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Pais culpam moda emo e MCR por suicídio da filha

Bem, primeiramente dou um voto de louvor a ela, pois, é primeiro emo que diz que vai se matar, ouve músicas de suicídio e se mata...
Agora tirando meu asco de emos de lado, acho que se ela se matou é por que tinha mente fraca, e por inúmeros outros motivos, eu tenho uma amiga que escuta de vez enquando essa banda e nem por isso se matou.
 
Evidente que a música tem influência sobre o comportamento, ainda que infelizmente seus compositores não possam ser acusados. Os compositores sabem que há ouvintes desmiolados, especialmente jovens, que nada têm ainda na cabeça, e ainda assim continuam compondo canções que não incitam diretamente a suicidarem-se, mas deixam mensagens implícitas de "how life suckz". Eles têm responsabilidade moral.
 
Sim, eu tava me referindo aos compositores mesmo. Eu também não acho muito legal uma letra dessas, mas se eles querem (e gostam), devem continuar escrevendo isso, mesmo que resulte na morte de pessoas. Quem quiser se matar que se mate ué. Seria o fim da picada compositores ficaram se policiando pra não escreverem letras que podem incentivar o suicídio.
 
Claro, se a pessoa quer se matar e exercer o seu direito sobre o próprio corpo; o direito de escolher se quer viver ou morrer, deixa ela. O problema é dela, não é? Afinal, de quem é a vida?

Se existem músicas, livros, grupos, etc., que incentivam o suicídio, igualmente não há nada de errado. Incitar alguém a exercer um seu direito adquirido é completamente dentro das normas.

Quanto ao problema de ordem moral. Isso é relativo e pessoal. Cada um com seu cada qual. Seguindo a clássica meta de que nada que não prejudique outrem deveria ser proibido ou recriminável, o suicídio é totalmente aceitável.
 
OK, bom senso?

Você sugere que os caras, conhecendo seu público alvo comecem a compor algo que valorize a vida e como é bela...algo como um antídoto?

A falta de bom senso veio da menina, que não tinha bom-senso nenhum, e culpa da família, dos amigos, dos que conviviam com ela e não imaginavam "o que se passava no mundo dessa menina". Partiu do ambiente que ela vivia, dos pais, professores.
Música influencia, incita o suicídio? Foi pela música? Não.
A menina se matou porque queria. Não porque tinha algo assim na letra. Discutiram bem isso aqui. Depressão, abandono, falta de orientação, falta de base... e o fim da história.
A influência da música foi dita em relação a emoções, que músicas nos remetem a sensações físicas, emoções vividas, etc. O suicídio só é cometido por alguém que está totalmente perdido. A garota estava abandonada! MCR era "o amigo dela". Os pais não têm que culpar a banda, ninguém. Devem repensar suas atitudes. Eles já foram punidos, de certa forma...
O interesse dela por essas bandas foi uma dica. Ninguém sacou. MCR compõe o que quiser. Sugere que os álbuns que fizerem a partir de agora venham com "As Músicas Deles" seguidas por "Músicas Antídoto"? Ou músicas de "multa"?
E os filmes? Novelas? Alguns animês? Games?! Se a menina queria se matar, ela iria achar alguma coisa. O jeito é todo mundo falar de como a vida é bela?!

Li esses tempos atrás uma reportagem que falava de um fórum de internet que incentivava pessoas a cometerem o suicídio. Inclusive, um garoto brasileiro foi vítima (entre tantos outros que combinavam o suicídio pela internet, no mundo todo). Lá eles incentivam (anonimamente, claro) as pessoas a se matarem. Principalmente adolescentes. De técnicas a descrições ao vivo de todo o ritual, a coisa é macabra.
Isso é ofensivo, isso que precisa ser banido, é absurdo! porque eles dão alternativas as pessoas, tornam "reais" esses desejos e transformam o suicídio em uma solução que vai doer bem menos do que continuar vivendo. É chocante...

Isso nem se compara a uma música, uma banda, uma poesia. Pra chegar a esse ponto, precisa de algo a mais. Nesse caso, a garota teve é de menos (orientação, ajuda, apoio).
E esse fórum que eu comentei faz justamente isso... mas pesa para o lado negativo. O suicídio, na voz desses caras se torna algo palpável e muito fácil.....................
Agora querem culpar a banda? Não dá...
 
Exatamente. Muita gente escreve letras/música para expressar seus sentimentos, não tem como proibir isso.

