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Os Balrogs...

Tambem acho que os balrogs naum foram iludidos por melkor..para se juntarem a ele.. alguma maldade eles ja possuiam.. uma rebeldia como a de Melkor...e com todo o mal que foram acumulando suas formas mudaram para um ser horrendo.. feito de fogo e sombras..
 
Sinceramente, eu discordo, mas não pelos motivos.

É mais uma filosofia em relação a questão de vítimas e bem ou mal. Quem me conhece há algum tempo sabe a visão que tenho sobre o assunto. Me abstenho desta discursão por conta disso.
 
Sinceramente, eu discordo, mas não pelos motivos.

É mais uma filosofia em relação a questão de vítimas e bem ou mal. Quem me conhece há algum tempo sabe a visão que tenho sobre o assunto. Me abstenho desta discursão por conta disso.
Eu também tenho uma visão assim, mas não nas obras do Porfessor, pelos motivos que eu já citei no meu post anterior.
 
Pelo que eu sei, os maiar de fogo não serviam a nenhum Vala específico.
Acho que os balrogs escolheram aquela forma e depois de muito tempo não puderam mais se transformar, assim como aconteceu com Morgoth e ficaram com a forma de sombra e fogo, e deviam ter ficado numa forma padrão, com pouca diferença entre um e outro.

Não tenho muito conhecimento acerca da questão dos fánar e hröar, e por isso aproveito para fazer um questionamento nesse sentido. Quando Melkor ficou preso àquela forma ele usava um hröa, para que pudesse ter maior controle sobre a matéria ou coisa assim (pelo menos foi o que me disseram), e imagino que Sauron tenha feito o mesmo. Mas já um balrog... para que seu corpo suportasse aquela aura flamejante só posso imaginar que usassem fánar. Destarte, seria possível que esses Maiar permanecessem presos em tais corpos? Com a derrota de Morgoth, seria de se imaginar que o(s) balrog(s) restante(s) assumisse(m) outras formas, posto que seria perigoso permanecer com as mesmas após o triunfo dos Poderes do Oeste. E o balrog de Moria permaneceu séculos nas profundezas escondido. Só posso imaginar que não podia mudar de forma. Ou estou errado?
Bem, é isso. Desde já agradeço.
 
Há um equívoco ao se falar em "opção" dos maiar de fogo de tomar determinado caminho. Como seres humanos, nosso conhecimento é limitado e nosso espírito, preso a uma esfera de conhecimento muito pequena. Se mesmo para os Elfos, através do Valaquenta, já não seria possivel entender a natureza profunda dos Valar e mesmo dos Maiar, como nós, então, poderíamos fazer assertativas baseadas não in loco, mas de conhecimentos transmitidos pelos Valar aos Elfos? Ora, sabemos que o que é superior a nós e aos elfos, não nos é dado fazer parte dos propósitos, conhecimentos, naturezas e sabedorias superiores.

Se pegarmos o fato de que Tolkien em sua obra é marcadamente influenciado pela temática cristã ( tendo em vista que ele era católico fervoroso, e isso todos sabem), criou os Valar como se fossem os anjos. Melkor é o próprio Lúcifer; e, com ele "atraiu" (atentem-se à palavra) os balrogs e não exatamente corrompeu de forma literal (podemos ler a palavra "corrompeu", mas os significados são vários). Pegamos por analogia escrota os assassinos e bandidos do nosso mundo real: eles escolheram ser maus??? Como é possível, por uma questão óbvia de que todo ser humano nasce bom, conceber a idéia que, de uma hora para outra, o indivíduo opta por cometer um ato maligno? Se termos em mente que nossa compreensão é falha e absolutamente distinta daquilo que os Valar e os Maiar tinham por bem e mal, nunca teremos chegado perto de uma conclusão satisfatória. O máximo que eu consigo imaginar é fazer uma analogia com os demonios de Lucifer que o seguiram pq tinham dentro de sua natureza uma pré-disposição, como os balrogs ( mas isso debandará outros questionamentos intermináveis!).
 
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Se pegarmos o fato de que Tolkien em sua obra é marcadamente influenciado pela temática cristã ( tendo em vista que ele era católico fervoroso, e isso todos sabem), criou os Valar como se fossem os anjos. Melkor é o próprio Lúcifer; e, com ele "atraiu" (atentem-se à palavra) os balrogs e não exatamente corrompeu de forma literal (podemos ler a palavra "corrompeu", mas os significados são vários). Pegamos por analogia escrota os assassinos e bandidos do nosso mundo real: eles escolheram ser maus??? Como é possível, por uma questão óbvia de que todo ser humano nasce bom, conceber a idéia que, de uma hora para outra, o indivíduo opta por cometer um ato maligno? Se termos em mente que nossa compreensão é falha e absolutamente distinta daquilo que os Valar e os Maiar tinham por bem e mal, nunca teremos chegado perto de uma conclusão satisfatória. O máximo que eu consigo imaginar é fazer uma analogia com os demonios de Lucifer que o seguiram pq tinham dentro de sua natureza uma pré-disposição, como os balrogs ( mas isso debandará outros questionamentos intermináveis!).

Para discutir isso de fato, devemos entrar em um campo filosófico, particular a cada um de nós. Mas eu acredito que, embora o ambiente possa influir na formação de um sujeito, tudo revolve ao redor de um simples fato: livre-arbítrio. Um bandido opta por roubar, um assassino opta por matar, um balrog opta por ser mau. Não que toda criatura (mesmo os Ainur) nasçam bons (ou maus). Elas apenas nascem com a escolha de ser bons ou maus. Não há nada que prove que os balrogs e Sauron e os outros Maiar que se viraram para Melkor se corromperam antes da Canção, mas não há nada também que não prove. Isso, claro, é só a minha opinião (como um ateu, diga-se de passagem) e a minha interpretação desse ponto da obra em particular, e de muitos outros. Mas eu ainda acho que o livre-arbítrio é um quesito extremamente importante, até mesmo para a temática cristã, não? E, ao menos para mim, está em cada canto da obra do Professor, incluindo em porque os balrogs escolheram seguir Melkor.
 

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