Excluído028
Excluído a pedido
Uma questão que me intriga, companheiros de fórum.
Em todo o Legendário os orcs são tratados como criaturas vis, inescrupulosas e malévolas por natureza. vejamos o que diz a Enciclopédia Valinor sobre eles:
Aqui há um problema. Tais atitudes não são intrínsecas aos seres pensantes. Seres pensantes não podem ser em essência malévolos e inescrupulosos. Essas atitudes valorizadas por essa raça integram as Estruturas Mentais, que o renomado historiador francês Fernand Braudel descreve como "prisões de longa duração", ou seja, elas mudam, mas de forma muito lenta e quase imperceptível. Mas tais Estruturas não são e não podem ser inatas, elas se constroem socialmente.
Há o problema quanto a origem dos orcs. A tese oferecida pelo Silmarillion de que seriam elfos corrompidos não se sustenta, posto que Melkor poderia corromper seus corpos, mas não seus espíritos. Gosto da teoria que diz que eles seriam resultado da dissonância causada por Melkor no terceiro tema proposto por Eru. Enfim, teoricamente, eles teriam o "Elemento Morgoth" em si, o mal em sua essência. Mas bem e mal são noções intrinsecamente ligadas às Estruturas Mentais de uma dada sociedade.
E, em todo caso, analisemos o fragmento abaixo:
A existência dos orcs como obra de Melkor independentemente da teoria que se adote leva-me a crer que se tais seres têm sua fonte em Ilúvatar, eles não podem ser maus em essência; nem mesmo Melkor o era.
Retomando, acredito que sob o domínio de Morgoth, subordinados, submissos e submetidos ao poder deste é que se consolidaram tais estruturas. Adotando a tese de Braudel de que as Estruturas Mentais mudam muito lentamente, elas se sustentariam após a derrota do Ex-Vala, depois sob o domínio de Sauron e se mantiveram mesmo independentemente quando consideramos o reino de Azog e de Bolg.
Enfim, é o que penso.
Em todo o Legendário os orcs são tratados como criaturas vis, inescrupulosas e malévolas por natureza. vejamos o que diz a Enciclopédia Valinor sobre eles:
Orcs são seres totalmente maléficos, incapazes de fazer o bem, que destroem tudo o que podem, matam sem piedade alguma, entre outros males não menos desprezíveis. Eles não fazem coisas bonitas, mas fazem coisas engenhosas, são capazes de construir túneis com grande habilidade, sendo superado apenas pelos anões; gostam de instrumentos de tortura, rodas, motores e explosões.
Aqui há um problema. Tais atitudes não são intrínsecas aos seres pensantes. Seres pensantes não podem ser em essência malévolos e inescrupulosos. Essas atitudes valorizadas por essa raça integram as Estruturas Mentais, que o renomado historiador francês Fernand Braudel descreve como "prisões de longa duração", ou seja, elas mudam, mas de forma muito lenta e quase imperceptível. Mas tais Estruturas não são e não podem ser inatas, elas se constroem socialmente.
Há o problema quanto a origem dos orcs. A tese oferecida pelo Silmarillion de que seriam elfos corrompidos não se sustenta, posto que Melkor poderia corromper seus corpos, mas não seus espíritos. Gosto da teoria que diz que eles seriam resultado da dissonância causada por Melkor no terceiro tema proposto por Eru. Enfim, teoricamente, eles teriam o "Elemento Morgoth" em si, o mal em sua essência. Mas bem e mal são noções intrinsecamente ligadas às Estruturas Mentais de uma dada sociedade.
E, em todo caso, analisemos o fragmento abaixo:
Ilúvatar mostrou a Melkor que nada poderia ser modificado sem ter em ele sua fonte mais remota. (FONTE: Enciclopédia Valinor)
A existência dos orcs como obra de Melkor independentemente da teoria que se adote leva-me a crer que se tais seres têm sua fonte em Ilúvatar, eles não podem ser maus em essência; nem mesmo Melkor o era.
Retomando, acredito que sob o domínio de Morgoth, subordinados, submissos e submetidos ao poder deste é que se consolidaram tais estruturas. Adotando a tese de Braudel de que as Estruturas Mentais mudam muito lentamente, elas se sustentariam após a derrota do Ex-Vala, depois sob o domínio de Sauron e se mantiveram mesmo independentemente quando consideramos o reino de Azog e de Bolg.
Enfim, é o que penso.