Mas uma coisa: não é proibido no Brasil motivar o suicídio? Eu não sei, mas eu tenho a ligeira impressão que é.

PS: eu vi o nome de uma música que me fez chorar de tanto rir: Em cada poça dessa rua tem uma lágrima minha:rofl:
 
Sim, eu tava me referindo aos compositores mesmo. Eu também não acho muito legal uma letra dessas, mas se eles querem (e gostam), devem continuar escrevendo isso, mesmo que resulte na morte de pessoas. Quem quiser se matar que se mate ué. Seria o fim da picada compositores ficaram se policiando pra não escreverem letras que podem incentivar o suicídio.

Ditto.
(já tinha escrito o meu quando vi sua resposta)
 
Mas uma coisa: não é proibido no Brasil motivar o suicídio? Eu não sei, mas eu tenho a ligeira impressão que é.

Me parece que é proibido prestar assistência ao suicida: fornecendo os meios, colaborando com as atitudes, etc. Acho igualmente ridículo proibir isso. Como é que a pessoa vai conseguir morrer decentemente sem ajuda? Pô!
 
Nossa, depois que eu postei pela segunda vez a taxa de novas postagens aumentou muito, nem consegui acompanhar muito.

Vamos lá então, para apenas alguns dos pontos:

1- Bom senso nunca é demais. Seria falta de bom senso eles intensificarem o teor da mensagem incitadora do suicídio. Mas que tal eles não mais compuserem? Não seria melhor? Porra, tem tantos assuntos pertinentes e mais produtivos para o intelecto e cultura humanos...

2- A menina era uma animanta, verdade. Mas é uma fase, que infelizmente muitos jovens, de ambos os sexos, tão se submetendo, fase essa que tem a subfase mais 'void-minded' entre os 12 e 16 anos. Apesar de mongol a menina que se matou, ela poderia, dentro de nem tanto tempo, se tornar uma pessoa madura e intelectual.

3- "Exercer o direito adquirido": dar fim à própria vida nunca foi um direito, nem mesmo forçadamente subjetivo, pelo menos neste país. Decidir sobre o próprio corpo? Ok, faça as tatoos que você quiser, bote piercing no clitóris, no esfincter anal, onde quiser... mas que tais pessoas não tentem estender esse raciocínio ao de tirar a própria vida ou de quem quer esteja "associado" ao corpo dela, trocando em miúdos: aborto também não é direito, mas essa é uma outra discussão.

3-
Se existem músicas, livros, grupos, etc., que incentivam o suicídio, igualmente não há nada de errado. Incitar alguém a exercer um seu direito adquirido é completamente dentro das normas.
quem disse que não tem nada de errado com as outras formas de se incitar o suicídio? E que tratado nacional, internacional, lei, decreto, MP, portaria ou whaRever que o declarou como 'direito adquirido'?

4-
Música influencia, incita o suicídio? Foi pela música? Não.
Ela poderia já ter uma série de problemas, problemas esses que certamente não eram culpa dos músicos, como por exemplo a falta de carinho da sociedade, especialmente dos pais, e mais N problemas de ordem emocional. Ninguém nega isso. Mas a música pode ter agido como a "gota d'água', aquela pequena pecinha que faltava para completar a motivação. Talvez a menina não tivesse se suicidado se não tivesse ouvido a música. Isso confere responsabilidade moral aos compositores.

5-
A garota estava abandonada!
não completamente. Ela ainda buscava um amparo nas músicas que ouvia. Eram o retiro dela.

6-
O jeito é todo mundo falar de como a vida é bela?!
não precisa forçar a barra, linda. Agora coisas como Rogério Skylab é que deveriam ser pensadas a fundo. Quer você queira ou não, ele incita o assassinato de cristãos. Pode ouvir o Convento das Carmelitas se você quiser.

7-
Li esses tempos atrás uma reportagem que falava de um fórum de internet que incentivava pessoas a cometerem o suicídio. Inclusive, um garoto brasileiro foi vítima
"vítima de suicídio"? hahaha

8-
Isso é ofensivo, isso que precisa ser banido, é absurdo! porque eles dão alternativas as pessoas, tornam "reais" esses desejos e transformam o suicídio em uma solução que vai doer bem menos do que continuar vivendo. É chocante...
começo a concordar com você.

9-
Isso nem se compara a uma música, uma banda, uma poesia
Claro que se compara. Cuidado com o discurso de cunho ideológico, esse "nem se compara" é uma técnica muito manjada de evitar que determinada coisa não seja discutida. Evidente que não tem como a música ser tão ácida quanto ao fórum, mas ambos estão no mesmo campo semântico. Dependendo da predisposição do ouvinte/leitor/espectador, ambos poderão desencadear um desastre.
 
