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Pais pagam indenização à Prof. agredida

Kyra

I am Jack's smirking revenge.
Justiça condena pais de criança que agrediu professora a pagar indenização no RS

A Justiça do Rio Grande do Sul determinou que os pais do aluno que agrediu uma professora em Jagurão paguem indenização de R$ 2.000,00 por danos morais. De acordo com a decisão da 1ª Turma Recursal Cível do Estado, os pais são responsáveis, independente de culpa, pelos atos de seus filhos menores de idade.

Durante o intervalo entre as aulas, o garoto atirou bolinhas de cinamomo em outra criança. A professora chamou a atenção dele, que reagiu dando vários tapas no ombro e nos braços da educadora.

Segundo uma testemunha, a professora chegou à secretaria da escola em "estado de choque, estava traumatizada e mal conseguia falar". De acordo com o depoimento, a professora tinha marcas vermelhas das mãos do aluno em seu braço e ombro. As demais crianças foram solidárias com a professora, pois também já haviam sido agredidas pelo menino.

Após a agressão, a professora tirou licença para acompanhamento psicológico e entrou com uma ação de indenização por danos extrapatrimoniais e patrimoniais relativos a gastos com médico, psicólogo e advogado contra os pais do agressor.

Em primeira instância, a Comarca de Jaguarão considerou não haver justificativa para a atitude violenta e agressiva do menino e que a conduta representava uma queda brutal no avanço da cordialidade e da solidariedade entre as pessoas.

Para o relator da ação na Primeira Turma Recursal Cível, Juiz Heleno Tregnago Saraiva, o caso ganhou mais relevância pois aconteceu dentro de uma escola, pois dano foi além "honra subjetiva", já que ela "teve sua reputação e autoridade perante os demais alunos e colegas de profissão maculada pelo fatídico episódio", diz.


Respeito é o que menos se encontra nas escolas hoje em dia. Acho o valor da indenização baixo pelo que esse monstrinho fez.
 
Sim também acho que se há pouco respeito nas escolas, mas também acho que os professores e diretores são "moles" de mais, se uma escola Estadual fosse tão rígida como uma particular, esse tipo de coisa não aconteceria.
 
Escola ensina. Quem educa são os pais.

Mas uma criança pode até ter educação com os pais e amigos mas na escola é diferente a tuma brinca faz piadinha de professor, eu sei por que eu já fui assim, mas nem por isso eu não tinha educação, é muito raro encontrar um aluno hoje em dia que nunca tenha aprontado algo na escola, já faz parte do cotidiano dos jovens, agora se ouvesse uma bela rigidez nas escolas, isso não ocorreria.
 
Como ex-professora de Ensino Fundamental e Médio, digo que ser rígido hoje em dia não adianta nada. A maioria dos pais "passa a mão" na cabeça dos filhos quando esses fazem alguma coisa errada e acham lindo quando desafiam os superiores (professores), por que isso mostra a individualidade. O que dá pra reparar é que as crianças hoje em dia têm duas personalidades. Uma para os pais, e outra para os colegas. E não existe diferença nessa coisa de particular ou pública. Os alunos estão "mal educados" em ambas. Alguns casos são até piores em escolas particulares, pois pais com mais poder aquisitivo impõe menos limite.

Essa criatura da matéria, por exemplo. Se os pais não souberem conversar com ele e explicar que o que ele fez foi extremamente errado, de nada vai adiantar essa indenização. Os pais pagam e fica por isso mesmo. O preço para ele agredir alguém e sair impune fica exposto.
 
Última edição:
São inúmeros os fatores para a violência na sala de aula.
Primeiro, tem que se analisar a realidade social onde se encontra a escola.
Segundo, o professor não é só pedagogo infelizmente. Ele de certo modo tem que analisar a situação do aluno, pois muitas vezes os problemas vem de casa e refletem na escola, e ninguém da muito atenção a isso, caso contrário não se daria mais aula. Então acredito que ser professor é um grande desafio, pois querendo ou não ele tem que dar um suporte psicológico para os alunos. Cada um é diferente, tem problemas diferentes, e todos tem que aprender junto. Não existe alunos ideais e sim alunos reais.
 
Esta certa, a maioria dos pais passam a mão na babeça dos filhos, mas eu acho que isso não tem nem o dizer, sempre haverá aqueles engraçadinhos nas escolas, não há como mudar isso, infelizmente.
 
Sim também acho que se há pouco respeito nas escolas, mas também acho que os professores e diretores são "moles" de mais, se uma escola Estadual fosse tão rígida como uma particular, esse tipo de coisa não aconteceria.


Quem disse que a escola pública não é rígida?
Os pais que passam a mão na cabeça dos filhos são o da escola particular!! Eles tem quase tudo, os pais mandam na escola, isso sim!
 
Quem disse que a escola pública não é rígida?
Os pais que passam a mão na cabeça dos filhos são o da escola particular!! Eles tem quase tudo, os pais mandam na escola, isso sim!

Os pais mandam na escola? Só se a maioria deles gosta de uma bagunça, não gostem de educação, respeito pelos superiores etc...
 
