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Os ateus são mais inteligentes

Deus pessoal é o como se chama um deus que se preocupa com os problemas individuais de cada um. É essa a definição do termo, por mais que queira inventar moda. Não é o "deus em que cada um acredita".
 
Paulo

creio que todos esses posts longuissimos tenham prigem numa interpretação sua sobre a utilização que fiz do termo "ciência", além de um pedantismo lingüistico que sinceramente não ajuda em nada a evolução da discussão.

Quando digo "ciência" estou sim me referindo ao conjunto de conhecimentos empiricos e/ou teóricos desenvolvidos pela razão humana. E sim, por mais, "louco" que isso psosa paarecer para vc isso inclui vertentes tão diversas quanto psicologia e fisica quântica.

O ponto é que vc por algum motivo inferiu sobre todas minhas ponderações
sobre o que, como e o por quê da ciência para discorrer sobre... bem... nada. Aginal sua opinião sobre o assunto debatido ficou oculta nas voltas intermináveis sobre o simples uso do termo ciência.

A propósito, suaafirmação de EU considero a ciência uma verdade absoluta é uma falácia tão grande até plea forma que eu expresso em meu texto. Você pode verificar que deixo claro que ciência e Deus são teorias sobre a explicação do mundo (a groso modo pois não gosto de me estender qdo vejo que oa ssunto é claro), e que (ai sim entra minha visão) Deus é uam teoria fraquissima, enquanto que a "ciência" é uma teoria forte.

Qualquer dúvida me coloco a sua inteira disposição para esclarece-lo.
 
Paulo

creio que todos esses posts longuissimos tenham prigem numa interpretação sua sobre a utilização que fiz do termo "ciência", além de um pedantismo lingüistico que sinceramente não ajuda em nada a evolução da discussão.

Eu vou entender "pedantismo lingüístico" como "precisão conceitual". Algo que, evidentemente, falta nos seus posts.

Quando digo "ciência" estou sim me referindo ao conjunto de conhecimentos empiricos e/ou teóricos desenvolvidos pela razão humana. E sim, por mais, "louco" que isso psosa paarecer para vc isso inclui vertentes tão diversas quanto psicologia e fisica quântica.

Não há problema em caracterizar a ciência, de forma genêrica, como o conjunto dos conhecimentos humanos. Mas, observe, "por mais louco que possa parece para você", esse conjunto incluirá também a religião.

Conforme eu disse (e repeti!) encarar a ciência dessa forma, quando se discute a própria, é redutor e insuficiente. É necessário fazer isso, no entanto, se você deseja contrapor a "ciência" (que não é, nesse sentido nada genérico, mas um tipo específico do fazer científico que você toma por regra, isto é, o positivismo), critério da razão e da verdade, à religião como erro ou fantasia.

O ponto é que vc por algum motivo inferiu sobre todas minhas ponderações
sobre o que, como e o por quê da ciência para discorrer sobre... bem... nada. Aginal sua opinião sobre o assunto debatido ficou oculta nas voltas intermináveis sobre o simples uso do termo ciência.

Não há nenhuma necessidade de eu me posicionar sobre a existência ou não de Deus. A relevância do que eu escrevi não se reduz à isso. Você encara um fórum de discussões como um fórum de opiniões, o que é bastante redutor das possibilidades desse espaço.

Eu poderia mesmo estar defendendo um ponto em tudo oposto ao meu posicionamento pessoal, apenas pela diversão de elaborar e contrapor argumentos. São esses que importam, e nos quais você deveria se concentrar. Estranha ciência a sua que se resume a crença.

A propósito, suaafirmação de EU considero a ciência uma verdade absoluta é uma falácia tão grande até plea forma que eu expresso em meu texto. Você pode verificar que deixo claro que ciência e Deus são teorias sobre a explicação do mundo (a groso modo pois não gosto de me estender qdo vejo que oa ssunto é claro), e que (ai sim entra minha visão) Deus é uam teoria fraquissima, enquanto que a "ciência" é uma teoria forte.