3- "Exercer o direito adquirido": dar fim à própria vida nunca foi um direito, nem mesmo forçadamente subjetivo, pelo menos neste país. Decidir sobre o próprio corpo? Ok, faça as tatoos que você quiser, bote piercing no clitóris, no esfincter anal, onde quiser... mas que tais pessoas não tentem estender esse raciocínio ao de tirar a própria vida ou de quem quer esteja "associado" ao corpo dela, trocando em miúdos: aborto também não é direito, mas essa é uma outra discussão.

Mas o suicídio não é proibido. Prestar assistência, divulgar, incentivar, etc, são proibidos, mas a ação de suicidar em si não é proibida. As pessoas têm sim o direito de suicidar.

FURIA Da Rossa disse:
4- Ela poderia já ter uma série de problemas, problemas esses que certamente não eram culpa dos músicos, como por exemplo a falta de carinho da sociedade, especialmente dos pais, e mais N problemas de ordem emocional. Ninguém nega isso. Mas a música pode ter agido como a "gota d'água', aquela pequena pecinha que faltava para completar a motivação. Talvez a menina não tivesse se suicidado se não tivesse ouvido a música. Isso confere responsabilidade moral aos compositores.

Eu acho que se a pessoa já tinha tantos problemas assim, ela encontraria essa gota d'água em qualquer lugar. Se não fosse em uma música deprimente, seria na televisão, no filme, em uma conversa que ela ouvisse na rua. Por isso a gente não pode culpar as músicas pelos suicídios que acontecem.
 
4- Ela poderia já ter uma série de problemas, problemas esses que certamente não eram culpa dos músicos, como por exemplo a falta de carinho da sociedade, especialmente dos pais, e mais N problemas de ordem emocional. Ninguém nega isso. Mas a música pode ter agido como a "gota d'água', aquela pequena pecinha que faltava para completar a motivação. Talvez a menina não tivesse se suicidado se não tivesse ouvido a música. Isso confere responsabilidade moral aos compositores.

Bom, você bem repetiu o que eu escrevi. Só acrescentou que a música foi a gota d'agua. Não.. a gota 'agua pode ter sio uma bronca, uma zombaria dos garotos do colégio que a garota estudava. Uma música? Tá... OK! Podeeee ser!!!!!!!!!!! Mas é forçando a barra, né? Assim como você disse aí... não podemos eliminar hipóteses e discussões. Tamos falando da probabilidade de ter sido ao ouvir a música, interpretar a letra e decidido pelo suicídio. Eu acho mínima.... Ter, têm.. mas pouca. Muito pouca. Era o ambiente dela.



5- não completamente. Ela ainda buscava um amparo nas músicas que ouvia. Eram o retiro dela.

Exatamente como eu disse (MCR era o amigo, alguém que parecia "compartilhar essas dores dela").

As dores? Talvez esse abandono, melancolia, o amadurecimento, algumas pessoas... Por isso ela se sentia mal, por isso se identificava com as músicas.


6- não precisa forçar a barra, linda. Agora coisas como Rogério Skylab é que deveriam ser pensadas a fundo. Quer você queira ou não, ele incita o assassinato de cristãos. Pode ouvir o Convento das Carmelitas se você quiser.

Need for Speed incentiva rachas? Alta-velocidade? Alta-velocida -> morte nas estradas? Isso é proibido, que eu saiba. OK, vamos banir o jogo. E o que dizer de toda melancolia, pessimismo, solidão nas obras escritas durante o "mal do século"? Adolescentes são obrigados a ler poesias desse movimento nas aulas de literatura. E aí? Errado também?


7- "vítima de suicídio"? hahaha

Vítima dos usuários do fórum que incentivaram o ato. Posso dizer sim, vítima, entre aspas ou não.

9- Claro que se compara. Cuidado com o discurso de cunho ideológico, esse "nem se compara" é uma técnica muito manjada de evitar que determinada coisa não seja discutida. Evidente que não tem como a música ser tão ácida quanto ao fórum, mas ambos estão no mesmo campo semântico. Dependendo da predisposição do ouvinte/leitor/espectador, ambos poderão desencadear um desastre.

OK, desencadear. Faz parte do ambiente, do cenário, "a trilha sonora do momento", a companheira nos momentos de melancolia... mas só. Não foi o início. Não é ouvindo uma música que você começa a odiar sua vida. Não é por uma música que você se mata.
 