De certo modo sim, já que estão pagando acham que tem todo o "direito" de intervir na educação dos filhos pra melhor ou pra pior. Como você acha que uma criança que tem condições melhores de vida irá se portar diante de um professor? Ela tem um lugar especial na sociedade, tem computador, tem internet, tem roupas legais, e por ai vai. Muitas vezes não sabe o seu lugar, já que não tem que lutar por muito na vida. Não luta contra a fome, a agressão familiar, a falta de recursos. A realidade da escola é muito complexa.
 
De certo modo sim, já que estão pagando acham que tem todo o "direito" de intervir na educação dos filhos pra melhor ou pra pior. Como você acha que uma criança que tem condições melhores de vida irá se portar diante de um professor? Ela tem um lugar especial na sociedade, tem computador, tem internet, tem roupas legais, e por ai vai. Muitas vezes não sabe o seu lugar, já que não tem que lutar por muito na vida. Não luta contra a fome, a agressão familiar, a falta de recursos. A realidade da escola é muito complexa.

Exatamente. Aluno não é mais aluno. Aluno é cliente. E escola não é mais escola. Escola é empresa.

Eu já tive uma mãe abençoada que veio discutir comigo por que o filho dela não tinha tirado 10. O moleque tinha tirado 9,00 e a mãe simplesmente ficou fazendo escândalo na frente do filho e vários outros alunos. Que moral resta?
 
Esta certa, a maioria dos pais passam a mão na babeça dos filhos, mas eu acho que isso não tem nem o dizer, sempre haverá aqueles engraçadinhos nas escolas, não há como mudar isso, infelizmente.

Mudar dar, só que custa muito tempo.

E pensar que a geração dos meus pais é daquela que sofria castigos físicos como levar beliscões e reguadas dos professores, ficar ajoelhado em cima de grãos de milho. Professor naquela epoca era muito mais que alguém que ensina, uma autoridade de verdade.

Já eu, (hoje aos 36) peguei exatamente o meio-termo entre a rigidez deles e a frouxidão de hoje.

O que temos é que dar um basta é a frouxidão de hoje, pois se continuar só tende a ficar ainda pior.
 
Mudar dar, só que custa muito tempo.

E pensar que a geração dos meus pais é daquela que sofria castigos físicos como levar beliscões e reguadas dos professores, ficar ajoelhado em cima de grãos de milho. Professor naquela epoca era muito mais que alguém que ensina, uma autoridade de verdade.

Já eu, (hoje aos 36) peguei exatamente o meio-termo entre a rigidez deles e a frouxidão de hoje.

O que temos é que dar um basta é a frouxidão de hoje, pois se continuar só tende a ficar ainda pior.

Naquele tempo se ensinava a base do medo, e medo não é respeito! Se for assim não precisamos mais de professores, podemos colocar um policial na sala de aula. Acredito que de frouxo ele não tem é nada!
 
Naquele tempo se ensinava a base do medo, e medo não é respeito! Se for assim não precisamos mais de professores, podemos colocar um policial na sala de aula. Acredito que de frouxo ele não tem é nada!

Mas hoje nem com policial eles tem medo. É mais facil o policial ter medo dos alunos isso sim

A verdade é que a sociedade de 50/60 anos atrás vivia num extremo que não era saudável e desceu a outro totalmente oposto e tão e mais perigoso quanto.
 
É um caso parecido ao dos alunos que cometem atentados em massa nas escolas americanas. O aluno está tão incomodado com algo que começa a oferecer riscos físicos a toda equipe.

Essa é uma situação tão séria que deve ir direto aos ouvidos do diretor.

No fim o aluno oferece na escola aquilo que recebeu em casa e isso será apresentado na forma de desempenho social e acadêmico. É como se ele tivesse sido treinado para atacar em casa. As vezes é um indivíduo acuado e que sabe usar algumas armas de defesa, outras vezes é alguém isolado da realidade. Quando se observa a família, percebe-se um regime parecido ao dos cães treinados para brigar, em que ocorre privação de estímulos em algum ponto da vida do aluno. Na linguagem biológica, quem não recebe estímulo morre. Então a família acha que elogiar é estímulo, quando estímulos verdadeiros são resultados (algo que o aluno não consegue). Ficam os pais mentindo para o filho e o filho mentindo para os pais, uma família de pinóquios.

A partir daí o aluno sabe que emoções são coisas contagiosas e se aproveita disso para espalhar a instabilidade que existe dentro dele para os outros alunos e professores. Depois que a instabilidade é espalhada ele vai dizer que aquilo que ele acredita se confirmou, o que é um blefe, mas que pode colar se ele for alguém perigoso e influente ou se não forem observados os pontos fracos do argumento dele. O primeiro corte de influência é unir a turma, impedir que alguém entre no grupo quando quiser colocar em perigo a segurança de todos. É aumentar o nível de consciência do grupo. Reservar 5 minutos em cada aula para conversar com a turma sobre o andamento da equipe pode ajudar a aumentar a vigilância de todos.
 
