• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

OVNI destrói meteorito que caiu na Rússia

Também penso nessa possibilidade da brincadeira (coloquei no primeiro parágrafo, principalmente porque é de um vídeo vindo da Rússia que é tradicionalmente um local de ataques digitais), mas é bom exercitar as várias formas de se posicionar em caso de ser um vídeo verdadeiro através da análise usando só o que temos e deixando a hipótese do fake com reservas antes de entrar nela. Estamos no terreno da dúvida da antes de entrar na certeza do falso. Sem ter acesso ao vídeo original nem as condições que produziram o material ou das ferramentas de análise apropriadas para detectar fraude só resta contar com a comparação com outros vídeos de outras pessoas. Com os programas certos daria pra quebrar o arquivo de vídeo original usando um sistema parecido com o bloco de notas e procurar sinais de edição externa por programas de imagens. Porque produzir um fake é barato mas para filtrar um falso de um verdadeiro leva tempo e dinheiro. Com a passagem do tempo um vídeo falso pode ser declarado como falso pelo próprio autor ou descoberto por alguém com equipamento e meios, então esperar é uma saída que deve ser levada em conta mas sem descuidar porque não fazer nada enferruja os sentidos e o raciocínio.
Akira, gostei muito do seu post e achei as suas explicações muito bem desenvolvidas. Os três casos ilustram possíveis formas de interceptação do meteoro, correto? A minha questão aora é a seguinte: Qual é a melhor interpretação do video postado pela Seiko e qual das três explicações se encaixa melhor para esse fato observável? Até o momento, eu entendo que (i) o objeto que intercepta o meteoro era "quente", (ii) viajava numa trajetória teoricamente reta (ao invés de descendente, como o meteoro) e (iii) após o encontro com o meteoro não desapareceu instantaneamente, aparecendo no video por mais alguns segundo até desaparecer subitamente. O ponto (i) é identificável pela imagem negativa, já que o objeto fica negro, assim como o meteoro. O ponto (ii) pode ser questionado por uma questão de ângulo do vídeo. Assistindo outras gravações do meteoro de Chelyabinsk, eu ainda não consegui identificar esse mesmo objeto. O ponto (iii) é o mais estranho. Por um lado, de acordo com a sua hipótese natural, o impacto entre esses dois objetos teria obliterado o corpo menor - E isso não é verificável no vídeo, pois há indícios que o objeto "atravessa" o meteoro. Por outro lado, o ângulo do vídeo pode nos iludir, pois talvez o objeto em destaque nunca tenha colidido com o meteoro, de modo que faz sentido que siga a sua trajetória até se desfazer na atmosfera. E agora, José?
yesitis2.gif
Tá bom, parei com Giorgio Tsoukalos...
Dos militares podemos especular um fator importante, os programas de armamento (tipo da época em que a presidência criou o guerra nas estrelas) no espaço dos satélites militares americanos e russos possuem escalas independentes e diferentes dos das agências espaciais de manutenção, objetivo, orçamento e lançamento, bem como equipes prontas a criar um inferno legal para a instituição que detecte e divulgue atividades não autorizadas por eles. Só Deus sabe o que eles tem lá em cima. Existem outras hipóteses além dessas 4 (fake, militar, ufo e natural) que podem produzir algo do tipo. Existe um número considerável e consistente de casos e relatos dentro do fenômeno UFO que relacionam contatos a experiência espiritual, mas é pouco estudado... Fica a cada dia mais difícil detectar problemas de falsificação de eventos reais. Estão certos alguns internautas por aí que dizem que a internet se tornou um campo de guerra entre intuitivos e lógicos. Vale sempre o equilíbrio para discernir e usar cada ferramenta na hora certa (lógica ou intuição).
 
Última edição:
A história do primeiro de abril não faz muito sentido. O vídeo original é de fevereiro e nesse mesmo vídeo já dá pra observar algo de estranho nas imagens. O vídeo postado pela Seiko apenas ressalta o elemento estranho.
 
Eu continuo impressionado quando vejo esse vídeo. Ele tem potencial. O número de avaliações positivas mostra a força das imagens e a maior parte do pessoal que diz que não viu nada diferente não analisou a sério a situação e o contexto. Mesmo que seja uma piada, um fake, um meme de marketing ou um acobertamento é importante dar atenção especial para piadas que se aproximem demais da realidade. Podemos traçar com caneta a trajetória do objeto com cenas de quadro a quadro e também é possível colocar o vídeo rodando em reverso para ver melhor.

