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Osama bin laden está morto

Alguns ainda não entenderam...Foi tudo uma questão de troca com Yemanjá: Ela devolveu as caixas-pretas do avião da Air France (levou menos tempo achar as duas do quê encontrar o falecido... que coisa, não?) e em troca lhe deram Bin Laden! Foi um negócio até que rasoavelmente bom... :yep:
 
Como que o Obama ia inventar a historia toda se ele esta buscando a reeleiçao? Caso ele quisesse manipular a mente das pessoas a seu favor, ele ia anunciar a `farsa` alguns dias antes da galera ir as urnas nao um ano antes. Pra dar tempo do cara se manifestar lançando uma bomba ou outro ato , provando que ele tava vivnho e feliz prongo pra zoar os babacaas que festejaram aa morte dele? Ou simplesmente nao divulgam a foto do cara morto porque precisam de 100% de certeza pra mostrarem ao mundo.
 
Essas coisas nós nunca vamos ver, mesmo que ele não tenha morrido, quando morrer não será mostrado o corpo dele...
 
Eu não entendo, quando mataram Che Guevara mostraram o corpo, mostraram o enforcamento de Saddam e não mostraram o corpo de Bin Laden? É difícil de acreditar!
 
Eu não entendo, quando mataram Che Guevara mostraram o corpo, mostraram o enforcamento de Saddam e não mostraram o corpo de Bin Laden? É difícil de acreditar!

Que novidade tu não acreditar em alguma coisa... :rofl:

Mas eu concordo contigo que a história está mal contada demais. Só que acho que não pagariam o mico de noticiar o troço se ele estivesse vivo. Mas pode ter morrido em outro momento, sei lá.
 
É o que eu acho uma boa possibilidade.

Ele ter morrido antes, já que era muito doente, e a Al Qaeda não ter tido a intenção de divulgar, com medo de alguma consequência negativa para o grupo, sem imaginar que os Estados Unidos tomariam conta desse bônus.
 
Uma outra hipótese é a de que os cabeças do serviço secreto americano já sabiam da localização do Osama, dada a rapidez com que invadiram a mansão e deram fim no ex-colega.

Mas para dar certo seriam necessários anos de levantamento de logística local, quem e quantos estavam na mansão, os vizinhos e tudo isso sem levantar suspeitas. Para a missão ter dado certo, creio que três ou quatro pessoas do alto escalão estavam à par de tudo, enquanto continuavam a jogar bombas nas montanhas do Paquistão. Afinal, Bin Laden deveria acreditar que os americanos pensavam que ele estava lá.

Se não me engano, o próprio Osama levou quatro anos para derrubas as Torres Gêmeas e era certo de que seus mentores tentariam caçá-lo. Dez anos deu tempo para o cara relaxar a guarda.
 
Eu não entendo, quando mataram Che Guevara mostraram o corpo, mostraram o enforcamento de Saddam e não mostraram o corpo de Bin Laden? É difícil de acreditar!
Concordo com você! E realmente, eu ainda fiquei mais bolado quando soube que jogaram o corpo no mar! Nunca fui fã dessas teorias de conspiração, mas acho que esse corpo ao mar está mais para uma eliminação de provas, digamos assim.
De qualquer modo, não concordo com as comemorações e muito menos com o modo como o povo encarou isso como uma falsa sensação de segurança. Todos comentavam "Bin Laden... Bin Laden." Mas não existe apenas um terrorista, e a Al-Qaeda não vai deixar isso passar direto SE for verdade.
Mas, com essa história de reeleição, corpo ao mar... Eu realmente não sei o que pensar. Se disser que acho que ele morreu eu sou cego, se disser que acho que não sou cético.
Essa confusão toda me deixou em um Beco sem saída.
 
Agora é esperar pra ver se os EUA vão ter o mesmo êxito pra desmontar toda a rede Al Qaeda e aí o buraco é bem mais embaixo.

Por enquanto eles só arrancaram a pontinha do iceberg.
 
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Eu não ganhei nada com isso... Só umas boas piadas de humor negro e um ódio mortal por ter perdido milhares de piadas com Bin Laden.
 
