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Papa Leão XIV

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador
Habemus papam et cetera...

Quem é o novo Papa? Conheça Robert Francis Prevost, o Leão XIV, sucessor de Francisco​

Prevost tem 69 anos, nasceu em Chicago e trabalhou na América Latina.​

A tão esperada fumaça branca que anuncia a eleição do novo papa foi expelida nesta quinta-feira (8) da chaminé da capela Sistina, no segundo dia de conclave. O cardeal Robert Francis Prevost foi eleito pelos colegas e será conhecido a partir de agora como Leão XIV.

Ele foi escolhido por pelo menos 89 dos 133 cardeais – dois terços dos eleitores do conclave – e será o sucessor do papa Francisco na Cátedra de São Pedro.

Quem é o novo papa​

Cardeal Robert Francis Prevost, dos EUA, em 30 de setembro de 2023. — Foto: Foto AP/Riccardo De Luca

Cardeal Robert Francis Prevost, dos EUA, em 30 de setembro de 2023. — Foto: Foto AP/Riccardo De Luca

Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost tem 69 anos e se torna o primeiro papa norte-americano da história da Igreja. É também o primeiro pontífice vindo de um país de maioria protestante.

Apesar da origem norte-americana, Prevost construiu grande parte de sua trajetória religiosa na América Latina, especialmente no Peru. Foi lá que se destacou até alcançar os cargos mais altos da Cúria Romana.

Ao ser eleito, ocupava duas funções importantes no Vaticano: prefeito do Dicastério para os Bispos — órgão responsável pela nomeação de bispos — e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina.

De perfil discreto e voz tranquila, Prevost costuma evitar os holofotes e entrevistas. No entanto, é visto como um reformista, alinhado à linha de abertura implementada por Francisco. Tem formação sólida em teologia e é considerado um profundo conhecedor da lei canônica, que rege a Igreja Católica.

Entrou para a vida religiosa aos 22 anos. Formou-se em teologia na União Teológica Católica de Chicago e, aos 27, foi enviado a Roma para estudar direito canônico na Universidade de São Tomás de Aquino.

Foi ordenado padre em 1982 e, dois anos depois, iniciou sua atuação missionária no Peru — primeiro em Piura, depois em Trujillo, onde permaneceu por dez anos, inclusive durante o governo autoritário de Alberto Fujimori. Prevost chegou a cobrar desculpas públicas pelas injustiças cometidas no período.

Em 2014, foi nomeado administrador da Diocese de Chiclayo, cargo em que foi ordenado bispo e permaneceu por nove anos. Nesse período, enfrentou a principal crise de sua trajetória: em 2023, três mulheres acusaram Prevost de acobertar casos de abuso sexual cometidos por dois padres no Peru, quando elas ainda eram crianças.

Segundo as denúncias, uma das vítimas telefonou para Prevost em 2020. Dois anos depois, ele recebeu formalmente os relatos e encaminhou o caso ao Vaticano. Um dos padres foi afastado preventivamente e o outro já não exercia mais funções por questões de saúde. A diocese peruana nega qualquer acobertamento e afirma que Prevost seguiu os trâmites exigidos pela legislação da Igreja. O Vaticano ainda não concluiu a investigação.

Durante sua passagem pelo Peru, Prevost também ocupou cargos de destaque na Conferência Episcopal local e foi nomeado para a Congregação do Clero e, depois, para a Congregação para os Bispos. Em 2023, recebeu o título de cardeal — função que ocupou por menos de dois anos antes de se tornar papa, algo raro na Igreja moderna.

Durante a internação de Francisco, Prevost foi o responsável por liderar uma oração pública no Vaticano pela saúde do então pontífice.

Como foi o conclave​

O conclave para a eleição do novo papa começou na quarta-feira (7), com a presença de 133 cardeais – sete deles são brasileiros. Na primeira rodada da votação, na quartaà tarde, deu fumaça preta.

O mesmo ocorreu após a segunda e a terceira rodadas, na manhã desta quinta. Para a tarde, havia a previsão de uma quarta rodada de votação perto de 12h30 (no horário de Brasília) — a fumaça branca saiu por volta das 13h07 (de Brasília).
 
Fico com um pé atrás por ele ser norteamericano e por ter escolhido um titulo tão problemático como Leão.
 
Provavelmente, será um conciliador/mediador/moderado. Nota-se que tentará equilibrar a ortodoxia (tradição e dogmas) com as obras (prática social da Igreja). Isto está evidenciado ao assumir o nome pontifício de "Leo", sendo que o XIII foi o mais progressista dos conservadores, já o cardeal Prevost o mais latino-americano (e menos "ianque") dos "estadunidenses". Mesmo o resgate do traje pontifício rubro, é um retorno à tradição.
Eis em quem ele mais se inspirará, provavelmente:
Curiosamente, nas últimas semanas, estava enfatizando minhas pesquisas justamente em Leão XIII e Pio XII.
Outra curiosidade, é que antes de Francisco I, Leão XIII foi justamente o último papa a ser sepultado fora do Vaticano propriamente dito, isso na "Arquibasílica do Santíssimo Salvador e dos Santos João Batista e João Evangelista de Latrão".Eis o seu túmulo lá no interior da Basílica de Latrão:

TOMB_LEO_xiii.jpg
 
Morou um tempo razoavelmente expressivo no Peru e tem cidadania de lá. Até dá pra dizer que depois do Francisco, conseguimos de certa forma dar continuidade a um papado sul-americano.
Realmente, além de ter tido pastoral como bispo no Peru (Curiosamente, em uma diocese nova e pequena), ainda como superior-geral dos agostinianos, esteve em praticamente toda a América Latina, incluindo 4 vezes no Brasil (Tendo até provado comida tradicional mineira, rsrsrs). Deve ter tido uma boa vontação entre os cardeais eleitores da A.L., provavelmente, melhor que entre os próprio cardeais dos EUA, já que era o menos citado entre o próprio povo do Tio Sam, eles mesmos is consideravam o "menos americano dos cardeais americanos". Inesperadamente, a LatAm, teve por tabela seu segundo papa seguido. Outro fato que indica isso, é que, comenta-se que o cardeal hondurenho Oscar Maradiaga, um "fazedor de papas", que teria feito o "lobby" que elegeu Francisco, teria feito "boca de urna" para Prevost também. Claro que ser prefeito para do Discatério para os Bispos ajudou muito a torná-lo muito conhecido entre o alto clero também.
 
O Papa Leão XIV, antes de ser eleito, visitou Rolândia, no Paraná, no começo dos anos 2000. Na época, ele ainda era Robert Francis Prevost e fazia parte do Governo Geral da Ordem Agostiniana. Ele passou por várias cidades do estado, incluindo Curitiba, Ponta Grossa e Rolândia.

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