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Os ateus são mais inteligentes

Ana Lovejoy

Administrador
O pesquisador britânico Richard Lynn dedicou mais de meio século à análise da inteligência humana. Nesse tempo, publicou quatro best-sellers e se tornou um dos maiores especialistas no assunto. Nos últimos 20 anos, passou a investigar as relações entre raça, religião e inteligência. Ao publicar um trabalho na revista científica Nature, que sugeria que os homens são mais inteligentes, um grupo feminista o recepcionou em casa com o que ele chamou de salva de ovos. O mesmo aconteceu quando disse que os orientais são os mais inteligentes do planeta. “Faz parte do ofício de um cientista revelar o que as pessoas não estão prontas para receber”, diz. Ao analisar mais de 500 estudos, Lynn disse estar convencido da relação entre Q.I. alto e ateísmo. “Em cerca de 60% dos 137 países avaliados, os mais crentes são os de Q.I. menor”, disse. Seu trabalho será publicado em outubro na revista científica Intelligence.

Matéria completa aqui -> http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI9990-15295,00-OS+ATEUS+SAO+MAIS+INTELIGENTES.html


Deixando de lado o fato de colocarem a questão de inteligência = q.i alto (o que pelos estudos das inteligências múltiplas abrange só um tipo de inteligência), gostaria de levantar essa discussão por aqui na Valinor, não no sentido "Se há deus", porque para isso já temos outros tópicos, certo. Mas até que ponto a pesquisa está apontando uma verdade ou é só bobagem.
 
Nem uma coisa nem outra.
A verdade é que pessoas questionadoras, que não aceitam dógmas de maneira imediata, como as igrejas constitucionalizadas querem, normalmente possuem a mente mais afiada do que os cordeiros que aceitam as "verdades" religiosas sem pestanejar. Essa pessoa questionadora pode ser um ateu ou não.
Um ateu pode ser tão dogmatico quanto o religioso mais miope.
 
Um ateu pode ser tão dogmatico quanto o religioso mais miope.

Concordo. E aqui acrescento também o tão imbecil quanto o mais intolerante dos fanáticos religiosos, especialmente quando ao encontrar um crente (por crente entenda-se daqui para frente: pessoa com alguma religião, não necessariamente os evangélicos) já o classifica como "inferior" ou "burro" por não ter chegado ao "elevado grau" da não-crença. :roll:
 
Um ateu nunca vai ser dogmático :think: É uma contradição. Se há provas, há que se aceitá-las. Se não há, não há razão para. Religiososos nunca vão aceitar mudanças, mesmo existindo uma baleia-azul inteira de provas em contrário. É uma diferença importante e muito relevante.
 
Eu concordo em partes com o Reverendo, dado os apontamentos do Deriel de que "o ateu nunca será dogmático". Mas que uma pessoa que não se deixa submeter por crenças é mais questionadora, mais curiosa e busca mais respostas, é verdade.
Mas há de se levar em conta que existem casos de grandes homens pensadores e cientistas que eram extremamete religiosos. Cito: o inventor do rádio (não recordo o nome, um dos pesquisadores do rádio, não único porém). Santo Agostinho, um dos maiores pensadores da sua época, o próprio Tolkien e o papa atual, por exemplo.

Há de se considerar, além disso, que formular teorias, como Darwin, não é quesito de inteligência suprema, afinal, as religiões são mestres em teorias.
Eisntein era um gênio. E era judeu.
 