7- "vítima de suicídio"? hahaha

Vítima de suicídio é um termo um tanto quanto esquisito, é verdade.
Mas, no caso do fórum pró-suicida acredito que o moleque foi vítima sim.

Ele foi incentivado a fazer, recebeu dicas de como enganar os pais e os amigos, aprendeu métodos para se matar de maneira indolor e que não chamasse a atenção dos vizinhos e mais uma séria de coisas que contribuiram MUITO pra que ele se matasse.

Vale lembrar que ele tinha +- 16 anos na época e que poderia ter uma vida toda pela frente se esse tipo de incentivo e auxílio não tivesse sido prestado.


Uma coisa é um indivíduo resolver se matar, subir na laje e pular.

Outra, completamente diferente, é um cara que pensa em se matar mas está em dúvida só o fazer DEPOIS de receber incentivo e ajuda de anônimos do mundo inteiro, que continuam vivos mandando pessoas se matarem.

Isso, além de imoral e anti-ético é ilegal em quase todo lugar, Brasil incluso.




Voltando à outra discussão agora.

Vamos acabar com o suicídio no Brasil de maneira simples fácil e barata.

1º - Vamos queimar todos os exemplares de Werther e proibir sua distribuição - por qualquer meio que seja. A mesma coisa pra músicas EMO e composições artísticas em geral que sejam tristes/depressoras.

2º - Vamos proibir a venda de Paracetamol, afinal de contas o remédio mais usado mundialmente pra se matar não pode ser vendido por aí, né ?

3º - Vamos proibir que jornais impressos, revistas, sites, rádios e tele-jornais noticiem qualquer coisa que possa deprimir alguém.
A partir de hoje teremos somente os Trapalhões (das antigas) desenhos animados (previamente autorizados, nada de animê e desenhos violentos) e musicais da Disney na TV (Bambi não vale, porque é triste...).

Nas bancas de jornais só Turma da Mônica e Caça-Palavras com motivos animadores (Horizontal: Felicidade, Alegria, Amor Vertical: Não se mate!, Seja Feliz, Blá blá blá...)



:roll:
 
Porra, tem tantos assuntos pertinentes e mais produtivos para o intelecto e cultura humanos...

Eu acho extremamente válido e produtivo para o conhecimento humano discutir sobre a validade e o sentido da vida. Aliá, acredito que essa seja a principal questão humana.

3- "Exercer o direito adquirido": dar fim à própria vida nunca foi um direito, nem mesmo forçadamente subjetivo, pelo menos neste país. Decidir sobre o próprio corpo? Ok, faça as tatoos que você quiser, bote piercing no clitóris, no esfincter anal, onde quiser... mas que tais pessoas não tentem estender esse raciocínio ao de tirar a própria vida ou de quem quer esteja "associado" ao corpo dela, trocando em miúdos: aborto também não é direito, mas essa é uma outra discussão.

Qual a relação de legalidade entre suicídio e aborto? :eek:
Coisas completamente diferentes.

3- quem disse que não tem nada de errado com as outras formas de se incitar o suicídio? E que tratado nacional, internacional, lei, decreto, MP, portaria ou whaRever que o declarou como 'direito adquirido'?

Eu achei que estivesse na Declaração Universal dos Direitos Humanos... (http://www.onu-brasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php)

É claro que apesar de não ser ilegal, não quer dizer que seja legal no sentido estrito da lei, que é estar inscrito. O suicídio é uma parte esquecida da legislação. Apenas não há proibições. Ou seja, um suicida pode sim exercer um direito de liberdade sobre si mesmo e optar por se extinguir.

Quanto a prestar auxílio ao suicida, isso é proibido, segundo me parece. Não porque exista uma lei específica de proibição ao incitar o suicida, mas é encaixado como omissão de socorro.

Apesar de sofrer desaprovação moral por parte da sociedade, o suicídio não é proibido.

4- Ela poderia já ter uma série de problemas, problemas esses que certamente não eram culpa dos músicos, como por exemplo a falta de carinho da sociedade, especialmente dos pais, e mais N problemas de ordem emocional. Ninguém nega isso.

Esse é um engano comum: rotular a emotividade dilacerada como causa comum e única para o suicídio. Há muitas formas de suicídio e nem sempre a causa é afetiva. Ela pode ser de ordem econômica, política, ideológica ou mesmo intelectual.