Não é por admitir que a ciência muda, se desenvolve, que você a deixa de tomá-la por "verdade absoluta". O que você faz é muito mais grave: toma a ciência (aquele tipo específico de ciência, repito, o positivismo) como a única detentora de critérios e aquela que distribui as credencias de verdadeiro/falso. Portanto, a ciência (o positivismo) pode até não ser "verdade absoluta", posto que está em constante transformação, mas você a encara como o "critério absoluto".

Um exemplo, e a raiz dessa discussão toda, é a sua incapacidade de crer em Deus porque a ciência não "prova" a sua existência. Ou, a mesma coisa em termos diferentes, que os crentes não são capazes de provar a divindade com base nos critérios da ciência.

Repito, na esperança de que você finalmente entenda, o que você entende por ciência é uma forma específica, e hoje minoritária, do fazer científico. Um positivismo rasteiro que se apóia somente em evidência empíricas.

Eu não consegui achar o trecho no qual você encara a religião como uma forma de conhecer/interpretar o mundo. Achei, no entanto, o trecho no qual eu digo isso:

Na medida em que a ciência e a religião são formas de conhecimento acerca do mundo, é tão absurdo falar que a religião não muda quanto seria dizer que a ciência não o faz.

(...) Deus é uam teoria fraquissima, enquanto que a "ciência" é uma teoria forte.

Sob quais critérios? Sob os critérios do positivismo é evidente que a religião não se sustenta enquanto conhecimento real do mundo. E o positivismo, sob os critérios da religião, pode ser explicado?

O que o Kainof evidenciou, e que você insiste em não entender, é que existem diferenças de método (na verdade, mais do que isso) entre um e outro. Isso não inviabiliza a crítica da religião por determinados tipos de ciência, mas sim pelo positivismo, que você toma como "A" ciência.

Qualquer dúvida me coloco a sua inteira disposição para esclarece-lo.

Eu adoraria saber se você vai reconsiderar aquele ponto sobre a imutabilidade das religiões.
 
E uma coisa: ilógico não é o mesmo que inexistente. A Lógica é uma construção humana para entender o universo, mas não há motivos (lógicos!) para aceitar que ela é soberana em qualquer lugar. Pode ser que, num universo totalmente diferente, a mente do ser inteligente também fosse totalmente diferente, e aceitasse postulados lógicos diferentes. Ou pode ser que um nível de realidade não esteja recluso a qualquer lei lógica.

Outra coisa é que a ciência reduz os eventos a leis, que padronizam e nos dão a possibilidade de prever os eventos. O porquê das leis da ciência esta própria não explica, por simples limitação lógica. Mas o que vai além das leis da física? Afirmar que ela acaba aí e pronto seria um achismo, pois não temos conhecimento disso. É possível que haja uma realidade metafísica, e dentro dessa realidade haja algo que podemos chamar de Deus.

Isto é, Religiosidade e Ciência são dois "estudos” diferentes da realidade: a primeira importa-se com um universo metafísico, e a segunda com o universo físico.
 
Última edição:
Se Deus não existe e nós acreditamos Nele, passamos por tolos. Isso é um problema pequeno.
Se Deus existe e nós não acreditamos Nele... Bem, aí a coisa fica preta.
 
Minha experiência pessoal sobre o assunto:

Eu tenho tendido para o agnosticismo ateísta, ou ateísmo fraco (não entendo muito bem a diferença entre eles). Pois minha crença em deus constituía daquele sentimento de maravilha frente ao mundo, aquele negócio que Deus existia porque a natureza é bela, ou permitisse que os homens criassem coisas belas - um universo que desse margem a coisas divinas seria também divino, embora grande parte dele não fosse. É claro, isso sempre fora um sentimento, e não um pensamento racional.

Mas começo a perceber que, se o universo tem uma falha, seja ela qual for, deixa de ser divino. Ainda mais o nosso, que só tem falhas e pouca coisa divina. O divino surge aleatoriamente entre tantas coisas ruins. Agora, se Deus existisse, seria divino, e não poderia criar o não-divino. Anteriormente achava que as coisas ruins provinham da percepção ruim do homem, mas essa própria percepção é algo ruim que num universo surgido por Deus não existiria.


Eu não duvido que aja um ser semelhante a Deus, de constituição não-física que influencia no universo (as próprias leis do universo são desse tipo), mas este seria apenas parte da natureza, como todo o resto, e o nome Deus não lhe caberia. Se Deus existe, ele é uma coisa como outra qualquer.
 