Mentes espetaculares também acreditam em deus. Einstein acreditava (ainda que de um modo particular), Newton sistematizou toda a física clássica e era cristão, Pascal foi autor da famosa "aposta", e os estudos sobre genética começaram com as ervilhas do Mendel. Para mim, há mais religiosidade entre os menos inteligentes (grifando religiosidade, pois esta a que me refiro é muito mais o conjunto de celebrações e observações definidas por alguma entidade que propriamente a crença em algum deus).
E quanto a ateus dogmáticos, acredito que existam, também. E podem ser tão bitolados quanto qualquer fanático religioso.
Provar a existência de Deus pode ser impossível, porque o que me convence completamente (p.ex a existência do mundo e a necessidade de um criador), pode não convencer outras pessoas. O fato: é indispensável pensar, tanto para ateus quanto para deístas. É bom lembar que muitos gênios foram deístas, e não seria muito bom, ao meu ver, declarar que a inteligência tem a ver com ateísmo.
 
Mentes espetaculares também acreditam em deus. Einstein acreditava (ainda que de um modo particular), Newton sistematizou toda a física clássica e era cristão, Pascal foi autor da famosa "aposta", e os estudos sobre genética começaram com as ervilhas do Mendel. Para mim, há mais religiosidade entre os menos inteligentes (grifando religiosidade, pois esta a que me refiro é muito mais o conjunto de celebrações e observações definidas por alguma entidade que propriamente a crença em algum deus).

Einstein não acreditava, não. Tem um capítulo inteiro em Deus, um Delírio que fala só de como os crentes usam certas citaçoes erroneamente para "provar" que Einstein era um crente.


O fato: é indispensável pensar, tanto para ateus quanto para deístas. É bom lembar que muitos gênios foram deístas, e não seria muito bom, ao meu ver, declarar que a inteligência tem a ver com ateísmo.

A pesquisa fala em qi *sugiro fortemente a leitura de todo o texto do link). Como eu disse no meu post de abertura, não acredito em uma inteligência única - mesmo gênios podem ser gênios apenas em determinadas áreas.
 
Einstein não acreditava, não. Tem um capítulo inteiro em Deus, um Delírio que fala só de como os crentes usam certas citaçoes erroneamente para "provar" que Einstein era um crente.
Então há algo errado com o que eu aprendi. Porque até onde eu sei, Einstein fugiu da Alemanha nazista por ser judeu. E judeu acredita em Deus. Eu tô errado?

A pesquisa fala em qi *sugiro fortemente a leitura de todo o texto do link). Como eu disse no meu post de abertura, não acredito em uma inteligência única - mesmo gênios podem ser gênios apenas em determinadas áreas.
Concordo plenamente!
 
Como eu disse no meu post de abertura, não acredito em uma inteligência única - mesmo gênios podem ser gênios apenas em determinadas áreas.
Tem uma frase sobre isso que ouvi certa vez com a qual concordo.
Se não estou enganado é "Todo mundo é ignorante, só que em assuntos diferentes".
 
Exatamente. Os crentes podem ter menor inteligência em determinada área e ser superiores em outras (ex: habilidade com as palavras necessária, para converter outras pessoas), enquanto ateus podem ter inteligência maior numa área (ex: lógica, para tentar confirmar a inexistência de Deus) e menor em outra.

O fato é que não se deve julgar pela religião ou ausência dela. Cada um tem suas capacidades, mas por pertencer a determinado grupo religioso pode causar classificassões errôneas.
 
Resposta muito curta, Úvatar. Por favor complete.
Einstein não acreditava em Deus? Ou Einstein não acreditava na versão infantil que muitas pessoas tem de Deus?
 
Se considerar-se inteligência sinônimo de informação, poderia-se dizer que a pesquisa tem resultados legítimos. Afinal, é óbvio que as chances de ter multiplicidades de crenças em um meio com maior acesso a informação é superior ao meio que a informação é restrita e deficiente.

Ou seja, em níveis mais elevados de educação é possível ter mais acesso a diferentes informações. No meio delas estão as diferentes visões religiosas. Seria uma questão do indivíduo escolher a visão religiosa que mais for convincente na sua opinião. Baseando-se em escolhas individuais mais "puras", é natural haver opções tanto crentes quanto atéias.