Mas a música pode ter agido como a "gota d'água', aquela pequena pecinha que faltava para completar a motivação. Talvez a menina não tivesse se suicidado se não tivesse ouvido a música. Isso confere responsabilidade moral aos compositores.

As causas para um suicídio podem ser das mais diversas. A música que ela ouvia poderia ser mesmo a conseqüência de seus pensamentos suicidas e não a causa. O que é bem possível.

E exatamente por o suicído ter essa pecha de desespero último, bastante recriminável, que é óbvio que o impulso é culpar alguém pelo incentivo do suicida.

Uma coisa é um indivíduo resolver se matar, subir na laje e pular.

Outra, completamente diferente, é um cara que pensa em se matar mas está em dúvida só o fazer DEPOIS de receber incentivo e ajuda de anônimos do mundo inteiro, que continuam vivos mandando pessoas se matarem.


Isso, além de imoral e anti-ético é ilegal em quase todo lugar, Brasil incluso.

Anti-ético é um termo variável. Ética se dá pela reflexão e análise de comportamentos que podem ser encaixados como "bons" e "sadios". Incitar a morte com certeza não é ético, mas prover uma pessoa de aparatos mentais que a ajude a se deicidir sobre si mesma, não julgo que seja recriminável. A questão seria a de mostrar todos os ângulos e não forçar a ver somente um desses ângulos (levar uma vida de "felicidade" norteada por valores que não se adaptam a tal pessoa). Também seria igualmente válido, ao falar de suicídio como solução, falar de uma vida regrada por outros valores que não os que ela rejeita. Mas aí é uma questão de escolha.

E a questão de receber orientação para o suicídio. Eu, numa opinião pessoal, veja bem, não acho recriminável. Sendo o suicídio um direito sobre si mesmo e que, portanto, não prejudica os demais, todos têm o direito de receber informações que viabilizem tal prática. Isso é completamente diferente de que alguém receber instruções de como praticar um homicídio, estupro ou qualquer outro crime bem sucedido, já que esses atos prejudicam outrem.

Se recebemos informações de como viver nossas vidas, porque não poderíamos receber informações sobre como dar um fim às nossas vidas? Eu não escolhi nascer, mas posso e gostaria de poder escolher morrer.

Claro que essa é toda uma questão de escolhas subjetivas, em cada um tem um pensamento sobre o assunto de vida e morte. O problema é querer suprimir, e quase diria censurar, um direito sobre si mesmo, quando exatamente essa é uma das premissas básicas da nossa sociedade.

Vamos acabar com o suicídio no Brasil de maneira simples fácil e barata.

1º - Vamos queimar todos os exemplares de Werther e proibir sua distribuição - por qualquer meio que seja. A mesma coisa pra músicas EMO e composições artísticas em geral que sejam tristes/depressoras.

2º - Vamos proibir a venda de Paracetamol, afinal de contas o remédio mais usado mundialmente pra se matar não pode ser vendido por aí, né ?

3º - Vamos proibir que jornais impressos, revistas, sites, rádios e tele-jornais noticiem qualquer coisa que possa deprimir alguém.
A partir de hoje teremos somente os Trapalhões (das antigas) desenhos animados (previamente autorizados, nada de animê e desenhos violentos) e musicais da Disney na TV (Bambi não vale, porque é triste...).

Nas bancas de jornais só Turma da Mônica e Caça-Palavras com motivos animadores (Horizontal: Felicidade, Alegria, Amor Vertical: Não se mate!, Seja Feliz, Blá blá blá...)

Sim, porque inviabilizar um poder de escolha? Porque proibir uma informação que poderá quem sabe talvez num futuro incerto ser utilizada desta ou daquela maneira?
 
Eu tava vendo, muitos aspectos foram levantados nessa discussão...

Acho que as bandas podem ter um pouco de bom senso sim.
Há bandas que num têm do que reclamar e julgam a vida um lixo, aí os desmiolados que não têm do que reclamar, passam a se sentir assim.

Mas em contrapartida, tbm acho que se o cara sente vontade de escrever sobre o assunto, que escreva, cada um exerce suas vontades.
E se quem ouve, sente vontade de se matar, que se mate! Se eu conhecer vou tentar conversar, pq acredito que esse não seja a melhor solução.

Mas se ainda assim quiser se matar, que se faça sua vontade.

Mas que com certeza está faltando um monte de atributos nas pessoas por aí...
A gente cai naquela problemática da família ser uma instituição falida, na falta de perspectivas, e vários...

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