Se Deus não existe e nós acreditamos Nele, passamos por tolos. Isso é um problema pequeno.
Se Deus existe e nós não acreditamos Nele... Bem, aí a coisa fica preta.

Recomendo a leitura de A Aposta de Pascal no livro Deus, um delírio, de Richard Dawkins. Ele diz porque não devemos adotar esse pensamento. É muito interessante, só não transcrevo aqui pois não sei se é contra os direitos autorais:wink:
 
Não, não creio que ateus sejam mais - nem menos - inteligentes que crentes, única e simplesmente porque inteligência depende de inúmeros fatores, inclusive genéticos e de formação da pessoa - desde o período intra-uterino, passando pela criação empreendida por sua família, chegando à convivência social e às escolhas que faz quanto à religião, à filosofia e à ciência.
A teoria apresentada equivale a negar o próprio conceito de inteligência, que remete, basicamente, à capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair idéias, compreender idéias e linguagens e aprender, podendo também englobar os conceitos de criatividade e sabedoria.
Que eu saiba, todas essas variáveis componentes da inteligência não se restringem nem a crentes, nem a ateus, nem a gordos, nem a magros, nem a homens, nem a mulheres, nem a Zaghauas, nem a Maratas...
 
Sem falar que há vários tipos de inteligência, como a inteligência musical. Ateus podem até ter uma inteligência matemática/lógica maior do que dos outros grupos, mas isso ocorreria simplesmente por que eles tendem a valorizar esse tipo de inteligencia, e tal valor é que os leva a tornarem-se ateus. Um cara como Beethoven, com uma inteligência musical incrível, tende a estar mais ligado ao lado subjetivo/sentimental das coisas, e tal lado não leva ao ateísmo.
 
Eu não duvido que aja um ser semelhante a Deus, de constituição não-física que influencia no universo (as próprias leis do universo são desse tipo), mas este seria apenas parte da natureza, como todo o resto, e o nome Deus não lhe caberia. Se Deus existe, ele é uma coisa como outra qualquer.
Que importa a constituição de Deus? Há quem acredite que ele é semelhante ao homem - e talvez seja -, mas há quem acredite que ele é a chave do Big Bang, ou simplesmente "Bóson de Higgs". Há, ainda, quem acredite que a matéria seja uma só "coisa", que se molda de zilhões de maneiras diferentes, produzindo zilhões³ de outras coisas e é perfeitamente cíclica.
O fato, de verdade, irrefutável e comprovado por vários posts, é que vocês fugiram do tópico...rsrs
Abraço
 
E tem gente que acha ele é um homem barbudo. Mas isso é menos pior do que misturar Deus com ciência, como fizera essas opiniões que você relatou.
 
Quando digo "ciência" estou sim me referindo ao conjunto de conhecimentos empiricos e/ou teóricos desenvolvidos pela razão humana.

Deus é uam teoria fraquissima, enquanto que a "ciência" é uma teoria forte.

Percebe que não há fundamentos para estabelecer a ciência como padrão da Verdade e da evolução do conhecimento? A não ser que se use a razão para legitimar a razão ou a empiria para legitimar a empiria, acreditar que a ciência leva à verdade é simplesmente uma questão de fé. Mais ou menos aproximada da fé religiosa, que se utiliza de outros conceitos para comprovar a si mesma.

Seja por argumentos já aqui expostos, como o das várias ciências que o Paulo trouxe, ou da não-soberania fundamentada da lógica, o caso é que não existe uma verdade. Existem opções, caminhos e escolhas teórico-metológicas. Numa palavra: relativismo.

Acreditar na ciência se compara em acreditar na religião como produtora da verdade única, ainda que temporária. Na minha opinião isso não pode ocorrer, porque não têm embasamento algum que não o próprio argumento que pretende fundamentar. E a religião pode ser tão mutante em seu interior quanto a ciência o é em si mesma, como podemos verificar historicamente.

Sendo a ciência, ou o conhecimento científico como é geralmente levado em consideração, uma questão de escolha intelectual, tanto quanto a religião, já que ambos são duas visões acerca do mundo, não importa o nível de inteligência de alguém para escolher uma ou outra. Já que rompe-se com a linha de pensamento que diz que é preciso estudar e evoluir intelectualmente para se chegar à verdade científica.



