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Ônibus 174 (idem, 2002)

Dirhil

Olha, Schroeder...
Não sabia da produção deste documentário que está estreando nesta sexta em São Paulo.

Ele trata do caso do ônibus que foi sequestrado no Rio em junho de 2000 e virou notícia no país inteiro.

Eu lembro que peguei o primeiro plantão da Globo News onde ele já começaram a passar as imagens do sequestro direto sem cortes. Só tive que parar no começo da noite quando tive que ir fazer uma prova e não pude ver o desfecho ao vivo.

Eu fiquei impressionado na época.... e estou ansioso pra ver o filme, abaixo segue a reportagem que me inspirou o tópico.

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"Ônibus 174" usa sequestro para criticar o Estado, diz diretor

O documentário "Ônibus 174" chega aos cinemas de São Paulo nesta sexta-feira para fazer barulho. Retrato do sequestro que chocou o país em 12 de junho de 2000, o filme impressiona muito, e faz pensar.

O fio-condutor é a história do ex-menino de rua Sandro do Nascimento, 21, que tomou oito pessoas como reféns dentro de um ônibus no Jardim Botânico (zona sul do Rio de Janeiro) e ameaçou matar ao menos três delas na frente das centenas de câmeras da mídia brasileira. Com isso, invadiu toda a programação de TV e foi visto por praticamente todo o país.

Para José Padilha, 35, que faz sua estréia como diretor no cinema com o documentário, o filme usa o sequestro para falar de uma questão mais ampla. Ele é uma crítica ao Estado e passa por assuntos que vão da violência à infância no Brasil. Antes, ele havia produzido "Os Carvoeiros".

"Ônibus 174" utilizou imagens das TVs, que no dia do sequestro fizeram uma cobertura inédita e sem cortes do sequestro do ônibus que passava pelo Jardim Botânico. O filme custou R$ 1 milhão.

Junto de seu sócio Marcos Prado na produtora Zazen Produções, Padilha não quer fazer só um trabalho por vez. Entre próximos projetos há um documentário dirigido por Prado, batizado "Estamira", sobre uma idosa que sofre de esquizofrenia e que prefere um lixo público a um abrigo para idosos no Rio. O filme, que também tem seu papel social, deve ser lançado no Festival do Rio BR de 2003.

Leia, a seguir, trechos da entrevista:

Folha Online - Como surgiu a idéia de usar o episódio do sequestro do ônibus e transformar em um filme?

José Padilha
- Foram dois estágios. Primeiro quando eu vi a ocorrência, como todo mundo, e dava para ver que aquele ali é um material de arquivo único porque, geralmente, sequestros acontecem em casas, prédios fechados onde você não consegue filmar, e aquele era em um ônibus, com estrutura de vidro. Aquilo para mim já era um material inédito. Em janeiro de 2001, quando eu vi o filme "Um Dia em Setembro" (do cineasta Kevin MacDonald, Oscar de melhor documentário em 2000), sobre um sequestro de uma equipe de tiro de Israel em Munique, que era muito bacana, apesar de não mostrar os sequestradores, também me chamou muito a atenção. Comecei, então, a fazer o "Ônibus 174", mesmo sem captar recursos. Era uma idéia muito boa para ficar esperando.

Folha Online - Qual foi o seu contato visual com o sequestro do ônibus no Jardim Botânico? Durante quanto tempo?

Padilha
- Eu vi quase tudo. Eu não peguei o começo. Umas 16h30, eu fazia ginástica em uma academia, e vi pela TV. Como era em frente à minha casa, eu não tinha como voltar, e fiquei lá assistindo.

Folha Online - Como foi a produção do filme? Quanto tempo demorou?

Padilha
- O produtor é meu sócio, o Marcos Prado. A gente começou em fevereiro de 2001 e a primeira cópia ficou pronta em setembro de 2002. Durante este tempo todo a gente filmou, refilmou, pesquisou e montou.

Folha Online - Sempre que você faz um filme, é preciso fazer algumas escolhas... Quais foram as suas e por que você decidiu por elas neste documentário?