Eu também acredito na visitação por ufos não humanos e como eu costumo dar preferência para relatos escritos de casos acabo deixando os vídeos para quem tenha recursos de analisar, mas existem pistas fortes nesse caso que merecem atenção e penso que seja plenamente possível de acontecer algo assim dado os fatos extraordinários que aparecem na casuística mundial de Ufos. Macacos me mordam, apesar de eu ter visto uma sonda uma vez esse não foi de perto o evento mais impactante que vivi e mesmo hoje não tive respostas integrais. É como no filme Highlander, quando o Ramirez fala para o McLeod "as vezes a espada mais afiada não é suficiente", do mesmo jeito é a ufologia, muitas das vezes os equipamentos e informações são inúteis. O que podemos é continuar estudando.

Um ponto interessante no estudo de fenômenos paranormais aparece com freqüência quando menciona as condicionantes que cercam um evento catastrófico. Por exemplo, quanto maior a catástrofe, maior é a cadeia de causas, detalhes e erros que sustentam a falha e a chance de o sistema inteiro embarcar numa espécie de transe destrutivo com reflexos por toda a parte ganha força (do tipo efeito borboleta). Tipo, se durante erupções o choque é tão grande que pode gerar raios, então durante uma grande liberação de energia a reação vem na forma de efeitos destrutivos (por afinidade). Seria mais ou menos como pegar um bastão pra bater em um orelhão na frente dos guardas. O que quer que esteja no vídeo influenciou o mundo real e o mundo da internet (virtual). As perguntas a partir daí são muitas e influenciam muito a esfera de opiniões que era uma antes do meteoro e passou a ser outra depois dele (muitos até falaram na preocupação de criar um sistema de defesa).
 
Última edição:
Verdade, Neoghoster. É postando um video como esses, que vemos até onde vai a divisão de opiniões.

Eu não tenho motivos para desacreditar que a Terra esteja sendo assistida por outras civilizações desde tempos, mas o nosso nível de 'evolução' não permitiria uma aproximação mais explícita. Não por filmagens, provas irrefutáveis ou contato - confesso que já vi coisas que escaparam à minha compreensão, btw - mas pela possibilidade de que isso realmente aconteça. Se Giorgio Tsoukalos é maluco ou não, ele levanta questões e dúvidas interessantes: sejam supostas evidências de visitações num passado remoto, inclusive acerca de passagens bíblicas, e da possibilidade de sermos visitados por seres humanos de um futuro distante que se comportam como viajantes do tempo... Tudo é possível, pois segundo Sagan, somos um pequeno grão de areia suspenso num raio de Sol, e 'se não há vida fora da Terra, então o Universo é um grande desperdício de espaço.'
A questão não é provar se são apenas experimentos militares ou se existe vida extraterreste. A questão é o que faremos se um dia descobrirmos que estamos errados, e que temos companhia.

Abaixo, um dos vídeos que considero épicos na visualização de objetos não identificados: Houston, se comunicando com a MIR, enquanto filmam milhares de atividades simultâneas na atmosfera terrestre.

[video=youtube_share;_62WWGLzynY]http://youtu.be/_62WWGLzynY[/video]
 
mas o nosso nível de 'evolução' não permitiria uma aproximação mais explícita

É por aí Seiko.

Lembro que estava lendo outro dia sobre a dimensão que um significado pode ter. Inclusive acho que tem um texto no site Valinor sobre o assunto falando do Gandalf escolher a opção correta nas minas de Moria. Sob interpretação superficial de mão única, para quem usa só uma lógica ele acertou porque usou o olfato fornecido pelo nariz mas para quem usa a intuição ele acertou porque o significado de seguir o próprio nariz tem a ver com seguir a própria vontade (cabeça + emoções + espírito) (fatalmente ele escolheria o lugar certo porque já havia começado com o pé direito na questão).

Que é algo muito difícil de ser aprendido e mais ainda de ser executado durante o tempo todo o que do ponto de vista da massa populacional é muito complicado acessar todas as dimensões do significado de uma palavra ou de um conceito. O povo tende a se aferrar a apenas um deles. Um neurologista já disse uma vez que o universo se parece mais com um cérebro. Para dar o peso dessa declaração tem um exemplo interessante. Em alguns tipos de sonhos durante a noite nós só conseguimos recuperar uma memória se usarmos o caminho intuitivo. Diferente do estado de vigília que temos uma liberdade maior para lembrar sem antes precisar sentir alguma emoção ou reação. Nos sonhos lúcidos o padrão muda outra vez.