Esse texto abaixo é muito bom e ajuda a mostrar bons argumentos tanto para o assassinato quanto para a posição de não mostrar o corpo:

Há quase dez anos, no dia 11 de setembro de 2001, eu estava no colégio MENG, em São Luís. Era o fim do dia escolar e eu esperava minha mãe no portão da escola.

Reconheci a Parati verde-escura dos meus pais e fui em direção ao carro. Mal entro no veículo (deliciosamente recepcionado por aquela atmosfera gélida do ar condicionado, um alívio num lugar quente como o Maranhão) e minha mãe já diz de supetão: “bateu um avião numa das Torres Gêmeas”.

Fomos pra casa voando, porque ambos queríamos muito ver a cobertura jornalística sobre o que aconteceu — como era diferente o mundo pré-internet móvel!

Lembro de no caminho ter me chateado com o fato de que tivemos a chance de conhecer os icônicos prédios em 1999, quando viajei aos EUA pela primeira vez com minha família, mas as longas filas pra subir ao observatório nos fizeram desistir da idéia.

Cheguei em casa bem a tempo de ver isto:

Por mais distantes que pudéssemos estar (tanto geográfica quanto culturalmente) do acontecido, acho que os atentados de 11 de setembro chocaram o mundo inteiro — exceto, claro, alguns poucos (muitos?) que celebraram o ataque em países islâmicos. Lembra aqueles primeiros dias após o atentado quando o nome do Osama bin Laden ainda não era tão familiar?

Quase dez anos depois, após duas campanhas infrutíferas no Oriente Médio, o responsável pelos ataques foi localizado e morto por soldados americanos. E olha lá, justo no Paquistão — um país supostamente aliado aos EUA na “Guerra ao Terror”, mas que vem há anos dando a parecer que não era assim tão amigo de Washington quando a Casa Branca gostaria que fosse. E agora algumas perguntas inconveniente terão de ser respondidas por Islamabad.

Eu não queria ser o embaixador americano no Paquistão (ou vice versa, o embaixador paquistanês nos EUA) neste momento. Enfim.

Eu estava no trabalho quando vi no tuíter a multidão noticiando a morte do líder da al Qaeda. Noticiar a morte prematura de nomes famosos é brincadeira velha no tuíter, então fechei o app e fui pro site da CNN. Lá estava, em letras graúdas no fundo amarelo: “BREAKING NEWS, OSAMA BIN LADEN IS DEAD”

Pouco a pouco as piadinhas deram lugar as opiniões sérias. E pra uma boa parte de brasileiros, o veredito é “os EUA não deveriam ter matado o terrorista“.

Artigos como este lideram o discurso. O papo é aquele que a gente sempre ouve, uma leve variação da ladainha dos direitos humanos. Os Estados Unidos não tinham o direito de “assassinar” o sujeito que liderou a campanha terrorista que matou milhares de inocentes e mudou irreversivelmente todo o estilo de vida de um país.

O fato de que o contexto cultural do 9/11 é completamente alienígena pra nós brasileiros. Nunca estivemos numa situação em que um estrangeiro organizou e ordenou um ataque que resultou na morte de milhares de nossos conterrâneos. Por isso, talvez, seja mais fácil para nós avaliar a situação sem o efeito de circunstâncias emocionais.

Curiosamente, o mesmo não acontece quando ficamos sabendo de um caso de crime relativamente trivial mas que aconteceu mais próximo de nós. O povo brasileiro em geral — sim eu SEI que estou generalizando, poupe seus dedos — se regozija quando ouve histórias de bandido tomando porrada ou sendo morto por populares antes de ser levado ao julgamento a que todos, supostamente, temos direito.

Procure QUALQUER vídeo de linchamento de ladrãozinho trivial no youtube. Qualquer um. Pra facilitar sua vida deixo aqui este, este, e este exemplo.

Não se limite aos que eu linkei, saia procurando outros aí. Eu aposto que o comentário com mais votos positivos no vídeo é um que aplaude a violência aplicada no marginal. “Se fosse eu batia mais”, “tinham que ter matado”, “vagabundo tem mais é que apanhar mesmo!”.