O mesmo não se dá em um ambiente/sociedade/cultura em que não há todo esse fácil acesso a informação e, portanto, as escolhas são mais massivas em direção à informação mais divulgada: no caso, a crença religiosa.

Mais informação, mais chances de haver ateus pelo simples fato de que uma pessoa mais informada tem mais chances de fazer opções, não se restringindo à opção deísta. Isso não quer dizer que ela seja mais inteligente por isso.

Lynn – Meu Q.I. é 145 (Lynn seria superdotado de acordo com a escala mais popular de Q.I. ). É um número alto, eu sei, mas não destoa entre os colegas da academia. Há Q.I.s mais altos que o meu na Academia de Ciências dos EUA. Mas lá também vale a regra. O número de ateus chega a 70%.

Mesmo em um ambiente acadêmico (extremamente informado e inlectualizado) ainda há considerável número de crentes.

Talvez a grande adesão de intelectuais em geral ao ateísmo seja pelo fato de que o ateísmo realmete passa (por algum estranho motivo) a imagem de visão religiosa inteligente.

Um ateu nunca vai ser dogmático :think: É uma contradição. Se há provas, há que se aceitá-las. Se não há, não há razão para. Religiososos nunca vão aceitar mudanças, mesmo existindo uma baleia-azul inteira de provas em contrário. É uma diferença importante e muito relevante.

Eu vejo assim: se não acredita em Deus, não importa o que possa ser dito, é tão dogmático quanto um crente. Afinal, o que pode ser considerado uma prova da existência de Deus para um ateu?

E a negação de um argumento não quer dizer a validade do argumento contrário. E o ateísmo não é senão o argumento de que Deus não existe baseado no fato de que é impossível provar concretamente a existência de Deus. Isto é, validação de um argumento pela negação de outro.
 
Eu vejo assim: se não acredita em Deus, não importa o que possa ser dito, é tão dogmático quanto um crente. Afinal, o que pode ser considerado uma prova da existência de Deus para um ateu?

Né difícil não. Começar com algo que naturalmente não poderia ocorrer já está de bom tamanho. Partimos daí =]
 
Resposta muito curta, Úvatar. Por favor complete.
Einstein não acreditava em Deus? Ou Einstein não acreditava na versão infantil que muitas pessoas tem de Deus?
Na verdade ela postou um LINK (clica lá pra vc ver). Além disso uma leitura das cartas e textos de Eistein pode ser elucidativo sobre esse tema ("O Deus de Eisntein"), eu aconselho além do já citado Deus, Um delirio tambpem a biografia do próprio Eisntein ("Einsten sua vida, seu universo) lançada a pouco tempo que contém muitas cartas do próprio e de amigos, assim vc póde tirar suas conclusões

Talvez a grande adesão de intelectuais em geral ao ateísmo seja pelo fato de que o ateísmo realmete passa (por algum estranho motivo) a imagem de visão religiosa inteligente.
Hummm... na verdade essa "imagem" pode ser explicada de modo resumido: Não consigo provas de que existe um Deus pessoal, onopresente e onopotente, porém eu posso provar fatos e fenomenos usando a razão (ciência); dessa forma a teoria da existência de Deus é fraca demais.


Eu vejo assim: se não acredita em Deus, não importa o que possa ser dito, é tão dogmático quanto um crente. Afinal, o que pode ser considerado uma prova da existência de Deus para um ateu?
Esse é um erro comum. O Ateu "médio" (sim pq existem ateus tão fanáticos quanto crentes - mesmo caso de utilização da palavra mencionado pela Lovejoy!) não acredita em Deus simpelsmente pq é uma teoria fraquissíma! Não tem essa de "não acredito e pronto!", isso é coisa de RELIGIOSOS, para quem basta acreditar (ou não) para algo ser verdadeiro/válido/existente.

O ateu, em geral claro, procura decifrar Deus... mas repito: é uma teoria muito fraca pra se sustentar a qualquer apuração mais eficiente.

