Copa 2014 Operários da obra do Mineirão entram em greve

[Elessar Hyarmen]

A corrida contra o tempo para deixar o Mineirão em condições de receber a abertura da Copa do Mundo de 2014 encontrou um obstáculo a mais na manhã dessa quarta-feira. Os operários que trabalham na reforma do estádio entraram em greve e já abandonaram o local das obras. Os trabalhadores pedem aumento de salário e melhores condições para desempenhar suas funções.
Segundo o Sindicato dos trabalhadores da indústria e da construção de BH e da região, mais de 500 operários entraram em greve, enquanto cerca de 30 trabalham em “Operação-tartaruga” (apenas simulam que estão trabalhando).





A principal reivindicação está no aumento de salário: os oficiais que hoje recebem R$ 926,00 querem aumento para R$ 1.250,00, enquanto os serventes que ganham R$ 605,00 solicitam R$ 850,00. A hora extra paga atualmente é de 60%, enquanto os trabalhadores pedem 100%. Os operários ainda estão pedindo uma cesta básica por mês, direito que não existe atualmente. Os trabalhadores reclamam ainda das condições de trabalho, já que faltariam banheiros e água.
O presidente do Sindicato, Osmir Venuto, explica que a construtora responsável pela obra foi procurada para tentar negociar as melhorias, mas não atendeu às solicitações. “A construtora duvidou que iríamos parar e agora eles assustaram. Um absurdo as condições de trabalho nessa obra e os salários pagos”, disse Osmir Venuto.
A Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo de Minas Gerais ficou de se pronunciar sobre a paralisação ainda nessa quarta-feira. Os trabalhadores em greve já retornaram para suas casas e está prevista uma nova assembléia para essa quinta-feira.


Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/op...ram+em+greve+por+salarios/n1597030223528.html










Eita Anastasia! Eita empreiteira responsável!


Tomam vergonha e paguem um salário digno!!!

 

[Fúria da cidade]

Esse filme dentro da realidade brasileira já era esperado e se acontecer em outros estádios não será surpresa.

E é assim que a conta do orçamento inicial vai só aumentando, porque quando retornarem pra correr contra o tempo vão ter que trazer mais gente, pagar mais extras e aí vão meter a mão ainda mais no dinheiro público.

Esse é o preço que o Brasil vai pagar pra fazer correndo 2 em 3 anos o que talvez faria pela metade do preço em 7 anos logo quando foi declarado como sede oficial.