Padilha
- Eu escolhi contar duas histórias em paralelo. Uma da ocorrência policial que foi filmada pelas TVs e outra é a do Sandro [do Nascimento, o sequestrador]. A idéia é que a história dele explique a sua relação com a polícia com um certo valor explanatório sobre o seu comportamento dentro do ônibus. O Sandro é um personagem extraordinário na medida em que ele representa uma classe de pessoas que existe no Brasil, a dos meninos no Brasil, e é sobrevivente da chacina da Candelária. Optei por esta reconstituição.

O restante é quem você vai colocar, quem entrevistar, quem filmar.

Da parte da ocorrência policial, a escolha é um pouco óbvia, pois havia mais pessoas dentro do ônibus e que tinham participado do sequestro e que precisavam falar para contar como foi.

Folha Online - Por que contar a história do Sandro, sob a ótica marginal, e não da Geísa Gonçalves, que foi a grande vítima do episódio e morreu no final do sequestro?

Padilha
- O Sandro... pela história da vida dele... Ninguém é responsável pelo trauma que ele sofreu na infância. É um acaso, e isso fez com que ele virasse um menino de rua e vivesse em situação de miséria. Depois que ele virou menino de rua, aos 8 anos, ele passa a ser responsabilidade do Estado. A vida do Sandro, diferentemente da vida de todas as outras pessoas que estavam ali, fala da relação do Estado brasileiro com o miserável. Isso é socialmente mais importante do que as outras histórias, por mais interessantes e relevantes que elas sejam. A história do Sandro é, desparadamente, a mais relevante ali.

Folha Online - O filme tem várias críticas à polícia carioca e a instituições como a Padre Severino, que recolhe menores infratores. Mas não há um "outro lado". Por que?

Padilha
- As críticas que a gente tem não são argumentativas, elas são demonstrativas. O que se fala da polícia em relação à ocorrência, você vê aquilo. Não é uma cabeça falando que a polícia errou. Você vê os erros. Quanto à Padre Severino, o que a gente vê são os internos de lá falando como eles são tratados e como o Sandro era tratado. A gente conta duas histórias objetivamente. Elas expõem as falhas dessas instituições. A gente não propõe argumentos do tipo a polícia deveria ser treinada de tal maneira nem que o salário do policial deveria ser X. Existe o outro lado da moeda que as pessoas que são convidadas para falar defendendo em nome das instituições sabem que não há como se defender. Então elas não aceitam falar e não falaram. Por exemplo, eu mandei um e-mail para o Garotinho, tentei falar com ele, mas ninguém quis falar. Em um documentário você convida as pessoas a falarem. Uma parte do que você coloca no documentário é decisão do diretor. Outra parte é decisão do mundo. Eu não quero falar. Tudo bem, está fora.

Folha Online - Nem as investigações que foram feitas depois nem alguma menção sobre o que não aconteceu aos policiais estão no filme?

Padilha
- Não teve desdobramento nenhum. Nada aconteceu com ninguém. Se eu digo que não aconteceu nada eu posso estar errado porque vai haver um julgamento. O que mais eu poderia dizer além do que a imagem já mostrou? O Marcelo Santos [policial que errou a mira e deu o primeiro tiro na refém Geísa] se levantou e errou o tiro e os policiais asfixiaram o Sandro no camburão. Se foi homicídio culposo ou doloso não cabe a mim dizer, o tribunal vai decidir. Eu acho que as imagens deixam bem claro o que aconteceu ali.

Folha Online - Mas algumas imagens deixam dúvidas.

Padilha
- O que é dito no documentário é o que aconteceu. A polícia matou o Sandro asfixiado. E no final a gente ouve os tiros que mataram a Geísa, um do Marcelo Santos e dois do Sandro. A trajetória do Sandro é o mais importante do filme. Eu estabelecer que a polícia mata as pessoas no final do caso do ônibus 174 ia tirar a emoção que está amarrada à vida dele. Por outro lado, eu já mostrei a chacina da Candelária. Todo mundo sabe que a polícia mata. O Luiz Eduardo [Soares, ex-secretário da Segurança Pública no Rio de Janeiro] diz isso claramente na cena aérea do ônibus: a polícia terminou o serviço que tinha começado na Candelária. Isso é dito por uma pessoa que foi secretário da segurança e foi chefe da polícia. Para mim é suficiente.
 