De modo que toda vez que um conceito se apresenta sob a forma de uma catástrofe ou tragédia diante do público é preciso antes penetrar a carapaça de transe que o sistema criou em volta das opiniões e sentidos das pessoas. A hipnose funciona como um campo e pode chegar na forma de uma onda de choque igual aquelas ondas de som durante detonações de explosivos. Quando uma onda comum acerta em cheio ela rompe os tímpanos e o cidadão pode ficar seriamente ferido, insensibilizado definitivamente ou morre.

Pelo que eu pude ler existem formas de trazer de volta a visão real da dimensão de um significado mas ela depende da construção de condições e possui um período de validade para ser aplicada. Do ponto de vista de uma civilização avançada essas interações de intuição e lógica (vitais para o cérebro e para a vida das pessoas) possuem grandes chances de serem conhecidas e já dominadas podendo serem implementadas em grande escala (daí uma das explicações para os relatos de contatos telepáticos). Fica aí o caso para nossa reflexão.
 
Última edição:
Fiquei curioso pra ver os vídeos. Infelizmente o YT é bloqueado aqui no trabalho.

Neoghoster Akira disse:
Um neurologista já disse uma vez que o universo se parece mais com um cérebro.

Eu sei que ele deve ter falado isso de uma forma metafórica, mas essa frase me lembrou a imagem abaixo:

neuron-galaxy.jpg
 
:lol: Felizmente essa é uma das belezas encontradas no universo e no universo da língua. Da parte de outros profissionais falando frases parecidas um pedreiro dirá que o mundo é como uma casa e um pediatra vai ver um mundo em formação. Para cada profissional parte é brincadeira e parte é verdade. Se estamos falando da máquina mais complexa do mundo então podemos esperar bizarrices de um cérebro tanto quanto as falhas de estrutura que a casa do pedreiro teria. De modo que estruturalmente a palavra reune tanto o significado da leveza da aproximação lúdica (ilusão) quanto a concretude de um modelo transplantável. (intuição/engraçado + lógica/seriedade)
 
Última edição:
Eu não tenho motivos para desacreditar que a Terra esteja sendo assistida por outras civilizações desde tempos

As Leis da Física são um bom motivo. Seres vivos habitam planetas, planetas giram ao redor de estrelas e a estrela mais próxima está a 4,5 anos-luz de nós. Com a velocidade de cruzeiro da Voyager 1 (que é a nave mais rápida já construída) que é 278.280 km/h, eles demorariam 17463 anos a chegar aqui. Tais viagens são impossíveis.

Tudo é possível, pois segundo Sagan, somos um pequeno grão de areia suspenso num raio de Sol, e 'se não há vida fora da Terra, então o Universo é um grande desperdício de espaço.'

Também acho que haja vida espalhada por aí, mas o Universo é tão enorme, que se torna infinito para nossas medidas de tempo e distância, e mesmo que em cada estrela haja um planeta cheio de vida inteligente capaz de se comunicar conosco por meio de ondas de rádio nós nunca saberemos da existência uns dos outros. Por via das dúvidas estamos sós.
 
As Leis da Física são um bom motivo. Seres vivos habitam planetas, planetas giram ao redor de estrelas e a estrela mais próxima está a 4,5 anos-luz de nós. Com a velocidade de cruzeiro da Voyager 1 (que é a nave mais rápida já construída) que é 278.280 km/h, eles demorariam 17463 anos a chegar aqui. Tais viagens são impossíveis.

Eu entendo o seu raciocínio, mas não concordo. Você está pensando dentro das limitações da nossa tecnologia. Se supostamente a civilização fosse a mais avançada do Universo, além de lamentarmos profundamente pelo Cosmos, também seria possível chamar de impossível o contato interestelar. Do ponto de vista da nossa física, o limite superior da velocidade é a velocidade da luz, sendo impossível alcança-la. Mesmo se fosse possível atravessar o espaço à 99.9% da velocidade da luz, essas viagens seriam muito demoradas Por outro lado, se existem civilizações mais avançadas do que a nossa, então decerto elas possuem tecnologias de transporte mais avanças. Esse é um espaço onde ficção científica e realidade podem se confundir (*música de The Twilight Zone*), pois há várias alternativas que podem parecer bem surreais.

