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Os próximos 30 segundos

Shantideva

Adoro elfos ruivos!
Tem novidades no departamento de mídia das agências de propaganda. Um estudo recente, publicado pela consultoria Accenture, calculou que as emissoras de TV perderão, só nos Estados Unidos, aproximadamente US$ 27 bilhões de sua receita publicitária nos próximos cinco anos. Segundo a consultoria, a principal causa disso é que os anunciantes estão começando a notar que cada vez menos consumidores assistem a seus comerciais exibidos nos intervalos dos programas. Com a mão no controle remoto e agora com os aparelhos de DVR em casa, as pessoas estão aprendendo que são elas quem decidem quando e o quê querem assistir. E não parecem estar muito empolgadas em perder 30 segundos ouvindo um apresentador explicando qual sabão lava mais branco.

O aumento gradativo do uso de pesquisas e de banco de dados também tem contribuído para que os anunciantes diminuam seus investimentos em televisão. À medida que as empresas passam a ter mais informações sobre quem são e onde estão seus clientes, o interesse pelo uso em larga escala de meios de comunicação de massa tende a diminuir, pois sua abrangência implica num desperdício inerente. A era da mídia de massa, em que as agências simplesmente tentam atingir o maior número possível de pessoas, vai dando lugar a um marketing mais individualizado, mais relevante e muito mais eficiente em termos de custo.

Um exemplo recente foi um comercial criado pela agência Crispin, Porter & Bogusky, de Miami, para a Virgin Atlantic. O filme tem sido um dos mais comentados deste ano sem nunca ter sido exibido em nenhuma emissora de TV. Ele esteve disponível apenas em televisões de hotel para os hóspedes que quisessem assisti-lo - e em apenas seis meses já foi visto por mais um milhão e duzentas mil pessoas. O filme vende os novos assentos reclináveis da primeira-classe da companhia e o cliente não poderia estar mais satisfeito com o resultado. "A grande idéia da agência" disse Chris Rossi, vice-presidente da Virgin Atlantic, "foi o meio escolhido para veicular o filme. Queríamos colocar nossa mensagem onde realmente os empresários que viajam passassem seu tempo."

Outros grandes anunciantes também estão começando a achar que anunciar em televisão é caro e que os resultados são difíceis de mensurar. E estão procurando investir em mídias alternativas. Uma matéria publicada pela revista Business Week revelou que hoje apenas 1/3 da verba norte americana de marketing do McDonald´s tem ido para a televisão - 5 anos atrás, a proporção era de 2/3. Outro grande exemplo vem da Pepsi, que este ano lançou sua nova Pepsi One sem nem sequer passar pelas emissoras de TV.

As novas tecnologias de aferição, a fragmentação das mídias tradicionais e - principalmente - os novos consumidores estão começando a forçar uma onda de auto-avaliação no departamento de mídia das agências de publicidade. E, no mês passado, Bob Garfield, colunista da revista Advertising Age, escreveu um artigo chamado The Chaos Scenario em que dizia que a indústria da propaganda talvez não esteja preparada para o colapso do velho modelo de comunicação de massa. Agora o novo desafio do departamento de mídia é provar que, além de GRP, eles também têm muito QI.

Fonte: JC Online
 
Muito legal a matéria ...
Comerciais de TV geralmente são um saco, e a audiência tem mesmo q se dar conta d q tem o poder do controle remoto.
Fazem bem as companhias ao procurarem meios de divulgação alternativas ... o fato q é complikado é mensurar o prejuízo q se terá a partir daí.

Acho q no Brasil, comercias de TV aberta ainda devem funcionar muito bem, e garantir lucros esperados.
 
Gostei muito da reportagem, finalmente os telespectadores "repararam" que são eles é que escolhem o que vão ver, mas no Brasil eu acho que a grande quantidade de comerciais ainda vai durar mais um tempo. :think:
 
É tb acho que não só por aqui, mas no mundo todo vai demorar um pouco pra essa industria de comerciais de TV começar a amargar algum prejuízo. Mas o mais interessante dessa matéria é que vemos aí um novo jeito de se fazer propaganda, muito mais inteligente, direta e sem encher a paciência das pessoas. E provavelmente daqui a algumas décadas, as empresas talvez tenham um modo de obter informaçoes tão detalhadas de seus clientes reais e potencias, que a propaganda chegue a ser extremamente direcionada, quase individualizada, quer dizer, a propaganda que chegará a vc, será só daquilo que realmente gosta ou lhe interessa.
 

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