Ônibus 174, 2003, de José Padilha - [87]

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Ônibus 174 explora um cenário de caos urbano sufocante e perturbador

Maior ironia: Assistir a um filme nacional, sobre um fato ocorrido na cidade do Rio de Janeiro em uma cópia com legendas em inglês. Por que? Porque não haviam outras cópias disponível além daquela que outrona foi enviada para festivais internacionais, entre eles o Festival Internacional de Miami, que deu ao filme o prêmio de melhor documentário. Aí já tiramos por a + b qual é a importância que o cinema nacional tem em nosso próprio país. Se nós não valorizamos nossos próprios filmes, quem os fará?

Ônibus também ganhou prêmios no Festival Internacional do Rio de Janeiro e participou do Festival de Sundance.

É, certamente, um filme perturbador, com uma atmosfera tensa e incerta. Mais ainda para alguém que passou a tarde inteira acompanhando o drama do sequestro do Ônibus 174, com destino á Central do Brasil, passando por Humaitá. Por mais de 4 horas seguidas, as televisões de todo o país filmaram o ocorrido, dezenas de câmeras estavam voltadas para local do sequestro e milhares (por que não milhões) de pessoas presenciaram o fato.

O ex-menino de rua Sandro entrou em um ônibus em pleno Jardim Botânico e anunciou o assalto. Algo deu errado e este ficou encurralado pela polícia que tentava contornar a situação e por câmeras de todo o país.

"Isso não é um filme não porra!! O bagulho é sério!"

Sandro gritava tais palavras enquanto ameaçava os reféns, cerca de 9, com um revólver e palavras de pânico, como "eu vou te matar, eu vou estourar sua cabeça", para as moças que ficaram a mercê do assaltante.

O interessante é que o filme é imparcial. Ele observa as opiniões de todos os envolvidos no ocorrido. Simplesmente isso tira um caráter declaradamente acusatório do filme, e isso é bom. Principalmente quando se observam as ações de uma polícia altamente irresponsável, anômica e incapaz, acessorada por um poder público de igual irresponsabilidade.

Antes de tudo, o filme é um alerta. Porém, não fatalista, ao contrário de outros documentários nacionais que se contentam com tão pouco. Ônibus 174 é instigante no ponto em que ele observa e analisa a caótica situação em que se encontra a nossa sociedade atual, e mais que isso, ele procura ver o lado humano de cada indivíduo. Sandro não é um serial killer que procura reviver o filme Velocidade Máxima, o qual se refere a gritos de "você viu o filme ontem, sargento?? o bagulho aqui é mais sério, isso aqui não é filme não!", Sandro é mais um excluído da sociedade, na multidão de invisíveis em nosso sistema social.

Ele analisa e mostra a vida do marginal - diga-se aqui, à margem da sociedade civil - Sandro, desde sua infância, quando viu a mãe grávida ser degolada em sua frente, a Chacina da Candelária, do qual foi sobrevivente e suas passagens por instituições de menores, prisões (bela crítica a situação carcerária do Estado), além de suas fragilizadas relações familiares.

Sandro, por mais forte que seja o estereótipo não ia matar ninguém ali. Isso ficou provado pelo jogo que ele fazia com as passageiras para ganhar mais tempo. Por mais forte que seja a droga que ele tomou, ele tinha índole. Isso humaniza um indivíduo que representa uma personagem tão comum na realidade brasileira.

Esta profunda análise da vida de Sandro é de fundamental importância para que, principalmente a classe média, entenda como é desigual e cruel a situação social do país. E é a partir de tal construção do indivíduo Sandro que podemos observar o estigma que este carrega, que é o de ser um eterno espectro, mais um ninguém em nossa sociedade, que não tem família, não tem oportunidades, não é cidadão.