Também acho que haja vida espalhada por aí, mas o Universo é tão enorme, que se torna infinito para nossas medidas de tempo e distância, e mesmo que em cada estrela haja um planeta cheio de vida inteligente capaz de se comunicar conosco por meio de ondas de rádio nós nunca saberemos da existência uns dos outros. Por via das dúvidas estamos sós.

Realmente faz sentido. É muito difícil pensarmos na escala cósmica e o que você falou sobre as ondas de rádio faz sentido. Tem uma ceno no filme "Contato" (história original de Carl Sagan), em que vemos a Terra de muito longe e ouvimos as ondas de rádio naquela região. A cena começa com o que parece ser uma transmissão muito antiga, mas ouvimos transmissões cada vez mais recentes na medida em que a câmera de aproxima do nosso planeta. Se pensarmos que outras civilizações trilharam caminhos tecnológicos parecidos com o nosso, então isso significa que suas ondas de rádio arcaicas estão lentamente navegando o Espaço. Quem sabe se um dia conseguiremos ouvi-las? E quem sabe ainda existiremos quando uma outra civilização ouvir as nossas transmissões?

Só por diversão, no site da BBC tem um simulador da famosa Equação de Drake, que é uma tentativa bem simplificada de estimar o número de civilizações inteligentes na nossa galáxia. Have fun!

E pra finalizar, não vai ter Giorgio Tsoukalos, mas sim Carl Sagan:

880.jpg
 
Penso que a Seiko e eu estejamos falando de um assunto que vai mais fundo que isso.

Há uma disputa básica mais antiga entre os setores da ciência que é mais importante do que o que se sabe dos limites da luz e dos limites de velocidade no universo (que são duas coisas diferentes). Na área desse assunto a luta aparece mais visível entre astrobiólogos e astrônomos, mas a questão vai além desse âmbito. Os institutos de pesquisa e empresas privadas de ponta em países avançados baseiam as pesquisas em uma visão menos datada e mais integral e se saem bem melhor nesse sentido porque fazem bem em não ir pelo caminho da possessividade da dimensão dos termos (vida, luz, inteligência) antes de propor pesquisas que vão gerar produtos e influenciar países mais atrasados.

De modo que na faculdade pública os pesquisadores reclamam da possessividade com que parte da comunidade de cientistas utilizam as máquinas. Ora, se as teorias e leis são máquinas e a visão que muitas faculdades aqui no Brasil herdaram (e uma parte no exterior também) é a de ciência incomunicável, em parte por falta de dinheiro ou por falta de uma arquitetura que estimule uma visão maior então a disputa da possessividade ocorre por tabela. Observemos a seguinte declaração:

Hawking's 'Escher-verse' could be theory of everything

A imagem de Escher mostra uma disputa de perspectivas:

young-mc.jpg


Em um universo assim não há apenas reflexos na geometria mas também as leis e constantes podem ser viradas de cabeça para baixo desde o começo e podem ser concebidas a qualquer momento desde que se suba pela escada certa no desenho.

O problema é que o desenho do Escher é só uma simplificação, rígida e parada. As escadas são uma comparação muito pobre de um mundo que desde o começo é cheio de curvas, estados e interfaces. Se for transportada para a realidade ela seria mais dinâmica e flexível aos sentidos. Seria uma labirinto de dimensões aonde elementos e leis com qualidades e energias diferentes vazam no momento do Big Bang. A dimensão do significado inicial muda muito as máquinas que se usa (que são as teorias). Em cada parte as coisas podem ser de um jeito.
 
Última edição:
As Leis da Física são um bom motivo. Seres vivos habitam planetas, planetas giram ao redor de estrelas e a estrela mais próxima está a 4,5 anos-luz de nós. Com a velocidade de cruzeiro da Voyager 1 (que é a nave mais rápida já construída) que é 278.280 km/h, eles demorariam 17463 anos a chegar aqui. Tais viagens são impossíveis.

Esse é um dos motivos que prováveis civilizações não façam contato: a presunção humana em imaginar que haja somente um conjunto de Leis físicas, eu que são aplicáveis em quaisquer circunstâncias. A velocidade da luz é demasiado lenta para o deslocamento espacial, e mesmo que seja descoberto o salto hiperespacial numa velocidade ainda maior que a da luz, e ainda assim será demasiado lento. Por isso, creio que uma civilização com tecnologia avançada o bastante que permita criar fontes de energia para veículos resistentes o bastante para resistir a viagens interestelares certamente já descobriu - e faz uso - das dobras tempo-espaciais, onde o objeto não transita, mas 'se situa' de um ponto a outro do Universo. Isso só será plenamente compreendido a partir do momento em que o ser humano parar de pensar em apenas uma 'realidade física', onde nossa matéria vibra numa frequência específica. Trata-se de estágios físico-vibratórios diferenciados, e é o que os físicos teóricos atuais tentam provar com a Teoria das Cordas perseguindo o Bóson de Higgs. Portanto, essas viagens somente são impossíveis dentro da limitada visão das leis físicas terrestres.

