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Oscar 2011

Vazou a programação completa da cerimônia do Oscar:
Os apresentadores James Franco, que está indicado a melhor ator por sua atuação em 127 Horas, e Anne Hathaway (Amor & Outras Drogas) vão abrir o evento com uma apresentação pré-gravada em que aparecem em cenas dos dez indicados ao prêmio de melhor filme. Depois, eles fazem a primeira "transição cênica", inspirada em ...E o Vento Levou.

Tom Hanks entrega os prêmios de melhor direção de arte e melhor fotografia.

Em seguida, vem melhor atriz coadjuvante, mas a lista não continha o nome do ator que vai entregar a estatueta.

Justin Timberlake (A Rede Social) e Mila Kunis (Cisne Negro) apresentarão melhor longa animado e melhor animação em curta-metragem.

A próxima transição cênica vai relembrar a primeira cerimônia do Academy Awards, que aconteceu em 16 de maio de 1929, no Hotel Roosevelt.

Javier Bardem (Biutiful) e Josh Brolin (Bravura Indômita) entregam os Oscars de melhor roteiro original e melhor roteiro adaptado.

Franco e Hathaway voltam e encenam uma performance cômica com uma troca de figurino.

Russell Brand (O Pior Trabalho do Mundo) e Helen Mirren (Red - Aposentados e Perigosos) apresentam melhor filme em língua estrangeira.

Entra Reese Witherspoon para entregar o prêmio para o melhor ator coadjuvante.

O presidente da Academia, Tony Sherak, sobe ao palco para um discurso.

Nicole Kidman (Reecontrando a Felicidade) e Hugh Jackman (apresentador do Oscar de 2009) participam da transição cênica voltada para a evolução do som, da era do cinema mudo até a tecnologia THX de hoje, com um medley de trilhas sonoras do passado, com a orquestra. Ambos apresentam, depois, melhor trilha sonora.

A seguir, Matthew McConaughey (The Lincoln Lawyer, a estrear em 2011) e Scarlett Johansson (Homem de Ferro 2) apresentam os prêmios para melhor mixagem de som e melhor edição de som.

Marisa Tomei sobe ao palco para contar como foi a entrega dos prêmios técnicos e científicos.

Hathaway aparece de smoking, o que leva à próxima transição cênica, desta vez tendo O Senhor dos Anéis como tema e a participação de Cate Blanchett, que apresenta melhor maquiagem e melhor figurino.

Em seguida, um interlúdio chamado "músicas de filmes de que eu me lembro", introduzido por Kevin Spacey (Casino Jack).

Começam as performances das músicas indicadas ao prêmio de melhor canção original. Primeiro será Randy Newman com "We Belong Together", de Toy Story 3. Na sequência, entram Mandy Moore, Zachary Levi e Alan Menken com "I See the Light", de Enrolados.

Jake Gyllenhaal (Amor & Outras Drogas) e Amy Adams (O Vencedor) apresentarão melhor documentário em curta-metragem e melhor curta-metragem.

Hathaway e Franco voltam para mais um esquete cômico, já na terceira mudança de figurino.

Oprah Winfrey entrega o prêmio para o melhor documentário.

Hathaway introduz um apresentador ainda não identificado e começa mais uma transição cênica - sobre o primeiro Oscar televisionado em preto e branco. O apresentador fará um monólogo.

Robert Downey Jr. e Jude Law apresentam melhores efeitos visuais e melhor montagem.

Hathaway volta em seu quarto figurino.

Jennifer Hudson introduz a terceira performance de melhor canção original, "If I Rise", de 127 Horas, que será cantada por Florence Welch (da banda Florence and the Machine) e A.R. Rahman, compositor da trilha do filme. Na sequência, entra a quarta música indicada, "Coming Home", de Country Strong, cantada por Gwyneth Paltrow. Aí o prêmio de melhor canção original é entregue ao vencedor por Hudson.

Celine Dion e a orquestra conduzida por William Ross fazem uma performance de "Smile" durante a exibição do segmento In Memoriam. Segue um tributo a Lena Horne introduzido por Halle Barry. Falecida em maio de 2010, Horne teve sua carreira em Hollywood sabotada nos anos 40 e 50, em pleno macarthismo, por ser negra e ter "tendências de esquerda".

O prêmio para melhor diretor será apresentado por Hilary Swank e Kathryn Bigelow, vencedora em 2010 por Guerra ao Terror.

Annette Bening (Minhas Mães e Meu Pai) sobe ao palco para contar como foi o Governors Award, entregue em 14 de novembro, e os contemplados com o Oscar honorário são apresentados no palco: Eli Wallach, Kevin Brownlow e Francis Ford Coppola. O quarto homenageado, Jean-Luc Godard, não foi ao Governors Award e não irá ao Oscar.

A última transição cênica mostra o Grauman's Chinese Theater, palco de diversas premiéres e onde os pés, as mãos e as assinaturas de diversas celebridades estão imortalizados em cimento, na Calçada da Fama.

Jeff Briges (Bravura Indômita), ganhador do Oscar de melhor ator no ano passado, apresenta o prêmio de melhor atriz.

Hathaway troca de figurino pela quinta vez.

Sandra Bullock, ganhadora do Oscar de melhor atriz no ano passado, apresenta o prêmio de melhor ator.

Steven Spielberg anuncia e entrega a estatueta para o melhor filme.

Entram Franco e Hathaway para as despedidas. O coral da New York City/Staten Island School fecha o espetáculo com uma apresentação de "Over the Rainbow", de O Mágico de Oz.