Este é um filme que fala sobre Sandro, um invisível numa sociedade que finge que não vê. Ou simplesmente não quer ver. Pelo mais puro comodismo, ou por medo, muito medo de ver o quão podre, vazio e desigual é o nosso Brasil, cheio de carcinomas, e que ainda tenta carregar a máxima: "Brasil, País de Todos". Agora eu pergunto, tem ironia, por mais cruel e suja que seja, maior que essa?

Mais no blog.
 
Terminei de ver esse filme e estou estupefato. 8O
É incrível como o documentário desdobra um "simples" seqüestro numa linha de acontecimentos que, além de denunciar várias deficiências socio-estruturais na nossa cidade, atribuem uma dimensão humana ao "vilão" da história. E, embora seja arriscado dizer que isso justifica o que ele fez, certamente deixa claro que pode haver um motivo além da "piração" que muitos conferem a ele. É triste perceber que uma das possíveis causas seja nossa capacidade de ignorar essas pessoas pobres, tratando-as como seres desumanos que, no fim, nada querem além de um espaço na sociedade. Enfim, um filme bastante forte e importante que merece ser visto.
 
Um dos melhores documentarios que eu já vi.
Cinema brasileiro neste campo está fantastico. Onibus 174 e Edificio Master sao umas jóias no meio de tanta merda que a gente acaba vendo..


81/100
 
O filme é FODA, mas tem um problema, que não se refere ao filme em si: só foi lançado em DVD no começo desse ano, 2005, sendo que foi feito em 2002. Isso também é foda.

Anyway, "Ele vai matar geral às 6h"

Ônibus 174 é sufocante, do príncipio ao fim. Apesar do filme usar constantes flashbacks pra tentar entender o que levou Sandro a sequestrar o ônibus, esses recursos não tiram a força ou presença do filme. Muito pelo contrário, aumentam. Palmas para o diretor. Candelária, imagens na prisão (cacete, e quando ele filme com as cores invertidas? genial!), crítica a sociedade (cadeias, meninos de rua, descaso, difícil não pensar em O Prisioneiro da Grade de Ferro), vida de Sandro, depoimentos de amigos, conhecidos, os que estiveram dentro do ônibus etc. Tiveram momentos em que eu achei que o filme ia defendê-lo, mas não, se manteve imparciail até o final. Aliás, o monólogo final é espetacular - é o último chute que o espectador recebe depois de tantos socos no estômago.

O Bruno Barreto vai transformar a vida do cidadão Sandro em filme, acho que roteiro já está pronto. A história dele tem potencial para um grande filme. Será que a falta da mãe resultou nele manter quase todas reféns mulheres? A chacina na Candelária o acompanhou até o dia 'ônibus 174'? Além da encenação que ele dirigiu durante o assalto, mandando as mulheres gritarem, fingirem desespero e uma delas fingir que levou um tiro, entre outros temas.
 
Garotos de rua = pessoas invisíveis, etc. Sim, é verdade, mas não é nenhuma novidade, e nem é um assunto que esse filme explora de forma particularmente brilhante. O que esse filme faz no entanto, é mostrar o quanto a mídia tem poder de influir decisivamente em eventos, pro bem ou pro mal - sendo que o mal envolve muitas vezes a morte de pessoas, e isso é um pensamento aterrador. Aterrador também é ver o quanto a polícia brasileira é completamente incapacitada no que diz respeito a lidar com situações extra-normais - nós vivemos em um país onde você basicamente não pode contar com as autoridades competentes nem quando elas estão presentes. Direção bem direta durante quase toda a duração (não que fosse necessário inventar moda no caso, já que os eventos são interessantes o suficiente - apenas por causa, vale lembrar, da cobertura cara-a-cara da mídia, que, vale lembrar, só pôde se aproximar tanto por causa da incompetência da polícia), alguns flashes de brilhantismo - tomada inicial de helicóptero de vários (quanto, uns 20?) minutos, que começa no meio do oceano e atravessa Rio de Janeiro inteira, cena na prisão filmada em negativo pra preservar as identidades e simbolizar a desumanização dos detentos, etc. E o momento em si, claro, mostrado em câmera ultra-lenta de vários ângulos e tal. Digo, Jesus Cristo.