Então, para voltar ao início do tópico, não importa o nível de inteligência de alguém para se optar por uma visão religiosa (ou a-religiosa). Tudo o que importa é a quantidade de opções metodológicas que uma pessoa terá na vida para poder fazer a escolha se acredita em Deus ou não. E é mais do que óbvio que os níveis educacionais acrescentam mais opções intelectuais para um indivíduo.

Nesse ponto, talvez a pesquisa referenciada tenha dados legítimos, apenas as conclusões deles tiradas é que me parecem equivocadas se tivermos em mente a total relatividade e diferenciação dos conhecimentos: no caso religião e ciência.
 
Concordo com o Kainof e com o Paulo.

Ciência e religião são discursos atualmente independentes - afinal, houve época em que não havia distinção - e igualmente fechados em si próprios.

De modo que o acompreensão de que há diferença de método entre ambas é a grande pedra de Roseta: tanto um quanto outro se afastam enquanto espécie mas se aproximam por pertencer a um mesmo genero, de uma racionalidade instrumental e incapaz de absorver o outro discurso.

é o famoso "religiosos nao podem provar a existencia de deus", como se isso fosse algo desejável pelos proprios religiosos - nenhum deles deseja provar isso, é questao de fé e crença.

e de outro lado, o "essas coisas nao se provam" que os religiosos falam e os adeptos do positivismo cientifico afirmam que isso nao vale porque nao é cientifico.
 
Parece que o tópico já está morto e enterrado, mas senti necessidade de precisar um pouco algo que eu disse antes.

Dizer que a crítica da religião é sem sentido, se feita com os critérios da ciência positiva, não significa dizer que não há sentido em fazer a crítica da religião, nem que a ciência não é o instrumento adequado para isso. Apenas questiona-se o tipo de ciência ao qual se recorre para tal.

O Kainof apontou a necessidade de relativizar o papel da ciência (falo da ciência senso-comum, a vertente positivista) como produtora de verdades e critérios. Em certa medida, eu também falei disso. No entanto, e isso é fundamental, admitir que nenhum conhecimento produzido pela ciência é absoluto ou infalível, são, ao contrário, relativos, não se confunde com a defesa de um relativismo extremo que nega não apenas a ciência positiva como produtora de critérios, mas a existência de qualquer critério. Em suma: relativizar está bastante distante de ser relativista.

Assim, não apenas a crítica da religião é possível, como ela já foi feita (de diversos modos). Estes, no entanto, não se confundem com essa idéia tosca (e difundida no senso-comum) que um Deus não mensurável redunda em um Deus inexistente, idéia baseada no mais rasteiro positivismo, empirista acima de qualquer coisa e, portanto, bastante insuficiente.

Como eu disse, um dos caminhos para efetuar tal crítica e, acredito, um dos mais profícuos, é adotar uma proposição próxima ao realismo crítico. Em resumo: mostrar que a religião é inconsistente/deficitária através de seus próprios critérios, portanto, tirar a ciência do pedestal e jogá-la onde é necessária; e apresentar a religião não como "falsa", um engano mas, ao contrário, necessária, exata em sua medida uma vez que é socialmente relevante, uma forma válida (ainda que não a mais válida) de conhecer. Isso é em tudo oposto à crítica baseada no senso-comum.

Não se trata de pedir para ver Deus, mas mostrar exatamente o que é esse Deus e qual é o papel de tal idéia na(s) sociedade(s). Em outras palavras, não faz sentido que a religião se "prove" (empiricamente) através de critérios científicos (positivistas), mas que ciência (em variadas formas) "prove" (no sentido descrito acima) a necessidade da idéia de Deus.
 
E tem gente que acha ele é um homem barbudo.

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Oh, não! O Haran é DEUS?
:lol:


Hum... Como uma pessoa que acredita em Deus, digo mesmo que os ateus são mais inteligentes - em determinados pontos de vista, pois procuram se despir da inteligência emocional (que por vezes estupidifica as pessoas absolutamente crentes) e partem para o caminho do racionalismo puro.