Creio que, se somos visitados há muito por outras civilizações e seres em realidades dimensionais diferentes das nossas, eles transitam livremente entre nós sem ser captados pelos nossos sentidos, e só se fazem ver assim que desejam, como que para dizer 'estamos aqui'. Consequentemente, se fossem hostis, já nos teriam aniquilado há muito, portanto é possível que sejam tão humanos quanto nós - apenas se encontram em um estado físico-vibratório diferente. Todas as alternativas são plenamente possíveis.
 
Esse é um dos motivos que prováveis civilizações não façam contato: a presunção humana em imaginar que haja somente um conjunto de Leis físicas, eu que são aplicáveis em quaisquer circunstâncias.

Mas como o nome diz são Leis, na Física quer dizer que são invioláveis diferente do Direito. Se for provado que nossas Leis estão "erradas" (erro e acerto não se aplicam, pois a Física Newtoniana não está errada, mas apenas se aplica a baixas velocidades), então mudaremos o nosso entendimento do Universo. Leis são universais, tanto aqui quanto em Mercúrio quanto no outro lado do Universo.

A velocidade da luz é demasiado lenta para o deslocamento espacial, e mesmo que seja descoberto o salto hiperespacial numa velocidade ainda maior que a da luz, e ainda assim será demasiado lento.

Não, não é lenta, é a maior velocidade possível que qualquer matéria ou energia pode ter.

Por isso, creio que uma civilização com tecnologia avançada o bastante que permita criar fontes de energia para veículos resistentes o bastante para resistir a viagens interestelares certamente já descobriu - e faz uso - das dobras tempo-espaciais, onde o objeto não transita, mas 'se situa' de um ponto a outro do Universo.

Antes consideremos que isso seja possível, pois se não for possível seja quem for, esteja onde estiver, ele não vai conseguir realizar esse feito.

Creio que, se somos visitados há muito por outras civilizações e seres em realidades dimensionais diferentes das nossas, eles transitam livremente entre nós sem ser captados pelos nossos sentidos, e só se fazem ver assim que desejam, como que para dizer 'estamos aqui'. Consequentemente, se fossem hostis, já nos teriam aniquilado há muito, portanto é possível que sejam tão humanos quanto nós - apenas se encontram em um estado físico-vibratório diferente. Todas as alternativas são plenamente possíveis.

Devemos esclarecer que isso que você falou é uma hipótese, SE isso aconteceu, porque não? Mas não é porque não fomos desintegrados por alguma arma supertecnológica, que isso prova que "eles" são bons e nos permitem viver aqui. Só prova que ainda estamos vivos. E se isso aconteceu, eles não nos matarem não prova que eles são bons, provaria que eles não são sádicos ou que não se importam conosco.
 
Só um adendo, a interpretação correta da analogia do desenho do Escher e do comentário do Hawking é de que precisa haver co-existência dimensional antes de formar a imagem unificada da pintura. Na arte e no universo nem sempre se entende o que acontece.

Não tem como visualizar transporte, comunicação ou viagem interdimensional sem que o interlocutor entenda que o contexto da unificação ultrapassa a questão local, porque no desenho de Escher o "sim" e o "não" existem ao mesmo tempo em lugares diferentes do tecido espaçotempo. Por exemplo, "sim" para contatos escolhidos e "não" para fontes oficiais (muitas fontes oficiais já admitem o "sim").

Essa é uma ciência bem nova porque as pessoas enxergam as imagens, os textos e as palavras como letra morta observando só o que querem, mas é mais complicado que isso e vai muito além. A mente é uma máquina dimensional. Veja o exemplo:

Diga que cor é essa?

Verde

Vermelho

Azul

Amarelo


O cidadão fica dividido na hora de ler rápido essas palavras porque precisa escolher qual dimensão (direção) da palavra precisa escolher. Se ele for levado (conduzido) pela palavra da cor vai falar errado. A atenção precisa ser alta o tempo todo para esse tipo de interação. Essas "travadas" que a mente dá ocorrem o tempo inteiro, incontáveis vezes ao dia. Para uma estrutura dimensional de um universo unificado de Escher perceber a diferença é como acreditar que o mundo ainda é plano, afinal a abordagem da natureza se torna uma escolha e não mais uma obrigação. Existe maior controle de manipulação sobre parâmetros e constantes ao usar um campo com mais dimensões (o post no tópico de Ungoliant vai pelo mesmo caminho Heisenberg + Kaluza Klein).
 
