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Usuário
[align=justify]Peter Esterházy foi um dos nomes mais propagados pela divulgação da FLIP deste ano. Tenho a impressão de que também foi um dos mais entrevistados e talvez o que tenha concedido as declarações mais interessantes (ao lado de valter hugo mãe). Sim, a literatura húngara entrou no circuito brasileiro, diziam alguns slogans. Mesmo? Não, não: um escritor não faz uma literatura... E a escolha da publicação de Os Verbos Auxiliares do Coração torna essa ignorância ainda mais espetacular e até cômica, já que o livro faz citações sistemáticas a um grande número de autores pertencentes à língua húngara, nomes que nem de longe passam por nosso repertório: Péter Hajnóczy, Gyula Illyés, Lászo Komár, Ivan Mándy, Géza Ottlik, Sándor Weöres, etc. Mas isso não é exatamente um impedimento; é sim um convite. Um convite para conhecermos a língua materna do outro. Não à toa o subtítulo do livro é “Introdução à Literatura”. Infelizmente, esse convite é para um funeral: justamente daquela que ofereceu essa língua ao escritor em questão.[/align]
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