (-wa em substantivos terminando em uma consoante). Sua função geral é como a do genitivo do português, para expressar posse: Mindon Eldaliéva "Torre dos Eldalië". A função do possessivo por muito tempo pouco compreendida. No Namárië ele ocorre na expressão yuldar...miruvóreva, "goles... de hidromel". Este exemplo, que por mais de vinte anos foi o único que tivemos, fez muitos concluírem que a função deste caso era mostrar do que alguma coisa é composta - realmente, o caso em si era chamado "compositivo". Felizmente, The War of the Jewels págs. 368-369 finalmente nos deu a explicação do próprio Tolkien das funções mais normais deste caso, e como ele difere do genitivo. O possessivo pode, como já observado, indicar posse ou propriedade. Tolkien dá o exemplo róma Oroméva, "trompa de Oromë", usado como uma trompa que pertenceu/pertence a Oromë no momento em que está sendo narrado (passado ou presente). O genitivo róma Oromëo também se traduziria como "trompa de Oromë", mas significaria propriamente "uma trompa vindo de Oromë", implicando que a trompa deixou a posse de Oromë no momento em que se narra. Contudo, o genitivo se introduziu nas funções do possessivo em eras posteriores. Cf. o genitivo Vardo tellumar, e não possessivo *tellumar Vardava, para "abóbadas de Varda" no Namárië (se o genitivo não implica que as abóbadas se originaram de Varda, mostra que ela as possui).
 

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