E a negação de um argumento não quer dizer a validade do argumento contrário. E o ateísmo não é senão o argumento de que Deus não existe baseado no fato de que é impossível provar concretamente a existência de Deus. Isto é, validação de um argumento pela negação de outro.
Errado. Esse é UM dos argumentos! O ateu não acredita em Deus pq é uam teoria fraca; quem ACREDITA deve provar.

Eu digo que tenho um Dragão Invisivel na minah garagem, e vc vai fazer o quê? Falar que eu sou um pateta por que brincar com isso é coisa do demo, tentar verificar ou deixar pra lá pq isso não é algo que possa alterar sua vida?

Se vc fizer o 1º vc é crente e obviamente NÂO do tipo que aceita a existência de dragões invisiveis em agragem; se agir como no segundo exemplo vc é um cientista, ou ateu, ou apenas alguém com curiosidade.

Se vc fizer o 3º mencionado.. bem vc é agnóstico! :mrgreen:

Mas vamos voltar ao ponto: quem TEM que provar é o crente, o ateu não acredita não pela INCAPACIDADE de se provar, ams pq as "provas" apresentadas até hoje são facilmente demolidas.

Simples.
 
Como já foi citado pela Lovejoy, este tópico não é sobre a existência ou a não-existência de Deus. Existe outro para essa discussão.

Anyway, Ramalokion o ônus da prova é sempre do acusador.
 
Última edição:
O ônus da prova é de quem afirma, é óbvio. Se eu afirmasse que tenho uma gata branca seria minha responsabilidade provar isso, e não da pessoa com quem eu falo de ir atrás da confirmação.

Isso é básico: afirmou existência, prove.
 
Não não. Surgiu um cara aí (uns caras :g:) dizendo que existe uma criatura extraordinária e sobrenatural (o tal deus). É desses caras o ônus da prova, que fazem tal afirmação incrível (inacreditável?).

A gente só pergunta: "tá bom, locão, provaí"
 
Penso que uma caracterização de "ateu" é imprescindível para o entendimento, então...

Não consigo provas de que existe um Deus pessoal, onopresente e onopotente, porém eu posso provar fatos e fenomenos usando a razão (ciência)

Sim, mas as provas, a metodologia e os resultados são todos conforme e de acordo com a ciência (já que tu a mencionou) e não de acordo com a religião. Uma prova religiosa não é uma prova científica e vice-versa. Então o ateu não acredita em Deus porque não está de acordo com o processo comprabatório religioso. É uma questão basicamente de método.

Deus não pode ser cientificamente comprovado porque a religião não segue os padrões teórico-metodológicos da ciência.

Não tem essa de "não acredito e pronto!", isso é coisa de RELIGIOSOS, para quem basta acreditar (ou não) para algo ser verdadeiro/válido/existente.

São esses conceitos que são variáveis. O que é verdadeiro/válido/existente? É aí que está toda a contradição entre crentes e ateus.

O ateu não acredita em Deus pq é uam teoria fraca; quem ACREDITA deve provar.

Dentro da lógica religiosa, Deus é completamente comprovável.

Eu digo que tenho um Dragão Invisivel na minah garagem, e vc vai fazer o quê? Falar que eu sou um pateta por que brincar com isso é coisa do demo, tentar verificar ou deixar pra lá pq isso não é algo que possa alterar sua vida?

Se vc fizer o 1º vc é crente e obviamente NÂO do tipo que aceita a existência de dragões invisiveis em agragem; se agir como no segundo exemplo vc é um cientista, ou ateu, ou apenas alguém com curiosidade.

Se vc fizer o 3º mencionado.. bem vc é agnóstico! :mrgreen:

Esse foi um exemplo completamente tendencioso. :lol:

Mas é, eu sou agnóstico. E isso não quer dizer que eu deixe essa questão de lado e pronto. Afinal, isso seria dogmático.
 

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