Fiwen disse:
Anakruss disse:
entao, tipo...eu me vejo buscando afeto nos amigos, nas garotas que fico e t, mas ultimamente, la pelos 17 anos eu comecei a desacreditar um poko nesse lance de ficar eh o q ha e comecei a buscar tipo...uma alma gemea, uma garota que eu possa levar a vida junto a mim, pq eh nisso que acredito.. acredito que p/ sermos completamente felizes temos que ter alguem com quem contar durante toda a vida. nao da p/ ser mae, pai, tio, tia, nem os amigos ( que vem e vão) mas ser com alguem q represente mais q isso, como marido, mulher e tal...
velho eu pretendo casar e ter uma familia...mesmo se eu for miseravel, tentarei ser feliz estando do lado de quem gosto...
Meus pais divorciados, a minha mãe em Inglaterra e eu com meu pai, minha madrast e minha irmã...hmm, acabei por decobrir que a minha madrasta é "a má da fita" (pk é msm assim) e ando em baixo, não dá para confiar em ninguém...Bem, nos amigos e na minha tia dá, mas n sei até quando e nisso tudo
eu procuro alguém para mim e não encontro (é eu encontrei ams tamos bem longe) e eu penso que também sou egoísta ao encarar os outros como pessoas que me aturam, me esquecendo dos sentimentos deles, tal como objectos, sim, sou egoísta...
Minah madarsta diz que nos falta espiríto de familía, que somos demasiado individualistas, talvez tenha razão, talvez, mas é, sem dúvida uma tendência crescente...E no fundo,embora diga que gosto de estar sozinha no meu canto, eu preciso é de atenção...
Oh, men...
Chamo a atenção pelos negritos de seus escritos.
E agora vou transcrever o que testemunhei no casamento de um amigo sábado. (que só encontrei - horror horror - em pagina do Paulo Coelho.. mas não é dele o texto
)
http://www.warriorofthelight.com/port/edi62_trec.shtml
Khalil Gibran disse:
O matrimônio
Vocês nasceram juntos, e juntos estarão mesmo quando as asas brancas da morte terminem com seus dias - porque continuarão unidos na memória silenciosa de Deus.
Mas que haja espaço entre os dois. Que o vento dos céus possa passar entre seus corpos.
Amem, mas não transformem o amor em uma atadura.
Que um encha o copo do outro, mas que jamais bebam do mesmo copo.
Cantem e dancem, estejam alegres, mas que cada um mantenha sua independência; as cordas de um alaúde estão sozinhas, embora vibrem com a mesma música.
Entreguem o seu coração, mas não para que seu companheiro o possua - porque só a mão da Vida pode conter corações inteiros.
Estejam juntos, mas não demasiado juntos - porque os pilares de um templo estão separados.
O carvalho não cresce à sombra do cipreste, e o cipreste não consegue crescer à sombra do carvalho.
Seus negritos são como o carvalho que quer crescer à sombra do cipreste. Não são as outras pessoas - namorados, amados, amigos - a solução para a dor que tens.
Já não bastam os ADULTOS/seus pais, padrastos, etc - crianças perdidas - que também não querem assumir as consequências dos atos deles?
Sim, porque a decisão da vida deles afeta vocês crianças. Fere. E vocês reagem.
Os adultos tem de viver com o fato de que suas crianças estão feridas pelo que fizeram. Conversa dizendo que devem se tornar uma família é uma coisa. Se tornar é outra.
Como fazer isso?
Da mesma forma que com os amigos. Confiar desconfiando.
Dar uma chance mas ter um pé pra trás para no caso de xabu estar pronto pro retranco.
Isso é o primeiro passo. Como disse, é uma questão de parar de achar que as soluções estão nas outras pessoas, nos amigos, etc. Não é saudável. E se bobear pode se tornar doentio.
E se virou doentio, então pensar com carinho na possibilidade de ver um médico.
Já disse uma vez: não adianta mandar a criança para o psiquiatra porque tem mania de ser indiscreto, de abrir correspondencia alheia, se o próprio pai também faz isso com a correspondência da psicologa enquanto trata o menino, só porque no envelope tem o nome do filho. (testemunhei isso)
As doenças não surgiram. Essa desestruturação familiar, neuroses e psicoses, e nóias sempre estiveram aqui. Apenas que nos últimos tempos, estão se tornando PÚBLICAS. A taxa de pédófilos, homossexuais, serial killers, etc., é a mesma. Amor de Perdição, amor de Salvação, Dom Casmurro, Shakespeare... todos testemunhos de suas épocas de "desagregação" de falta de amor, etc..
Da mania do ser humano em por a responsabilidade de suas vidas em outras pessoas. E de depois culpar o mundo pela merda que é, quando também não fez nadinha para melhorar (na verdade muitas vezes tem seu quinhão em piorar). De não assumir as consequências de seus atos ou inações, sua presença ou ausência.
A resposta é simples, como disse: aguentar o tranco das coisas que faz.