E é natural. A população brasileira em geral se sente à mercê da bandidagem; ao ver de muitos, matar vagabundo ali no flagra é uma forma de garantir que o sujeito jamais poderá voltar a engrossar os números da bandidagem (além de, alegariam alguns, livrar o estado da onerosa tarefa de julgar e encarcerar o indivíduo numa Instituição de Treinamento Criminal).

É por causa desse zeitgeist brasileiro que figuras como Alborghetti se tornam célebres. Num país com criminalidade mais baixa, um sujeito caricato como o apresentador talvez jamais teria conquistado cargo público com esse papo meio extremista de torrar bandido na grelha. Entretanto, o Alborga falava o que muitos de nós queríamos ouvir (ou falávamos entre si na sala de aula e no escritório).

O meu ponto é que é muito conveniente julgar o assassinato do terrorista saudita — e a celebração americana que resultou com a notícia — completamente de fora do contexto cultural. O sujeito matou quase 3 mil americanos e arrastou os EUA pra uma guerra inacabável em dois fronts diferentes; saber que o pivô central da história bateu as botas serve como catarse pra muita gente.

Até porque o nosso povo parece muitas vezes disposto a aplaudir barbárie contra gente que fez muito menos. Este sujeito, por exemplo, roubou um celular. Por este crime, a nossa gente o matou — e muitos outros deram “Like” no vídeo, e fizeram comentários aplaudindo a ação que consistiu de um assassinato em plena luz do dia, em via pública, de um sujeito desarmado e em desvantagem numérica.

Meu ponto é que é fácil criticar o assassinato de um terrorista e simultaneamente manter a opinião de que “bandido tem mais é que se foder mesmo” quando um alvejou milhares de gringos anônimos, e o outro roubou o celular pré-pago da sua avó que custou 50 reais.

(E nem vamos entrar no mérito da histórica antipatia brasileira contra norte-americanos. É compreensível; sempre tive a teoria de que os autores dos nossos livros de história foram os mesmos estudantes espancados pelo DOPS no auge do golpe militar apoiado pelos Estados Unidos. E de fato, nunca tive um professor de história que não fosse extremamente crítico dos EUA)

E sobre as fotos?

O corpo do Osama mal tinha começado a ser mordiscado por peixinhos (pros totais desinformados, o cadáver foi sepultado no mar) quando os conspiracionistas começaram com o coro “mas cadê as provas? Cadê o corpo, cadê as fotos?”

O que nego não atenta é que ações militares de uma superpotência mundial (e seus resultados) não são disponibilizadas para o escrutínio do João Ninguém de Piracicaba-SP meras HORAS após a tal operação. Muitas perguntas precisam ser feitas e respondidas antes que o público geral tenha acesso ao que aconteceu — e às vezes, o público acaba nunca tendo acesso.

No momento, a Casa Branca está num impasse. O único resultado prático de publicar fotos de um corpo de um muçulmano saraivado de balas é irritar as sensibilidades do povo islâmico, a quem o tratamento dado a cadáveres é uma preocupação cultural seríssima. As ações dos EUA no Oriente Médio dependem completamente da boa vontade dos regimes locais, e não é em bom tom provocar desnecessariamente os novos governos democráticos que começam a emergir na região.

O próprio sepultamento no mar foi um resultado de tal dilema — as normas muçulmanas regem um ritual bastante específico de sepultamento, que deve ser efetuado 24 horas após a morte. Sendo a operação extremamente secreta (nem o próprio Paquistão sabia que os comandos americanos estavam prestes a invadir o complexo onde Osama se escondia), não havia a quem entregar o corpo.

E ainda há o risco de que o defunto e/ou seu local de sepulcro servisse pra militantes como um local sagrado de peregrinação, e é melhor não dar esse luxo aos caras.

Resumindo: as mãos dos caras estavam atadas pelo sigilo da operação e o limite de tempo que eles tinham pra se livrar do corpo. Foi o jeito jogar no mar.

Fotos e vídeos do procedimento SEM DÚVIDA foram feitos, e é bastante provável que a Casa Branca ceda à pressão popular e libere os vídeos um dia. Acontece que não há absolutamente nenhum ganho nisso, e a Administração Obama sabe disso.