Obviamente, foram ateus os detendores das maiores descobertas científicas da humanidade, já que livres das justificativas sobrenaturais e livres do medo do "castigo divino", ousaram contestar e questionar a natureza de determinados fenômenos aparentemente inexplicáveis.

Não que sejam mais inteligentes: mas buscam o porquê das coisas com explicações lógicas e raciocínio lúcido. Ser ateu não é o caminho 100% certo, assim como ser completamente cativo de explicações étnicas é se conformar com explicações duvidosas.

Acredito que o meio termo seria o caminho mais indicado: a vida, por exemplo, não pode gerada de forma espontânea. Mas há sim uma força incompreensível e invisível que "dá o primeiro toque", desencadeando todo o processo que pode ser cientificamente explicado. :yep:
 
Esse negócio de "interpretações pessoais" não rola em minhas provas :roll:

Se eu peço para me darem os pontos cartesianos de um cubo, não aceito as respostas de uma circunferência só porque o aluno alega que interpretou o cubo em universo de dimensão 7,124, pois minha aula é de geometria clássica, e não de fractais (se ele quer responder desse jeito, que faça as aulas sobre Astrofísica e cosmologia, mas aí do jeito que quer ser gostosão vai responder de forma clássica, só para ser diferente :roll:)

Einstein DISSE que não é religioso, certo? Agora todo mundo vai dizer que ele tem algum complexo freudiano profundo de negação sem nem nunca ter conversado com o homem?

Se ele é judeu, então ele o é considerando-se como um POVO.

Sim, EM GERAL as pessoas que não aceitam idéias pré-fabricadas - como religião - são mais inteligentes. E quem se sentiu ofendido não entende o conceito por trás da ESTATÍSTICA por trás da palavra EM GERAL.

Em uma distribuição normal gaussiana, tudo depende de onde você encontra o valor médio, e a distribuição que você tem em torno dessa média. Se a média de inteligência for muito baixa, as chances de surgir um gênio (e de ser reconhecido como tal) são incrivelmente baixas. Que é o que acontece se surge um Bach no meio do canavial: provavelmente os pais vão achar uma besteira o filho ser "sensível, deixa de ser bicha e faz algo que presta". Se o garoto encontra-se em um ambiente com maior intelectualidade, as chances dele ser reconhecido aumentam (que é quando um jornalista encontra as pérolas jogadas aos porcos).

(Da mesma forma, quando o ex-reitor de Harvard expôs que há menos mulheres gênios, ele foi execrado: mas o fato é que a distribuição masculina é mais "larga" e a feminina é mais "estreita". Significa que é mais fácil achar gênios e imbecis entre os homens, mas como a média - e maioria - das mulheres são apenas normais, não será tão fácil achar as geniais entre elas, quanto o é entre homens. Sem falar que as que são, estão com problemas ligados à biologia - novamente execrado, como se ele tivesse dito que elas são mais fracas de cabeça - pois aos 30 anos um homem investe na carreira e consegue promoções, mas aos 30 anos a maioria das mulheres precisa pensar em ter filhos porque depois não dá mais!)

Em termos humanos, quanto mais intolerante for o ambiente, menor a chance da largura em torno da média ser larga, ou seja, diminuem-se as chances dos "fora do normal" conseguirem se manifestar. Isso independe de ser religioso ou simplesmente valentão (gangues).

Contabilizem o número de gênios que surgiram em ambiente religioso, para comparar com os que surgiram em ambiente "ateu", no século XX. OK, podem considerar toda a civilização moderna: desde 1400 até agora.

Se eu contabilizar todos os "genios" somente da área de Fisica entre 1850 até 2000, capaz da conta ser esta:

genios religiosos (desde 1400, considerando-se cristianismo, islamismo,budismo,etc)
/ no. genios fisicos ateus = 0,02

Por GENIO, quero dizer pessoas que conseguiram mudar paradigmas, idéias arraigadas por muito tempo e com isso mudaram o mundo.

Estou sendo otimista. Se realmente formos fazer essa conta (considerando TODAS as ciências), desconfio que tenho mais zeros depois da vírgula.
 
Eu discordo dessa estatística, se considerarmos desde 1400. No séc. XX pode até ser.


E gênios não só existem na ciência, onde, sim, o ateísmo é dominante.
 

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