Esta certa, a maioria dos pais passam a mão na babeça dos filhos, mas eu acho que isso não tem nem o dizer, sempre haverá aqueles engraçadinhos nas escolas, não há como mudar isso, infelizmente.

Meu caro, aluno engraçadinho existe sim, mas você não deve colocá-los no mesmo balaio que esse da reportagem. Esse não é engraçadinho, é agressivo. Como professor sei lidar com os engraçadinhos e acabo revertendo a situação a meu favor. Mas os agressivos são mais problemáticos e exigem maior atenção da comunidade escolar. Não é problema só dos professores dele, é de todos. Não se sabe como é o ambiente familiar, e isso influencia muito no comportamento.

Há pais que relegam à escola o papel que deveria ser deles. Uma criança que não têm limites em casa, não terá na escola. Se os pais não impõem autoridade e vontade em casa, dificilmente seus filhos terão disciplina e respeito à/na comunidade escolar (alunos, professores, diretores, coordenadores, funcionários).

Está em voga uma psicologia/pedagogia torta (para não dizer frouxa mesmo) que parece ver na palavra "disciplina" algo ruim e ultrapassado. Algo associado a tempos "estranhos", digamos, da escola no passado. Não precisamos de palmatória e milho no chão (ainda bem!) precisamos de valores humanos básicos vindos do lar e aplicados na vida em sociedade. E isso inclui a escola, ambiente em que a/o criança/adolescente deveria absorver e transmitir esses valores. Isso funcionava.
 
Tbm achei o valor dai ndenização pequena.
Acho q mal cobre os gastos que ela teve.
Mas isso só vai funcionar se os pais forem pobres, se doer no bolso eles vão prestar mais atençãono filho para que ele nãofaça de novo, se forem pais com boa situação financeira realmente não ajuda muito, pq como já disse antes tem pai q acha q essas coisas mostraa personalçidade forte do filho, ou tem outros até que vão dizer q a professora provocou. Vai entneder.
Realmente Concordo, tem criança q tem duascaras, uma na escola e outra p/ pais, conheci um desse, ele era o perfeito terror, mas com pai e mãe perto parecia um nerdsinho, até falava baixinho.
Eu sempre estudei em colégio publico, desde toda minha vida escolar só houve um caso de agressão a professores, eu tavana segunda serie e um menino entrou no meio do ano, ele parecia q tinha o cão no corpo, deus me livre! Ele não queria ficar em fila a professora repreendeu e ele deu um chute bem dado nela, ela não revidou e pois ele de volta no lugar, ai eu linda e melhor da sala q era ( e tbm amava a professora) fui lá e fiz a vingança, desci a mão nele hahahahaha, p/ azar dele o pai dele tinha mudado p/ perto da minha casa,ainda passei lá e contei, "bati nele pq ele bateu na professora".

Vi professora bater boca com aluno, desacatos fortes. Mas agressão nunca. No maximo furar o pneu do carro da professora de inglês q realmente era uma bruxa! kkkkkk
 
Esta certa, a maioria dos pais passam a mão na babeça dos filhos, mas eu acho que isso não tem nem o dizer, sempre haverá aqueles engraçadinhos nas escolas, não há como mudar isso, infelizmente.

Engraçadinho é totalmente diferente de agressivo. Fazer piadinha é vontade de aparecer natural de todo mundo, ainda mais na escola. Agredir é errado. São duas coisas totalmente diferentes.

Esse caso, chutando muito pelo que deu para entrever na reportagem, parece tratar-se de um garoto extremamente mimado que pode tudo ou de uma criança com problemas de agressividade que deveriam ser tratados por profissionais da área.

Pais passam a mão demais na cabeça dos filhos sim. E não só os da rede privada. Conheço a história de uma mãe de escola pública ir com a filha "cercar" a professora na porta da escola para dar porrada porque a garotinha dela havia sido injustiçada, afinal o anjinho respondeu duas de dez questões e a professora malvada deu nota baixa.

Tem o outro lado de professores despreparados e desmotivados. Meu filho tinha um excelente professor de história há dois anos atrás (escola particular) que passou em um concurso público e largou o ensino porque ganhava mal. A belezura da escola contratou um gênio que dizia tanta merda na aula que eu tive de fechar a cara pro meu filho e dizer: “Respeita. Não responde e cumpre sua obrigação”, porque ele corrigia o professor na sala, o cara não gostava e estava virando discussão. E levei a coleção de pérolas que a criatura soltava para a diretora da escola saber o que estava acontecendo.

Agora isso não é de hoje não. Sempre teve professor ruim que enrolava e pai que passava a mão na cabeça de pimpolho. O que é assustador é que o que era exceção está se tornando a regra. Dos dois lados.

Eu acho que apesar dessa indenização não “consertar” o comportamento desse garoto especificamente, é um passo na direção de retomar o controle das escolas. Gostei da atitude da justiça. Agora eu me pergunto: será que o menino foi expulso da escola? Porque razão para isso tem.
 
Hmm

sim, quem educa são os país, mais que certo, concordo.Problema é que sempre vai ter um que nao educa, logo, isso nao muda nada.Problemas sociais que jamais iram mudar, triste, mas fazer o que.
 

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