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Os piores clássicos que você já leu

Li Vidas Secas espontaneamente quando tinha uns 12 anos (hoje tenho 14) e gostei muito. Adorei o capítulo da morte da Baleia. Dom Casmurro e A Moreninha li este ano, também sem pressão, e igualmente não me desgradaram. Aliás, amei a história de Bento e Capitolina.

Até agora não consegui começar Lucíola, não passo de umas cinco páginas, mas deve ser preguiça mesmo. E quanto a O Processo, de Kafka (do qual já li A Metamorfose e O Veredicto) também nunca consigo terminar, sempre empaco, já tentei umas quatro vezes; não por achar chato, mas porque eu realmente odeio aquela edição maldita da Martin Claret.

E pelo o que vocês dizem, de Iracema eu não vou chegar nem perto.
 
Poxa, que tristeza esses comentários negativos pra Vidas Secas! Eu li para o vestibular também e fiquei impressionada no decorrer da leitura, achei que seria chato devido à obrigação, mas me surpreendi. Como já comentei em outro tópico, adoro a Baleia! Ah, teve um livro que tive que ler para o vestibular e não simpatizei muito - Memórias de um Sargento de Milícias. Finalzinho bem sem graça, e foi difícil continuar a leitura, dá um sono...
 
Também gostei bastante do livro A moreninha.Ganhei de presente e amei:grinlove:,recomendo principalmente para as pré adolescentes, por ser de fácil leitura e super envolvente :sim:.Ah claro,o par romântico é uma gracinha :amor:.
 
Outra coisa sobre Vidas Secas é que é possível ler em qualquer ordem que dá certo. Como são contos "jogados", é possível fazer esse tipo de leitura. A estrutura que ele foi feito também é interessante. São 13 Capítulos e eles se relacionam entre si: 1-13, 2-12, 3-11, 4-10, 5-9, 6-8 e o 7 fica isolado por ser, propositalmente, o Capítulo da Baleia.

É bem interessante também que o livro dá idéia de ciclo infinito e também uma possibilidade de esperança para o martírio do sertanejo: o Capítulo 13 pode se entender como o recomeço da jornada (e, portanto, refazendo todo o caminho do livro) ou então de forma esperançosa, já que o capítulo é todo escrito em futuro do pretérito.

Enfim, acho muito legal. Fica aí a dica pra quem for ler de novo (ou ler uma primeira vez).
 
Eu adorei Lolita, está entre meus favoritos, mas depois que eu li um trecho dele em inglês percebi uma coisa: perdi muito com a tradução. É sério. O texto todo é uma espécie de poema em prosa, coisa impossivel de passar para a língua de chegada...

E até agora não li nenhum clássico e achei, hm, "pior". Uns gostei menos, como Primeiras Estórias (Guimarães Rosa), mas com certeza é despreparo meu, já que amei Sagarana.
 
Nossa, eu odiei IRACEMA! Morra, livro chato. Não consegui chegar nem na metade, de tão chato que achei. Detalhe: leitura obrigatória.

Um livro que não consegui ler de primeira, foi Concerto Campestre, do Assis Brasil. Mas na segunda tentativa, me obriguei e A-D-O-R-E-I!

Opa, era clássicos. Sorry, haha.
 
Confesso que mesmo tendo lido três vezes Iracema, ainda assim não consigo gostar dele. Entendo porque o status de clássico, mas não me apetece. Li três vezes até para ver se não era birra minha mesmo, mas realmente não aprecio.
 
Eu li inúmeros clássicos de que não gostei, assim como adorei outros tantos. O fato de não se gostar de algum livro não deve ser encarado como um demérito à obra ou algum despreparo de quem lê. A experiência de leitura varia muito da condição de vida de cada um, da idade, dos problemas que está enfrentando pessoalmente etc. Eu vou até ao extremo de achar que o local onde o livro é lido - se é na praia, no ônibus ou em casa, por exemplo - pode influenciar a percepção que se tem da história.

Eu me lembro, a propósito, de ler O Sol Também se Levanta, de Hemingway, enquanto andava de ônibus, indo para casa com bastante fome, pois estava chegando a hora do jantar. Como resultado final, não lembro quase nada da história, mas recordo vivamente que, em dado momento, dois personagens fazem uma refeição frugal, à beira de um curso d`água, que consistia em frango assado e ovo cozido. :timido:

Enfim, apenas para citar alguns clássicos de que não gostei, fico com A Idade da Razão, de Sartre, e O Falecido Mattia Pascal, de Pirandello. Entre os autores nacionais, posso citar Senhora, de José de Alencar, e vários da Clarice Lispector.
 
Eu achei muito chato Crime e castigo (Fiódor Dostoiévski), daqui a um tempo eu vou ler denovo e ver se gosto dessa vez.
 
Não diria Clássico, mas um que vendeu muito e não leio nem a p##@$ é A Cabana. Outro é esses de vampiros ai que já virou filme.. só com uma arma na minha cabeça..

Forte abraço.
 
Não sei se chega a ser um clássico... mas até hoje não consegui passar da metade da história de "Incidentes em Antares" - Érico Veríssimo.

Minha mãe adorou. Já fiz três tentativas há algum tempo, mas nada. Creio que, quando chegar a parte do "incidente" em si eu deva gostar. O livro continua na minha estante... qq dia eu tento novamente.
 
Iracema.

Ô coisa chata do c* insuportável.

Mas como dizia o Adoniran Barbosa, "Paciência, Iracema. Paciência".
 
N disse:
E quanto a O Processo, de Kafka (do qual já li A Metamorfose e O Veredicto) também nunca consigo terminar, sempre empaco, já tentei umas quatro vezes; não por achar chato, mas porque eu realmente odeio aquela edição maldita da Martin Claret.

Hahaha. Normal, normal. NADA da Martin Claret presta, a começar pelas capas... Somente os textos originalmente em português podem ter algum valor se você estiver precisando muito-muito ler e sem dinheiro de comprar edição melhor. De resto, eu me mantenho longe.

Sobre "O Processo", recomendo adquirir a edição da Companhia das Letras, com tradução de Modesto Carone: é a melhor que temos no Brasil. O cara é especialista em Kafka, e o texto flui que é uma beleza. É claro que ele "flui" tanto quanto possível - o que, em se tratanto de Kafka, não quer dizer muito (ô agonia de nunca chegar a lugar nenhum e não saber por quê!). Vale cada centavo e, por ser já meio antiguinha, deve haver em sebos, facilmente.



Minhas únicas decepções, de desistir mesmo, até agora, foram duas (que me lembre): "Moby Dick" e "Os Sertões". Mas creio que no futuro, lendo com calma e sem a correria da faculdade, vou acabar tirando algum proveito. Afinal, nada ganha o status de clássico assim, se não tiver ali no fundo alguma qualidade.
 
Todo mundo que eu ouvi dizer, falou que gostou de vidas secas... assim fico até com receio de não gostar...
Mas enfim, um livro que eu não suportei foi a moreninha... é muito simpleszinho e não acontece nada de legal(história anda devagar) ... tive que ler para a escola para fazer um trabalho em grupo, mas foi um dos poucos que abandonei... o trabalho ficoumesmo pros outros integrantes...:rofl::rofl::rofl:
 
Rafaela disse:
Memórias de um Sargento de Milicias - É horrivel, li até quase a metade, mas chegava a me irritar, não sou muito de ler literatura brasileira, mas de todos que tive de ler quando estava na escola esse foi o único que ñ gostei. Agora Iracema cheguei até a comprar o livro!

Entrei nesse tópico pronto pra dizer: "iariariariariariaria gosto de todos os classicos!!!!1"; mas quando vi seu post... É. Eu também. Parei naquela parte que alguém vai na festa de outrém e causa um barraco que só -- e quando eu percebi, já era hora do lanche.
 
Liv disse:
Fernando Seixas mata qualquer um. :tedio:
Odiei "Senhora" também.

Odeio Fernando Seixas de coração. Gosto de Senhora pelo caráter de transição que a obra tem pro realismo, mas mesmo assim, odeio aquele final.

Acho que os piores clássicos que já li foram A Carne, do Julio Ribeiro [Deus, tem uma carta nesse livro que tenho certeza de que quem já leu vai se lembrar muito bem. Pedante é eufemismo.] E O Vermelho e o Negro, do Stendhal. Comecei e parei um sem número de vezes. Odeio todos os personagens do livro, especialmente o protagonista. Mas, sei lá, vai ver que era minha edição da Martin Claret que me impedia de continuar a leitura.
 
Sempre a Martin Claret a empacar o progresso da cultura... =D

Leia a da Cosac Naify; talvez melhore.
 
Para mim, "O Idiota" do Dostoiévsky, achei que o título condiz com o livro e "A Insustentável leveza do ser" é entediante ao extremo.

Quanto à Martin Claret, leio só os nacionais (o preço é competitivo mesmo).
 

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