Última edição:
Mas como o nome diz são Leis, na Física quer dizer que são invioláveis diferente do Direito. Se for provado que nossas Leis estão "erradas" (erro e acerto não se aplicam, pois a Física Newtoniana não está errada, mas apenas se aplica a baixas velocidades), então mudaremos o nosso entendimento do Universo. Leis são universais, tanto aqui quanto em Mercúrio quanto no outro lado do Universo.

Em momento algum eu disse que as leis estão erradas. Mas o próprio Michio Kaku admite que, no chamado Modelo Padrão da Física Moderna há peças fundamentais para um raciocínio completo estão faltando. Essas peças que faltam irão esclarecer muito acerca do comportamento de diversas partículas sub-atômicas - entre eles o Bóson de Higgs - o que poderia alterar ou até mesmo criar novas perspectivas dentro das Leis físicas conhecidas. Ou seja, eu jamais teria a presunção de ditar como erradas as Leis Newtonianas mas apenas, segundo os próprios físicos teóricos de hoje, 'incompletas'.

Não, não é lenta, é a maior velocidade possível que qualquer matéria ou energia pode ter.

Ela é a maior velocidade existente sim, mas no tocante ao deslocamento de matéria/energia de um ponto a outro do Universo, ela é lenta sim. Se viajarmos até Proxima Centauri, na velocidade da luz, demoraríamos quase 4 anos e meio. Ou seja, ainda é demasiado lenta, se comparada à curvatura espaço-tempo, que é praticamente instantânea.


Devemos esclarecer que isso que você falou é uma hipótese, SE isso aconteceu, porque não? Mas não é porque não fomos desintegrados por alguma arma supertecnológica, que isso prova que "eles" são bons e nos permitem viver aqui. Só prova que ainda estamos vivos. E se isso aconteceu, eles não nos matarem não prova que eles são bons, provaria que eles não são sádicos ou que não se importam conosco.

Mas é claro que estamos falando de forma hipotética. Afinal, o próprio campo da Fisica trata forças que não pode mensurar primordialmente de forma dedutiva, para depois estabelecer a teoria com cálculos.
Quanto aos prováveis seres dentro desta hipótese, não penso que se trata apenas de serem bons ou maus, se nos matarão ou nos deixarão viver... Creio haver um sistema que encadeie todo um processo, e só porque não conhecemos as regras do jogo não quer dizer que elas não existam.


Só um adendo, a interpretação correta da analogia do desenho do Escher e do comentário do Hawking é de que precisa haver co-existência dimensional antes de formar a imagem unificada da pintura. Na arte e no universo nem sempre se entende o que acontece.

Não tem como visualizar transporte, comunicação ou viagem interdimensional sem que o interlocutor entenda que o contexto da unificação ultrapassa a questão local, porque no desenho de Escher o "sim" e o "não" existem ao mesmo tempo em lugares diferentes do tecido espaçotempo.

Bro, seu anexo não abriu. Vou postar de novo, ok? Mas tá em spoiler pela imagem ser muito grande, e não encontrei menor. ;)
escher.gif

Concordo plenamente. É essa coexistência dimensional de quem a Teoria das Cordas trata e tenta explicar - só que em diferentes 'camadas', e vibrando em diferentes frequências que podem ou não permear umas às outras. A partir do momento em que a ciência conseguir entender o funcionamento desses estágios vibratórios e o comportamento de suas respectivas partículas subatômicas, a comunicação e a viagem entre essas realidades começará a fazer algum sentido. E o desenho de Escher me lembrou essa:

gato-vivo-morto-pq1.jpg
 
Esse argumento sobre as leis físicas é tão incompleto quanto as próprias leis físicas. Como Seiko falou, na ausência de uma Lei Unificadora das Forças Fundamentais do Universo, não é possível dizer que saibamos como o Cosmos funciona exatamente.

Sobre a velocidade da luz, se não existir forma mais rápida de locomoção pelo Espaço, então o Universo é realmente um grande e inacessível deserto. Esse tipo de raciocínio traz reflexões ainda mais profundas sobre a Vida e o Universo... E tudo mais.
 