Analise comigo: a NASA desenvolveu publicamente foguetes e módulos orbitais. O lançamento da Apollo 11 foi registrado ao vivo. A viagem até a Lua foi acompanhada por astrônomos amadores ao redor do mundo. O pouso na superfície lunar foi, também, televisionado ao vivo. Fotos e vídeos foram feitos. Amostras do terreno foram trazidas de volta.

E tudo isso acontecendo sob a vigilância quase orwelliana da União Soviética, que muito se interessaria em expôr a linha de chegada da corrida espacial como uma fraude.

E ainda assim há quem hoje não acredite que o homem foi a lua. A parada aconteceu ao vivo, diante do mundo inteiro, e isso não é suficiente pra quem se dispõe quase dogmaticamente a jamais acreditar na “história oficial”.

Pra pobres coitados com complexos messiânciso estilo “eu sei a verdade mas ninguém me ouve!!!”, nenhuma foto do Osama bin Laden com buracos de bala na órbita ocular será suficiente.

Irritar aliados muçulmanos a troco de nada — isso seria o resultado de disponibilizar as imagens do ícone do terrorismo mundial.

É daqui: http://hbdia.com/wordpress/essa-internerd/minha-opiniao-sobre-a-morte-do-osama
 
Mas aí partimos do principio que há toda essa ética de respeito.

Nessas histórias de guerra sempre o podre é jogado pro outro lado. O vencedor sai imaculado.
A primeira preocupação na noticia foi deixar bem claro que o Osama usou a mulher como escudo e por isso ela morreu. Verdade ou não, nunca diriam que ela foi uma vitima sacrificada durante a invasão para poder capturar o Osama. Me surpreenderá se algum dia alguém disser algo do tipo.

Por isso o argumento de "respeitar os rituais religiosos por parte de soldados" é um pouco frágil.
Crivel, mas não indubitavel.

É que nem o velho ditado.
A mulher de cesar não basta ser honesta, tem que parecer honesta também.
 
Mas aí partimos do principio que há toda essa ética de respeito.

Nessas histórias de guerra sempre o podre é jogado pro outro lado. O vencedor sai imaculado.
A primeira preocupação na noticia foi deixar bem claro que o Osama usou a mulher como escudo e por isso ela morreu. Verdade ou não, nunca diriam que ela foi uma vitima sacrificada durante a invasão para poder capturar o Osama. Me surpreenderá se algum dia alguém disser algo do tipo.

Por isso o argumento de "respeitar os rituais religiosos por parte de soldados" é um pouco frágil.
Crivel, mas não indubitavel.

É que nem o velho ditado.
A mulher de cesar não basta ser honesta, tem que parecer honesta também.

Pois é, mas os EUA "venceram" o líder da al-Qaeda, não o grupo inteiro, e por isso ainda dependem dos aliados do Oriente Médio. Daí o cuidado pra respeitar a religião deles, pra tentar garantir ainda as permissões pra atuar militarmente por ali. Resumindo: política.
 
Uma outra hipótese é a de que os cabeças do serviço secreto americano já sabiam da localização do Osama, dada a rapidez com que invadiram a mansão e deram fim no ex-colega.

Mas para dar certo seriam necessários anos de levantamento de logística local, quem e quantos estavam na mansão, os vizinhos e tudo isso sem levantar suspeitas. Para a missão ter dado certo, creio que três ou quatro pessoas do alto escalão estavam à par de tudo, enquanto continuavam a jogar bombas nas montanhas do Paquistão. Afinal, Bin Laden deveria acreditar que os americanos pensavam que ele estava lá.

Se não me engano, o próprio Osama levou quatro anos para derrubas as Torres Gêmeas e era certo de que seus mentores tentariam caçá-lo. Dez anos deu tempo para o cara relaxar a guarda.

É exatamente o que eu penso!!!

PARECE que foi de uma hora para outra, mas é óbvio que havia uma ação e investigação secreta por trás disso há anos.

Quanto ao corpo, não sei o que pensar. Mas não duvido de modo algum que ele morreu, embora aceite a hipótese de que ele tenha morrido em outro momento e/ou de outra forma. Pode até ter sido briga interna da Al-Qaeda mesmo... vai saber...
 

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