[SIZE="-2"]Fontes: Deadline / Omelete[/SIZE]

Se não tiver errado na contagem, existirão 7 duplas de prêmios desta vez, bem mais do que em anos anteriores. Interessante que uma das "transições cênicas" terá O Senhor dos Anéis como tema.
 
Tô planilhando os chutes do Bolão e por enquanto temos 2 unanimidades. Não sei se vai continuar até o fim, mas é de Ator pro Colin Firth e Animação pro Toy Story 3. Difícil ter unanimidade no Bolão.
 
Bravura Indômita que tinha uma porrada de indicações ficou de mãos abanando.

Definitivamente faroeste um gênero do cinema decadente que nem de longe chega aos pés do apêlo que tinha há 3, 4 ou 5 décadas atrás.
 
Bravura Indômita que tinha uma porrada de indicações ficou de mãos abanando.

Definitivamente faroeste um gênero do cinema decadente que nem de longe chega aos pés do apêlo que tinha há 3, 4 ou 5 décadas atrás.

É verdade que o faroeste não tem o mesmo apelo que tinha a décadas atrás, mas ironicamente Bravura Indômita era o filme de maior bilheteria nos EUA (US$167,1 milhões) entre os indicados a melhor filme, à exceção dos blockbusteres Toy Story 3 (US$415 milhões) e A Origem (US$292,6 milhões), que não tinham chance nenhuma de levar esse prêmio.

É maior, por exemplo, que a bilheteria dos últimos vencedores de melhor filme: Guerra ao Terror (US$16,4 milhões), Quem Quer Ser um Milionário? (US$141,3 milhões), Onde os Fracos não Têm Vez (US$74,3 milhões), Os Infiltrados (US$132,4 milhões), Crash (US$54,4 milhões) e Menina de Ouro (US$89,9 milhões).

Claramente, Bravura Indômita teve grande sucesso comercial e as 10 indicações mostraram que a Academia também reconheceu o valor do filme. Pena que tudo isso não se traduziu em Oscares. Roger Deakins, em especial, merece ganhar um já faz tempo. :tsc:
 
É verdade que o faroeste não tem o mesmo apelo que tinha a décadas atrás, mas ironicamente Bravura Indômita era o filme de maior bilheteria nos EUA (US$167,1 milhões) entre os indicados a melhor filme, à exceção dos blockbusteres Toy Story 3 (US$415 milhões) e A Origem (US$292,6 milhões), que não tinham chance nenhuma de levar esse prêmio.

É maior, por exemplo, que a bilheteria dos últimos vencedores de melhor filme: Guerra ao Terror (US$16,4 milhões), Quem Quer Ser um Milionário? (US$141,3 milhões), Onde os Fracos não Têm Vez (US$74,3 milhões), Os Infiltrados (US$132,4 milhões), Crash (US$54,4 milhões) e Menina de Ouro (US$89,9 milhões).

Claramente, Bravura Indômita teve grande sucesso comercial e as 10 indicações mostraram que a Academia também reconheceu o valor do filme. Pena que tudo isso não se traduziu em Oscares. Roger Deakins, em especial, merece ganhar um já faz tempo. :tsc:


O público que gosta de faroeste é fiel e por ser a refilmagem de um clássico dos anos 60 isso acabou sendo um atrativo a mais pra trazer esse publico de volta a tela grande.

O problema é que havia todo um empenho enorme em cima desse filme pra tentar levar pelo menos um Oscar e assim ganhar um fôlego maior pra alavancar outras produções do gênero.

Mas vamos aguardar, faroeste pode estar em baixa, mas ainda não está morto.
 
Bravura Indômita que tinha uma porrada de indicações ficou de mãos abanando.

Definitivamente faroeste um gênero do cinema decadente que nem de longe chega aos pés do apêlo que tinha há 3, 4 ou 5 décadas atrás.

Mas o Western nunca foi um género que conseguisse Óscares (não me lembro de nenhum que tenha vencido melhor Filme durante a época de ouro do Western, entre os 20s e os 50s - dos 4 Óscares do John Ford, nenhum foi por um Western). O imais bem sucedido foi o Imperdoável, já nos anos 90.

E a verdade é que a maior parte dos Westerns simplesmente eram bem ruins, então a Academia tinha receio de passar má imagem premiando um deles, por melhor que fosse. Só quebraram esse estigma quando o género já era objeto de estudo e filmes como The Searches encarados como obras-primas.

De qualquer forma, eu não acho que o sucesso de True Grit resulte da refilmagem de um género outrora popular. Acredito que o que atraiu gente aos cinemas foi o cast, os Coen e a promessa de um filme com boa ação e qualidade técnica. E as críticas claro. Talvez esteja errado, mas não me parece que haja muita gente hoje em dia que vá ver um Western por ser um Western. Nem o facto de não ter levado um único Óscar irá dissuadir os estúdios de apostar em remakes de Westerns num futuro próximo.
 
Última edição:
Devo confessar que... eu tenho um medo do 10º ganhar o Bolão gente, imagina mandar o DVD pra Portugal prontofalei :lol:
 
Compra pela Amazon portugal, é capaz de sair mais em conta que aqui no Brasil.
 
- Gente, nem agradeci por vocês (especialmente o Hugo) terem me informado sobre o andamento da premiação enquanto eu tinha de esperar a boa vontade de rede globo.

- Tem gente aí que prometeu unfollow para quem torcesse por O Discurso do Rei. Ainda não levei unfollow. :lol:
 
Na melhor parte a bateria do meu net acabou. Queria ter visto as reações qndo anunciaram o Discurso do Rei como melhor filme... :lol:
 

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