Eu ainda me pego na física estatística.
Qualquer um que estuda de início física estatística pega exemplos logo de cara de situações muito menos improváveis de ocorrer como moléculas dentro de um cubo se aglomerando aleaotiramente todos em uma metade do cubo deixando a outra metade vazia. Esse tipo de cálculo rápido já leva a improbabilidades de mais de 20 ordens de grandeza. A probabilidade das condições para formação de vida são ainda piores, ordens de grandeza piores. Quiçá formação de vida organizada com sistemas neurológicos. Isso já entraria em ordens de grandeza de improbabilidade absurdas.

Ainda considero que toda a discussão sobre essa questão de vida é que normalmente as pessoas não conseguem ter essa percepção das ordens de grandeza dos valores lidados. Sim, são bilhões de estrelas em bilhões de galáxias, ok, oh, é coisa pracaralho, uau. Isso dá umas 18 ordens de grandeza de possibilidades, contra mais de 20 do outro lado. O universo tem alguns bilhões de anos, ok, inclui ali mais algumas ordens, ainda fica com probabilidade baixa. E, se tiver, a distância média entre eventos seria burral.

Não sei.
Pra mim encontro com aliens seria uma surpresa igual a encontro com deus.
 
Opa, agradeço por avisar Seiko.

É certo que a simples probabilidade (usando Heisenberg sozinho) não daria conta de explicar a formação de partículas simples, quanto mais prever o desdobramento útil da formação dessas partículas. Pra nós acontecermos tem que no mínimo colocar a formação do universo num espaço geometrizável com pontos que favoreçam acúmulos e dispersões de energia. De fato, a seqüência da divina proporção é um sinal disso, uma curva fantasma obrigatória que nossas máquinas, apesar de úteis, ficam de fora porque seguem curvas menores.

Concordo plenamente. É essa coexistência dimensional de quem a Teoria das Cordas trata e tenta explicar - só que em diferentes 'camadas', e vibrando em diferentes frequências que podem ou não permear umas às outras. A partir do momento em que a ciência conseguir entender o funcionamento desses estágios vibratórios e o comportamento de suas respectivas partículas subatômicas, a comunicação e a viagem entre essas realidades começará a fazer algum sentido. E o desenho de Escher me lembrou essa:

Um ponto interessante sobre isso que você falou e que vale ser comentado. Uma máquina dimensional requer manutenção dimensional e alimentação dimensional. Para isso a comunicação deve vir no mesmo nível (dimensional). Leva muitos anos durante a vida para entender e uma quantidade pequena de pessoas começa a assimilar. Na ásia aparece 1 Buda ou 1 Krishna depois de se passarem eras. A iluminação é sempre rara mesmo que o conhecimento escrito e riqueza de um país sejam abundantes. Na bíblia também é assim. É mais fácil um camelo entrar num buraco de agulha que um rico entrar no céu porque a iluminação foi feita para ser uma luz na escuridão. Em outras palavras, antes de se comunicar com o outro é preciso saber antes se todos os humanos realmente estão conseguindo ver o outro. E são bem poucos que possuem tanto nível.

A maioria não vê dimensões mas apenas a aparência do superficial. Um grupo menor vê a fera que se esconde por baixo da aparência. Desse grupo menor saem alguns que conseguem enxergar e privilegiar o ser humano por trás da fera. Eu mesmo tinha um professor de artes marciais que ficava preocupado quando os lutadores se agitavam por algo menor e para aplicar a autoridade ele tinha antes que ver as pessoas por baixo daqueles instintos todos.
 
Última edição:
Vocês estão supervalorizando demais a "revolução" da teoria de cordas e derivadas. Principalmente aplicadas no mundo macro.
É uma teoria unificadora mas cujas dimensionalidades previstas são em grande maioria fechadas em si e que só afetaria o mundo numa escala subnano. Não é porque a teoria prevê trocentas dimensões que isso signifique mais dimensões de mesma ordem das 4 consideradas hoje em dia.

Não é uma física nova. Não é uma revolução nível quântica ou relatividade do início do século passado. A abrangência de seus efeitos é juntar pequenas pontas.
 
Eu ainda me pego na física estatística.
Qualquer um que estuda de início física estatística pega exemplos logo de cara de situações muito menos improváveis de ocorrer como moléculas dentro de um cubo se aglomerando aleaotiramente todos em uma metade do cubo deixando a outra metade vazia. Esse tipo de cálculo rápido já leva a improbabilidades de mais de 20 ordens de grandeza. A probabilidade das condições para formação de vida são ainda piores, ordens de grandeza piores. Quiçá formação de vida organizada com sistemas neurológicos. Isso já entraria em ordens de grandeza de improbabilidade absurdas.