76
 
Finalmente chegou em DVD este documentário que eu estava SUPER ansioso pra assistir.
Ele é estruturado no seqüestro de um ônibus no Rio de Janeiro em Junho de 2000, que foi transmitido ao vivo em vários canais de televisão durante todo uma tarde, e que teve como desfecho a morte do sequestrador (Sandro) e de uma das reféns (Geísa).
Eu acompanhei o caso no dia. Lembro da agonia de não saber pra quem torcer, pois aparentemente as moças estavam calmas, e isso não mostrava um comportamente assassino dele. Mas ele parecia muito alterado, e por diversas vezes eu me questionava porque a polícia não agia de uma vez. Eles tiveram várias oportunidades de dar um tiro com atiradores de elite, mas não o fizeram.
Isso tudo é explicado neste documentário imparcial. O diretor tenta mostrar todo o histórico criminal de Sandro e através disso entendermos como que ele os encarava. Além disso tem entrevistas com quase todos os envolvidos no caso: a mãe adotiva do Sandro, o policial especializado na ação, 3 das reféns, a tia do sequestrador, entre outras pessoas. Dá pra se entender a péssima atuação da polícia brasileira. Além disso, dá pra se humanizar o seqüestrador, sem com isso tirar dele a culpa pela morte de uma das reféns.
Filme FODA! O final é chocante.... o enterro dele, da refém e o comentário da tia. Eu quase chorei ao ver que o Brasil tem um sistema policial ridículo, totalmente manipulado pelo governo.

Nota: 78



Credo... fazia dias que eu devia ter postado isso.... achei que já tinha falado aqui :eek:
 
Também vi em DVD semana passada fiquei muito surpreso quqndo vi na estante da locadora, achei que nunca iria ser lançado em DVD este filme.

Sensacional, é incrível o mosaico social que o filme monta. E também é impressionate o suspense que é criado com o desfecho do sequestro, creio que quem não sabia do resultado do episódio (aqui no Brasil poucos) e viu este documentário deve ter sentido um impacto muito maior. É chocante, revoltante e dramático. O momento do enterro de Sandro/Sergio com somente aquela senhora que deu abrigo a ele é muito triste.

A falha do doc na minha opinião foi na insistência em vilanizar exageradamente a polícia, principalmente a PM do Rio. Em certos momentos as críticas estavam descabidas, humilhantes e generalizadas, descambando em uma tentativa de manipular o espectador, creio que a polícia teve falhas terríveis no episódio, mas não é a culpada de tudo.

De qualquer forma creio que é um filme obrigatório.

Nota: 8/10
 
Eles deram depoimentos inclusive do chefe de operação mostrando que a polícia falhou, inclusive pro forças do governo.
 
Eles deram depoimentos inclusive do chefe de operação mostrando que a polícia falhou, inclusive pro forças do governo.

Sim, sem dúvida, mas em certos momentos a polícia estava sendo quase que satanizada. Um homem que estava dando depoimento falou que quem é PM no Rio é pq não teve capacidade de ser mais nada na vida. Achei isso um desrreispeito. Outro momento quando era discutida a morte do Sergio (realmente um absurdo) a crítica que era para ser dirigida aos policiais que estavam no camburão com ele passou a ser dirigida a todos os policiais ostensivos do Brasil, tratando deles como se fossem grupos de extermínio. Logicamente os policiais que participaram de toda a operação foram de um incompetência impressionante, mas sem dúvida o diretor direcionou o ocorrido para uma generalização de toda a classe e isso é errado na minha opinião. De qualquer forma foi apenas este ponto que incomodou, de resto adorei o doc, aquelas tomadas aéreas da cidade do Rio ficaram fantásticas etc.
 
Achei interessante ao contar a historio de Sérgio... com imagens de qndo ele era pequeno ainda... o que me incomodou foi o fato de não se ter legenda alguma de nomes qndo enquanto rolava a intrevista. Como na parte da mulher q o acolheu, e apartir dali e passou a considera-la como mãe.... só fui me dar conta de quem era aquele mulher qndo ela chegou na quarto onde Sergio dormia.
 

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