Dado o último e extraordinário acontecimento, esperava um relato mais pessoal e tal.
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Com respeito ao Olavo de Carvalho, de minha parte estou bem satisfeito com o que escrevi na época. Em especial, enquanto outros faziam críticas falhas porque erradas, infantis ou meramente ideológicas, eu já apontava em 2012 o caráter anti-científico do sujeito. Talvez tenha sido um dos primeiros a fazê-lo, pois lembro de pessoalmente procurar palavras-chaves sobre ciência ("Newton", "Einstein", etc.) nos artigos e livros dele, ver nisso um padrão e divulgar na Wikipédia.... só bem depois isso foi cair na boca da galera e ser um fato de conhecimento comum.
O texto ficou muito tempo na Wikipedia (2012-16), inclusive causando
reclamações do véio. Infelizmente retiraram por razões bem esdrúxulas, só fui ver meses depois, e não consegui colocar de volta.
Em suma, critiquei o que tinha que criticar, boa parte de quem leu o que escrevi ficou no mínimo com um alerta contra o cara, especialmente quem leu e estava começando a conhecer o Olavo. Não fazer uma crítica decente ao sujeito, e anos depois achar que fez boa coisa, nisso sim não veria cabimento. E isso inclui não só (1) não falar nada, mas também (2) fazer crítica com forte viés esquerdista, chamando-o de fascista ou sei lá o quê, sendo que o público dele é de direita, (3) criticar praticamente tudo do cara, mesmo em aspectos em que ele não merece ser criticado, como o texto que abriu o tópico faz, (4) achar que o cara é só um idiota, criticar de qualquer jeito, e depois levar a pior retoricamente ou factualmente, (5) criticar aspectos superficialíssimos do discurso do cara, como teoria sobre a fabricação da Pepsi. Esses tipos de críticas eram bastante frequentes e elas sim favoreceram o sujeito.