Ainda considero que toda a discussão sobre essa questão de vida é que normalmente as pessoas não conseguem ter essa percepção das ordens de grandeza dos valores lidados. Sim, são bilhões de estrelas em bilhões de galáxias, ok, oh, é coisa pracaralho, uau. Isso dá umas 18 ordens de grandeza de possibilidades, contra mais de 20 do outro lado. O universo tem alguns bilhões de anos, ok, inclui ali mais algumas ordens, ainda fica com probabilidade baixa. E, se tiver, a distância média entre eventos seria burral.

Não sei.
Pra mim encontro com aliens seria uma surpresa igual a encontro com deus.

Curiosamente eu concordo com a sua última frase, embora eu tenha certeza que temos interpretações completamente distintas para ela! :mrgreen:

Eu citei a Equação de Drake que é uma coisa muito velha e sem muito embasamento teórico em sua formulação. O seu princípio, na minha opinião, é muito simples: Ocorrência de um evento é igual à sua probabilidade multiplicada pelo espaço de eventos. A fórmula chuta, obviamente sem muita ciência, probabilidades como a do surgimento da vida ou do desenvolvimento de vida inteligente. Essas probabilidades, entendo eu, são de estimação impossível. Acho que o motivo é muito simples, e os estatísticos do fórum corrijam-me se for o caso: Só conhecemos uma realização desse processo de surgimento e desenvolvimento de vida inteligente. Além disso, eu acredito que ainda não conhecemos muito bem os condicionantes para a formação de vida. Ou muito menos as probabilidades de ocorrência de mutações e etc. A impressão que eu tenho é que a conta de multiplicação que citei acima é do tipo algo que zero vezes infinito. Na minha ignorância, eu não sei de onde vieram essas ordens de grandeza que você citou.

No final das contas, eu concordo que acreditar na vida alienígena é como acreditar em Deus. É uma questão de fé. Curiosamente os cosmologistas, homens da ciência, tem bastante fé nesse sentido.

Vocês estão supervalorizando demais a "revolução" da teoria de cordas e derivadas. Principalmente aplicadas no mundo macro.
É uma teoria unificadora mas cujas dimensionalidades previstas são em grande maioria fechadas em si e que só afetaria o mundo numa escala subnano. Não é porque a teoria prevê trocentas dimensões que isso signifique mais dimensões de mesma ordem das 4 consideradas hoje em dia.

Não é uma física nova. Não é uma revolução nível quântica ou relatividade do início do século passado. A abrangência de seus efeitos é juntar pequenas pontas.

Eu li livro Hipersespaço, do Michio Kaku, é confesso que na maior parte do tempo não entendi muita coisa. Achei o tema muito interessante e confesso que a explicação da dissonância entre as teorias eletromagnética e gravitacional me chamou muito a atenção.

Eu também concordo que a teoria em si me pareceu mais um problema matemático do que um problema intuitivo. Lembro de ter visto isso muitas vezes qnd eu era estudante: As vezes eu enchia páginas e páginas de contas e no final das contas (com o perdão do trocadilho) eu tentava encontrar a intuição dos resultados. Um professor uma vez falou que "a intuição é endógena", como uma forma de dizer que depois de fazer as contas a gente descobre o que os números estão dizendo. Obviamente isso era pra soar como uma piada (bem nerd, confesso), já que o método científico tende a partir primeiro de um palpite lógico (Eureka!). Enfim, voltando ao assunto, eu fiquei com a impressão de que a teoria das cordas é muita conta e intuição pouco clara. Depois que terminei de ler o livro do Kaku e entender o princípio de que há 26 dimensões de acordo com a teoria das cordas (acho que é isso...) eu lembrei de uma frase do Asimov...

... do livro Os Próprios Deuses. O livro fala sobre a descoberta de um universo paralelo ao nosso e no final do livro alguém se pergunta se não existem outros universos. A frase em si eu não lembro bem, mas era algo do tipo "2 universos parece um número arbitrário". E no final no livro são descobertos infinitos universos paralelos.

Só pra lembrar: Sou completamente leigo no assunto, então os meus palpites e pitados são pautados em alguma coisa que não o método científico perfeitamente aplicado.
 
Última edição:

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo