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Os "encoxadores": abusos sexuais no transporte público

@homens: baseada nessa discussão e no vídeo postado pelo Éomer, pergunto como se sentiriam se uma mulher bonita os encoxasse.
Estando eu solteiro e me sentindo atraído pela moça em questão eu iria convidá-la para continuar o roça roça em um lugar onde nós pudéssemos ficar mais a vontade, mas não por que eu tivesse medo da reação do povo ou por que achasse que iriam me tirar para veado se eu recusasse, mas simplesmente por que eu sou facinho demais :dente:.

Mas @Tek, sabe que eu já vi coisa parecida acontecer com mulher também? Certa vez no metrô um bombadão passou por duas moças na hora de descer na Estação Rodoviária de Poa e pediu desculpas por ter esbarrado em uma delas. Daí na hora em que ele desceu ela fez aquele gesto característico de quem está se abanando com as duas mãos e disse "só não desculpo por ele não ter ficado mais tempo".

Claro que isso é uma reação pessoal e eu não posso avaliar todo um gênero pela atitude de um representante do mesmo.
 
Tinha um gifzinho humoristico que algum usuario usava de avatar que era uma mulher andando ouvindo walkman e de repente comeca a bater na bunda, enrabar, etc, um maluco de terno e maleta.

Eu lembro desse vídeo/gif. Não encontrei aqui.

@homens: baseada nessa discussão e no vídeo postado pelo Éomer, pergunto como se sentiriam se uma mulher bonita os encoxasse.

Faria como o @Éomer falou aê, se eu estivesse solteiro.

Aliás, isso lembra aquelas mulheres no face que falaram que "não é estupro quando o cara é bonito":

ESTUPRO.jpg


Mas claro, só algumas mulheres falam/fariam isso. Agora homem é tudo fdp safado. Problema de gênero. :S
 
A reportagem está em vários sites, vi agora também, no
R7


E um dado interessante da pesquisa:
Dos que participaram do levantamento, 66,5% eram mulheres; 38,7%, brancos; 65,7%, católicos; 24,7%, evangélicos e 9,6%, pertencentes às demais religiões, ateus e sem religião.


Sempre falo isso, mulheres são, em muitos casos, mais machistas que homens. Mulher julga a outra pelo número de transas com parceiros diferentes, ou, como na pesquisa, pela roupa que usa.
 
Pesquisas analisam a violência contra a mulher

SIPS e Nota Técnica que serão lançados nesta quinta tratam da tolerância às agressões e casos de estupro

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Ipea lança duas pesquisas que abordam a questão da violência contra as mulheres. O evento será nesta quinta-feira, dia 27 de março, a partir das 14h30, na sede do Instituto, em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Bl. J, Ed.BNDES/Ipea, auditório do subsolo).
O primeiro estudo é o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre o tema tolerância social à violência contra as mulheres, que traz um primeiro levantamento de opiniões e percepções da sociedade brasileira sobre questões como o sexismo e a violência contra as mulheres. A pesquisa de campo obteve, por exemplo, opiniões da sociedade sobre a pertinência ou não de intervenção estatal em brigas de marido e mulher, e sobre se comportamentos femininos supostamente influenciam casos de agressão e estupro. O SIPS será divulgado por Rafael Osorio, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea.
Em seguida, Daniel Cerqueira, diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea, apresentará um estudo inédito com uma radiografia sobre o estupro no Brasil e os condicionantes associados à vitimização recorrente; às consequências para as vítimas; e ao tratamento oferecido pelo SUS. A pesquisa intitulada Estupro no Brasil: Uma Radiografia Segundo os Dados da Saúde é o primeiro estudo quantitativo nacional que trata desta temática. A partir de dados do Sistema de Informações de Agravo de Notificação do Ministério da Saúde (SINAN), foram analisados todos os registros deste crime no país. O intuito é compreender mais detalhadamente o fenômeno, para contribuir de forma efetiva nas políticas públicas orientadas para a superação desse grave problema social.
Rafael Osorio e Aparecida Gonçalves, secretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), participarão da mesa de abertura. Para o debate, estarão presentes Natália Fontoura, especialista em Gestão Governamental e Políticas Públicas do Ipea, Lourdes Bandeira, secretária-executiva da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM-PR), e Nina Madsen, do Cfemea.
 
Mas @Tek, sabe que eu já vi coisa parecida acontecer com mulher também? Certa vez no metrô um bombadão passou por duas moças na hora de descer na Estação Rodoviária de Poa e pediu desculpas por ter esbarrado em uma delas. Daí na hora em que ele desceu ela fez aquele gesto característico de quem está se abanando com as duas mãos e disse "só não desculpo por ele não ter ficado mais tempo".
É... *eu* não ia gostar de ser encoxada nem por homem bonito, mas acho que é esperado que algumas mulheres aceitem e outras não. Quanto a homem, eu queria mesmo saber se algum se sentiria desrespeitado.

Agora, em relação às meninas dizendo que gostariam de ser estupradas por homem bonito, hahaha, são ignorantonas. Elas não têm noção da violência que envolve o estupro. Socorro.

E um dado interessante da pesquisa:
Dos que participaram do levantamento, 66,5% eram mulheres;
Como diria o rei do camarote, eu vejo essa opinião como uma inveja. Nada mais justifica uma mulher falar que outra merece ser estuprada por causa das roupas. Como eu disse, as pessoas não têm noção da gravidade do estupro! Não é só pelo sexo, que inclui a dor física, DSTs e gravidez, mas o psicológico fica abaladíssimo, a vida da mulher muda totalmente, isso se ela não se matar. E alguém merece isso só porque usou shorts enfiado na bunda? Pqp!
Em alguns países árabes, onde a mulher decente usa burca ou alguma outra roupa que esconde o corpo, aquela que deixa o corpo à mostra (cabelo, braços, pernas, coxas) são consideradas prostitutas e os homens se sentem no direito até de apalpar (talvez estuprar também, não sei). Mas é um outro país, com regras completamente diferentes. No país do Carnaval, é muita hipocrisia.

O feminismo possui "n" ondas. A qual você se refere?
Não sei quais são as ondas... Mas falo pela resistência em aceitar que homem também sofre violência doméstica. Uns anos atrás, houve polêmica sobre o direito dos homens de serem protegidos pela Lei Maria da Penha, lembra?
 
Tinha um gifzinho humoristico que algum usuario usava de avatar que era uma mulher andando ouvindo walkman e de repente comeca a bater na bunda, enrabar, etc, um maluco de terno e maleta.

Esse aqui?

minaloca.gif

Creio que o assunto está sendo tratado de forma meio generalista demais. Estamos tratando somente como distúrbio social (que não deixa de ser) fatores que somam a cultura comum e, em casos extremos, patologias psicológicas graves, manifestadas por comportamentos sexuais considerados ofensivos, que incluem exibicionismo, voyeurismo, dominação... O oportunismo está em tirar proveito de uma cultura atrasada como a nossa: se é mulher a assediada, 'provocou', e se foi homem, 'não deveria estar reclamando'. Citam-se a dificuldade da mulher em combater o agressor pela diferença física, mas quando o assédio é psicológico também de mulher para homem, o assunto não é relevado, porque já se conclui automaticamente que 'homem sabe se defender'.

São dispensados tratamentos distintos a uma ocorrência que é igualmente ofensiva a ambos os gêneros - o abuso de uma pessoa que se acha no direito de obter prazer sexual sem o seu consentimento - e é isso o que precisa ser combatido, sem distinção.
 
Última edição:
Mas claro, só algumas mulheres falam/fariam isso. Agora homem é tudo fdp safado. Problema de gênero. :S

Quando um gênero procura determinar o comportamento do outro, sim, é um problema de gênero.

Não sei quais são as ondas... Mas falo pela resistência em aceitar que homem também sofre violência doméstica. Uns anos atrás, houve polêmica sobre o direito dos homens de serem protegidos pela Lei Maria da Penha, lembra?

Ah sim, mas já apontei páginas atrás que a Lei protege. É uma conquista feminista? Sim, e por isso mesmo se considera que o machismo também vitima homens ao querer definir comportamento.

São dispensados tratamentos distintos a uma ocorrência que é igualmente ofensivos a ambos os gêneros - o abuso de uma pessoa que se acha no direito de obter prazer sexual sem o seu consentimento - e é isso o que precisa ser combatido, sem distinção.

Merece meu gif favorito:

The-Rock-Clapping-Reaction-Gif.gif
 
São dispensados tratamentos distintos a uma ocorrência que é igualmente ofensivos a ambos os gêneros - o abuso de uma pessoa que se acha no direito de obter prazer sexual sem o seu consentimento - e é isso o que precisa ser combatido, sem distinção.

Basicamente o que eu disse quando falei sobre discutir comportamentos, ao invés de gêneros. Concordo.
 
Eu fico pensando, muitos desses caras devem ter namoradas, esposas, mãe, irmãs... imagina você se relaciona com um ser nojento desses e nem faz ideia de que ele pratica isso, ou mesmo convive diariamente no trabalho, faculdade...

Não raro muitos desses "maníacos" são casados e quando a esposa descobre que eles são assim, é um "baque"... pq pra mulher eles são uma coisa, na rua são outra...
 
Feministas distribuem alfinetes para mulheres contra 'encoxador' no Metrô

Mensagem 'Não me encoxa que eu não te furo' vem junto com alfinete. Metrô diz que distribuição foi na área externa da estação Capão Redondo.

Feministas do movimento Mulheres em Luta distribuíram alfinetes para mulheres contra "encoxadores" no Metrô de São Paulo na manhã desta sexta-feira (4).

O objeto pontiagudo foi distribuído com a mensagem "Não me encoxa que eu não te furo", lema da campanha.

Segundo as organizadoras, a ação pretende dar "condições mínimas para que as mulheres se protejam em casos de abuso".

O Metrô informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o movimento não tem vínculo com a companhia. Ainda de acordo com o Metrô, a distribuição dos alfinetes ocorreu na área externa da estação Capão Redondo, na Zona Sul da capital paulista, e não interferiu na circulação da Linha 5-Lilás nem no funcionamento da estação.

'Encoxadores'
A Polícia Civil de São Paulo está investigando a ação de criminosos que, além de assediar mulheres no transporte público, filmam, fotografam e divulgam imagens na internet. Até o dia 20 de março, foram presos 17 suspeitos de abuso no Metrô e nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O crime, conhecido como "frotteurismo" (ato de se esfregar em outra pessoa), é chamado nas comunidades virtuais investigadas pelos termos "encoxadas" e "encoxadores".

Para praticar o delito, homens usam telefones celulares, máquinas fotográficas e até microcâmeras escondidas para registrar o próprio abuso contra vítimas dentro de ônibus ou de vagões e plataformas lotados do Metrô e da CPTM. O objetivo é encostar na vítima, principalmente nas nádegas ou nos seios, ou exibir o órgão sexual masculino.
 

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